My imprinting escrita por L Chavez


Capítulo 49
Terceira Temporada - 03X01- Parte II


Notas iniciais do capítulo

O capítulo demora mas sempre sai! hahah
Obrigada leitores pacientes por esperarem sempre por mais um capítulo e não abandonarem a fanfic! Sério, é bem difícil escrever na correria do dia mas eu tento ao máximo nas horas vagas, no entendo, encontrar algo que te inspire a escrever é a parte mais difícil e ultimamente ando tendo bloqueios por isso a demora dos capítulos.



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Uma hora depois...

Eu já tinha reservado minha passagem para as sete da noite. Tinha muito tempo até lá, então passaria esse tempo bem longe do hotel e com supervisão paterna.

Edward estava parado feito uma estátua de mármore na minha porta me observando. Era irriante o fato dele não dizer nada e apenas observar cada passo meu e cada pensamento mas eu tentei apenas ignorar tudo isso.

Arremessei todas as minhas roupas na mala, apenas para nao deixar rastros caso Matt fosse me procurar depois, até porque Alice se livraria fácil de todas as roupas depois.

Edward se mexeu em dois segundos e tirou todo o conteúdo da minha mala, jogando tudo no chão.

— O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO ? — eu vociferei

— Você não vai apenas largar tudo e ir.

Eu ri de sua atitude.

— Você não é meu pai, Edward! Eu vou aonde quiser na hora que eu quiser. E quer saber de uma coisa ? — eu ri — A mala, as roupas, tudo isso aqui — apontei para o quarto de hotel — Não vai me impedir de ir embora!

Edward me puxou para um abraço de aço no segundo em que ameacei abrir a porta.

— Me solta! — rosnei mas ele ignorou o fato.

Eu estapeei os braços dele até desistir. O fato de ainda ser uma recém-criada não ajudaria a passar por cima dos meus outros irmãos.

— Você sumiu não uma, mais várias vezes do mapa nos deixando de cabelo em pé, e olha só, todas as vezes que isso aconteceu foram por motivos desesperadores.

Eu amoleci em seus braços e assenti levemente.

— Estamos em outro motivo desesperador — murmurei.

Edward riu.

— Ele não contou a ninguém o que viu, provavelmente não vai contar. Por quê está tão preocupada com Matt ?

Eu me virei para encará-lo mas não sabia a resposta da sua pergunta. Tudo o que eu sabia, era que queria respostas que não tive há anos atrás.

— Por quê não me contou que ele só estava junto com Paola a negócios ?

Horas antes...

O celular vibrava impaciente no bolso da minha calça. Eu hesitei entre atender a ligação ou dar atenção a Matt.

Saquei o celular do bolso e fiz sinal para que ele esperasse, então me virei para Alice.

— Seth vai ficar preocupado se eu não atender. Avise a ele que estou bem e ligo depois. Eu...vou resolver isso e depois vou encontrar Carlisle.

Alice abriu a boca duas vezes seguidas mas não emitiu um som sequer. Seus olhos estavam arregalados de um jeito engraçado, mas eu sabia que na verdade ela estava apavorada com o que eu iria fazer, ou melhor, com o que eu poderia fazer.

— Edward vai ficar furioso...— ela comentou

— Ele já está — dei de ombros — Então, topa tomar um drinque comigo, Matt Collins ?  — eu sorri. Não era um sorriso do tipo em que demonstrava a minha felicidade. Era um sorriso falso de medo, nervosismo e do tipo "sorria e não mate esse cara ". Mas Matt entendeu como um sorriso amigo, e logo estava me olhando de um jeito animador e excitado. Que ótimo, pensei.

— É claro! Foi bom revê-la, Alice — ele havia mudado a expressão séria para a falsa animação.

Alice assentiu e se despediu de Matt com um rápido aceno de mão, sumindo pelo saguão logo em seguida.

Eu não deixei que ele sequer pronunciasse uma palavra, e segui em direção ao bar. Desejei mentalmente poder ter o metabolismo de um humano para poder tomar um porre e não ter que revelar nada. Talvez se eu fingisse ficar bêbada...

— Um whisky por favor — eu acenei para o garçom que me olhou torto. Estava quase amanhecendo, metade das pessoas já estavam cansadas de jogarem e aquela altura somente o pessoal do contrabando estaria ali.

Matt me olhou com surpresa e se sentou ao meu lado.

— Eu só vou querer um Coca.

— Matt Collins só vai tomar uma Coca — eu ri daquela situação, porque no final, nenhum dos dois ficaria bêbado então. Não que ele soubesse disso, é claro.

— Você não deveria beber assim, pelo que me lembro Ashley Cullen tinha repulsa a bebidas alcoólicas.

Revirei os olhos.

— Isso faz tempo. — suspirei — Eu não sou a mesma pessoa, e provavelmente você também não é.

Matt bufou.

— Eu sou o mesmo cara de sempre, a diferença é que agora estou morando em um cubículo de apartamento em Seattle e trabalhando com Andrew na loja da mãe dele. Quem mudou foi você.Andando feito Alice, coisa que achávamos engraçado no ensino médio. Lembra quando você reclamava que ela a vestia feito uma Barbie às vezes ? Pois é, acho que ela conseguiu que você virasse uma. E que porra de lentes de contato são essas ? Seus olhos estão pretos!

O garçom olhou assustado para nós e deixou as bebidas fazendo um barulho desnecessário no balcão. Eu esperei que ele se afastasse para voltar a falar.

— Por que está me seguindo, Matt ? Você me deixou para trás e agora quer explicações ? Não pode simplesmente me agradecer por ter salvado sua vida e a de Andrew ? — minha voz não era mais alta que um sussurro.

Matt estava perto demais agora.Eu podia sentir sua respiração quente em meu pescoço e escutar as batidas aceleradas de seu coração. Sua veia pulsava sem cessar em seu pescoço fazendo com que minha boca salivasse.

Eu tentei focar em outra coisa que não fosse sangue, e erroneamente encontrei aqueles olhos esverdeados me encarando de um jeito intenso. Eu odiava lembrar que Matt Collins um dia foi meu melhor amigo, de alguma forma o fato dele ter sido o meu único amigo no ensino médio e me traído ainda me magoava.

— Eu não te deixei! Você me deixou, Ashley! Você me fez esperar durante meses e terminou com uma merda de uma ligação!

Uma ruga se formou no meio de sua testa, como se ele estivesse se esforçando para lembrar todos os detalhes.

— Eu não tinha escolhas, Carlisle recebeu uma proposta de emprego e então nos mudamos de última hora. Não queria que ficasse preso a uma relação que não iria para frente — eu tentei explicar. — Quando eu voltei estava animada para te reencontrar. Eu pensei em ligar várias vezes mas não sabia o que dizer nem se você atenderia uma ligação minha, então decidi ir atrás de você no colégio — eu ri sem humor — E aí, você estava com...outra pessoa.

— Meus pais se separaram e meu pai queria que eu e Paola nos aproximasse. O pai dela é chefe dele — Matt revirou os olhos — Então eram somente negócios, mas você nunca me deixou explicar isso.

— Os beijos também eram negócios ? Porque se eram, parabéns vocês formam um belo casal de atores — eu exagerei nas palmas. O que estava acontecendo comigo ? Por quê Matt Collins estava me afetando tanto ?

Eu tinha que sair dali.

— Isso não tem importância agora — ele deu de ombros e bebericou um pouco da Coca, depois seus olhos analíticos se voltaram para mim — O que estava fazendo naquela floresta ?

Engoli em seco pois sabia que não teria como escapar dessa.

O barman estava entretendo um bêbado do outro lado do bar, e não havia mais ninguém ali. Esssa seria minha deixa para ir embora sem dar explicações a Matt. Eu ligaria para a companhia aérea e depois de encontrar com Carlisle seguiria para o Alasca, assim não atrapalharia as férias dos Cullen e estaria segura com Alec e Ella.

— Você não pode simplesmente esquecer isso, pode ? — minha voz estava baixa de um jeito ameaçador.

— Não — Matt também abaixou seu tom de voz.

— Ótimo, isso só complica as coisas — bufei e escutei passos ecoarem pelo bar.

Eu sabia bem que Edward estava parado ali na entrada nos observando e aquilo me deixou furiosa. Ele não confiava em mim ? Ele achava que eu iria fazer alguma burrada ? O que Edward pensa que está fazendo aqui ?

 — Eu estava procurando por Alyssa, ela se perdeu enquanto brincava. — foi a primeira coisa que veio em minha mente.

— Alyssa ? — Matt perguntou interessado. — O que uma criança estaria fazendo no meio da floresta ?

Revirei os olhos.

— Ainda temos a tradição de acampar — dei de ombros. Eu sabia que isso manteria Matt afastado, ou pelo menos imaginava isso.

— Eu lembro bem disso. Você sempre ficava mais emotiva quando Edward não ia as aulas de geometria espacial — ele riu um pouco — Mas e o fato de você ter entrado na gruta de um urso ?

Matt se remexeu no banco e se aproximou de mim interessado.

Ah, como eu queria que você tivesse pedido uma dose dupla de whisky!

— Eu tenho certeza de quê Alyssa seja bem esperta para ficar perto de ursos — ele provocou.

Edward ameaçou se aproximar, mas pedi mentalmente que ele esperasse.

— Se você for uma pessoa esperta vai acreditar que bateu com a cabeça e imaginou coisas. Um humano jamais se arriscaria a tal ponto, ainda mais sem uma arma para atirar em um urso furioso e faminto após ter acordado de seu estágio de hibernação. Eu fui embora dali, assim como você e Andrew fizeram e encontrei Alyssa um pouco mais a frente, a levei para casa e foi apenas isso que aconteceu. Não fique imaginando coisas, Matt.

Eu saquei uma nota de cinquenta dólares e atirei no balcão.

— Você deveria esquecer isso, e deixar as coisas como estão.

Desci do banco para ir embora, mas ele me segurou. Eu poderia sair dali facilmente, mas todo aquele plano de deixar Matt intacto iria por esgoto abaixo.

— Você tá mentindo, Ashley Cullen. Eu sei perfeitamente o que vi.

— Então apenas finja que não sabe de nada — meu tom subiu duas oitavas. O barman e o bêbado me olharam espantados — Matt, me larga. Edward está na porta do bar doido para socar a sua cara, então por favor, me deixa ir antes que eu permita que ela faça isso!

Os olhos de Matt voaram de mim para Edward na porta do bar. Meu irmão estava escorado ali com os braços cruzados e o maxilar travado. Eu sabia que ele jamais atacaria Matt, mas Matt jamais saberia disso.

— Eu sei o que vi — Matt sussurrou ao pé do meu ouvido — E acredite, eu vou insistir nisso até você me contar a verdade — ele me soltou finalmente.

Eu caminhei lentamente até Edward esperando que ele me desse um sermão, mas ele não o fez. Ao invés disso apenas me seguiu até o meu quarto no hotel.


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Notas finais do capítulo

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