Luz e Sombras escrita por LiLa
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoas! Acabei mais um... Este capitulo é só do Will mas ok. Ele é lindo mesmo.
Boa leitura.
Will
– Nico? – o bosque estava escuro e silencioso, até mesmo as árvores descansavam. – Nico! Pelos deuses, já passa das 22h, as harpias estão por ai e está escuro – Will sussurrava - Apareça menino das sombras.
– Estou aqui – Nico saiu de trás das árvores. – pensou que eu não viria?
– Não é que eu estava... com... receio.
– Medo.
– Não, não é isso. Ta eu estava com medo.
– Não se preocupe, eu estou aqui. – Nico sorriu, mas o sorriso sádico do garoto não o acalmou. Nico podia parecer, de fato, um anjo como seu próprio nome dizia a luz do dia. Mas a noite, em meio as sombras, era capaz de assustar qualquer um que não o conhece-se. Will tentava se sentir reconfortado com o sorriso do outro mas não conseguia. Sentiu um arrepio e passou as mãos nos braços.
– Não se preocupe. – Nico se aproximou, ficou na frente de Will e olhou para cima para alcançar seus olhos - Não é das sombras que devemos ter medo, mas sim daquilo que as fazem. Venha – Nico pegou sua mão e o guiou para dentro da floresta.
Will não enxergava nada, não tinha idéia de como Nico sabia para onde ia. Eles foram adentrando até que chegaram em uma clareira.
– Espere aqui.
– Como se eu fosse fugir – Nico adentrou as sombras.
Nico voltou.
– Will eu quero que você conheça uma amiga, não se assuste – Nico voltou para a luz e junto com ele um cão gigante. – Esta é a Srta. O’Leary, um cão infernal diretamente do submundo.
Will não sabia o que fazer, se corria ou se ficava. Já tinha visto os estragos que o cão infernal fizera em algumas áreas do acampamento.
– Oi – Will acenou. O cão latiu, tão alto que fez Will tampar os ouvidos. Nico passou a mão em seu focinho e a fez se sentar.
– Venha.
– Não sei se devo. Sou meio oposto ao submundo.
– Ela é dócil pode vir.
Will se aproximou e deixou que o cão cheirasse sua mão. Em resposta ganhou uma lambida.
– Viu. Ela gosta de você.
Will se encantou com o animal. Era tão parecido com Nico.
– Pensei que ela fosse do Percy. – Will indagou para Nico.
– De certa maneira é. Ele meio que, a herdou depois de derrotar seu antigo dono mas como você pode ter notado, ele sumiu por um tempo e criaturas do submundo costumam se dar bem. Ela me acompanha desde então.
– Entendi. E quanto a batalha de Gaia?
– A deixei em um lugar seguro, as vezes parece que apenas eu lembro dos antigos amigos. – Nico pareceu se entristecer.
Will nunca havia chegado tão perto de um animal não diurno.
– Vamos ao que interessa. Quero te levar à um lugar.
– Ok, vamos.
– Não, nada de andar. – Nico montou no Cão Infernal e estendeu a mão para Will. – Venha.
– Nico não sei se devo, eu...
– Venha!
Solace cedeu e montou no lombo do enorme animal com Nico a sua frente.
– É... se segure, e se sentir enjôo, bem espere.
– Vamos cavalgar por acaso?
– Não, não meu caro, vamos viajar. Nas sobras. – Nico olhou de lado para ele. A luz da lua lançava sombras em seus olhos.
– Ah nada disso! Você não pode viajar nas... – Era tarde, a Srta. O’Leary já havia disparado em meio a noite.
Quando pararam, Will não respirava. Buscava o ar ofegante. Apoiou os braços nos joelhos mas viu que Nico estava encostado na Srta. O’leary, quase caindo, ele correu em sua direção e apoiou o braço de Nico em seu ombro.
– Ei baixinho! Tudo bem? Venha, sente-se. – Nico se sentou no chão apoiado em uma parede.
– Estou bem, sério. Só acho que estava um pouco fraco ainda para uma viagem, mas como a madame ali a fez, em alguns minutos me recupero.
– Você é teimoso eihn?! Precisa aprender a escutar ordens médicas.
– Vindas de você. Qualquer coisa.
Will se sentou ao seu lado e ficou observando.
– Você ainda não sabe onde estamos certo? - Nico apontou para cima.
Will se esqueceu totalmente do local, ficou tão preocupado com Nico que nem percebera. Quando resolveu, enfim, olhar ao redor. E lá estavam eles. Aos pés da grandiosa Estátua da Liberdade.
– UOU! – A surpresa de Will foi enorme – que foda!
– Sua irmã me disse que você nunca veio pra cá. E não faça muito barulho, essa área aqui é restrita, os visitantes só chegam até ali. – Nico apontou para o limite das grades.
Will se sentou ao seu lado.
– Obrigado – Nico deu de ombros. Will beijou sua bochecha e percebeu o rubor que surgira na cara pálida de Nico.
– Sabia que está estátua é uma suposta representação de Atena?
– Sério? – Will não sabia disso – Sabe você se parece muito com os filhos desta deusa as vezes.
– Não força, eu sou sombrio , quieto, na minha mas filho de Atena jamais.
– Qual problema? Pensei que você e a Annabeth se dessem bem agora.
– Sim mas é difícil sabe? – Nico levantou. – Aqui – Foi até uma bolsa presa no cão infernal e tirou de lá um violão. Estendeu-o para Will.
– O que é isso?
– Nunca escutei você tocar.
– Não tenho dons para musica.
– Seu pai pensa que sabe fazer Haikais só por que é Apolo, nem por isso são bons.
– Você conhece meu pai? – Will se surpreendeu novamente.
– Aham – Nico sentou-se ao seu lado novamente e abriu uma lata de Coca-Cola que trouxera na bolsa – Conheci Apolo quando cheguei ao acampamento. Ele nos trouxe em segurança em seu carro.
– E o que você achou dele? – Will estava com medo de perguntar.
– Bom, ele é um pouco metido a tudo. Se acha um pouco melhor do que a irmã, sua tia Ártemis, apesar de eu não simpatizar muito com ela. Ele é bem simpático, mas quando inventa Haikais, pelos deuses! Ninguém pode ficar perto. E sim seu pai parece um adolescente da sua idade que vive surfando na costa da Califórnia. Acho até que ele detona o cabelo para parecer que foi a água do mar.
– Típico. Algo mais?
– Como diria Thália Grace. Ele é quente.
– Claro é o deus do Sol.
Nico olhou para ele e sorriu um sorriso malicioso que deixava eminente a piada.
– Ok entendi, meu pai parece um deus grego.
– Nunca mais faça essa piada. Sério, nunca mais. – Nico estava sério.
– Tudo bem. - Will olhou para a Lua – Sabe eu já me encontrei com meu pai algumas vezes, ele até que é legal quando se tem paciência. Acho um pouco difícil pra você.
– Está dizendo que eu sou impaciente? – o tom de Nico subiu e ele ficou quieto - entendi, desculpe.
– E sabe, eu sou uma ovelha negra no meio dos meus irmãos, claro me divirto com eles e temos muito em comum, mas como conselheiro me sinto mais responsável.
Nico assentiu.
– Talvez seja isso que eu goste em você.
– É talvez. – Ele aceitou o violão com relutância.
– Vá em frente. Toque. – Will começou uma melodia,depois outra e resolveu tentar cantar. Quando acabou Nico só estava observando.
– Olha, como cantor você é um ótimo médico. – Will o empurrou e Nico sorriu – Mas sério. Você deveria treinar, sua voz é muito bonita.
– Obrigado – Will sentiu o rosto quente. Era engraçado como o filho de Hades era o único que conseguia deixá-lo constrangido.
– Sabe é melhor nós voltarmos. Está tarde.
Will assentiu, se despediu da estátua e os dois retornaram para o acampamento.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Aiai vocês. Eu sei desculpa, eu estou judiando com o presente do Nico hahaha. Mas não se preocupem, é que se pular a parte romântica não tem graça!!!
Se eu demorar pra postar amanhã, não se preocupem, até as 22h eu posto!!!
Beijos Lila!