Youth escrita por Nikki Meyers


Capítulo 4
Shelley


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de dedicar este capítulo à JuCosta e Bia Jackson ― por recomendar Youth ―, Lets ― por recomendar Arabella ―, Lexy W ― por recomendar Until de End ―, Lola ― por recomendar Miss You ―, Miss Herondale ― por me ajudar no meio de tudo com a betagem da história ―, Annie Azeite ― por me explicar coisas referentes a medicina ―, Hells ― minha antiga beta que teve de se desligar da Liga ― e a Maffle ― minha nova beta.

Como viram, eu acabei mudando a história da terceira pessoa para a primeira. Atualmente, um personagem anônimo narra a história. A pergunta é: Quem é ele ou ela? Essa pergunta apenas vai ser respondida no final da história, mas estou aceitando teorias (eu adoro elas).

Vocês já devem ter percebido que acabei por colocar títulos nos capítulos com nomes de músicas, recomendo que ouçam as músicas enquanto leem o capítulo. A música desse capítulo é And She Was do Talking Heads.

Aproveitem o capítulo ( e me desculpem pela demora).



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Depois de sua terceira aula, Shelley Carter desistiu de fazer novos amigos. Talvez já houvesse feito pelo menos um, mas não o achava ao menos próximo do suficiente. Mas isso poderia ser apenas mais um dos estranhos costumes na cidade, nem mesmo ela conseguia acreditar nessa possibilidade. Ela era estranha, sua mãe sempre insistira em deixar isso bem claro. Toda vez que fitava o pequeno rosto com olhos desiguais, pontilhado por algumas espinhas a menina sentia isso, ela possuía defeitos demais para uma só pessoa. Não gostaria de lembrar-se de todos, aquilo se chamava autodepreciação.

E seria apenas mais um dos problemas da garota.

Porém nada fora tão ruim quanto o fato de ter de usar óculos. Eles eram a pior parte, ela era parcialmente cega. Não era perfeita, nunca seria, seus óculos sempre estariam ali para ela se lembrar disso, mesmo que estivessem jogados no fundo de sua mochila. Mas ela sabia fingir, sabia fingir muito bem. Sabia fingir ser perfeita. Talvez tivesse de trocá-los por uma bela e gelatinosa lente de contato todas as manhãs, contudo isso fora apenas um pequeno preço a pagar para alcançar sua perfeição.

Mesmo sabendo que nunca seria, não de verdade.

Sabia apresentar um dos sorrisos mais brilhantes que possuía quando tudo o que mais queria era chorar, sabia apenas dar umas das suas respostas sarcásticas quando o que mais queria era desmoronar. Mas não sabia fingir para ela, não para sua mãe. Parecia que tudo que a mulher fazia possuía uma segunda intenção, magoar a filha. Mas ela estava sorrindo, ela sorriria ao recolocar as pequenas lentes gelatinosas coloridas de azul cerúleo em seus olhos irritados ou a retocar a maquiagem borrada cujo único propósito fora chamar a atenção das indecorosas pessoas que acabou encontrando, arrumaria seus brincos de madrepérolas que eram tão desajustados quanto si própria e rumaria sem pressa alguma para sua próxima aula.

Em outra realidade, talvez alguém a abordasse, contudo, não naquela em especial. Ela apenas andaria silenciosamente por entre pessoas das quais sabia que hora outra a teriam como tópico de uma acalorada discução, seguindo com o canto dos olhos o garoto das madeixas escuras que a perseguia, porém, sem nunca se aproximar realmente. Talvez fossem suas jaquetas de couro com milhares de spikes que haviam chamado a atenção da garota ou seus olhos escuros que pareciam se desviar quando a outra os possuía em sua vista, mas talvez fosse apenas a sensação de alguém ter se importado, de alguém ao menos próximo de seu mundo perfeito.

― Quem é você? ― sua pergunta veio tão facilmente quanto a rapidez com que havia se virado para o outro, encurralando-o entre um armário e outro.

― Ainda estou procurando uma resposta pra essa pergunta.

O menino havia prendido a respiração por um instante, virando seus olhos para uma das pequenas e contínuas rachaduras na parede oposta, enquanto a menina o encarava com seus profundos olhos azuis, tão falsos quanto a irritação que teria de fingir, como se estivesse em dúvida de para onde olhar.

― Por que tava me seguindo? ― a pergunta havia feito os olhos do estranho finalmente se erguerem, colocando-a em foco, apenas para se desviarem novamente.

― Eu não tava te seguindo.

Shelley Carter havia entreaberto seus lábios para soltar por entre eles outra pergunta óbvia demais novamente, decidindo-se no último minuto a fechá-la por completo. Ela não queria saber, não de verdade. Queria apenas alguém com quem conversar, o fato de ter alguém a seguindo nunca fora estranho demais para ela. Mas não em Nova Iorque, não naquela putrefata cidade em que todos pareciam saber tudo sobre todo o mundo. Ela apenas abriu um pequeno espaço entre seus corpos, percorrendo seus olhos pelo corpo do desconhecido.

Fitando sua jaqueta surrada repleta de spikes e suas calças rotas que pareciam não terem sido lavadas há séculos, até suas estranhas botas de combate recém sujas de lama e grama do jardim de algum desafortunado morador, seus cabelos se encontravam arrumados em indecoroso penteado muito comum aos garotos de sua nova cidade, combinando extremamente bem com o malicioso sorriso que parecia ser comum aos seus pequenos lábios rosados.

― Você tem pelo menos um nome?

O menino gargalhou como um lunático, porém para quem quer que o perguntasse ele apenas diria que lhe deu a sua risada mais comum de todas, afinal, ele tinha tantas risadas quanto nomes, cada qual dependia da pessoa pelo qual o chamava.

― Grayson, Nicholas Grayson. ― seu sorriso alargava-se cada vez mais em seu rosto, deixando-o como uma expressão realmente engraçada. ― Você é?

― Me chama de Carter, só Carter.

A menina não impediu a pequena risada que escapou-lhe por entre os lábios, nem mesmo o revirar de olhos que veio à seguir.

― Vai ter uma festa na casa da Tina Frantz esse fim de semana, seus pais vão estar em uma viagem de negócios. ― explica ele, perdendo-se no par de olhos azuis que tanto o intrigou naquela manhã. ― Quer ir?

― Com você?

― É.

― Eu nem te conheço.

― Mas vai querer ir?

― Tá.

― Tá.

Então, ele apenas abandonou-a ali, perdida entre seus próprios pensamentos, enquanto seguia seu caminho. Desaparecendo tão rapidamente quanto viera, provavelmente para qualquer lugar longe o bastante dali; era sempre assim. Onde quer que estivesse estaria fazendo algo irrevogavelmente errado, destruindo às begônias floridas da velha Sra. Namson ou convidando garotas que avistara pela primeira vez em sua vida para sair, o estranhamente errado fora a mesma aceitar seu convite, pela primeira vez, talvez houvesse encontrado alguém tão descomplicadamente complexo quanto ele. Ela apenas deixou seus pensamentos inundarem novamente sua memória e se foi.

Tá.

*

― Senhorita, poderia resolver as contas no quadro-negro.

A menina que antes estivera com os olhos fitando perdidamente as pequenas divisões na superfície lisa da mesa, agora tinha sua visão completamente inundada pelos estranhos números que nunca havia conseguido entender, seguindo-se para a excêntrica Sra. Boyne, sua nova professora de cálculo.

Os olhos profundos e cansados da professora encaravam calmamente a menina detrás de lentes enormes, que tinham o incrível efeito de fazerem seus olhos ainda maiores do que eram realmente, como um inseto grande e enigmático, enquanto suas mãos tamborilavam uma estranha batida ultrapassada em suas cochas cobertas.

― Isso não vai ser possível, Sra. Boyne.

― É claro que não, querida. Sei que deve estar sendo difícil para você, mas quero que olhe para o quadro-negro na minha aula.

A menina abriu sua boca para despejar algumas dezenas de desculpas esfarrapadas, todas usadas em uma outra ocasião. Todavia, apenas a fechou em seguida, encerrando com um pequeno e afirmativo movimento com a cabeça, completamente ignorado pela professora, que havia se direcionado para o canto mais afastado da sala, no exato momento que a ruidosa sirene indicava o fim do seu dia.

― Quero esta lição pronta para a próxima aula.

Shelley Carter foi apenas mais uma das dezenas de estudantes que a ignorou completamente, superficialmente, ela sempre fora como todos naquela escola. Porém sempre houve uma pequena coisa que a diferenciava de todos os outros, ela os conheceu.

― Ei, garota do Bowie.

Ela pensou em continuar andando, porém cometeu o erro de olhar para trás. Cometeu o erro de olhar para menina dos ensebados cabelos azuis.

― Não sou a garota do Bowie.

― Nem de perto, de longe, quem sabe. ― A menina dos cabelos pintados sorriu, levantando sua mão para a outra. ― Você devia apertar minha mão, sabe?

― Não quero ser sua amiga.

― Nem eu. ― sua mão apenas permaneceu ali, balançando no vazio do que deveria ter sido um comprimento amigável. ― Não tenho amigos, sabe? Apenas confidentes.

― Tanto faz.

Então, ela permaneceu ali, olhando a menina que se apresentaria como Agatha Wright e segurando o sorriso que hora ou outra floresceria em seus lábios, seus olhos minuciosamente estudando a outra. Shelley apenas rumaria para o velho estacionamento com a menina onde encontraria as pessoas que a destruiriam para todo o sempre. Só não fazia a mínima ideia de que seriam as melhores pessoas que um dia já pôde conhecer.

Seria apresentada a um menino que a olharia como se a conhecesse há todo o sempre e abriria seus lábios apenas para despejar as palavras mais difíceis que um dia já pode encontrar, encontraria a menina com os cabelos ruivos desfiados em um penteado new wave e sombras multicoloridas em sua face. E por fim, o encontraria. Ele a havia perdido em suas primeiras palavras, ganhado em suas segundas e a eternizado em suas últimas.

― Charlie. ― apresentou-se ele. ― Charlie Humphrey.

Seus olhos encontrariam outros completamente verdes e maças do rosto completamente proeminentes. Um pirulito de cereja em seus lábios e um cigarro pelo qual iria ser trocado em sua mão. As outras meninas o descreveriam como um deus, com olhos verdes faiscantes e um sorriso mal-intencionado, Shelley Carter apenas o descreveria como o menino que havia quebrado seu coração. Se ela se esforçasse apenas um pouco, poderia ouvir as batidas descompassadas de seu coração naquele fatídico momento.

A menina nunca havia se arriscado antes, talvez houvesse batido seu histórico de coisas ruins que um dia já vez. Aceitar o convite de um delinquente e seguir uma desconhecida poderiam muito bem se encaixar em primeiro lugar, mas nada fora tão ruim quando aquela. Não tão ruim quanto se apaixonar pela primeira vez.

Ela permaneceu ali, apenas os fitando perdidamente e fazendo-os se apaixonar cada vez mais pelo pequeno par de olhos cerúleos, olhos tão falsos quanto a garota poderia ser. Afinal, mentir sempre fora um jogo da qual se sairia bem, apenas mais um punhado de palavras mal intencionadas e uma boa história inventada. As pessoas sempre acreditavam. Algumas vezes eram coisas inocentes, o simples ato de elogiar o mais horrível dos vestidos de baile, quando o que mais queria era perguntar onde fora comprado apenas para não entrar mais no estabelecimento. Contudo, havia as mentiras planejadas, boladas passo a passo e cuidadosamente, nessas Shelley Carter obrigava-se em cada palavra a torná-las o mais próximo do plausível que um dia já pode chegar.

Naquele momento em especial havia aberto o seu mais radiante sorriso para aqueles garotos, havia repetido alguns pares de vezes seu estranho nome e rejeitado as dezenas de cigarros oferecidos a cada palavra que saia de sua boca em formato de coração. Tão apaixonante e tão falsa. Essas sempre seriam as palavras que usei para descrevê-la depois daquele episódio.

Apaixonante. Falsa.

Falsa.

― Nós vemos por aí, Garota do Bowie.

Ela apenas pôde vislumbrar o pequeno sorriso no rosto do garoto antes de voltar-se para o arco que indicava o fim da propriedade da escola. Se os houvesse observado por alguns minutos a mais, talvez entreouvisse a conversa sussurrada entre o pequeno quarteto, absorvendo cada palavra como se fossem a substância salvadora que havia encontrado. Apenas uma conversa sobre o seu caráter, não fiquei para ouvir seu final.

Porém, fiquei para ouvir o dela.

*

No momento em que a solitária garota havia colocado seus pés em sua nova casa havia se dirigido para a janela, gostaria de dizer que se voltou para sua grande janela e pôs-se a admirar as pequenas pessoas que cruzavam a rua. Colocaria um belo sorriso em seus lábios e admiraria com olhos nostálgicos o velho anuário de sua antiga escola, achado em uma das grandes e poeirentas caixas espalhadas pelo apartamento. Mas não sou um mentiroso.

Não foi tão ruim assim.

Esse foi o único pensamento que perpassava a mente de Shelley Carter, de minuto a minuto um sorriso forçado aparecia em seu rosto ao olhar a rua lá fora. Os raios de sol atravessavam as persianas, batendo em seu rosto. Iluminando pouco a pouco o quarto que antes se encontrava na penumbra. Não seu quarto, ela nunca o chamaria assim, apenas “o quarto”, mesmo agora ainda tinha esperanças de tudo voltar ao que era antes. Não houvera tocado quase em nada nele, as paredes brancas ainda se encontravam nuas, a sua velha escrivaninha se encontrava vazia, tal qual teria deixado o guarda-roupa se não fosse pela insistência do pai, o único sinal de que a casa estava abrigando novos ocupantes eram as grandes caixas espalhadas por todo o apartamento. Tentara em vão se acalmar por algumas semanas até que o grande dia chegasse. Grande. Talvez essa não fosse a palavra certa em sua opinião, mas de dentre tantas outras ela parecia a que se encaixava melhor, realmente bem melhor que temeroso. Mas agora tudo parecera tão tolo, não podia ao menos parar a tremedeira de suas mãos.

Tudo saíra ao menos próximo da palavra “bem”.

Seus dedos foram rumo à cabeça desmanchando ainda mais os belos fios loiros que possuía. Um novo recomeço, mesmo não querendo recomeçar. Seu começo já havia sido escrito anos atrás, não precisava de um novo, não quando o antigo fora sempre tão bom. Todavia era assim que seus pais gostariam que pensasse, e ultimamente Shelley havia feito tudo para agradá-los, mudar repentinamente de cidade fora um choque e tanto na vida da garota. Agora não podia mais ser simplesmente uma pequena garota do interior. Encontrava-se atualmente em uma das maiores cidades dos Estados Unidos, medo era uma palavra que teria real significado em seu dicionário. Pelo menos, isso acontecia naquele momento. Não em grandes proporções, mas as primeiras palavras dessa definição sendo vagarosamente escritas em seu dicionário.

Seus velhos amigos, suas velhas paixões e, sobretudo seus velhos sonhos não existiam mais, foram abandonados, tirados da garota e simplesmente jogados fora, como se não passassem de lixo. Afinal, eles não estavam à altura de Nova York, nem ao menos chegavam perto. Para não dizer que não estava tentando, ela estava, tentara se convencer um milhão de vezes que seu pai ficaria feliz, com sua mãe já não se importava tanto assim. Parara de se importar há muitos anos atrás.

Na cidade existia um novo emprego para seu pai, e sua mãe não demoraria a encontrar um. Um novo recomeço, eram o que queriam que acreditasse. Talvez ela houvesse encontrado novos amigos, talvez até mesmo seu primeiro amor platônico; conseguiria comprar seus livros rapidamente ali, ao passo que em sua velha cidade demorariam séculos para sair. Mas apesar de tudo, gostava de sua velha vida e odiava o fato de estar ali. Contudo por mais que tentasse não conseguia, por mais que quisesse não conseguia, ela não queria mudar. Na verdade, odiava mudanças. Odiava quando pequena o dia em que comprara um cachorro novo, odiava quando sua mãe a levava para cortar os cabelos, e agora odiava mais que tudo sua nova cidade. A cidade que nunca dorme.

Uma completa ironia em sua opinião, a única coisa que a prendia a realidade era isso, provar que estavam errados. Seu passatempo favorito era ver as pequenas luzes se pagando pouco a pouco da janela de seu novo apartamento. E quando amanhecia podia sentir os raios de um novo dia em seu rosto, talvez o único motivo para acordar tão cedo. Era nesses raros momentos em que Nova York não lhe era completamente odiada, mas a realidade voltava rapidamente depois deles e então tudo retornava a ser como antes. Ninguém conseguia fugir da realidade tanto tempo assim, não em sã consciência. Algumas garotas de sua antiga cidade se matariam para estar ali, com seus cabelos perfeitos e modos educados. Garotas que provavelmente nunca sairiam de lá, garotas que ela agora desejava ser.

Tudo nunca se passaria de um desejo seu, profunda e intimamente ligado ao seu coração.

― Sabe que só viemos até aqui pelo seu pai. ― a voz despertara-a momentaneamente do estranho estado em que se encontrava.

Aquela voz sempre seria relacionada aos seus ouvidos como uma bela música francesa, odiada rapidamente ao perceber do que sua tradução falava. A menina conhecia a mulher por tempo demais, tempo demais até mesmo para odiá-la com todas as suas forças. Talvez seu exterior fosse extremamente belo, uma criatura com comportadas madeixas douradas e um chamativo batom vinho, um penteado new wave e olhos azuis contornados com sombras de mesma cor. A outra sempre fora tudo que Shelley Carter um dia já quis ser.

Atualmente, possuíam até mesmo o mesmo sobrenome, apesar da outra sempre possuir um nome apresentável.

Madison Carter sempre fora o que todas as garotas poderiam desejar em uma mãe, apesar de sempre estar na frente de todos, às vezes a menina se perguntava o que fizera para possuir uma mãe assim. Nunca pedira aquilo, nunca pedira nada daquilo.

Porém, apenas sorriria ao observá-la ser perfeita, contudo, nunca se esforçando realmente para o fato. Shelley Carter sempre seria a pequena aberração no meio de tantas coisas belas, apenas não de um jeito bom. Nunca de um modo bom. Ela era uma colecionadora de decepções.

O mundo estava desmoronando dentro de si, porém, ela apenas sorriu.

Sempre sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Sei que deve possuir alguns erros, acabei resolvendo postar ele antes de minha beta terminar os outros por ter prometido que postaria logo (também já estava cansada de olhar para o capítulo no meu Word). Odeio diálogos e esse capítulo teve muitos. Mas amo descrições haha

Vocês devem ter percebido a linguagem errada nas falas dos personagens como o "tava". Eles são jovens, falam errado. Porém, prometo usar palavras dificílimas nas descrições como uma forma de desculpa.

O próximo vai demorar um pouco, pela semana de provas e pelo fato de querer postar ele com os outros capítulos já betados.