Os sete filhos da rainha escrita por Florrie


Capítulo 25
24


Notas iniciais do capítulo

Demorou, mas chegou. Espero que gostem.



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Quando os gritos pararam um silencio pesado caiu nas masmorras. Sombras se erguiam nas paredes negras, Davos nunca temeu uma sombra, mas desde que aquela mulher chegou a Pedra do Dragão ele passou a olhar de forma suspeita para qualquer forma escura na parede.

Você será Rei meu senhor, eu vi nas chamas. A mulher vermelha disse olhando para a pira de fogo que queimou no dia anterior no lado de fora do castelo. Davos não tinha gostado nada daquilo, afinal, Robert Baratheon ainda era Rei e ele tinha herdeiros. R’hllor vai nos mostrar o caminho meu senhor, a voz da mulher lhe lembrava a voz de uma cobra. Não devia confiar nela, sabia disso, mas aparentemente o resto das pessoas ao seu redor não concordava com ele.

O senhor Stannis está sendo convencido e a senhora Selyse está encantada.

– O que tanto pensa senhor Davos?

A mulher vermelha se aproximou com suas vestes completamente vermelhas e cabelos cor de cobre. Vermelho como sangue, pensou.

– Nada em particular minha senhora.

– Venha Davos, o Rei o está chamando.

– Ele não é Rei.

– Ele será. É o único herdeiro de Robert.

– Todos dizem que seu filho mais velho é sua copia quando mais novo.

– As pessoas fantasiam demais. O garoto nos disse toda a verdade.

Toda a verdade que você quis que ele dissesse. Lorde Stannis não tinha permitido sua presença nas masmorras, porém ele ouviu os gritos e o choro quando passava pela a porta para dar ao lorde alguma mensagem. Seu coração pesou. O homem que tanto admirava não era daquele jeito.

Era tudo culpa daquela mulher vermelha. Ela está envenenando sua alma.

A sacerdotisa parou na frente de uma porta de ferro e então abriu. Antes de entrar ele suspirou, não tinha certeza se estava pronto para o que estava prestes a acontecer. Dentro do pequeno cômodo lorde Stannis permanecia em pé ao lado de dois dos seus guardas. Sentado acorrentado na parede o rapaz respirava com dificuldade, seus cabelos dourados estavam mais curtos do que quando chegou e em algumas partes parecia te sido arrancado, sua pele exibia graves hematomas e as mãos tremiam de frio e de medo.

Seu peito doeu ao ver aquilo. O rapaz tinha chegado orgulhoso e arrogante a Pedra do dragão, mas ainda assim era só um garoto.

– A Rainha Cersei cometeu adultério Davos. Nenhum dos filhos do meu irmão é realmente do sangue dele. – Lorde Stannis começou. – Os três mais novos são frutos do incesto da Rainha com seu irmão gêmeo, eu sempre suspeitei daquelas crianças.

Aquilo era verdade. Lorde Stannis tinha investigado os menores em seu tempo na capital.

– Se me permite a fala milorde, os mais velhos têm todos os traços Baratheon.

– Meu irmão não é o único homem de cabelos escuros e olhos azuis no mundo Davos e certamente não é o único Baratheon pisando nesta terra. – Ele mordeu a língua para não fazer nenhum comentário. Renly é novo demais para ser pai dos filhos de Cersei e o senhor jamais cometeria tal ato.

– Os Baratheon tiveram vários bastardos ao longo dos anos senhor Davos e um deles mora em Porto Real e foi confirmado como amante de longa data da Rainha. – Melisandre logo disse. – Os filhos mais velhos têm o sangue do cervo, mas não do Rei. Lorde Stannis é o único herdeiro dos Sete Reinos e também o Azor Ahai que nos salvará do Grande Outro.

Suspirou novamente e voltou a olhar para o garoto. Os guardas soltaram suas mãos das correntes e ele viu as escuras marcas que elas deixaram.

– Providenciem alimento e roupas para ele, também traga o Meistre para curar suas feridas. Deve estar vivo e hábil a depor quando chegar a hora. – Depois de dada as ordens Stannis saiu e com ele foi Melisandre e Davos. – O fogo ainda diz a mesma coisa sobre a morte do meu irmão?

– Sim meu Senhor. O Deus vermelho o chamará em menos de uma quinzena. – A mulher respondeu. – Terá uma ajuda da Rainha, tenho certeza. O rapaz contou sobre os planos da mulher, quando capturamos Porto Real vamos poder fazer o outro rapaz falar.

Davos continuou calado.

– E quanto ao amante? Vamos encontrá-lo?

– Sim meu senhor, muito em breve ele também estará aqui.


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Ned fechou os olhos assim que lhe deram a noticia.

Os sinos tocaram do outro lado da cidade e seu coração afundou dentro do peito. O Rei está morto. Robert, seu antigo amigo, o homem que ele seguiu no campo de batalha, aquele com quem compartilhou risadas e brincadeiras na juventude. Era difícil de acreditar que o Rei, tão cheio de vida e saúde, tenha morrido por causa de uma caçada.

Um simples javali.

Robert já havia caçado milhares destes na vida e nunca chegou nem perto de se machucar. Ele era um homem diferente, mas cuidadoso e... E bebia menos vinho. Ned voltou a olhar a carta que tinha em mãos. Chegou um dia antes da noticia e vinha de Pedra do dragão. Stannis sabe sobre a paternidade dos mais novos, mas ele também falava coisas sobre os mais velhos. O que era loucura já que Mya, Gendry, Bella e Edric eram claramente de Robert.

Resolveu guardar a carta em sua gaveta e levantou-se. Ele ainda era Mão do Rei e precisava tomar conta das coisas. Saiu do seu quarto e encontrou seus guardas, todos vestiam negro e tinham expressões solenes. Ned não falou com nenhum deles, se limitou a apenas andar ao seu destino.

Ele ainda tinha as ultimas palavras de Robert em sua mente.

– Gendry é impetuoso demais, muito parecido comigo, mas muito parecido com aquela mãe que ele tem. – O Rei esteve fraco em seus últimos momentos. Nem de longe parecia o homem que tinha sido. – Ajude-o Ned. Você sempre teve uma cabeça melhor que a minha.

– Robert...

– E os mais novos também. Nunca fui lá um bom pai para eles, espero que você possa corrigir isso para mim.

Por alguns instantes Ned pensou em dizer ao Rei a verdade, mas então desistiu. Seu amigo mandaria matar as crianças e qual o sentido de lhe trazer tanto desgosto em seu leito de morte?

– Prometa Ned.

Tantas promessas. Tinha pensado cansado.

– Sim Robert.

Quando chegou a sala do trono a visão o desnorteou por um segundo. Gendry Baratheon sentado com a coroa em sua cabeça. Por alguns instantes foi como se seu amigo tivesse retornado em sua antiga gloria, mas logo a ilusão caiu por terra. A Rainha Cersei estava em pé, vestindo-se impecavelmente, com os filhos mais novos ao seu redor.

– Príncipe Gendry...

– É Vossa Graça agora Stark. – A voz da rainha era aço.

– Vossa Graça. – Um rapaz tão novo, Ned se curvou e então levantou o olhar. Notou que os Tyrell também se encontravam por ali.

A prometida do Rei, Margaery, vestia negro e tinha seus cachos presos de forma discreta. Ao lado desta estava os irmãos, Garlan e Loras, e também o pai Mace.

– Todos os homens e mulheres devem ser convocados para jurar lealdade ao novo Rei. – Cersei sorria do jeito que nenhuma viúva deveria sorrir.

A carta de Stannis voltou a sua mente. Ela vai matar o meu irmão Stark, o mais rápido que conseguir. Robert foi morto por um javali, mas era bem verdade que aqueles primos da rainha tinham estado com ele o tempo inteiro. Garantindo que nunca faltasse vinho em seu cálice, pensou pesaroso.

O inverno está chegando.

Ned já podia sentir o frio gelando todos os seus ossos.


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A alvorada levou o seu doce sonho.

Bella estava no pátio quando os portões de Winterfell se abriram e os visitantes entraram como um mar de ouro e prata. Não poderia contar, mas apostava que haveria mais de trezentos homens, um verdadeiro esplendor de vassalos, cavaleiros e soldados juramentados. No alto estava mais de uma dúzia de estandartes que esvoaçavam de um lado para o outro. Metade trazia o veado coroado do seu pai e a outra metade trazia o leão de sua mãe.

A princesa conhecia a maioria dos cavaleiros, na frente vinha Sor Jaime Lannister, o irmão de sua mãe, ao seu lado estava Sandor Clegane com sua face queimada. Sor Loras Tyrell estava magnífico em suas vestes de seda azul e o seu irmão, Sor Garlan, estava tão bonito que poderia arrancar suspiros de todas as donzelas. Seus olhos brilharam de excitação. Estão todos aqui, ela ficou feliz de vê-los, até mesmo os Tyrell.

O tímido sol fez reluzir a armadura da Guarda Real. Sor Arys acenou em sua direção com um de seus sorrisos gentis. Ao lado deles havia três garotos altos que ela logo reconheceu como sendo seus irmãos. Joffrey vinha cavalgando como um verdadeiro príncipe saído das canções, tão bonito quanto um garoto de quatorze anos podia ser, alto e forte para sua idade. Já Edric era mais modesto, mas não menos bonito. Ele tinha uma expressão serena e sorriu ao notá-la. Gendry estava montado em um cavalo negro, seus cabelos caiam pela sua testa e seus olhos brilharam quando encontraram os seus. Seu gêmeo estava maravilhoso vestido com as cores do Rei.

Ela achou que não poderia ficar melhor, mas assim que viu a sua mãe entrar a pé com as meninas e Tommen percebeu que estava errada. A Rainha vestia-se em vermelho e suas irmãs, Mya e Myrcella, vestiam rosa. Bella quis correr e abraçá-las, partilhar segredos com Mya e encher o rosto de Myrcella com beijos. Ela também quis abraçar o pequeno Tommen e ver mais uma vez o seu sorriso gentil.

Sua mãe andou até ela e a abraçou com força.

– Viemos por você minha querida.

– Oh mãe, senti tanto sua falta. – Os homens começavam a desmontar e os meninos da estrebaria corriam para recolher as montarias.

– Não se preocupe princesinha, tudo vai ficar bem, eu prometo.

Então, nesse momento, ele ouviu uma voz familiar chamar o seu nome. Sua mãe se afastou e um homem grande se aproximou sorrindo. Pai, o Rei abriu os braços e a tomou para um abraço, do mesmo jeito que fazia quando ela era apenas uma menininha. Ele a girou no ar como se ela não pesasse nada e quando a colocou no chão beijou os dois lados do seu rosto.

– Senti sua falta minha filha. – Disse com carinho. – Porto Real não tem o mesmo brilho sem você.

Ela duvidava que seu sorriso pudesse ficar maior.

– Eu amo você.

Nesse momento algo estranho aconteceu, a pele do seu pai ficou gelada e seus olhos pareceram perder a vida. Contudo, esse momento durou apenas um segundo e então ela foi acordada pelo o marido que se levantava da cama. Decidiu ignorar a ultima parte, fazia tempo que não tinha um sonho tão bom.

Bella sentou-se na cama e observou silenciosa o Stark vestir-se. Uma brisa gelada ultrapassou as cortinas e ela sentiu o corpo inteiro arrepiar, entretanto Robb não parecia nem um pouco afetado. Ele está acostumado com o frio do mesmo jeito que eu estou com o calor. Um grunhido escapou dos seus lábios e isso chamou a atenção dele.

– Eu lhe acordei?

Ela respondeu com um gesto negativo de cabeça.

– Pode voltar a dormir se desejar.

– Já dormir o suficiente. – Caso fechasse os olhos novamente ela duvidava que o sonho voltaria. Provavelmente teria um pesadelo. – Sua mãe deve precisar de alguma ajuda.

Ela se levantou colocando os braços ao redor do corpo. O frio estava ficando mais intenso com o passar dos dias. A princesa precisava colocar varias camadas de roupa para que não tremesse pelos cantos, não se importaria com tal fato se não fosse por Roslin Frey que parecia se adaptar perfeitamente bem ao Norte. A garota não precisava de muito tecido para se proteger e seu rosto nunca fica rígido com as lufadas de ar frio.

Ainda pensava sobre isso quando sentiu os braços de Robb lhe circularem. Ele depositou um beijo no seu pescoço e falou baixinho:

– Vista algo quente, hoje o dia será mais frio do que de costume.

Ótimo.

Robb afastou-se e prometeu lhe encontrar mais tarde. Quando ele saiu do quarto Jeyne Poole entrou. A menina já estava preparada para enfrentar o dia, o vestido que vestia era um dos seus, tinha sido presente da Senhora Tanda e nunca lhe serviu muito bem, mas caiu como uma luva nela. Jeyne também tinha peles lhe protegendo do frio, mas não parece uma bola de pano como eu.

– Pegue meu vestido vermelho, aquele que lhe mostrei ontem. – A menina agilmente o pegou. – Venha, ajude-me.

Enquanto prendia seu espartilho e amarava os nós, a garota Poole lhe contava sobre as fofocas do lugar. Aparentemente Ryella Frey andava apaixonada pelo o herdeiro Greyjoy, também diziam que Sor Balon conquistou o coração de uma das moças das cozinhas, ninguém ousava dizer nada contra a honra do cavaleiro, mas Jeyne falou que uma garota jurou tê-lo visto beijar a face da criada.

Quando terminou ela penteou seus cabelos até que os cachos caíssem bonitos pelos seus ombros. Dessa vez Jeyne nem perguntou se deveria prendê-los, já fazia um tempo que Bella usava seus cachos soltos. É melhor para o frio e Robb havia dito que ela ficava mais bonita daquele jeito.

Encantar o meu marido é um de meus deveres.



A manhã passou rapidamente. Primeiro comeu o desjejum junto com o Stark mais novo, Rickon. O menino era cheio de energia e lhe fazia dezenas de perguntas sobre Porto Real. Bella tinha decido não gostar do garoto, mas dez minutos depois se pegou respondendo todas as suas perguntas e até rindo de suas piadas contra os Frey. O garotinho estava sempre acompanhado de seu grande lobo gigante, Cão felpudo. O lobo parecia ser um reflexo do humor do seu dono, quando Rickon se exaltava o animal se remexia junto.

Depois foi levada até a Vila do Inverno. Era uma coisinha minúscula se comparada com outras vilas mais ao Sul de Westeros. Muitas de suas casas permaneciam vazias até a chegada do inverno, era na estação mais fria que o lugar ganhava vida. Há mais pessoas do que havia na semana passada, notou ao andar pela a praça do mercado. Isso só podia significar uma coisa.

Sor Balon e Sor Rodrick eram os únicos homens a acompanhar a pequena comitiva de mulheres. Lady Stark lhe explicou que não havia necessidade de tanta proteção naquele lugar, afinal, a vila era praticamente o quintal de Winterfell. Contudo, Bella não pôde deixar de imaginar o que aconteceria se os Selvagens, de quem tanto tinha ouvido falar desde que chegou, aparecessem e as atacassem. A Velha Ama havia contado historias terríveis de coisas que haviam sido feitas com mulheres raptadas por tais homens.

– As fitas estão tão bonitas. – Roslin comentou e as outras Frey concordaram.

Bella deveria fazer o mesmo, mas não foi capaz. Pelos Deuses, era apenas uma dúzia de fitas azuis que decoravam a praça. Supostamente iria acontecer uma pequena festa para o povo e aquilo era a decoração? A princesa tinha estado em outras festas de ruas e nenhuma era foi tão simples.

– Haverá algum cantor?

Perguntou já adivinhando a resposta.

– Infelizmente não, mas há um rapaz que tem uma voz agradável e Lady Roslin fará a gentileza de nos agraciar com sua bela voz.

A Frey corou e sorriu alegre. Ela de fato tinha uma voz bonita, quando cantou todos pararam para lhe ouvir. Bella quis revirar os olhos.

– Será um prazer Senhora.

Der repente algo negro cruzou o céu, Bella não identificou o que era, mas as palavras de Lady Catelyn responderam sua duvida.

– Asas negras, palavras negras.

Um arrepio correu pela sua espinha, mas logo ela afastou a sensação. Era apenas um corvo, Porto Real recebia dezenas desses. É só um ditado estúpido. A princesa esperava que fossem noticias de Porto Real, Gendry não se casará mais com a rosinha, ela riu com a própria ingenuidade. Talvez fosse do Vale onde sua irmã tomaria Harry, o Herdeiro como esposo. E ainda podia ser de Jon avisando que chegou a sua nova casa.

Ficaram ainda algum tempo do lado de fora. Bella tentou conversar com alguns moradores, tentar passar uma boa impressão, serei Senhora desse lugar¸ faria bem em ser amada pelo o seu povo. Jeyne não saiu do seu lado, a menina lhe sussurrava os nomes que ela esquecia e lhe contava um resumo da historia daqueles que se aproximavam.

– Devemos regressar Senhoras.

Quando Catelyn Stark proferiu tais palavras, Bella não poderia ficar mais agradecida. Robb estava certo quando falou sobre o frio, a princesa tremia sob suas peles e tudo o que queria era estar entre as paredes de Winterfell.

Voltaram calmamente, ela caminhava na frente conversando com Jeyne Poole. A menina contava algo de suas irmãs quando atravessaram os portões e ela avistou o marido andando serio em sua direção. Ele a olhou com algo que misturava nervosismo e tristeza. Algo está errado.

– Um corvo chegou de Porto Real.

Deuses.

– O que dizia? – Sua voz soou mais nervosa do que pretendia. Nada aconteceu sua tola, nada.

– Talvez devêssemos conversar lá dentro.

Asas negras, palavras negras.

– Diga-me Robb, o que aconteceu?

Sua mente estava a mil. Talvez um de seus irmãos tenha se ferido. Talvez Mya tenha sido atacada no Vale. Talvez aconteceu algo com os irmãos dele e não com os dela, o que seria menos ruim. A demora dele começava a lhe estressar.

– Vamos Robb, aconteceu algo com meus irmãos?

– Com seus irmãos não. – Não houve tempo para sentir alívio, pois logo depois ele completou. – Foi o seu pai.

– Meu pai?

– O Rei está morto.

Ela se lembrou do sonho e do pai a rodopiando e dizendo que a amava. Der repente sua vista escureceu e a ultima coisa que sentiu foi um par de braços lhe segurando.



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Notas finais do capítulo

Passagem de tempo está chegando :)
Comentários?
Bjs



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