Destination escrita por Sah, Mary Kazuto


Capítulo 7
Que horas são? Hora da vingança (pt.1)


Notas iniciais do capítulo

Aqui quem fala é a may-chan.......ME PERDOEEEEM! vou explicar o que aconteceu: eu tive que me mudar de repente porque aconteceu uns problemas lá em casa daí resumindo tudo eu tive que me mudar. cheguei na casa nova e lá vamos nós arrumar a mudança, eu traumatizei, sério! fiquei até uma semana atrás sem net, o cap já tava pronto então só tive que cronometra para ser postado hoje! e fim! eu sei que mereço xingamentos, pedras e derivados mas por favor tentem entender a minha situação, snif, farei qualquer coisas por vocês, é só dizerem o que querem! sem mais delongas, VAMOS LEEEEEER!






{capítulo reescrito, bjs da Mary}



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O garoto ainda está incrédulo me encarando como se eu fosse a mosca que caiu na sopa dele.

Agora parando para ver melhor percebo que ele é oriental, mas não é um daqueles franguinhos-pele-e-osso, seu cabelo é completamente negro e seus olhos são azuis, aposto que ele está usando lente.

— Da próxima vez que você vier falar comigo meça suas atitudes, xingling.

Falo mesmo, humph!

Dou meia volta e puxo Matt comigo, vamos até meu quarto e ele não para um segundo de rir.

— E-e-eu não aguento, Kat, você é incrível, nem em mil anos alguém pensaria em fazer uma coisa dessas, por isso que sou seu amigo.

Falou entre risos.

— A culpa foi inteiramente dele, eu não sou um pacote de oreo na promoção.

— Sabe o que é melhor? Eu gravei tudo!! Esse conteúdo vai me proporcionar pelo menos uns três meses de favores grátis.

— Por falar nisso, quem é ele?

— Ter que lidar com novatos é ruim por isso, tem que explicar os mínimos detalhes.

Fiz cara feia pra ele.

— Tá bom, só por que é você. Ele se chama Dylan Ishida, é descendente de japonês até que eu saiba e é o cara mais popular da escola, sabe, as meninas hoje em dia ficam caidinhas por uns olhos puxados.

— E o que tudo isso tem a ver? Pelo que eu saiba eu tenho o direito de me defender.

— Sem contar que o “senhor perfeição” como é chamado é também meu colega de quarto e já convivi muito tempo com ele para te aconselhar a ter cuidado, ele tem tendências vingativas, é quase uma usurpadora.

— Acho que me conhece o suficiente também para saber que eu não levo desaforo para casa, se me atacar.... já sabe.

— Caso esteja se perguntando ele estava fora, foi visitar os pais nessas férias.

— Não perguntei e nem queria perguntar, o que esse fraldinha faz não é da minha conta.

— Estou com medo de você me envolver nessa confusão toda, prevejo um braço quebrado, uma cabeça arrancada...

— Há, nem vem, você é um homem ou um rato?

Essa frase marcou muitos dos nossos momentos juntos, ele abriu um sorriso nostálgico ao relembrar de algo no fundo da sua mente.

— Sou um rato – falou com convicção.

— Ratos são espertos, por isso continuam vivos, portanto não se preocupe, você sairá vivo dessa.

— Então eu sou um homem.

— Homens são corajosos e não amarelam, nunca recuam na hora da batalha, você vai me ajudar de qualquer forma.

Matt ignora meu comentário e dá um bocejo.

— Ah como sua cama é macia, poderia dormir nela o dia todo.

Fala enquanto se aconchega nos MEUS lençóis.

— Pena que tudo o que é bom dura pouco, agora vaza daqui.

— Por quê?

— Lá vem, não adianta fazer essa cara de cachorro que foi abandonado no meio da estrada depois de ter sido trocado por um bicho de pelúcia sujo e rasgado, mas sem antes cair do carro da mudança de seus donos antigos. Eu vou tomar banho e consequentemente ir dormir, amanhã tem aula e já passa das dez.

— Tá bom mãe.

Eu dei um peteleco na cabeça dele e nos despedimos com um abraço breve.

Agora é hora de ir para minha preciosa fonte da juventude e da pureza, o banheiro.

Ele é incrivelmente espaçoso, completamente recoberto por azulejos brancos, há um espelho em cima da pia e o chuveiro é separado do restante por um Box cinza.

Retiro minhas roupas e vou ao encontro da calorosa água morna que aquece e relaxa meu corpo, eu poderia ficar aqui por mais cinco horas se quisesse, mas ainda tenho que organizar meu material para amanhã.

Derramo o xampu diretamente na cabeça e massageio o couro cabeludo.

Tá, parei. Isso está parecendo aqueles comerciais que tem uma pessoa lavando o cabelo ou passando hidratante na pele e no final estão anunciando um carro novo.

Termino o banho e fico em frente ao espelho para secar meu cabelo, afinal, nada pior do que pegar um resfriado por dormir com a cabeça úmida.

Pego o secador, uma escova e começo a pentear algumas folhas... Folhas? Acho que estou delirando de sono, pensei ter visto meu cabelo verde.

Pego o secador, ligo na tomada e olho meu reflexo no espelho.

Acho que tinha erva na água do chuveiro, eu não devia ter cheirado aqueles cogumelos no parque, porque eu estou vendo meu cabelo verde.

Espera aí, isso não parece um sonho, e os cogumelos foi semana passada.

Fecho os olhos, deve ser só vertigem.

Quando abro novamente, encaro meu reflexo de cosplay de Hatsune Miku.

Verde...

Processando...

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

99%

ERRO______________________________ 404 NOT FOUND.

MEU CABELO ESTÁ VERDE!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ah, quando eu descobrir quem foi que armo essa para mim....

Só pode ter sido...

Dylan, ah, meu querido Dylan, os seus dias estão contados, prepare-se para o seu enterro.

—-----------------------------------------///////---------------------------------------

Olho apreensiva para todos os lados, sabe, as pessoas costumam dizer que sua vida no ensino médio será refletida pelo resto da mesma, eu realmente espero que não, já não basta ser desastrada, azarada, órfã, antissocial, nerd, tímida agora tenho um cabelo verde! Rapidamente escondo um fio de cabelo VERDE que caiu do coque improvisado que se escondia embaixo do meu chapéu.

Estou esperando avistar Dylan, por que quando o fizer... Ele terá uma morte lenta, beeeem lenta e eu farei questão de girar a faca quando se encontrar com a carne do possível defunto!

MEU CABELO TA VERDE DESGRAÇA! Respiro bem fundo antes de entrar na sala, abro a porta e me direciono para minha carteira ao lado da janela, o mundo conspira contra mim só pode! SERÁ QUE NÃO PODEM DEIXAR A DROGA DE UMA RUIVA COM OLHOS VIOLETA EM PAZ PELO MENOS POR 5 MINUTOS?

Nãããão, eu sou muito importante para isso não é!?

Uma garota loira daquelas que só faltam ter um letreiro em neon bem grande dizendo “VADIA” se levanta e chama a atenção do professor que acabara de entrar

— Professor, eu posso estar enganada, mas agora é permitido usar chapéu e derivados na sala?

— Claro que não – respondeu ele – de acordo com o artigo 37 página 1.289 parágrafo 4 de nossa constituição escolar não é permitido o uso de coberturas na sala de aula.

— então porque Kateri está usando?

Perguntou piscando os olhos cheios de rímel em seguida.

Com sete milhões de pessoas nessa bendita massa de lama e água chamada Terra, por que essa vaca vem justo me azucrinar?

— De fato, senhorita Lenior, poderia retirar seu chapéu para que não ocorram mais problemas?

Eu sempre gostei muito de estudar (só que não) sempre amei muuuito os meus professores (por favor, né), porém pela prima vez em séculos (já é a 1,2,3,4,1000,1002, perdi até a conta) que eu sinto uma imensa vontade de degolar eles, qual o problema de um simples chapéu?

Ele por acaso vai criar vida e virar um assassino de pessoas criando assim um apocalipse chapolês ?????

Olho para todos os rostos daquela sala, eles estavam curiosos obvio porem um deles me chamou atenção, Dylan, ele ostentava um sorriso maligno nos lábios, estreito meus olhos, espere e verá, a vingança é um prato que se come frio, no meu caso gelado e com um toque de ervas verdes.

— Senhorita Lenior?

Engulo em seco e me esforço para fazer a cara mais piedosa possível, estou quase parecendo uma mendiga de rua, mas ele é impassível e continua a insistir.

Antes que haja uma confusão maior, eu cedo.

Respiro fundo e levo minha mão até o chapéu, fecho os olhos e o retiro de uma só vez, pensei que os alunos iriam falar alguma coisa, mas todos pareciam em estado de choque, Matt coitado, parecia ter visto o chupacabra.

De repente a porta é aberta em um estrondo.

Uma coisa que posso dizer que levo marcada desde a infância é o precioso ensinamento da Lei de Murphy, “nada é tão ruim a ponto de não poder piorar”, mas, meus caros, pode ter certeza de que pode piorar.

— KATE! SEU CABELO TÁ VERDE!!!

A sala irrompe em um estrondo de risadas, algumas um pouco exibidas demais.

Escrevam minhas palavras, com certeza pode piorar.


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Notas finais do capítulo

e então meus amores, o que acharam? me digam o que vão querer para compensar
a) um capitulo no próximo domingo em vez de só vir dia 22
b) um capitulo especial de mat e kat da infância deles, como eles se conheceram e tal
c) qualquer outra coisa
digam, escolham, preciso me redimir!!!!



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