We Are Alone. escrita por Ayu Meivick


Capítulo 8
Capítulo 8 - I'm An Idiot


Notas iniciais do capítulo

Helooo pessoas, como vão? Estou aqui não apenas para postar um novo capitulo, mas também para desejar a vocês um Feliz Ano Novo adiantado .q porque vou viajar amanha e só volto dia 5, ficaram sem atualizações minha até dia 5 u.u mas logo que voltar ja pretendo atualizar a fic.
Divirtam-se com esse capitulo meio ... diferente do de sempre u.u



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Capítulo 8 – I'm an idiot

Anna

“Se escondam.” Foram as últimas palavras de Lynn, depois disso eu a perdi de vista.

–Tudo bem, para onde vamos agora? – Abby perguntou no fundo.

–Ninguém sabe onde é a casa de Sara, né? – Todos negaram. – Merda. – Mark deixava certa irritação no ar.

–Vamos nos esconder em uma casa aleatória, procurar as duas por lá, vai que da sorte. – Eu disse, tentando acreditar no que eu mesma dizia .

–Tudo bem, vamos pela rua de trás, a concentração de mortos esta nessa rua, talvez na outra não tenha tantos. – Helena pôs-se na frente de nós. Todos assentiram e começamos a correr contra o tempo.

A rua, como Helena disse estava mais tranquila, tivemos alguns problemas com zumbis aleatórios que parecia que surgiam do nada simplesmente para tentar nos devorar. Eu ia com Helena na frente, Abby logo atrás de nós, e Mark estava atrás ajudando Steve a carregar Jack, maldito dia para ele desmaiar.

Andamos quase a rua inteira, quando paramos em frente uma casa de cor laranja meio desbotado.

–Helena, dê seu machado para Anna. Anna, você vem comigo, vamos ver se a casa esta limpa. – Mark articulou. Eu concordei, e peguei o machado de Helena.

Entramos na casa em silencio, não precisamos arrombar, pois a porta estava aberta, o pessoal que morava aqui queria sair às pressas, porque o lugar estava de cabeça para baixo. A mesa que se encontrava no primeiro cômodo em que entramos estava jogada no canto da sala com uma das pernas quebradas e sangue a cobrindo, nem quis saber de onde veio, coisa boa é que não foi.

Okay. A sala estava limpa, mais conforme íamos adentrando a casa um forte cheiro de esgoto ia entrando por nossas narinas, tive que prender a respiração varias vezes para que não vomitasse, o próximos cômodo da casa era uma espécie de escritório, as cortinas estavam cobertas de sangue e algumas malas estavam jogadas por lá, com roupas ao seu redor. Um corpo se encontrava atrás da mesa do escritório, ao vermos aquilo minha reação foi de total desespero, não sei exatamente o porquê, de repente eu abracei Mark, mesmo que contra a vontade.

Ficamos abraçados por um tempo, eu não parava de chorar, ele tentava me consolar com algumas palavras, mas parecia não dar certo, ele desistiu depois de um tempo e esperou que eu parasse de chorar. Alguns segundos depois eu finalmente consegui parar e levantei a cabeça.

–Desculpe-me, foi tão momentâneo, não sei o que deu em mim. – Eu disse secando as lagrimas e tentando parecer forte.

–Tudo bem. – Ele me respondeu lançando um sorriso largo.

Fechamos a porta deixando o mau cheiro para trás e voltamos a andar e com os olhos atentos a qualquer movimento que não seja os nossos. Chegamos à cozinha, abrimos alguns armários e para nossa sorte em alguns deles tinham algumas latas de milho e sardinhas enlatadas, sem contar que dentro da geladeira havia algumas garrafas de água.

–Vou avisar o pessoal. – Mark saiu com um sorriso no rosto.

Continuei a andar pela casa e cheguei a um quarto, estava bem arrumado para o fim do mundo, as cobertas que se encontravam em cima da cama estavam limpas e cheirosas. Fechei a porta.

“Já que a casa esta limpa e o quarto esta limpo, não vou morrer se me deitar por 2 minutos.” Mal eu sabia que esse meu pensamento quase me levaria a morte.

Deitei-me na enorme cama de casal que se encontrava no quarto, deixando o machado na cômoda do lado da cama a minha direita. Fechei meus olhos e relaxei, escutei um ruído, uma porta se abrindo.

–Poxa gente, não posso ter dois minutos de descanso? – Disse ainda de olhos fechados, não recebi uma resposta.

Abri somente um de meus olhos e vi que a porta não estava aberta, estava fechada do mesmo jeito que eu deixei. Achei estranho e me levantei, meus olhos se encontraram com o closet do quarto que agora se encontrava aberto, nem tinha prestado atenção que esse closet existia, mas eu tinha certeza de que aquela porta não era pra estar aberta.

Escutei um gemido baixo vindo da minha esquerda, me virei rapidamente e vi uma mulher, que há tempos não era apenas uma mulher vindo com a mandíbula aberta em minha direção, por reflexo me levantei, e a única coisa que ela conseguiu abocanhar foi meu cabelo, fazendo com que eu sentisse uma dor enorme e me forçando a voltar para a cama. A zumbi se encontrava por cima de mim agora, ela tentava alcançar minha cabeça e eu tentava empurra-la, mas já estava perdendo as forças. Gritei.

Quando estava prestes a desistir já pedindo desculpa a todos que amo mentalmente, a porta se abriu, na verdade quase derrubaram ela, mas nem reclamei. Senti sangue escorrendo pelo meu pescoço, mas não era meu. Meus olhos faziam força para ficarem fechados com medo de abrir e ver o que eu havia causado a mim mesma. Lentamente fui abrindo meus olhos, olhei para a cama e vi a mulher morta com sangue espalhado pelas cobertas e um enorme buraco em seu crânio, Steve estava ofegante com o machado ainda no ar e com respingos de sangue em sua roupa, sussurrei um “obrigada” tão baixo que nem um inseto seria capaz de ouvir.

Olhei novamente para o corpo que estava jogado na cama e em sua boca vi um enorme tufo de cabelo, fiquei tão apavorada que nem sequer senti a dor desse tufo quando foi arrancado de minha cabeça, na verdade nem sei que horas isso aconteceu.

–Obrigada. – Disse um pouco mais alto, para que ele pudesse escutar.

Ele assentiu com a cabeça e finalmente abaixou o machado. Helena apareceu na porta.

–O que aconteceu? Eu estava ajudando Mark colocar Jack na cama de um dos quartos e... – Ela parou de falar, deve ter visto meu pescoço e busto cheios de sangue e Steve com o machado na mão, e com certeza o corpo que jazia morto na cama.

Eu ainda estava em choque e não consegui explicar. Steve também estava confuso, não sabia da onde tinha vindo o zumbi, pois também não disse nada.

–Tudo bem, vocês me falam depois, e Anna, a água do banheiro ainda esta quente, se quiser tomar um banho e se limpar, acho que algumas roupas do pessoal dessa casa vão servir em você. – Helena voltou a falar, eu balancei a cabeça e deixei Steve sozinho no quarto.

Tive que procurar o banheiro sozinha até descobrir que ficava no andar de cima, tomei um banho rápido, fui a um quarto aleatório e comecei a procurar roupas, finalmente consegui tirar aquele vestido que tanto me incomodava, minha pele já estava vermelha pelas lantejoulas que me pinicavam. Achei uma calça jeans que me serviu bem, já a blusa ficou um pouco larga, e ora ou outra tinha que levantar uma de suas mangas ou meu sutiã ficaria à amostra. Peguei uma blusa de manga comprida, caso sentisse frio e amarrei em minha cintura. Meus pés estavam doendo muito, andei por esse tempo todo com os pés no chão, tinha uma ou duas bolhas, resolvi me deitar e descansar os pés um pouco. Acabei adormecendo.

Quando acordei vi que já estava escuro, a casa se encontrava totalmente escura e eu senti um pouco de medo.

–Pessoal, onde estão? – Gritei.

–Na sala, no andar de baixo, pode vir aqui.

Só tinha andado a casa inteira apenas uma vez, mas já tinha memorizado o trajeto ate a sala. Anunciei minha chegada e todos se encontravam lá, senti apenas a falta de Jack, que ainda estava desacordado.

–Todos nós já tomamos banho, eu estava precisando mesmo. – Mark disse e riu, rimos também.

–Vocês não encontraram nada pra iluminar a casa? – Perguntei.

–Infelizmente, não. – Helena respondeu.

Estranhamente senti uma presença a mais na sala, me arrepiei. Ouvi Helena gritar e acho que Mark foi ajuda-la e acho que alguém levou um soco, logo depois ouvi um gemido de dor, espera... Zumbis não gemem de dor.

–Ai cara, por que fez isso? – A voz de Jack estalou em meus ouvidos, não consegui acreditar.

–Jack, ai meu deus, é você mesmo? – Mark disse, tenho certeza que também não conseguia acreditar.

–Claro quem mais seria? E alias porque estão no escuro? – Perguntou como se ficar no escuro fosse uma coisa estupida de se fazer.

–Porque não tem energia...

–Claro que tem, eu acendi a luz do quarto em que eu estava.

O que? Ah claro, como fomos idiotas, se tinha água quente claro que tinha energia, burra, burra. Locomovi-me entre o cômodo ate achar o interruptor e acende-lo. A luz machucou meus olhos, mas logo me acostumei à claridade novamente.

–Achei que todas as casas já estavam sem energia. – Helena levantou-se do sofá.

–Pois é por isso nem tentei ligar o interruptor... – Eu respondi pensativa.

–Ei, onde estão a Lynn e a Sara? – Jack perguntou, não queria responder essa pergunta.

–Elas... hm... Se perderam de nós, mas ainda estão vivas, tenho certeza – Mark disse com a voz triste.

–Oh, desculpe, não quis...

–Tudo bem Jack, elas estão vivas. – Eu disse. – Espero que estejam.

Minha cabeça ainda estava meio dolorida por conta daquele tufo de cabelo que me arrancaram mais cedo, a dor só veio aparecer agora.

–Acho que vou dormir, minha cabeça esta latejando, boa noite. – Me despedi de todos.

–Também vou, não estou me sentindo muito bem. Boa noite. – Mark disse.

Acordei na manhã seguinte, eu tinha ficado com o quarto do andar de cima, desci as escadas e Helena já estava acordada, a única que já estava.

–Anna, finalmente. – Ela me abraçou, estava muito inquieta.

–Helena? O que aconteceu ?

–Eu só estive pensando, se tem energia, os telefones ainda funcionam, certo? – Helena se virou em uma velocidade incrível e perguntou olhando em meus olhos, esperançosa.

–Sim... Por quê? – Eu disse ainda sem saber o motivo daquela agitação toda. - Helena, seu celular... Ainda esta com a Lynn certo? – Finalmente havia percebido.

–Sim Anna, está. – Helena exclamou mais empolgada ainda.

Corremos para o telefone residencial, Helena discou o numero de seu celular, chamou algumas vezes e alguém atendeu.

–Alô? – Era sem duvida alguma a voz da Lynn. Meus olhos se encheram de lagrimas.


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Notas finais do capítulo

obrigada por lerem o/ até a proxima, e eu escrevi o capitulo um pouco diferente dessa vez porque eu achei que vocês gostariam de ver o ponto de vista dos outros personagens além da Lynn para que algumas coisas fiquem mais claras e tal -q espero que tenham gostado porque se gostarem, vez ou outra farei capitulos dessa temativca, e caso não, me avisem que não faço mais capítulos assim.
beijos e até mais pessoal o/



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