My imprinting escrita por L Chavez


Capítulo 18
Segunda Temporada 02x03


Notas iniciais do capítulo

NÃO ME MATEM! Gente eu estou tentando postar há semanas só que meu notebook deu pau e bom, eu não sabia o que escrever no capítulo... porém aí está ele! Tem MUITA coisa pra rolar ainda OK ? Então não me matem no final do capítulo haha .
Ps1: PRECISO de músicas! Estou sem ideias para por músicas legais como trilha sonora, então peço perdão se nessa temporada está sem "bônus" mas a culpa não é minha, acontece que eu pesquiso músicas e músicas e nenhuma se encaixa ou eu já enjoei da música ou acho ela brega.... enfim, se tiverem sugestões estou aceitando.
Ps²: Como no Rio tem CARNAVAL e eu VOU curtir a folia é provável que o próximo capítulo seja postado somente depois da quarta-feira de cinzas, então NÃO me assassinem até lá o ficaram sem saber o final da fanfic haha
Enfim, chega de blá blá blá !



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Flashback 01

4 de agosto de 2008

Era a primeira vez que eu saia do castelo depois que fui transformada. Caius havia colocado Alec para me vigiar, então, mesmo ali escondida no beco, eu sabia que ele estaria por perto, em algum lugar.
Passos, cada vez mais altos ecoando pelo beco sem saída que ficava ao lado de uma danceteria. Uma brisa bateu em meus cabelos trazendo consigo o cheiro de sangue e álcool misturados. Bêbados.
Meu nariz se enrugou involuntariamente, me lembrando o quanto eu odiava pessoas bêbadas, porém não conseguia me lembrar o motivo de tanto ódio.
Dois caras entraram no beco cambaleando, um deles com uma garrafa de bebida nas mãos. Estavam sorridentes e tive vontade de revirar meus olhos com a cena.
Humanos! Tão estúpidos!
— O que a mocinha faz aqui tão só ? — perguntou um deles, ganhando minha atenção.
Analisei os dois caras. Os dois eram altos e morenos. Tinham alguma semelhança um com o outro, mas era quase imperceptível. O que falava comigo tinha bonitos olhos azuis , cabelo negro jogado de um jeito bizarro para o lado. Sua boca era fina, e formava um pequeno biquinho ao tentar transmitir alguma coisa sedutora.
O outro escondia o cabelo em uma touca de lã preta. Seus olhos castanhos transmitiam calma e alegria, sem que ele se esforçasse para isso. Sua boca carnuda poderia ter sido alvo de várias mulheres naquela noite.
O que falava comigo se aproximou, fazendo o cheiro de sangue ficar mais forte, me deixando totalmente cega de desejo.
Sua mão escorregou " sem querer " em minha bunda, apalpando a mesma com prazer. Eu sorri. Um largo sorriso perverso.
— É sério isso? Você já arrumou confusão demais por hoje por causa de mulheres... — disse o cara de touca. Ele parecia estar mais consciente das coisas.
Fiz um biquinho teatralmente e puxei ele pela gola da camisa, colocando o dedo indicador em sua boca.
— Você não precisa ficar com ciúmes, eu posso dar conta dos dois.
Eu me aproximei mais e o beijei, enquanto o outro continuava me acariciando.
O desejo por sangue foi ficando cada vez mais forte, e eu acabei perdendo o controle da situação, deixando os lábios do garoto e beijando seu pescoço.
Aproveitei seus gemidos de prazer, e pus minha mão sobre sua boca para abafar seu grito, e então , cravei meus dentes em seu pescoço.
Ele gritou, fazendo com que seu amigo me olhasse com pavor, mas não me importei. Continuei sugando todo o sangue de seu corpo, sentindo um êxtase de prazer que jamais sentirá bebendo sangue de ratos.
Pude ver o outro garoto começar a correr, mas eu poderia cuidar dele depois.
Quando terminei com o primeiro, tive vontade de partir para o segundo, mas algo me chamou atenção.
A carteira dele havia caído aberta no chão. Eu já ia continuar andando quando uma foto na mesma me chamou atenção.
Me abaixei, e analisei a fotografia.

O garoto que eu acabara de matar estava sorrindo na foto com a família.
Meu coração se apertou só de ver a imagem. Provavelmente naquela noite mandariam a polícia atrás dele é só achariam seu corpo, não, nem mesmo o corpo, eu teria que sumir com ele.
O outro cara estava gritando, pedindo socorro pelo beco e tropeçando nos próprios pés por estar bêbado. Não me importei com ele, ninguém acreditaria em suas mentiras, afinal, ele estava cheio de álcool em seu sangue e era mais provável que não se lembrasse de nada no dia seguinte.
Peguei o corpo do outro e joguei na caçamba de lixo, tacando fogo logo em seguida, era melhor que achassem o corpo do garoto, ao menos a família teria chances de se despedir...arfei com meus pensamentos inapropriados e comecei a caminhar tristemente pelo beco, passando pelo cara bêbado.
— Você não pode deixá-lo vivo — Alec do prédio na minha frente.
Estreitei meus olhos para ele.
— Ele está bêbado, não faz diferença alguma...
Alec riu sem humor.
— Se você não vai fazer, eu não me importo de tomar um drinque — ele piscou e saiu em um vulto atrás do cara.
Continuei ali parada, escutando os gritos de agonia e desespero da vítima e fechei meus olhos fortemente, desejando que Caius tivesse me matado e não me transformado em um monstro.
Ao abrir os olhos eu apenas confirmei o que estava pensando. Minhas roupas estavam sujas, banhadas de sangue vermelho vivo. Eu sentia o gosto ainda em minha boca, e pelo reflexo do vidro do prédio abandonado eu poderia botar meus cabelos bagunçados e meus lábios sujos. Eu me tornara aquilo que jurei nunca ser. Uma pessoa sem amor, sem compaixão. É tudo porque minha família havia me abandonado.

HOJE

Burburinhos.
Eu conseguia ouvir chiados, talvez uma conversa, mas ainda me sentia presa ao chão. Meus olhos estavam pesados, e não me esforcei pra abri-los.

— Ashley — alguém havia tocado em meus ombros.
Por instinto eu rosnei, amostrando todos os dentes ao fazer o gesto mas sem de fato conseguir enxergar quem quer que fosse, até lentamente minha visão ganhar foco.
— Brad está tentando controlar sua mente — Alec sussurrou baixinho.
Eu sorri irônica, ainda me sentindo afetada mentalmente.
— Alec, solte-a — era um voz conhecida, mas não me recordava de quem poderia ser.
Brad? Caius? Estremeci. Minha família ainda estava viva? O que aconteceria com Seth? Carlisle e Esme realmente haviam me deixado?

— Alec, se afaste, pode ser perigoso... — era a voz de Jane ? Rah! Era só o que me faltava a malévola preocupada com o irmão, até parece...

De repente, eu me senti agitada quando minha visão tomou foco caindo sobre Brad. Maldito! Eu iria acabar com a raça daquele infeliz com minhas próprias mãos antes que morresse.

Estava quase levantando quando meus sentidos começaram a ficar paralisados. Alec!

— Pare com isso! — rosnei, cravando minhas unhas no chão úmido.

— Escute, se você fizer isso só vai piorar as coisas! Pense em sua família e no Seth — Alec disse carinhosamente, e finalmente relaxei, porque ele estava certo afinal das contas. Se eu perdesse o foco...

— Querida... — alguém tocou meus ombros.
Mordi os lábios e levantei a cabeça. Edward estava ao meu lado, acariciava meus cabelos e por um minuto me lembrei de quando eu tinha pesadelos e ele fazia isso.
— Estão todos bem — ele sussurrou, e beijou o topo de minha cabeça.
— Até agora, ao que parece... — escutei as risadas de Brad e automaticamente rosnei.
— Fique quieto! — Jane o advertiu.
— Agora que Aro chegou você quer virar a mocinha? — ele provocou.
Aro!?
Eu olhei para Edward procurando alguma explicação em seus olhos, mas ele deu de ombros e me ajudou, desnecessariamente, a levantar e voltar para a proteção do escudo de Bella.
Olhando para o outro lado da campina, todo parecia estar absolutamente normal, como se eu tivesse imaginado o clima de guerra, e então, avistei Aro. Cabelos negros, olhos rubis. Ele mantinha seus olhos estreitos para mim.

— Não deveria utilizar seus poderes assim, Brad — Aro finalmente falou. Ele mantinha o tom calmo, mas algo nele me parecia extremamente ameaçador — Caius, Marcus — ele se virou para sua guarda e abriu um sorriso largo e esnobe — Não deveríamos tomar atitudes precipitadas.

Seu sorriso aumentou.

— Os Cullen... —retrucou Caius.

Aro se virou para nós, pousando o olhar sobre mim e erguendo as mãos logo em seguida. Um gesto claro para todos, ele estava dispensando as explicações de Caius, e isso me agradou.

— Ashley, querida, você está bem ?

Bem ? Eu estava bem ? Qual era o motivo dessa pergunta ? E porquê ele queria saber se eu estava bem se minha família estava prestes a morrer...se fosse minha família, é claro... os flashes ainda estavam vívidos em minha mente, e machucavam muito mais do que a tortura de Jane. Talvez a verdade fosse essa e eu pertencesse a guarda Volturi. Talvez eu tenha me tornado uma pessoa rancorosa depois de tudo o que havia passado... me recusei a pensar em tudo isso.

Assenti, incapaz de falar e Aro estendeu sua mão para mim. Eu estremeci, já havia passado por muita coisa hoje para dividir minhas lembraças com Aro. Ele sabia o suficiente sobre David e sobre mim, havia visto anos atrás, quando os Cullen me adotaram.

— Aro, podemos evitar isso ? Seus aliados já deixaram as coisas bem ruins para Ashley — Edward mantinha os braços de modo protetor em volta de mim.

Aro fechou os olhos e suspirou em frustração, mas concordou em me deixar em paz, e se voltou para olhar para seu clã.

— Acho que todos sabem que não gosto de ser contrariado — vociferou.

Não conseguia prestar muita atenção na briga de Aro com sua guarda. Me sentia exausta, confusa, sozinha, triste... eram tantos sentimentos misturados!

Meu olhar posou em Alec, que me observava atentamente com preocupação. Ele mecheu a boca perguntando se estava tudo bem e em resposta, eu fiz uma careta.

Olhei para trás e procurei aflita por Seth. Ele abaixou a cabeça e me olhou com preocupação. Tentei dizer através do olhar que estava bem, mas foi em vão, porque ao encontrar Carlisle e Esme abraçados me analisando com tamanha preocupação meu coração de gelo se apertou ainda mais e fechei os olhos fortemente rezando para que todos ficassem bem.

Apertei a mão de Edward e exigi uma explicação sobre o que estava acontecendo através dos meus pensamentos.

— Aro está furioso por Caius ter tomado uma decisão sem ele — explicou baixinho me abraçando com delicadeza e pousando seu queixo em minha cabeça —Ashley, seja lá o que aconteça hoje, saiba que nós te amamos, muito.

Tentei me virar para encará-lo e dizer que também amava todos ali, mas o grito feroz de Aro me tirou a concentração.

— Traição! Isso foi o que aconteceu aqui, e não posso deixar passar batido! Felix, dê um jeito nisso! — ele gesticulava selvagemente.

Rapidamente, Felix e Demitri se posicionaram próximos há Caius e Marcus, que tentaram correr, porém, Demetri era um rastreador ágil, o que se tornava impossível fugir dele.

Pelo canto dos olhos, vi Brad se preparar para fugir. Eu sabia bem o plano dele : entrar na mente de todos e confundi-los enquanto ele fugia, escapando assim de Demetri.

Os lobos rosnaram, se posicionando em forma protetora ao redor de minha família. Edward apertou seus braços em torno de minha cintura me impedindo de correr atrás de Brad, o que me irritou e fez com que eu me debatesse várias vezes até vê-lo fugir em um vulto mata adentro.

— ELE VAI FUGIR ! — Eu poderia sentir meus olhos cegos de ódio e desespero.

— Não vai mesmo ! — Emmett e Jasper seguiram atrás dos lobos e de Brad, enquanto permaneci ali, sem poder fazer nada.

Meus olhos então se voltaram para a direção de Caius e Marcus. Os dois permaneciam ajoelhados com Demetri e Felix segurando seus cabelos para trás. Aro gesticulou as mãos agitadamente, um gesto claro que não queria mais demorar ali.

— Espere ! — gritei incoscientemente.

— Algum desejo especial, querida ? — Aro perguntou sorrindo.

Se eu tinha algum desejo especial ? Bom, eu tinha vários, mas ele não atenderia minhas expectativas tão facilmente, então, imaginei algo mais fácil e sorri vingativa finalmente me livrando dos braços de aço de Edward e me aproximando lentamente de Aro. Eu não queria que ele lesse meus pensamentos, mas depois de todo sofrimento que eu havia passado, mesmo depois de ter me tornado uma imortal, valeria o risco agora.

Estendi minha mão para ele e abri um sorriso, convidando-o para me ler. É claro que Aro não recusaria, ele sempre tinha curiosidade de saber o que poderia descobrir com seu dom. Ele sempre queria saber um podre, algum deslize que alguém cometera e jamais contara a ninguém para que ele pudesse se vingar. Felizmente, meu plano funcionava mais ou menos da mesma forma. Com meu dom de absorver as lembranças de quem quer que fosse eu poderia reconhecer facilmente todas as inflações que os Volturi haviam cometido e assim, teria argumentos o suficiente para livrar minha família da morte.

Carlisle não iria gostar da segunda parte do meu plano, o que eu ainda estava decidindo enquanto Aro olhava em meus olhos, mas bom, eu queria fazer aquilo não só por vingança, mas por tudo que Caius havia feito comigo no último ano. Ele fingira ser meu criador, o que era basicamente verdade, afinal, ele me transformara e fora ele quem me dissera o que eu era naquela noite, mas Carlisle sempre fora meu pai, e se Caius não tivesse interrompido minha vida eu teria o veneno de Carlisle em mim e não de um ser repugnante como Caius.

Quando Aro se afastou, eu soube exatamente o que falar.

— Eu quero vingança Aro — sorri irônica — Minha família não me criou para ter um coração de pedra, mas hoje, tudo o que desejo é que sintam a dor que eu senti ao perder tudo que eu tinha, ou ao menos me fazer pensar nisso...

Escutei Esme arfar e o suspiro pesado de Carlisle estava lá novamente, mas agora eu já havia feito e não havia como voltar atrás.

— Rah! E o que a faz pensar que...

— Eu sei tudo! Todas as suas lembranças tenho nas palmas de minhas mãos! Eu sei que você está tentando criar um plano para convencer Edward e Alice a se juntarem a guarda, mas eles não vão fazer isso, porque como eu preferem morrer a se unir aos Volturi. Mas bom...não estamos aqui para falar sobre suas impossíveis aquisições na sua guarda, Aro! Eu disse, quero que sintam o que eu senti, toda a dor que eu senti todas as noites quando Jane me torturava eu quero que Caius sinta. Acho que ao menos isso você pode me proporcionar — ele me ameaçou dando passos para frente tentando de algum modo me intimidar, levantei o dedo indicador o advertindo — Você vai querer me silenciar, mas não pode. Seth viria atrás e tenho certeza que Alec me ajudaria paralisando os sentidos de todos aqui, isso inclui Demetri — olhei de relance para Alec que parecia chocado — Então...os Volturi correriam o risco de perderam o poder, porque eu não vou me silenciar facilmente — meu sorriso se alargou ainda mais.

Aro arregalou os olhos minimamente, depois assentiu derrotado e acenou para Jane que não reclamou, somente fez seu poder tomar forças em Caius, fazendo-o gritar de dor minutos antes de Demetri arrancar sua cabeça sem dó e atirar na fogueira criada ali perto minutos atrás.

Felix pretendia fazer o mesmo com Marcus, mas ele não tinha culpa dessa vez. Eu o vira uma vez tentanto me proteger junto de Alec. Jamais admitiria isso em voz alta.

— Não! Marcus pode ter lá seus defeitos, mas fora Caius quem estava influenciando todos dessa vez — adverti Felix — O único agora que quero que cuidem é Brad, mas acho que não será necessário, Seth pode dar um jeito nele — olhei para Jane e de volta para Alec. A malévola e o bom moço. Ele não merecia ter ela como irmã.... — Aro, acho que posso fazer um último pedido. Deixe Jane assumir o lugar de Marcus — eu dei as costas e me juntei a minha família, rezando para que Seth estivesse bem e encontrasse logo Brad.

Livro II – Seth

Ele havia feito Ashley pensar esse tempo todo que eu a havia abandonado. Tínhamos convencido ela de que tudo era uma mentira, o que realmente era, mas agora estava ele ali novamente, tentando fazer a mente da minha menina.

Eu já havia deixado aquele babaca vivo quando usara Ashley por uma noite em Nova York.Ok, eu não a conhecia naquela época, mas tinha acompanhado toda sua dor somente eu poderia dizer o quanto ela sofreu por tudo o que ele havia feito, então dessa vez eu não sentiria pena e nem deixaria que Ashley me impedisse.

Deixei o bando para trás, ignorando os pedidos de Leah para que eu tomasse cuidado e corri a todo vapor atrás do sujeito que subiu em uma árvore.

Com tamanha fúria, eu peguei impulso, e gritei em minha mente pedindo ajuda. Os outros vieram logo atrás rapidamente e juntos conseguimos derrubar o pinheiro. Brad tentou fugir de novo dando um salto longo, mas fui ágil e consegui pegá-lo pelos calcanhares, rosnando furiosamente e engatando meus dentes em sua carne dura como mármore.

— O que foi cachorro! Quer que eu te lembre que sua namoradinha te traiu! — ele debochou e me deu um chute em meu maxilar.

Eu estava atendo de seu poder. Ele tentaria entrar em minha cabeça, mas eu criei um plano rápido o suficiente para que Sam e Jacob dessem suas ordens e os outros lobos pulassem em cima de Brad, o distraindo.

Eu fui por trás, queria assistir o espetáculo por um minuto, sentindo o gosto da vitória antes mesmo de matá-lo.

Soltei um sorriso irônico.

“ Deixem-o para mim ! “ gritei e então pulei em cima dele, arrancando sua cabeça em seguida com toda a fúria que tinha dentro de mim.

Fiz questão de arrastar seu corpo de volta a campina, e tacar na fogueira porque aquilo era como um cinturão na vitória de um campeão em uma luta para mim. Finalmente Ashley ficaria em paz, sem ser perseguida por aquele babaca. Nunca mais!

Procurei Ashley a encontrando sorrindo para mim do outro lado e trotei até minha pequena anja loira, sentando ao seu lado como um cão carente e lambendo seu rosto.

— Obrigada — ela sorriu e depois falou mais alto — Não precisamos mais do serviço dos senhores hoje —sorriu irônica e me perguntei como ela falava assim com os Volturi. Pela primeira vez hoje, ela parecia mais confiante e senti que havia perdido algo ali.

Vi Aro estreitar seus olhos para ela.

—Temos um acordo...

— Sou uma pessoa de palavras — garantiu Ashley

Os Volturi foram se dispensando um por um rapidamente, até sobrar somente Alec na campina. Ele ficou olhando para Ashley e para mim por um longo tempo e soltei um rosnado. Por mais que não gostasse dele, ele havia ajudado o meu único amor a escapar várias vezes de Brad. Alec havia protegido Ashley desde o dia em que a conhecera até mesmo hoje ele arriscara sua vida para consolar Ashley enquanto Brad dominava a mente dela.

Sem muita vontade, eu empurrei ela com meu focinho para ir em direção dele.

— Certeza ? —perguntou

Eu assenti, e então ela caminhou em direção de Alec, sumindo pela mata para terem privacidade.

— Perdemos ele! — Emmett voltou dando socos no ar, com Jasper logo atrás dele.

Eu uivei e soltei uma risada bizarra de lobo.

— O lobinho aí acabou com ele, não se preocupe — Rosalie revirou os olhos apontando com o queixo para mim.

— Então... sem mortes hoje, ao que parece —observou Jasper.

— Ao que parece, Ashley ficou esperta o suficiente depois de ter andado comigo em Nova York — Camily se aproximou sorrindo.

— Ela aprendeu a ser vingativa andando com você, isso sim ! — revidou Renesmee

— Vingativa ? — Emmett perguntou, estreitando os olhos .

— Ela convencer Aro a usar os poderes de Jane contra Caius — ela explicou.

— E ele....? —Jasper parecia confuso. Alice o abraçou e deu beijos em seu pescoço.

— Explicamos tudo em casa, está tarde, foi um longo dia — ela observou.

— Alice está certa — Concordou Carlisle — Não se preocupe Esme, Seth a levará para casa.

Eu soltei um meio latido confirmando, e então eles seguiram para a mansão Cullen, enquanto eu fiquei ali esperando Ashley voltar e imaginando que agora finalmente era para sempre, que jamais ela me deixaria de hoje em diante.


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM ? espero que sim ! Não deixem de comentar e dizerem o que acharam! Beijos e BOM CARNAVAL para todos! Mrs. Cullen! :*



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