Os sete filhos da rainha escrita por Florrie


Capítulo 33
32


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, desculpa a demora monumental. Eu estava com uma dificuldade enorme de escrever algo que preste na história. Eu preço mil desculpas para todo mundo ficou pirando achando que eu não iria voltar >...

Enjoy

Não me matem >.



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Um cometa vermelho rasgou o céu naquela manhã. Era aniversário do príncipe Joffrey, que apesar do clima fúnebre que ainda imperava na Fortaleza Vermelha, decidiu que gostaria de uma comemoração. O cometa foi interpretado de diferentes maneiras pelas pessoas. Sor Arys Oakheart, o único membro da Guarda Real que ela não detestava, supôs que o cometa significava que o rei e o príncipe acordariam em breve. Ele pareceu realmente acreditar em suas palavras enquanto levava ela e a irmã para o pequeno torneio que Joffrey mandou fazer em sua homenagem.

            Sor Boros Blount, o detestável, opinou que seria a vitória da casa real perante os rebeldes e depois disso que também poderia ser os deuses comemorando o dia do nome do príncipe. Arya preferia acreditar em Sor Arys ou então acreditar que significava a morte de Joff, da rainha e de todos que fizeram mal a sua família.

            O torneio em nome de Joff fora uma vergonha. Apenas uma dúzia de pessoas apareceu, incluindo ela e Sansa, que tinham sido obrigadas. Os cavaleiros que justaram eram fracos e de pouca habilidade, o único acontecimento digno de nota foi Sor Dontos Hollard, que apareceu bêbado e quase foi morto se não fosse pela a intervenção de sua irmã.

            Ela queria ter tido a mesma sorte da princesa Myrcella e do príncipe Tommen, que puderam usar a desculpa que estavam de luto pelos seus irmãos para não comparecerem. Arya sentia uma terrível tristeza ao pensar na situação em que se encontrava. Seu pai estava preso, sua família muito longe, Gendry estava... Estava dormindo e ninguém sabia se iria acordar. As pessoas estavam começando a perder a esperança, Arya tinha noção disso. A rainha, que permanecia a maior parte do seu tempo trancafiada no quarto dos filhos, tinha aquela expressão de quem havia perdido uma guerra. Os criados cochichavam que era apenas uma questão de tempo até que os dois morressem e Joffrey se tornasse rei.

            Seu pior pesadelo.

            Quando o torneio chegou ao seu fim, Arya e Sansa foram levadas de volta para o quarto, mas não ficaram sozinhas por muito tempo. O príncipe chegou minutos depois, acompanhado de Sor Boros e Sor Mandon Moore. Sor Mandon tinha olhos pálidos e sem vida, Arya tentava ser corajosa, mas toda vez que aquele homem a olhava, algo dentro dela se revirava. Pelo sorriso cruel nos lábios do príncipe, ela já imaginava o que estava prestes a acontecer. Passou a mão pelos braços cobertos com as longas mangas do vestido, tinha alguns hematomas que começavam a desaparecer, poucos se considerado com os que Sansa tinha. O príncipe odiava Arya e por isso ela passava boa parte do seu tempo trancafiada no quarto, mas sua irmã sempre foi mais agradável e Joffrey gostava de exibi-la pelos cantos.

            Toda vez que Arya fazia algo de errado, Joff preferia punir Sansa a ela. Foi apenas por isso que a garota passou a controlar a língua quando ele estava por perto.

            – Senhoras, eu gostaria de lhes dizer pessoalmente minha última decisão. – disse levantando o queixo, como se tentasse imitar um grande herói de guerra. Tudo o que ele conseguiu foi parecer mais patético. – Eu teria dito no torneio, mas penso que uma comemoração não é lugar para esse tipo de notícia.

            Sentiu Sansa arquear do seu lado.

            – Seguindo o conselho de minha mãe, eu irei anunciar meu veredicto sobre o destino do traidor Eddard Stark. Ele mandou comunicar que vai confessar e dessa maneira poderei mostrar minha misericórdia.

            Arya tentou lembrar-se de todos os motivos para ficar quieta, tentou olhar para os dois guardas e sentir medo, tentou morder sua língua e pensar na irmã, que sofreria mais do que ela. Contudo, qualquer esforço seu foi para o chão quando Joffrey disse:

            – O traidor pagará pelos seus crimes contra o reino e seu irmão vai dobrar o joelho e prometer obediência a família real.

            Antes que alguém pudesse fazer qualquer coisa, Arya lançou-se para frente e acertou um chute na perna do príncipe. Logo depois, sentiu um braço forte lhe agarrar o ombro e lhe jogar para trás. Sansa deu um gritinho alto e fino.

            – Sua... Sua cria de traidor.— Joffrey esbravejou enquanto Sor Boros o levantava do chão.

            – Meu pai não é traidor.

            Sor Mandon lhe deu um pontapé na barriga, forte o bastante para lhe tirar o ar e fazer seus olhos girarem. Sansa implorava perdão em seu nome, Arya podia ouvir as suplicas enquanto tentava se concentrar em meio à dor. Depois ouviu outra coisa, uma tapa e mais gritos de Joffrey.

            – Sua irmã é uma selvagem Sansa, você também deve ser uma.

            Mais pancadas e então a outra caiu ao seu lado. Com os olhos entreabertos ela pôde vê as lagrimas caindo no belo rosto da sua irmã. Havia um olhar de medo e súplica direcionado para Joffrey, o príncipe sentiu-se satisfeito e saiu do quarto, quando a porta bateu outro olhar ganhou o rosto dela.

            Um olhar de ódio.


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— Tem uma estrela no céu. – o garoto apontou para cima e a mulher sorriu.

            – Uma estrela vermelha. Pergunto-me o que significa.

            Ross fez um movimento com a mão para que ele se aproximasse. Bran, que não era mais Bran, agora se chamava Ty, obedeceu. Ela o fez sentar do seu lado, alisou seus cabelos enquanto lhe oferecia outra fruta. Haviam parado para descansar fazia poucos minutos e em breve voltariam ao seu caminho. Os lobos não estavam em nenhum lugar que pudessem ser visto, mas ele julgava que isso era algo bom. Agora, os lobos eram a única coisa que o ligava aos Stark e até que encontrasse sua mãe e irmãos, Bran não poderia ser ligado a eles.

            – Espero que signifique que estamos perto.

            – Bem, estamos mais perto do que longe. – respondeu Ross. – Meu filhinho, quer descansar mais um pouco?

            Filhinho. Era assim que ela o chamava desde que começaram a viajar. Era uma das regras que Bran devia seguir. Meu nome é Ty Waters, filho de Ross, nunca conheci meu pai, ele era um cavaleiro, provavelmente está morto em algum lugar. Ele não podia falar da sua família verdadeira, nem mesmo uma simples menção. As árvores podem ter ouvidos meu filho, tinha explicado a mulher. Ele devia ser Ty o tempo inteiro até que estivessem em um lugar seguro.

            Ele levantou o rosto e respondeu:

            – Podemos ir mãe.


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Cerenna observou a rainha acariciar os cabelos do primogênito. Ele não vai viver por muito tempo, pensou sombriamente. Os últimos esforços da rainha para trazer os filhos de volta estavam materializados na forma de um homem estranho e suspeito chamado Qyrbum, um meistre renegado que Cersei Lannister acolheu. Seguindo ordens desse meistre, a rainha impediu que qualquer pessoa entrasse no quarto a não ser que fosse autorizada por ela própria. Apenas duas criadas podiam levar comida e tratar ao rei e ao príncipe, e apenas o próprio meistre podia manipular os remédios e dá-los aos dois rapazes.

            Margaery andava irritadiça ultimamente por causa disso. A rainha não lhe permitia ver o noivo fazia algum tempo, na verdade, ninguém estava sendo autorizado, nem mesmo os outros filhos da própria Cersei. Cerenna se tornou uma exceção hoje, ela estava se vestindo para a confissão de Lorde Eddard Stark no Septo Baleor quando uma das aias da rainha veio até ela e a chamou.

            – O que deseja Vossa Graça?

            Cersei não tirou os olhos de Gendry, passava os dedos pelos cabelos negros e então sorria.

            – Ele parece um pouco melhor, não parece?

            Cerenna fez uma careta. Ele está com um pouco mais de cor, pensou, talvez isso fosse um sinal de melhora, mas para ela, não parecia que ele fosse acordar tão cedo.

            – Sim Vossa Graça.

            – Meu Edric também parece melhor. – disse direcionando o olhar para o príncipe que dormia em outra cama. – Eles vão acordar em breve, eu sei. Uma mãe sempre sabe.

            – Todos nós rezamos para isso Vossa Graça.

            – Não poderei ir hoje para o Septo, não devo deixar meus meninos sozinhos. – falou. – Tommen vai ficar na Fortaleza, mas Myrcella vai com vocês, eu quero que tome conte dela, não deixe minha filha sair do seu lado.

            Cerenna assentiu com a cabeça.

            – Ela não sairá.

            – Ótimo. – a rainha respondeu. – Hoje faremos paz Cerenna. O traidor será mandado para a Muralha e aquele filho dele dobrará os joelhos de uma vez por todas.

            Bella será senhora do Norte... Bella, fazia tempo que não pensava na princesa. As duas tinham sido tão próximas quanto irmãs e agora estavam tão longe. A Lannister esperava que tudo desse certo hoje, Bella estava casada com Robb Stark, presa no Norte, a paz nesse caso era mais do que necessária.

            – A paz do rei será mantida e o filho do traidor dobrará os joelhos. – falou Cerenna. – Devo partir?

            – Sim, vá.

            E então Cerenna se foi.



No lado de fora do Septo Baleor o espetáculo foi armado. Uma multidão se reuniu querendo ver o que estava acontecendo, o barulho de cochichos e conversas era quase insuportável. Cerenna ficou do lado da princesa Myrcella, que parecia desolada. Entretanto, não estava mais desolada que as meninas Stark. Sansa fungava, secando as lágrimas com as mangas do seu vestido, a mais nova, a menina Arya, parecia furiosa, prestes a matar qualquer um que se aproximasse. Pobres meninas, bem, esse era o preço que se pagava por ameaçar os leões.

            Um Lannister sempre paga suas dívidas.

            Joffrey apareceu pomposo com seus cavaleiros logo atrás. Depois do príncipe apareceu o prisioneiro. Vaias e xingamentos correram pelo público, ensurdecendo-a. Arya Stark gritou alguma coisa, mas ninguém a ouviu. Lorde Eddard Stark andou com toda dignidade até o centro do palanque e olhou com os olhos mais frios que o Norte para a multidão, depois olhou para as filhas e deu um meio sorriso, como se tentasse tranqüilizá-las. Cerenna sentiu um forte aperto no peito.

            – Lorde Eddard Stark é acusado de trair e assassinar nosso bom rei Robert, meu pai, e depois tramar contra seus filhos legítimos. Nega as acusações ou confessa?

            Algo ruim vai acontecer. Ela apertou a mão da princesa Myrcella como se o gesto fosse fazer sumir suas preocupações. Lorde Stark ficou em silêncio por alguns instantes, cada segundo pareceu demorar uma hora. Por fim o homem declarou:

            – Eu confesso. Traí a confiança do meu velho amigo, o rei, e conspirei contra seus filhos legítimos. Arrependo-me profundamente dos meus atos.

            A multidão gritou furiosa e o príncipe Joffrey sorriu deleitado. Diga as palavras Joffrey, diga as palavras e tudo ficará bem. O príncipe preparou-se para falar, Cerenna prendeu a respiração.

            – Minha mãe, a Rainha, aconselhou-me que um bom homem deve ter misericórdia. O traidor mostrou-se arrependido, então eu deveria mandá-lo para a Muralha, onde pagaria pelo seu crime defendendo o reino pelo resto de sua vida. – o rapaz deu uma pausa dramática e continuou. – Contudo, é também dever do protetor do reino garantir a segurança do seu povo e sendo assim, não posso ignorar a ameaça que o traidor representa para a paz.

            Joffrey! As meninas Stark lentamente percebiam o que estava prestes a acontecer. Cerenna sentia o coração bater rápido demais dentro do seu peito.

            – Por isso eu condeno Eddard Stark à morte.

            Tudo aconteceu rápido demais. Lorde Stark foi posto de joelhos, sua filha mais nova debatia-se furiosa sendo contida por dois soldados, a mais velha parecia fraca, prestes a desmaiar a qualquer momento. Deuses, não... E então o carrasco, Sor Ilyn Payne, cortou a cabeça de Eddard Stark com apenas um golpe.

            Junto com a vida do prisioneiro, ia-se a promessa de paz.



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.

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— Nós estamos prontos?

            O homem se ajoelhou respeitosamente, os olhos cravados no chão.

            – Sim.

            – Levante-se Sor Davos. – o homem levantou e então olhou para aquele sentado no caldeirão escuro. – Muito em breve partiremos para a batalha.

            Sor Davos nada respondeu. Seus olhos afastaram-se da figura de Stannis Baratheon e caíram sob a Feiticeira Vermelha. Não podia falar abertamente com aquela mulher logo ao seu lado, sentia que não podia nem mesmo pensar sem ter sua mente invadida.

            – Meu senhor, será que podemos conversar sozinhos?

            A feiticeira adiantou-se, andando rapidamente para a luz. Os cabelos vermelhos brilhando sob a luz da tocha, seu colar de rubi parecendo vibrar no seu pescoço como se fosse um órgão vivo.

            – Não existem segredos para o Senhor da Luz.

            Davos mordeu a língua para a resposta que lhe veio.

            – Saia Melisandre, nem todas as conversas interessam ao seu senhor. – ordenou Stannis. Ele não é completamente controlado por ela, pensou com certa esperança. A feiticeira sorriu afável, se curvou e então saiu. – O que quer falar Davos?

            – É sobre a invasão...

            – Sei que não concorda. – ele levantou a mão interrompendo sua resposta imediata. – Não preciso que deus nenhum me diga isso.

            – Meu senhor... Eu concordo com sua desconfiança. O rapaz Lannister confessou o crime da esposa do seu irmão, confessou a conspiração para matar o falecido rei e sobre seus amantes...

            – Mas...?

            – Mas o atual rei e seus irmãos mais velhos... É inegável o sangue Baratheon que corre em suas veias.

            Stannis o encarou com seu rosto sério, demorou alguns instantes para responder.

            – Eu não nego Davos, as semelhanças são, de fato, inegáveis. Edric não se parece muito com o pai, apesar de ter os cabelos negros e os olhos azuis da minha família, mas Gendry, esse veio muito parecido com Robert.

            – De fato, meu senhor.

            – No entanto, você sabia que existia um bastardo com sangue Baratheon trabalhando em Porto Real? Ele era um guarda menor, filho de uma prostituta. Lembro-me como se fosse ontem, Robert veio rindo como um porco contando que conheceu uma prostituta que poderia até ser nossa irmã. – o rosto do homem pareceu se contorcer enojado. – Um tipo de comentário que só poderia sair de Robert. Eu mesmo vi a mulher algumas vezes, ela, de fato, tinha as nossas características, mas se fomos considerar que todas as pessoas de cabelos negros e olhos azuis Baratheon, então minha família iria aumentar consideravelmente.

            “A mulher dizia que seu pai tinha sido um Baratheon. Robert achou a história interessantíssima, deu jóias à mulher, ouro; até conseguiu que o filho dela fosse trabalhar na Fortaleza Vermelha. Um jovem bonito, do jeito que Robert costumava ser na época.”

            – Está dizendo que esse rapaz pode...

            – Estou dizendo que pode haver a possibilidade. – respondeu. – O rapaz morreu de maneira no mínimo suspeita anos mais tarde, assim como sua mãe. Ele foi esfaqueado em uma ruela quando saiu com um grupo de outros guardas para beber, o corpo da mulher foi encontrado dias depois jogado na rua; morreu por uma pancada na cabeça e  tinha sinais claros de gravidez. Robert não se deu o trabalho de investigar, é claro, acho que nem mesmo se dignou a pensar no assunto por mais de um dia.

            – Acho difícil acreditar que Cersei Lannister tenha se deitado com o filho de uma prostituta. – respondeu Davos. – E o resto do reino achará isso ainda mais difícil de acreditar.

            – Isso é bem verdade. De qualquer maneira, os dois herdeiros possivelmente legítimos do meu irmão estão em seus últimos momentos, provavelmente morrerão antes mesmo do dia da invasão. – disse. – Então o bastardo Lannister sentará no trono que não o pertence e eu duvido que o Norte, com o que foi feito com Eddard Stark, estará disposto a aceitar isso quietamente.

            Davos suspirou.

            – Melisandre viu nas chamas a nossa vitória, bandeiras Lannister queimando na entrada na Fortaleza Vermelha e eu de frente ao trono de ferro sem nenhum homem para me impedir.

            – E suas sobrinhas? As princesas também são herdeiras caso seus irmãos...

            – Nenhuma das duas tem o que é preciso para governar.

            A porta abriu e a Feiticeira Vermelha reapareceu como se tivesse ouvido um chamado silencioso. Davos sentiu ferver por dentro.

            – A noticia de nossa partida já está no ouvido de todos os homens. – ela comunicou e então o olhou. – Sor Davos, eu sinto suas dúvidas. Acha que o nosso senhor não é o verdadeiro rei.

            Melisandre deu um sorriso quase gentil.

            – As princesas não estão destinadas a coroa... Eu vi nas chamas meu caro Davos, a coroa pousada em uma cabeça masculina, manchada pelo sangue dos traidores. – a feiticeira então se aproximou, seus passos eram suaves como os de um predador. – Confie no Senhor da Luz Sor Davos, sua falta de fé pode acabar o levando para caminhos indesejáveis.

            Novamente Davos mordeu a língua para a resposta que lhe veio.

            Sem dizer mais nenhuma palavra, o homem curvou-se para Stannis e saiu resignado. Teriam guerra e inocentes morreriam por isso.



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Notas finais do capítulo

Paz who? Pobre Ned, eu queria mantê-lo vivo? Claro, mas não vai ser possível. Muito em breve outro personagem de que gosto muito também vai acabar indo pelo mesmo caminho - risadinha maléfica.

Muito obrigada por lerem.
Beijos ;*



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