Oathkeeper escrita por Denise Miranda


Capítulo 36
Sandor


Notas iniciais do capítulo

Olá! Não postei ontem pois foi meu aniversário e não tive muito tempo de entrar aqui e nem de me dedicar a escrever os próximos capítulos. Mas aqui está, um capítulo do nosso querido Cão de Caça!! Espero que gostem



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O dia foi igual aos outros. O céu ficou nublado o tempo inteiro, e um vento gelado fazia doer seus ossos. Os cabelos de Sansa estavam voltando a cor natural, Sandor percebeu. Ela está mais linda a cada dia.

Os dias continuaram pacíficos, o que era bom, mas Sandor já estava sentindo sede de sangue. Gostaria de arrancar as tripas de algum vagabundo, pensou, se divertindo consigo mesmo.

O Cão ficava junto de seu Passarinho o tempo todo. Sempre vigiando-a, pronto para matar quem a ameaçasse. Não deve haver nenhum traidor entre os vassalos dos Starks, pensou, com a mão apoiada no cabo da espada. Mas não se pode confiar em ninguém, caso contrário você acaba morto antes do tempo.

Olhou de relance para a enorme mulher ao lado de Sansa, sempre atenta a qualquer movimento suspeito, também com a mão no cabo da espada. E o Regicida, sempre fitando a mulher. Ela é feia, mas o Lannister parece gostar dela, pensou o Cão, rindo internamente. Mas, estranhamente, esses dois são os que eu mais confio perto da garota.

xxx

A noite era de lua cheia. Uma enorme lua, do tamanho de um queijo, iluminando todo o Bosque Sagrado, onde Sansa se encontrava. Sandor a ficou observando, de longe, rezando.

Está tão bela, se pegou pensando, e imediatamente soltou uma maldição para si mesmo. Mas, mesmo assim, continuou pensando em como sua pele ficava mais branca e estranhamente delicada sob a luz do luar, e se lembrou da noite em que ela a beijou. Estremeceu involuntariamente, lembrando de seus lábios quentes e vermelhos sob os seus, e sua língua com gosto de menta.

Quando se deu por si, já estava andando, em passos hesitantes, em direção ao Bosque Sagrado, onde a garota estava rezando.

Imediatamente, Sansa se virou. Parecia assustada, mas quando viu que era Sandor, relaxou.

– Posso me sentar aqui com você?

Perguntou o Cão, sua voz não passava de um sussurro. Sansa apenas assentiu. E então ele sentou ao seu lado no tronco de madeira.

– Para que tanto reza? - Perguntou.

– Pelo lar. - Respondeu Sansa, olhando em seus olhos. Olhos tão azuis, reparou Sandor. - Você não reza?

– Não. Nunca acreditei em deuses. - Respondeu de imediato. - Acredito apenas em mim. Eu sou dono do meu próprio destino, não esses merdinhas dos sete, nem aquele Senhor da Luz, nem os deuses do Norte. Eu sou responsável pelas minhas ações e, sendo assim, pelo meu destino.

– Você nunca me disse como sobreviveu depois que minha irmã o deixou. - Disse Sansa, curiosa.

Sandor respirou fundo antes de explicar.

– Um homem me achou na estrada. Foi chegando devagar, afim de roubar minha prata, tenho certeza. Achou que eu estava morto, mas eu não estava, para o seu azar. Só que, quando eu me mexi, ele me pôs em seu carrinho e me levou para a estalagem mais perto. Tinha um Meistre lá, o que foi uma puta sorte. Ele cuidou de minhas feridas.

– Não acha que foi os deuses que mandaram esse homem até você?

Sandor riu.

– Não, foi minha prata que fez com que se aproximasse. Ele era um homem bom, por isso me levou até a estalagem. Eu tive sorte, só isso.

– Bom, minhas orações não deram mais certo. Eu ia até o Bosque Sagrado apenas para poder ficar sozinha em Porto Real. E no Ninho da Águia, quando eu queria ficar sozinha, ficava no meu quarto. - Comentou Sansa. - Mas voltei com o hábito de rezar. Me sentia uma tola por isso. Mas... Aí você apareceu.

Sandor a olhou, surpreso. A mesma estava com as bochechas levemente coradas. Ele fitou sua boca vermelha, e voltou a olhar em seus olhos azuis.

– Foi Jaime Lannister e Brienne de Tarth que me levaram até você, não os deuses. - Respondeu, dando um sorriso torto.

– Não me importa. Você veio, me resgatou de Petyr, e agora posso ser Sansa Stark novamente. - Respondeu Sansa, olhando-o nos olhos, sem desviar por um segundo. Sandor fez o mesmo. - Obrigada por isso.

E então, lutando com todos os ossos de seu corpo, Sandor se inclinou para a frente, pressionando seus lábios nos dela. A mesma não pareceu surpresa com a reação, e logo abriu levemente sua boca para introduzir a língua. Se beijaram intensamente, bem ali, na frente dos deuses do Norte.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem, por favor :3



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