My imprinting escrita por L Chavez


Capítulo 20
Segunda Temporada 02x05


Notas iniciais do capítulo

Músicas do capítulo : Sei- Nando Reis

SIM, coloquei uma música nacional no capítulo e dane-se ( pra não falar fod****), eu quis colocar essa música, acho que ela combina perfeitamente com os personagens e a história e espero que vocês também achem isso... No momento meu repertório de trilha sonora está mudando, eu não curtia essas músicas "antigas", mas quando ouvi essa simplesmente lembrei da fanfic e BUM ela está aí...
IMPORTANTE: quero AGRADECER a linda da Rebekah que fez a PRIMEIRA recomendação da fanfic no Nyah. OBRIGADA MEU AMOR, EU AMEI!
Não tenho muito o que falar mais, só que espero que vocês gostem da leitura haha nos vemos lá embaixo :D



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Eu poderia sentir que os Cullen haviam parado o que estavam fazendo para prestar atenção. Emmett e Jasper enfrentariam o enorme lobo para me proteger, mesmo tendo uma irmã menos fragilidade agora, eles ainda se importavam o suficiente para dar uns murros em Seth se necessário. Carlisle provavelmente estaria preocupado assim como Esme comigo e com meus pensamentos impróprios. Bella tentaria proteger Renesmee, que era, no caso a mais frágil na mansão Cullen agora. Alice e Rosalie ou ignorariam a cena toda ou tentariam me convencer a sair de perto de Seth, como se ele realmente fosse um risco para mim. E Edward... Ele era o único que realmente sabia o que estava acontecendo, mas ignorava meus pensamentos, porque ele sabia bem que eu não queria que ninguém se metesse dessa vez. Antes, quando tentei esconder um segredo da família Cullen, foi por vergonha, porque eu jamais quis que Carlisle ou qualquer um ali soubesse o que Brad fizera comigo, mas agora, era diferente. Eu me sentia como se tivesse ocupado o lugar de Rosalie no passado. Ela havia superado tudo depois que Bella concebera Renesmee, e então, agora eu havia tomado toda sua dor para mim, porque eu finalmente entendia agora o que era ser egoísta, fria e amarga. Eu conseguia entender que tirara todas as oportunidades que Seth tivera na vida. Eu conseguia entender agora que eu o afastara de sua família no momento em que Caius decidiu que queria se vingar de Carlisle e fez com que Brad me transformasse. Eu conseguia ver um Seth sorridente com uma mulher ao seu lado que sem dúvidas não seria eu, abraçados, vendo seus dois filhos correndo por um gramado verde em uma manhã de verão.
— Vá embora. — minha voz saiu tão calma, que me perguntei se ainda estava pensando no que falar o se realmente havia dito alguma coisa.
Seth balançou a cabeça negativamente e deu um passo em minha direção. Eu continuei estática, somente virei meu rosto para a janela e comecei a olhar para além dela. Os pinheiros estavam no mesmo lugar de sempre, é uma pequena garoa caia do lado de fora. Qualquer humano agora estaria batendo os dentes com o frio que fazia em Fox, mas eu não era humana...não mais.
— Porra, Ashley! — eu escutei ele gritar —O que está acontecendo? - seus passos novamente ecoaram pelo cômodo.
Me encolhi na janela e apoiei meu queixo em meu joelho, fechando os olhos. Eu não conseguiria falar, não queria lhe dizer o que estava sentindo.
— Ashley... — eu podia imaginar ele fechando os olhos com força , massageando as têmporas e bufando. Ele estava fazendo isso, e eu não precisa olhá-lo para adivinhar o que ele tentaria fazer depois.
— Eu ando praticando algumas coisas com Edward, você sabe...o dom dos vampiros pode evoluir — eu me encolhi mais quando falei a palavra proibida no momento. Minha voz não era mais alta que um sussurro. - Posso...tentar te mostrar uma coisa ?
Finalmente eu olhei para ele. Seus olhos estavam mais negros do que nunca. Seu maxilar estava tencionado, e ele não relaxou quando se aproximou para sentar na minha frente.

Renesmee tentava absorver as lembranças, ela acreditava que seu dom poderia evoluir a tal ponto. Bella havia conseguido aprender a se livrar de seu escudo para que Edward usasse e abusasse de seu dom com ela quando quisesse. E agora, eu estava ali, parada, frente a frente com Seth, par lhe mostrar algo que eu treinara há pouco tempo e que só dera um bom resultado a única vez.
Peguei suas mãos, que por sinal estavam em brasas, como se isso fosse novidade, e fechei meus olhos. Não conseguiria fazer nada com seus olhos negros analíticos focados em mim.
Imaginei a mesma cena de antes. Seth com uma mulher sem rosto, depois, a ruiva que Brad colocara em minha mente na campina. Seth ria ao tentar correr atrás dos filhos que tinha com a mulher.
O sumiço ficou travado em minha garganta, e a cena começo a ficar desfocada, então, eu voltei há exatas duas semanas atrás, quando Seth decidira que era hora de visitarmos o filho de Emily.
Ele estava lá, ninando o pequeno Jared em seus braços. Seth sorria sem parar para o pequeno neném em seus braços e cantava uma canção de ninar em voz baixa, enquanto embalava menino para lá e para cá.
A visão voltou a ficar embaçada, e dessa vez, eu não consegui resistir aos soluços que se repetiam sem parar.

Eu pude sentir que Seth me puxava para seu colo e me ninava feito um bebê, mas eu sentia uma dor de cabeça enorme para encará-lo. Meu coração, já petrificado, estava cortado e murcho.

— Eu não me importo com isso - ele brincou com meus cabelos

Eu me afastei um pouco para olhá-lo. Meus olhos se estreitaram para ele.
— Não minta para si mesmo, eu vi como você ficou quando Emily colocou Jared nos seus braços... - meus olhos se fecharam com força — Não posso te dar filhos, nem uma família... Seth — eu arfei e me encolhi mais.
Seth revirou os olhos e me puxou da janela para seu colo, me apertando contra seu corpo sem nenhuma delicadeza, era um do pontos positivos em ser vampira, poder ser apertada por um lobo sem ter marcas pelo corpo depois.
— Entenda uma coisa, está bem ? —ele sussurrou em meu ouvido , depois me afastou um pouco pra que eu olhasse em seus olhos — EU —ele bateu em seu peito —Aceitei ficar com você sabendo de todos os riscos, porque eu não sei viver sem você. —eu respirou fundo, e fechou os olho por exatos dez segundos. Quando os abriu, eles estavam embargados de água — Quando você sumiu, eu fui ao inferno, Ashley, eu realmente não via sentido algum em ficar aqui sem você. Fazia as coisas como se fosse um robô só para tentar agradar minha mãe e a Leah, mas quando você voltou... — ele riu um pouco entre as lágrimas que agora já escorriam pelo seu belo rosto de anjo — Quando você apareceu, você me levou ao céu novamente — ele alisou meu rosto de mármore com delicadeza, dando um meio sorriso — Acredite, eu não me importo com sua impossibilidade de ter filhos, desde que você esteja sempre ao meu lado, porque você é meu tudo agora. VOCÊ e somente VOCÊ pode me trazer a felicidade, tente entender isso, OK ?

Seus olhos negros estavam analíticos demais, procurando qualquer vestígio de um deslize meu. Mas agora, olhando suas íris escuras, eu tinha certeza de que ele dizia a verdade, e de que somente teria algo assombrando minha alma novamente por culpa da mesma pessoa : Brad.

Suspirei e deixei que Seth me acolhesse em seus braços, me sufocando em um abraço de urso.

— Eu te amo, te amo — ele repetia para mim.

Eu sorri um pouco com aquela curta declaração, e finalmente me afastei para tocar seu rosto quente.

—Eu te amo — sussurrei, sem esconder a emoção que sentia naquele minuto.

Anos depois...

Ashley Mason Cullen. Pelo menos esse era o nome que Jasper havia inventado para mim, depois que nos mudamos para Kingston, no Canadá. Agora minha vida parecia quase normal, pelo menos para um humano, e eu me sentia um pouco mais humana agora. Carlisle e Esme me apoiaram totalmente com minha decisão de estudar medicina, e Edward sempre me dava um pouco de atenção (quando sua filha “adolescente “ não estava aprontando), para me ajudar em “não atacar” humanos inocentes.

Seth, havia se mudado conosco, o que eu não achava certo, pois ele havia abandonado a matilha e sua família, mas ele afirmava não se importar e quando eu insisti e bati o pé para fazer ele permanecer em Forks, ele enfureceu, e Alice teve que se meter na briga e me convencer a deixá-lo vir ( eu tinha que me lembrar de agradecer Alice por isso), a melhor decisão que ele poderia tomar. Seth,estava cursando administração na faculdade, enquanto eu fazia medicina. Depois da faculdade, Seth me dava uma carona em um velho fusca azul e me deixava no Kingston General Hospital, onde eu atuava em um programa de estágios e ajudava Carlisle com seus pacientes. Seth, sempre ia para casa focar nos estudos, e depois, quando eu era liberada do hospital e chegava em casa, nos divertíamos com a família ou saíamos pela cidade para nos divertir a sós e ter nossa privacidade.

Eu sempre me sentia irritada em não poder ajudar um paciente, e mesmo sabendo que de alguma forma eu poderia ter a solução, eu preferia não arriscar nem a minha família, nem ao paciente com a “cura”. Com Seth, o único problema que ele enfrentava, eram as adolescentes com os hormônios a flor-da-pele jogando um charme ou um flerte para ele. Da última vez que uma fez isso, eu deixei bem claro para a garota que o namorado era meu, o que deixou Seth super sem graça e vermelho feito um pimentão, após eu discutir com a garota e beijar Seth de forma feroz e nada conveniente para um ambiente educativo. Por sorte, já havíamos superado isso, afinal, agora já havíamos concluído os estudos,e finalmente, Carlisle concordou com Bella, era hora de voltar a Forks.

— Seth, isso está ficando ridículo ! Aonde estamos? Posso sentir o cheiro da mata, escutar o rio...há um cervo aqui perto também — meu nariz enrugou com o cheiro, ainda referia os carnívoros.
Seth riu em meu ouvido. Sua gargalhada era em um tom nervoso e ao mesmo tempo feliz, me fazia lembrar de quando começamos um laço de amizade, quando éramos apaixonados um pelo outro e não admitíamos isso, Seth sempre fora nervoso com momentos delicados, principalmente se eu estivesse envolvida neles.
— Estamos quase lá — ele sussurrou, fazendo todo meu corpo se arrepiar. Era incrível o efeito que ele tinha sobre mim.
Soltei um pequeno gritinho ao sentir os braços fortes do meu namorado me pegando no colo. Ele riu comigo, e logo tirou a venda azul que fizera Alice me convencer a usar.
— Você é um bobo, eu não sei realmente para que tudo isso... — disse, lhe dando um selinho, que por sinal, ele prolongou, fazendo virar um beijo daqueles de tirar o meu fôlego.
— Olhe em sua volta - ele encostou sua testa na minha ao sussurrar, depois abriu seus olhos e me colocou no chão com delicadeza. Foi então que percebi onde estava, e arfei.

— SETH !
Ele veio logo atrás de mim enquanto eu andava pela pequena cabana.
— Gostou ? — sua voz roca fez com que eu derretesse em seus braços quando ele me pegou por trás. Eu poderia sentir meus olhos brilhando de emoção, ao esconder as lágrima de felicidade que eu jamais poderia demonstrar sendo uma vampira.
Me virei em seus braços e abri um largo sorriso, do qual nem me lembrava que guardada há algum tempo.
— É aquela cabana? Aquela que fizemos...
Ele assentiu rindo de minha empolgação.
— Eu amei !! — Ele me puxou com delicadeza pela mão, e começou a me guiar pela pequena casa.
A cozinha americana era pequenina, com alguns balcões de madeira maciça cor de areia. Alguns utensílios de cozinha estavam pendurados na parede como que para enfeitar, e havia uma geladeira amarela combinando com um fogão pequenino branco.
Na sala, apenas um sofá cinza com uma mesinha de centro de madeira ( que tinha um toque de Esme, já que estava cheia de violetas brancas), uma estante com a TV e um aparelho Home Theater. Livros de medicina decoravam a estante, junto com catálogos e catálogos de CDs.
O minúsculo corredor, dava acesso ao banheiro para visitantes, um quarto, que Seth havia feito de biblioteca para meus estudos, com mais livros, uma mesa de estudos, e um computador de última geração, e finalmente na outra porta se escondia a suite da cabana.
Havia um papel de parede branco com mosaicos cor de areia estampados por ele todo. Porta retratos espalhados no criado mudo, de mim e de Seth. A cama dossel branca, me lembrava um pouco as que eu havia visto em filmes, e era iluminada pela janela de vidro da cabana.
Seth me pegou desprevenida, por trás, ao mordiscar meu pescoço.

Eu sorri.
Mesmo com minha infelicidade de não poder proporcionar uma família a ele, ele ainda estava ali, e agora, eu tinha certeza que sempre estaria do meu lado, me fazendo sorrir sempre, me fazendo feliz a cada dia.
Decidi naquele momento deixar os problemas que me perturbavam de lado, é claro que sempre assombrariam minha alma, mas Seth não precisaria saber de nada disso, se eu o fizesse feliz.
Com minha velocidade sobrenatural, eu me virei nos braços do meu único amor e o beijei ferozmente, depois empurrei Seth na cama de forma um pouco bruta, mas ele não pareceu se importar. Ao invés disso, ele soltou alguns risos e me puxou para seu colo.

Sabe, quando a gente tem vontade de contar
A novidade de uma pessoa

Quando o tempo passa rápido
Quando você está ao lado dessa pessoa
Quando dá vontade de ficar nos braços dela
E nunca mais sair”

Beijos foram trocados, até que finalmente começamos a retirar nossas peças de roupas. Seth parecia cada vez mais impaciente, e após eu conseguir retirar sua camisa, ele mesmo arrancou suas próprias calças e rasgou o vestido de cetim azul que Alice me dera naquela manhã.
Ele veio para cima de mim, beijando todo o meu corpo e me causando arrepios. Seth tinha lá seu lado selvagem na hora do sexo, mas ele sempre era delicado comigo, mesmo hoje, quando eu estava agitava.

Sabe, quando a felicidade invade
Quando pensa na imagem da pessoa
Quando lembra que seus lábios encontraram
Outros lábios de uma pessoa
E o beijo esperado ainda está molhado
E guardado ali...


Ele retirou meu sutiã, sugando os meus dois seios, um de cada vez, com uma lentidão absurda. Depois, brincou com selinhos por todo meu corpo, até chegar na barra de minha calcinha. Ele olhou para mim maliciosamente e eu somente assenti, lhe dando permissão para prosseguir.
Seth me ajudou a retirar a única peça que me cobria, e me beijou ALI, fazendo com que eu me contorcesse por inteiro na cama ( que agora aprecia minúscula). Quando eu estava quase lá, ele veio para cima de mim, me beijando com fervor e brincando com seus dedos em mim.
Eu gemi em seus lábios, quando explodi de prazer, mas sabia que não terminara por ali, e eu também não queria que terminasse.

“[...]Sabe, quando passa a nuvem brasa
Abre o corpo, sopro do ar que trás essa pessoa
Quando quer ali deitar, se alimentar
E entregar seu corpo pra pessoa [...]”


Rolei com Seth na cama e parei em cima dele. Brinquei com beijos em seu peitoral musculoso, sem deixar de sorrir um minuto com a empolgação e a felicidade que sentia. Então, puxei seus cabelos um pouco, lhe dando um beijo feroz, ao mesmo tempo que retirava sua cueca box preta. Ele soltou um gemido alto quando seu membro encontrou uma parte quente e umedecida do meu corpo,e logo , estávamos dançando em perfeita sincronia, e eu soube que ali era o lugar onde eu sempre quisera estar. Ali, com Seth Clearwater, eu me sentia segura, amada, e feliz, e desejei poder congelar aquele momento para sempre.


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado! Comentem o que acharam e tudo mais :D beijos da Lih



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