Destination escrita por Sah, Mary Kazuto


Capítulo 5
(Re)encontros


Notas iniciais do capítulo

olá leitoras e leitores do nyah! Eu (Mary) e a May-chan fizemos mais um capítulo daqueles, quando se junta as doideiras dela com as minhas acaba surgindo o que hoje é chamado de Destination;
Gente, a sorte não anda do nosso lado ultimamente, primeiro foi as dificuldades do último cap. Desta vez ficamos sem internet o dia todo e pra passar o tempo decidimos por a mente pra trabalhar;
É o seguinte, o Matt é um grande amigo de infância de Kat, pra você não ficarem perdidos, ele é loiro de olhos verdes (tipo os do Usui de Kaichou wa Maid Sama, se vocês nunca viram aconselho ver);
Bom, sem mais delongas estamos apresentando um novo capítulo bem quentinho (não levem pra o lado pervertido), espero que gostem.












{Capítulo reescrito, bjs da Mary}



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— Kate?

O garoto me olha com curiosidade, ele é alto, loiro, de olhos azuis e parece que cada piranha desse colégio está de olho nele.

Sabe aquele momento que você está perdido na floresta e encontra um rio com água fresca e quando se aproxima de repente parece que vampiros sanguinários estão observando seus passos e quase te fuzilando com o olhar? Pois é, estou me sentindo do mesmo jeito agora.

Mas, esse cara me é familiar, acho que já joguei uma pedra na cabeça dele, ou algo assim no fundamental, não, pera........

— Matt?

Ele me olha como se eu fosse a última pessoa na Terra.

— Pelas gotas de mar que tem na água, Kate você tá viva, pensei que nunca mais ia te ver na minha vida. Vem cá meu BEBÊ.

Foi então que ele espremeu meus pulmões até retirar todo o oxigênio do meu corpo, digo, me abraçou.

— Que bebê o quê, eu sou uma pessoa completamente formada.

— Continua baixinha como sempre, pra mim continua uma energúmena fofa e com cabelo de fogo.

— Enorgimena é a sua vó.

— Que saudades, bom, faz muito tempo que não nos vemos, é compreensível.

Ele está falando a verdade, Matt e eu somos amigos de infância, ele me apoiou muito quando meu pai “morreu”.

— Parece que o destino prega umas boas peças.

— É, Kate, eu estou tão animado agora que você está aqui, não liga pra essas meninas que estão nos observando, elas estão com inveja.

— Ou será que é porque você já pegou todas?

Ele me dá um sorriso sem graça e tenta mudar rapidamente de assunto.

— Agora que você está aqui vamos poder nos ver mais vezes, qual foi o piso do dormitório que você ficou?

— Não sei, eu acabei de chegar.

— E o número dele? Quem é sua colega de quarto?

— Já disse, eu acabei de chegar.

— Qual o seu cronograma de aulas?

— Não sei.

— Você já escolheu suas atividades extracurriculares?

— Não, eu acabei de chegar.

— Você vai fazer natação?

— Por acaso, qual parte de EU NÃO SEI, PORQUE ACABEI DE CHEGAR que você não entendeu?

— Entendi, entendi estressadinha, parece que seu temperamento explosivo continua ativo como sempre, vem – ele fala me puxando pelo braço – vamos à secretaria organizar isso.

Durante a maratona de caminhada até esse templo longínquo e centenário chamado secretaria, tivemos algumas turbulências, como um monte de vadiazinhas-sem-sal e umas galinhas de macumba, acho que vou virar vítima de voo doo.

— Chegamos.

— Já era hora, sinto como se eu tivesse atravessado os Alpes em uma excursão.

— Exagerada como sempre.

Nós entramos, mas a secretária estava ocupada, então ela nos indicou que fôssemos realizar os “procedimentos” na sala da diretora, que por misericórdia, ficava ao lado.

Nós batemos, mas ninguém se pronunciou, então Matt abriu a porta.

— QUEM FOI O DESGRAÇADO QUE OUSOU ABRIR A INFELIZ DESSA PORTA ATRAPALHANDO MEU SONO DA BELEZA!!! – diz uma mulher sentada em uma poltrona enorme, ela veste roupas sociais, seu cabelo é castanho claro, bate na altura dos seus ombros, pra uma diretora ela até que é bem conservada, não aparente tem mais de 35.

— Mas excelentíssima Lady Nichole, são 15:00hs, não é hora pra alguém dormir.

— EU estou com sono, e é isso que importa.

(10 segundos depois)

— Ah, é só você Matt, o que quer comigo?

Ele parece ser bem famoso aqui no campus, até a diretora o trata com casualidade.

— Eu? Nada.

— ENTÃO PORQUE DIABOS UM FETO MAL DESENVOLVIDO COMO VOCÊ ESTÁ NA MINHA SALA?

— Correção, Eu não quero nada, quem quer é minha amiga aqui, ela acabou de ser transferida.

Ela se vira para mim.

— Oh minha querida, como está sendo sua estadia aqui? Gostou do local? Precisa de alguma coisa? – fala gentilmente.

— Ahhhhhhhh com ela você é boazinha, mas comigo você quase comete um homicídio.

— Ah, como você é esperto! Adivinhou! Agora vamos voltar ao que interessa, minha flor, o que você deseja?

— BIPOLAR!!! – diz Matt assustado.

— Mudando de assunto – eu interrompo antes que aconteça mais uma guerra ou atentado – eu preciso pegar meus horários, o número do meu quarto, essas coisas.

— Isso eu posso organizar pra você, mas é obrigatória sua participação em pelo menos duas matérias extracurriculares, tudo bem?

— Claro! Quais estão disponíveis?

— Como a sua turma é o segundo ano, vamos ver – ela olha algo no notebook ao seu lado – aqui, esse ano a maioria das atividades já esgotaram as vagas, mas temos vôlei e música, o que acha?

Meu olhar institivamente se volta para Matt, mas ele me olha com um sorriso no rosto, então, não faz mal tentar, eu aceno em concordância.

— Tudo bem, então está tudo organizado, espero que tenha boas aulas – se despede Nichole com um sorriso, eu retribuo o gesto e me dirijo à garagem onde minhas malas foram deixadas.

O Matt como um bom escravo se ofereceu para carregar as malas e eu fiquei por levar umas bolsas menores.

— Aqui tem tijolo por acaso?

— A bruxa deixou bem claro que o que eu deixasse em casa iria virar lenha para a lareira, tive que me prevenir.

— Ata, esse é o número do seu quarto? 205?

— É esse mesmo, quem será minha colega de quarto?

Nós adentramos, o quarto era extremamente grande, mesmo para um dormitório como aquele e estava completamente vazio.

Matt ficou procurando qualquer indício de outra alma vivente nesse local, mas nada.

— Parece que essa bruxa mesmo tendo cara e corpo de puta ainda tem um pouco de bom senso – fala Matt me olhando preocupado.

 - É Vivian ainda se preocupa porque se acontecer alguma coisa com sua afilhada podem colocar a culpa nela.

— Então você vai ter esse quarto gigante só pra você, que inveja, acho que vou vir dormir aqui.

— Nem vem, eu prefiro ficar só.

— Mas se acontecer alguma coisa é só me chamar que eu venho pra cuidar de você.

— Ela só fez isso pra se prevenir, eu já estou melhor, não se preocupe.

Ele me abraçou e ficamos deitados na minha cama conversando sobre todas as coisas que aconteceram durante esses quase 3 anos que ficamos sem nos ver.

Matt sempre foi um bom amigo, mas por conta de uma promoção no emprego do pai dele, eles tiveram que se mudar e nós perdemos contato, bem, pelo menos até hoje.

Logo, por causa do cansaço, eu adormeço.

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Acordo com o sol batendo no meu rosto, as aulas começam amanhã, que inconveniente.

Levanto-me e vou ao banheiro molhar meu rosto, quando eu me olho no espelho.

Tem um bigode estilo Jack Sparrow estampado na minha cara, acho que é com canetinha e um post-it na minha testa dizendo:

Pelos bons tempos.

                    Matt.  

Não acredito isso é bem a cara dele.

  — MAAAAAAAAAAAAAAATEW.     


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Notas finais do capítulo

Eaí, o que acharam? Gostaram da diretora bipolar? Kat não sabe no que está se metendo;
Só uma nota adicional: Matt é apelido de Mattew, então se você não entendeu está a explicação;
Nós duas temos várias ideias pra por em prática, mas sempre precisamos de um apoio, e aí entra a parte de vocês dizendo o que gostaram e o que falta melhorar.
Sabem, a may-chan estava me perguntando o quanto seria legal se agente fizesse um especial de Matt e Kat (infância deles)tipo um episodio que aconteceu na vida dos dois, e então? o que acham??
Muitos beijos e abraços para vocês pequenos garfanhotos



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