A Rosa e o Escorpião escrita por Prica


Capítulo 2
Capítulo 2 - A escolha das casas.




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Ao entrarem no salão comunal, Alvo e Rose admiraram-se. Os olhos verdes de Alvo

(assim como os olhos de sua avó, Lílian, e de seu pai, Harry) brilhavam!

Havia um grupo mais a frente, e os dois foram ver se aquela era a turma deles. Rose olhava para o teto, para as janelas, para todos os cantos. Foi então que viu alguém se escondendo atrás de uma das colunas. Rose apertou os olhos para enxergar melhor e viu que quem se escondia era o garoto loiro do trem, ia se aproximar para saber o porquê ele estava se escondendo, quando uma garota morena segurou seu braço e disse:

 

- Eu não acredito! Você é mesmo filha de Ronald Weasley e Hermione Granger, os melhores amigos de Harry Potter?!

 

- Ahn... Sou sim, como você sabe?! – Rose respondeu.

 

- AI!! ISSO É DEMAIS! Foi seu primo, o filho de Harry Potter, que me contou! – A garota falava emocionada. Rose olhou para Alvo, que parecia um superstar rodeado de gente. A garota então continuou:

 

 - É um prazer te conhecer! Vem cá, seu primo ta contando uma história sobre seus pais! – A garota puxava Rose para o meio do pessoal.

 

- Espere só um pouco, eu tenho que... – Quando Rose voltou a olhar para a coluna, a procurado do garoto que se escondia, notou que já não havia mais ninguém ali, então entrou no meio da roda com a garota. Alvo contava a história de quando seu pai salvou sua mãe na câmara secreta, todos ouviam com atenção. No meio de toda encenação de Alvo, Rose pensou “Meu primo é um metido mesmo!” e deu uma risadinha.

 

            Uma professora se levantou segurando o chapéu seletor na mão, ela se apresentou e explicou que aquele era o momento de escolherem as casas para onde cada um iria, e que iria chamar nome por nome.

 

- Bom, vamos lá, primeiro o senhor Alvo Severo... - Os olhos da professora brilharam ao pronunciar o sobrenome – Potter!

 

Alvo subiu aquela pequena escada como se fosse uma estrela de Hollywood e se sentou na cadeira, a professora, emocionada, colocou o chapéu na cabeça dele. Então o chapéu começou a falar:

 

- Ora, ora, ora, o que temos aqui... O segundo filhinho de Harry Potter, hum... Não está se gabando muito para uma pessoa que acabou de chegar um hogwarts? Seu pai não era nada metido garoto, de quem você puxou isso? – Alvo franziu as sobrancelhas, como se não tivesse gostado do comentário. Do lugar onde estava Rose ria do primo. O chapéu continuou:

 

 - Por causa desse seu jeito, devo te colocar... na... Sonserina!

 

O salão inteiro se surpreendeu com aquela decisão. Alvo arregalou os olhos e disse “não” várias vezes, quase chorando.

 

- HAHAHAHAHAHAHAHAHA - O chapéu ria descontroladamente. – Ai garoto, eu queria ter olhos para ver a sua cara agora, HAHAHAHAHAHAHAHA, mas fique calmo, é só brincadeira, HAHAHAHA, ai, ai, isso deve abaixar esse seu nariz empinado! Eu sei pra onde vou te mandar... Afinal, você tem a coragem de seu pai e de sua mãe juntos, mas isso não é para se gabar hein?! Você vai para... Grifinória!!!

 

A casa de grifinória aplaudiu. Alvo foi para a mesa, aliviado. E a professora prosseguiu:

 

- O Chapéu seletor está brincalhão hoje não é?! Bem, vejamos, quem é o próximo... Ah sim! Senhorita Rose... – os olhos da professora brilharam outra vez. – Granger Weasley!

Rose subiu e se sentou, a professora colocou o chapéu em sua cabeça, que logo começou a falar:

 

- HAHA! Outra Weasley! Hum, e que cabelo macio... – Rose sorriu e ele continuou – Tem a inteligência da mãe, existe muito conhecimento nessa cabecinha, e sem falar que é muito curiosa também... Ah não, tem medo de arranhas como o pai, coitadinha... mas, onde vou te colocar... sim... Grifinória... óbvio!!

 

Rose saiu pulando sorridente e se juntou a mesa com seus primos. Eles conversavam, quando a professora chamou o próximo aluno - Scorpius Malfoy! – Ao ouvir aquele nome, Rose sentiu um frio na espinha, e quando se virou para ver, se surpreendeu, pois era o menino loiro do trem, o mesmo que se escondia atrás da coluna.  

 

  - Não vou com a cara dele! E que nome ridículo é esse? Scorpius significa escorpião, aff, que estranho, e esse sobrenome maldito... - James falou baixo para os primos.

 

  - James, o pai falou que esse negócio da família Malfoy ser ruim já acabou há muito tempo!

 

  - Eu não sei Alvo, esse cara é estranho...  

 

Scorpius sentou na cadeira e ficou com a cabeça baixa, olhando para o chão, a professora colocou o chapéu, que começou a falar:

 

  - Malfoy... Malfoy... Você não parece com seu pai, incrível, como pode ser tão diferente?! Hum... Difícil, onde vou te colocar? Grifinória talvez? Não? Porque não? Ah sim, papai quer que você vá para mesma casa que ele não é?! Hum... Se é assim, então... Sonserina! Uma perda para grifinória...

 

  - Perda nada – James sussurrou. – Sorte nossa!

 

  Scorpius continuava de cabeça baixa, e se dirigiu à mesa da Sonserina. A professora continuava a chamar os outros alunos. Rose olhava para Scorpius, com pena dele e falou para o primo:

 

  - Não sei James, ele não parece mal, sei lá, o chapéu seletor disse que ele era diferente do pai...  

 

  - Pra mim é tudo farinha do mesmo saco! – James falou.

 

  - Lufa-lufa! – Gritava o chapéu para uma mocinha loira de olhos azuis.

 

  - Ah! Esse Malfoy não me interessa, eu quero saber quando é que começam os testes para o quadribol!! – Dizia Alvo todo animado.

 

  - Acho que semana que vem. – James respondeu.

 

  - Semana que vem??? Ai que droga! Vai demorar muito! – Alvo bateu na mesa.

 

  - É pra que você preste atenção nos estudos primeiro, depois na diversão! – Rose entrou na conversa.

 

  - Diversão? Quem disse que quadribol é diversão? Quadribol é arte, estratégia, inteligência!

 

  - Como você é exagerado!– Rose revirou os olhos.

 

  - Corvinal! – outra vez o chapéu falando, desta vez para um garotinho gordinho.

 

  - Exagerado nada! É a realidade! Você fala isso porque tem medo de voar! – Alvo continuava a discussão.

 

  - Ai Alvo! Você devia ter ido pra Sonserina! – Ela falou virando a cara para o primo.

 

  - Nunca mais repita isso Rose! – Alvo pareceu chateado.

 

  - Vou contar pro seu pai que o chapéu seletor quase colocou você na...

 

  - Xiiiiii, silêncio vocês dois! Quero ver pra que casa aquela bonitinha vai! – James prestava atenção na seleção do chapéu que respondeu a curiosidade dele:  

 

  - Grifinória!

 

  - Yes! Com licença crianças, vou cumprimentá-la! – James disse indo em direção a garota.  

 

- Rose, você não vai falar nada pro meu pai vai? – Alvo olhou para a prima com um olhar triste.

 

  - Ora, achei que o tio Harry não ligava pra isso. – Ela respondeu.

 

  - Ele não liga, mas... Por favor! Você é a prima mais legal que eu tenho! – Ele pediu.   Rose sorriu para o primo e fez que sim com a cabeça. Eles eram como irmãos, brigavam, mas se amavam. Depois que o chapéu seletor terminou o seu trabalho, o jantar foi servido e todos foram para seus quartos.

 


 


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