We Are Alone. escrita por Ayu Meivick


Capítulo 7
Capítulo 7 - STUPID! Okay, No Problems


Notas iniciais do capítulo

O capitulo ficou meio grandinho e-e mas e porque tava em 1.000 palavras e não tinha acontecido nada de interessante, esse cap ta meio chato no começo mas depois fica interessante .q
Boa Leitura o/



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Capítulo 7 - STUPID! Okay, No Problems

Lynn

Minha noite de sono foi ótima, doída, mas ótima. Achei que não iria conseguir ter uma noite tranquila por causa desses... Bichos, mas veja só apesar das minhas costas estarem detonadas por eu ter dormido no chão nunca dormi tão tranquila na vida.

Acordei já querendo voltar a dormir, mas lutei contra esse sono, não podia me dar o luxo de abusar da sorte, se estou viva até agora é por pura sorte. Levanto-me e caminho em direção a Mark e Steve que passaram o resto da noite de vigia.

–Vocês deveriam descansar um pouco. Eu já acordei e estou bem, podem se deitar.

Eles me olharam e seus olhos carregavam um peso enorme, provavelmente lutaram muito contra o sono. Os dois assentiram sem reclamar e caminharam para junto dos outros.

Procurei entre as mochilas e outras coisas que conseguimos pegar no caminho, até achar o celular de Helena, liguei-o e marcava 08h24min, tinha dormido menos de 5 horas mas não tinha vontade de dormir agora que havia levantado, mas sabia que isso ia pesar em mim mais tarde.

Olhei o relógio mais uma vez, dessa vez marcavam 08h49min e ninguém havia acordado ainda, escutei meu estomago doer e logo em seguida o ouvi roncado.

“Quanto tempo que eu não como?” perguntei a mim mesma, Levantei-me e fui procurar alguma mochila com comida, mas a única que estava livre só tinha medicamentos, teria que esperar alguém acordar. Droga, minha barriga está doendo muito.

–Lynn? Que horas são? – Ouvi a voz de Helena, ainda sonolenta.

Novamente liguei o celular que estava em meu bolso.

–08h52min, desculpe, sei que o celular é seu, mas só estava com ele pra verificar as horas.

–Tudo bem, acho que os bens materiais não tem muita importância agora, não é mesmo? – Ele me respondeu, logo seguida de uma risada, não pude deixar de rir também. Minha barriga roncou novamente.

–Desculpa, mas... Sua mochila... Posso pegar? Estou morrendo de fome.

–Claro Lynn, nem precisa pedir.

“Corri” até a mochila e a abri, dando graças a Deus por ser a mochila certa, logo peguei duas barras de cereal e uma garrafa de água, sei que deveria economizar, mas não posso me culpar, não comia faz tempo e havia gastado muita energia quase morrendo o tempo todo.

Devorei-as rapidamente e bebi metade da garrafa de água, não sentia mais dor e meu estômago estava cheio, ainda bem. Verifiquei novamente a mochila e tinha mesmo comida pra mais ou menos um mês, se economizarmos.

–Quando será que o Jack vai acordar? – Perguntei olhando-o.

–Se ele for forte, em menos de dois dias.

–Mas se resolvemos sair daqui, ele não vai poder ir, e aqui estamos muito vulneráveis, alvos fáceis.

–Eu sei, e isso é um enorme problema, já que não temos armamento forte, um ou dois podemos dar conta, mas e se aparecem mais? Sara iria se desesperar e não iria conseguir fazer nada, Jack está inconsciente e faria menos ainda.

Apenas assenti pensativa. Ficamos em silencio a maior parte do tempo, até que Anna e Abby acordaram perguntando que horas eram.

–09h30min, precisamos que todos acordem para ver o que iremos fazer, por enquanto, podem ir comendo e tomando alguma coisa, sei que não comem faz tempo. – Helena incentivou-as. As duas foram beliscar alguma coisa.

–Acho que no máximo 12h00min precisamos de todos acordados, né? – Perguntei.

–Sim, quanto mais cedo melhor, só não disse antes porque achei que os meninos também têm direito de descansar.

Balancei a cabeça em concordância.

Sara acordou e se juntou á nós, deu um bom dia e disse que precisava comer algo, sua barriga doía muito, concordei com um sorriso no rosto.

–Espero que ele acorde logo. – Anna se encontrava em meu lado.

–Hã? – Perguntei sem saber do que falava.

–O Jack, esta atrapalhando muito o grupo, três ficam pessoas extremamente vulneráveis com ele desmaiado.

Vi Helena se aproximando dele e checando seu pulso, ainda estava vivo. Como ainda estava cedo me encostei-me a uma arvore próxima e tirei um leve cochilo.

–Lynn? Acorde, os garotos já acordaram, precisamos decidir agora o que fazer.

Levantei-me e me juntei aos outros.

–Bem, teremos que decidir agora em que casa iremos primeiro certo? Se somos um grupo todos iremos juntos onde todos os outros forem, certo? – Helena começou o discurso.

Todos concordaram.

–Muito bem, vamos às casas mais perto de onde nós estamos.

Depois de muita conversa decidimos que iriamos em ordem nas casas: Sara, Steve, Anna, a minha, a de Helena e por fim a de Mark que moram no mesmo bairro. Por ultimo de todas, a de Abby, pois fica no bairro vizinho e a de Jack que não sabemos onde fica.

–Então está decidido, quanto antes melhor, arrumem as mochilas e se preparem para acertar tudo que não for humano. – Anna pronunciou-se.

Estava tudo certo, Helena estava com um machado, eu estava com a faca, Mark com o pedaço de metal que antes era meu e Anna com um pedaço de madeira, Steve e Sara carregavam Jack logo atrás de nós. Quando estávamos prestes a começar a nossa mais nova aventura que podia terminar na morte de todos nós, aconteceram coisas bem estranhas.

Um helicóptero surgiu, meio baixo demais, fazendo cabelos, vestidos e muitas folhas voarem, seguimos o helicóptero com os olhos, ele parou onde deduzimos que seria o centro da cidade, onde Anna e eu moramos. Começou a pousar, mas logo voltou ao ar, alguma coisa tinha acontecido,logo que voltou ao ar ficou totalmente descontrolado, caiu e explodiu.

–Acho que a cidade não é um bom lugar para ir... – Abby parecia horrorizada.

–Infelizmente não temos escolha, Abby. – Respondi.

Com aperto no coração e muito receio voltamos a caminhar pelas ruas, olhos e ouvidos muito bem atentos a qualquer som ou movimento suspeito.

Caminhamos por umas duas horas e estávamos suando e ofegando muito.

–Vamos parar para descansar um pouco, por favor. Tomar um pouco de água. – Steve disse em quase um sussurro.

Helena que se encontrava na frente assentiu e tirou da bolsa 7 garrafas de água e distribuiu entre nós.

–Por favor, não bebam muito, tentem fazer essa garrafa durar essa semana. – Ela clamou.

Concordamos e tomamos a água em silêncio, a única coisa que ecoava em nossos ouvidos era o arfar de nossa respiração.

–Vamos cada um guardar sua garrafa na mochila, assim não confundimos qual é qual. – Anna deu a ideia.

Ficamos sentados por meia hora, até que decidimos que seria melhor voltar a caminhar para não anoitecer antes de termos chegado a casa de Sara.

Passaram-se menos de dez minutos até que avistamos a rua da casa dela, que saiu correndo em disparada gritando pelo nome dos pais, pude ver nas extremidades da minha visão alguns corpos de mexendo.

–Escondam-se. – Implorei ao perceber o que Sara havia causado e corri em sua direção, tapando sua boca impedindo que provocasse ainda mais mortos-vivos pelas redondezas.

Puxei-a para uma parede rezando para que os zumbis da rua não estivessem nos visto.

–Você tá louca? Olha o que fez, tem noção do perigo que nos trouxe? – Eu estava muito nervosa, nos dois sentidos, nervosa com Sara por ter sido estupida gritando daquele jeito e nervosa porque eram muitos e eu só tinha uma faca para proteger á mim e a Sara, sem contar que eu não vi aonde o pessoal havia se escondido.

–Des-desculpe Lynn. – Sara estava em prantos.

Suspirei bem fundo.

–Tudo bem, só não faça isso novamente, ok? – Estava tentando pensar desesperadamente em alguma coisa.

Fui ate a cerca que estava próxima e espiei pela rua, sem sinal dos outros. Ótimo, estou sozinha com uma menina que não tem nem ideia de como se defender, bom, eu também não sou boa nisso até mesmo porque nunca matei um deles, mas eu sei o que fazer e como fazer, e não tenho medo, talvez um pouco... Mas isso não vem ao caso.

Olhei pelo resto da rua a procura de alguma casa aberta, de uma bicicleta, qualquer coisa, sem sucesso obviamente. Vi que uma das casas do começo da rua, do mesmo lado em que estávamos, tinha uma escada em frente o portão da garagem. Foi então que me veio à ideia.

–Olha Sara, sei que a situação não esta fácil. – Escutei um gemido e fui novamente espiar para ver onde eles estavam, tinha 3 perto de onde nós estávamos. Eu precisava ser rápida. – Mas teremos que fazer o seguinte, ta vendo aquela escada naquela rua? Bem no inicio da rua?- Apontei para a casa, ela era vermelha, mas estava desbotada. – Você vê aquela escada bem em frente da garagem? – Ela assentiu – Você vai ter que correr até lá e coloca-la na parede para que possamos subir no telhado, ok?

Ela estava nervosa.

–Mas e quanto a eles? – Ela disse, se referindo aos zumbis.

Engoli um seco enorme, sentia o peso do meu corpo inteiro sobre minhas pernas, tirei a faca da minha cintura e sequei minhas mãos que estavam suadas em meu vestido.

–Eu cuido deles. – Respondi nervosa.

Fiz uma contagem regressiva com meus dedos, e quando abaixei o ultimo dedo Sara pôs-se a correr em direção a casa, e eu sai em direção aos mortos que se encontravam por perto.

Minha visão ficou lenta quando percebi que estava encarando uma mulher que parecia de meia idade, muito bem vestida. A faca em minha mão escorregava por conta do suor, a mulher morta avançava ate onde eu me encontrava e se eu demorasse demais para agir seria devorada. Quase que no ultimo segundo voltei a consciência, mas não sabia o que fazer, onde cravar a faca, ate que me lembrei das palavras de Steve “Então não esqueçam... Acertem na cabeça e acertem pra valer.”. Finalmente quando levantei minhas mãos para lhe acertar a cabeça a mulher zumbi conseguiu me alcançar segurando meu braço fazendo com que eu perdesse a força perfurando o seu ombro.

–Merda. – Exclamei alto quase que um grito.

Tentei me virar para pegar a faca e vi de relance mais zumbis vindo, tenho que tirar logo a faca e correr daqui. Tentava me virar mais o corpo morto me acompanhava, contra a minha vontade e simplesmente do nada eu chutei com toda minha força a perna da zumbi, que com seus ossos podres quebraram e ela caiu no chão, tentei puxar minha faca mas ela estava presa em seu corpo.

–AH QUAL É? – gritei para o alto puxando a faca com toda minha força, e quando finalmente consegui tira-la do corpo fétido acabei caindo no chão pela força que fiz ao puxar a faca e logo me vi novamente cara a cara com outro morto.

Sem mais delongas e sem pensar duas vezes, o empurrei com meus pés, levante-me rapidamente e cravei a faca em sua cabeça. Corri em direção a casa onde Sara me esperava, ela estava apavorada.

–Pensei que não sobreviveria. – Ela disse.

–É também pensei. – Respondi – Vamos logo, antes que eu vomite.

E comecei a subir a escada, não me preocupando muito em saber se Sara estava me acompanhando ou não. Quando cheguei no telhado da casa eu fiquei apavorada, me questionando querendo saber se me sobreviveria, eram tantos, tantos, mas tantos deles que quase não dava pra ver o solo da rua.

–Acho que teremos que passar a noite aqui. – Disse sem muita animação em minha fala. Sara apenas assentiu com a cabeça.

Pergunto-me onde estavam os outros agora, será que estão vivos?

–Tem alguma coisa pra comer ai? – Depois de um longo silencio, eu pergunto á ela.

–Tenho metade de uma barra de cereal de hoje de manha, e você?

–Só tenho água. Vamos ter que dividir o que temos. – Disse sem reparar se ela concordava com a ideia, ou não.

–Certo. – Ela por fim, exclamou.

Chequei o celular de Helena que tinha ficado comigo, a bateria estava em 54 por cento e eram quase 15h00min.

Bufei. Pelos menos essas coisas não sabe subir escadas.

–Vou descansar um pouco, já que não temos nada pra fazer, se acontecer alguma coisa é só me gritar. – Avisei Sara, ajeitando a mochila que eu carregava em minhas costas, no chão para usar de travesseiro.

–Tudo bem. – Ela respondeu. – E, Lynn... É... Hm... Desculpa-me? – Ela parecia carregar uma enorme culpa.

–Tudo bem Sara, estamos vivas agora, já passou.

Espero que todos estejam” Completei em minha mente.

Antes de me deitar chequei a rua vendo que todos os zumbis que estavam nas redondezas agora se encontravam em frente a casa em que estávamos. Suspirei fundo e me deitei, fechei os olhos e adormeci.

Acordei um tempo depois com Sara me chamando.

–Lynn? Lynn, acorda, escutei algo.

Levante-me e me surpreendi, estava de noite já, fiquei em silencio alguns segundos ate escutar o que havia assustado Sara.

Um disparo. Dois disparos. Um grito. Mais um disparo. Silencio.

Imediatamente pensei em nosso grupo, mas me aliviei quando lembrei que ninguém portava armas, mas logo voltei a me preocupar. E se eles tivessem encontrado uma gangue? Ou ate mesmo policiais achando que eram zumbis? Resolvi não esquentar minha cabeça com isso e tentei permanecer com o pensamento de que não eram eles gritando e que todos estavam bem em alguma dessas casas.

–Não são eles, tenho certeza. – Sara me consolou. Acho que minha preocupação estava estampada em minha cara.

–Tudo bem, vamos comer e tentar dormir um pouco, talvez amanha eles não estejam mais aqui, ou se estiverem que estejam em pouca quantidade. – Eu disse e ela pareceu não entender. – Os zumbis, claro.

–Ah sim. – Ela pegou o resto da barra que sobrara de hoje de manhã e eu peguei minha garrafa de água, com um pouco menos da metade do liquido.

Dividimos em metades iguais, esperando que não acordemos com muita fome para poder escapar. Antes de voltar a dormir verifiquei a frente da casa. Vazia. Fui ver os lados e também estavam vazias, ao redor da casa estava sem nenhum rastro de zumbi.

Assustei-me com o fato deles terem sumido, ate que me lembrei dos tiros, podem ter atraídos eles, e agradeci pra mim mesmo que quem quer que seja que disparou aquela arma, por ter nos livrado de um enorme problema. Volte a minha mochila e antes de adormecer verifiquei o relógio que marcava 21h25min.

Acordei de manhã sentindo alguma coisa vibrar, me abalei levemente antes de perceber de onde vinha a tal vibração.

O celular de Helena.


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Notas finais do capítulo

Desculpem se tiver algum erro. Lembrando que o próximo capitulo vai ser meio diferente .... U.u não darei muitos detalhes, esperem e verão .q amo vocês a ate a próxima o/



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