Destination escrita por Sah, Mary Kazuto


Capítulo 2
Chocolate, o remédio universal para feridas no coração


Notas iniciais do capítulo

DESCULPAAAAAAAAA, eu sumi num foi? perdão, acontece que como vocês já sabem essa fic eu faço com a mairy-chan, acontece que ela mora em outra cidade bem bem bem longe da minha e fazer uma fic precisa-se de comunicação o que complica tudo no entanto eu e ela nos encontramos e THIBUM , está saindo um capitulo fresquinho pra vocês, a mairy está meio enrolada por que ela tem uma fic dela( não imagina, da avó) ja viram? A garota invisível super show e ela quer termina-la logo e tem os capítulos e tudo o que você ja sabe por isso já deixo avisado que minha presença aqui sera mais constante que a dela! um beijo pra quem gostou e dois pra quem odiou, sem mais delongas vamos ao capitulo do dia
OOOHHHHH YEHHHHHHH





{capítulo reescrito}
Espero que gostem, bjs da Mary



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Estou sentada em um banco com um potinho de iogurte esperando essa bendita hora passar para minha pessoa embarcar no avião e sabe o que é pior do que você esperar sozinha o avião? Esperar o avião sem um centavo no bolso, é que... meio que... eu gastei toda a minha mesada há uma semana.

Porque, do meu ponto de vista, eu já estou com minha vida acabada por ter que ir pra esse internato, não faz mal eu desabafar minhas lágrimas em três potes de sorvete, duas pizzas e alguns hambúrgueres.

Mas, pelo lado bom, caso eu seja abordada no caminho por um ladrão não vou ter muitas perdas, mas e se ele for um agiota, um mafioso e pegar meu rim em vez disso? Acho melhor eu andar com um graveto por via das dúvidas.

Um tempinho se passa até que eu ouço gritos e pessoas correndo, pronto, vieram atrás dos meus rins, com sorte eu ofereço um pedaço do meu fígado em troca de liberdade.

Quando percebo quem é, ou melhor, quem são, meu coração pula para fora do peito.

Luanna e Cecília estão correndo dos guardas e seguranças, vindo ao meu encontro.

Depois de uma breve explicação conseguimos esclarecer a situação e elas vieram falar comigo, cada uma com a cara de choro pior que a outra.

— Você achou mesmo que iria simplesmente fugir de nós? Acho que você se lembra muito bem dos R$ 20,00 que está me devendo, não? - fala Lu, seus cabelos castanhos lisos descem como cascatas sobre seus ombros com o rosto quase pálido de tão branco já um pouco manchado pelas lágrimas.

— E não se esqueça da aposta que você perdeu pra mim, vai me arranjar um crush, tem duas semanas, ou melhor, até nós formos te visitar, olha que eu sou exigente. - Ceci está com seus cachos loiros em duas tranças, ela também parece abalada, mas não transparece.

— Certo, certo, eu vou cumprir as promessas, jogo até moedinha na fonte dos desejos se quiserem, agora vamos fazer um favor a nós mesmas, eu não gosto de despedidas melosas e essas besteiras, vamos simplesmente para os nossos respectivos caminhos, daqui a pouco vamos nos ver, ok?

— Tá bom, sua chata - disseram as duas em uníssimo, rindo.

Ficamos conversando até que a hora do embarque chegou, me despedi delas e percebi que as mesmas já soltavam rios e mares de lágrimas, com tanta água dava até pra fazer uma piscininha comunitária para as velhinhas do nosso bairro, que desperdício, mas, fazer o quê?

Logo eu já estava sentada no meu acento no avião, ao meu lado uma jovem senhora estava mexendo em um tablet, nossa, como a sociedade está evoluída hoje em dia, criando até vovozinhas high tech.

Um tempo se passa e já estamos voando pelos céus, agora eu me permito retirar minha máscara de indiferença e refletir sobre tudo que passei até hoje.

Eu sou geralmente aquela garota sempre otimista e de bom humor mesmo nas piores situações, mas a verdade é que eu sou mais mole do que gelatina derretida, mesmo não gostando de ver as outras pessoas se preocupando à toa por minhas besteiras.

Nesse momento sem pessoas pra me julgar me permito derramar todos os problemas e preocupações que estavam me circundando.

Fico assim por mais uns minutos até perceber uma mão no meu braço, a senhora que estava sentada ao meu lado sorri e me oferece uma caixa com chocolates.

— Problemas com o namorado?

Nego com a cabeça

— Amor não correspondido?

Nego outra vez

— Esqueceu-se de comprar absorvente?

— Não! É que eu estou sendo levada para o campo de uma batalha onde eu não possuo aliados e sinto como se todos estivessem contra mim.

— Colégio interno?

— Exatamente.

— Sei como se sente, minha menina, mas lembre-se, falta de coragem causa perda de momentos incríveis. Arrisque sempre. Você deve sempre levantar a cabeça e lutar com todas as forças, mas por enquanto fique com o chocolate, às vezes ele é o melhor remédio para as dores e problemas do coração.

Eu aceito as suas sugestões, ela é uma boa senhora, seu cabelo grisalho está preso em um coque, e suas roupas limpas e organizadas, sem falar que ela parece ser da alta sociedade.

O voo dura mais umas horas e eu acabo adormecendo ao lado da senhora, ela me contou que se chama Verônica, percebi que seus olhos são levemente violeta, acho que não sou exatamente a única no mundo.

Agora minhas forças estão renovadas, eu aprendi que não vale muito a pena ficar chorando pelo que já passou, a partir de agora eu vou escrever minha própria história.


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Notas finais do capítulo

e aí o que acharam? postem comentários eu agradeço, eu fiz umas mudanças no capitulo anterior, vejam lá
bjs e até o proximo



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