Destination escrita por Sah, Mary Kazuto


Capítulo 10
Que horas são? Hora daaa vingança parte 3


Notas iniciais do capítulo

Yo pessoal! Bom a May postou um cap especial, não foi? Bom primeiramente eu quero agradecer a todos os que comentam (eu dedico esse cap a vocês), sério no outro cap que eu fiz me dediquei e só recebi um comentário (que aliás foi muito bom recebê-lo, obrigada Fernando e outros que comentam, vocês fazem a alegria dessas leitoras), bom dessa vez eu decidi fazer um cap mais longo, aproveitem e comentem.
Recebam isso como um presente, bjs.



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Eu já tinha me recuperado totalmente, estava no meu quarto dormindo calmamente quando ouço um barulho irritante de flash de câmera, abro meus olhos e dou de cara com aquele cara de vanila perdida na floresta rindo de mim com um celular na mão, não acredito!

Eu estava toda descabelada, com a cara amassada como se eu tivesse levado um soco, deveria estar com olheiras, ele não pode ter feito isso!

Ele sai correndo gritando algo como “você é fotogênica, hein!”, esse cara, não tem noção do perigo, tudo bem, quem mexe com fogo tende a se queimar.

–-----------------------------------------Quebra de tempo------------------------------------------

Eu já estava na porta da escola quando de repente todo mundo olha pra mim, parem gente, eu sei que sou maravilhosa! SQN.

Eles logo me olham esquisito e começam a rir de mim, qual é a desse povo? Parece até que nunca me viram, continuo a andar quando ouço duas garotas comentando algo uma foto, eu vou esclarecer isso de uma vez.

Fui até a sala, não tinha quase ninguém, a maioria estava aproveitando esse tempinho antes da aula para tirar um cochilo, então avistei ele, fui em sua direção e coloquei minha boca perto de seu ouvido.

– MATTEW!! – Gritei e ele logo pulou da cadeira assustado – me responda agora porque todo mundo estava rindo de mim como se eu fosse.... Hum…pensa em uma coisa bem engraçada, ai eles estavam rindo de mim.

– Ah! É por causa disso – disse e entregando seu celular com o Facebook aberto, nele uma foto estava selecionada, era uma foto minha com os cabelos bagunçados e uma legenda embaixo: Cientistas encontraram a forma humana do capeta, corram para ver antes que a NASA venha busca-lo para experimentos.

Eu fiquei morta de raiva, como ele ousa! Mas tudo bem, afinal, eu estava planejando dar o meu golpe final hoje mesmo, só precisava desse empurrãozinho.

Esperei as aulas passarem até que chegou a de Educação Física, hoje os meninos iriam jogar futebol e as meninas vôlei, eu sentei em um banco, nunca me interessei em esportes, sei que sou alta e isso é um forte atributo para isso, mas eu realmente prefiro ler livros, mangás e assistir aos animes.

Bom, como todo plano meu envolve o Matt esse não seria diferente, depois que a aula acabou e todos foram se trocar eu mandei Matt ir fazer o meu favor, ele entrou no banheiro masculino (coisa que nem morta eu faria) com uma sacola em mãos.

Ao meu comando ele se dirigiu ao chuveiro em que Dylan estava, ele pegou suas roupas e as trocou por um conjunto de minha criação, de acordo com os meus cálculos ele vai estar tão apressado que nem vai notar o que está vestindo.

Dito e feito, eu estava perto da escadaria quando vi um amontoado de pessoas em um corredor, quando consegui driblar a multidão achei o motivo de tudo, aquele cabeça de gambá estava vestindo minha última coleção de moda, uma camisa branca com a seguinte frase na frente: “Sou diva #se_sentindo_poderosa” e em suas costas uma jaqueta marrom com o letreiro em branco: “I Love Boys”.

Todos estavam rindo e tirando fotos, enquanto ele nem se dava conta de nada, acredito que a foto dele vai triplicar o número de acessos da minha.

Só então que ele estranhou e olhou para a camisa, seus olhos arregalaram-se e sua cara possuía um misto de nojo, incompreensão e raiva, logo ele olha para mim com cara de quem soube de um spoiler bombástico e quer matar quem contou.

Ele logo me pega pela gola e, em um segundo, vou direto ao chão, que bom que Matt não está aqui, ele ás vezes é superprotetor demais, fica dizendo que eu sou frágil demais.

– Sua idiota, olha o que você fez! Agora eu vou ficar falado pela escola toda e nem minha namorada vai me querer! – falou ele transbordando de ódio.

– Vai me dizer que não se lembra o que fez comigo? – disse em minha defesa, afinal ele pintou meu cabelo de verde, VERDE!

Me levantei, mas ele veio logo me puxando pelo braço para um lugar mais afastado, afinal com aquela gritaria toda e todos os alunos nos olhando eram capazes de chamar a diretora, e eu sei o quanto ela pode ser bipolar.

Chegamos a um muro da escola em uma parte mais afastada, ele me jogou e fui direto ao chão outra vez, esse cara vai se ver comigo, sem esperar mais me levantei e o encarei.

– Você é maluco? Já entrou na sua cabeça que isso que você está fazendo pode acabar me machucando? Pois é, agora fique sabendo.

Ele ficou com mais raiva, segurou meus pulsos e me empurrou para a parede me prendendo em seguida, ele parecia um psicopata, esse cara não bate bem da cabeça.

– Olha! Eu já estou cheio dessas suas brincadeirinhas, dessa vez vai ser pra valer, você vai se arrepender por ter mexido comigo garota.

Dito isso ele me soltou e saiu andando como se nada tivesse acontecido, logo acontece o que eu menos esperava, Matt chega desesperado olhando para mim como se estivesse procurando por um machucado, eu odeio deixar as pessoas preocupadas, principalmente se for comigo, desde que meus pais saíram de casa (eu não gosto de usar o termo fugir, dá uma impressão de que eles não vão mais voltar) Matt foi o único que realmente se preocupou comigo, nós ainda ficamos uns dois anos juntos, até que ele sumiu da minha vida também.

Aquela foi uma época muito difícil de minha vida, tanto que não tenho tantas recordações, depois de um tempo eu conheci as minhas atuais amigas, e de novo nos separamos, o destino está tentando me pregar uma peça só pode.

Depois de um tempo Matt concorda em me deixar sozinha para eu me acalmar, até me convenceu a parar com essas pegadinhas, disse que Dylan era muito forte e que da próxima vez que eu tentasse provoca-lo poderia sair realmente ferida.

Tive que usar todos os meus métodos de convencimento para fazer com que Matt não corresse atrás daquele idiota alegando que isso poderia ficar pior pro nosso lado, eu só precisava ficar sozinha.

Fui para o banheiro e comecei a tomar um banho calmo e tranquilo, a água batia em meu corpo me relaxando, e foi quando ouvi um barulho estranho vindo do meu quarto.

Narração Dylan:

Eu não aguentava aquela garota, agora com o que ela fez piorou minha situação, eu prometi que iria dar um jeito e vou, senão eu não me chamo Dylan.

Adentrei em seu apartamento, ela pareceu não perceber, ouvi um barulho vindo da suíte, parece que ela está tomando banho, essa é a hora, comecei a rondar o quarto em busca de algo que parecesse ser importante para ela, foi quando meus olhos avistaram uma caixinha de veludo vermelha, dentro dela havia um colar um pouco suspeito.

Ele estava bem guardado, não possuía nenhum arranhão, me parece algo de valor, peguei rapidamente tomando cuidado se ela ouviria meus passos, sem me dar conta bati a cabeça no canto da porta quando me virava, comecei a correr feito um cachorro quando vê carniça, agora é sentar e esperar ela vir atrás de mim.

–---------------------------------------Quebra de tempo----------------------------------------------

Eu estava em meu quarto a esperando, já eram quase 11:00h e nada dela, mas quando pensei em desistir e ir fazer outra coisa ouço alguém bater na porta, digo um “entre” e dou de cara com aquela cabeça de martelo enferrujado, mas notei algo diferente, ela não estava com a cara (meio cômica) de raiva costumeira, em seus olhos possuíam um tom triste misturado com mágoa.

Ignorei isso, afinal, não sou psicólogo pra ficar perguntando dos problemas dos outros.

– Me devolva o colar... – disse ela com um tom um pouco abaixo de seu normal, estava um pouco cabisbaixa.

– Não, não, não, antes você tem que me prometer que vai parar com esse negócio de pegadinha, primeiro que é uma coisa muito infantil da sua parte, e outra que isso estraga a imagem das pessoas, principalmente a minha.

Ela simplesmente acenou afirmando.

– E ainda tem mais, para provar que você não está blefando e para eu ver se posso confiar em você ordeno que entre na sala da diretora, procure as respostas das provas deste bimestre, tire uma cópia e traga para mim, caso contrário acho que minha namorada vai ganhar um novo colar de aniversário, lembrando que lá a segurança é bem reforçada.

Ela ficou meio tensa mais concordou, saiu porta a fora, agora quem é que está no comando?

Narração Kat:

Eu não acredito no que aquele idiota fez, primeiro pega o bem mais precioso que eu tenho, a única lembrança que minha mãe deixou e ainda me faz desafios? Mas agora ele que está com o controle do jogo, não é mesmo? Ninguém merece.

Me coloquei do lado da diretoria, como ele falou da segurança deve ser forte mesmo, tenho que ajeitar umas coisas por aqui, se existem câmeras deve existir um local de onde elas possam ser acessadas.

Fiquei vagando pelos corredores até achar uma espécie de caixa de força, a primeira coisa a ser feita será desligar as fontes de energia existentes, dito e feito.

Agora saí da escola e rondei o internato até achar uma casinha que não se parecia nem um pouco com o padrão dos dormitórios, ela ficava bem isolada, tive que me esforçar para acha-la, é eu não sou apenas um rostinho bonito, tenho minhas qualidades.

Adentrei o local, não havia ninguém lá, só várias televisões ligadas mostrando vários cantos da escola a fora, achei!

Puxei alguns cabos e logo após tudo foi desligado, rapidamente voltei a diretoria, com uma chave de fenda e um vale de uma loja, pressionei a chave de fenda contra a fechadura empurrando para o lado oposto, com o cartão passei no canto da fechadura.

Resultado: A porta abriu, não me perguntem o porquê.

Adentrei a sala, tudo estava completamente escuro, por sorte havia uma janela, tirei as cortinas e o cômodo se iluminou com a luz emitida da lua, procurei em cima do gabinete e em algumas gavetas, nada.

Até que me deparei com um pequeno armário no canto da parede, em cada gaveta estava registrado o nome de cada professor, coordenador e diretor da escola, por sorte (realmente não sei como) a gaveta da diretora estava aberta e dentro dela estavam os gabaritos das provas, me certifiquei de que quando desliguei a caixa de força foi somente dos outros locais da escola, não desta sala.

Tirei as cópias e meu trabalho estava quase completo, voltei no quartinho e religuei as câmeras lembrando de deixar tudo em seu devido lugar, liguei o gerador da caixa de força e voltei para o dormitório masculino o mais rápido possível.

Quando abri aquela porta estava ofegante, minha franja grudava em minha testa por conta do suor, eu estava cansada, demorei quase uma hora para completar aquele pedido ridículo.

– Cadê as respostas? Você percebeu que não era boa o suficiente e resolveu voltar para implorar que eu te devolva o colar?

Não disse nada, apenas joguei os papéis em sua cama o olhando com a cara mais séria que podia, afinal eu fui controlada esse tempo todo, estou com raiva e tudo isso faz com que eu sinta vontade de chorar, mas não vou dar esse gostinho.

Ele me olhou incrédulo.

– Você realmente fez isso? Nossa, faz anos que eu e o Matt tentamos invadir aquela sala mas sempre somos pegos, e você conseguiu fazer isso em somente uma hora? Bom, como não sou de quebrar promessas aqui está – disse me entregando o colar.

Quando peguei o objeto de valor em minhas mãos um alívio enorme tomar conta de mim, tanto que dei um suspiro de aliviada, nem olhei pra cara dele, simplesmente corri para o meu dormitório, entrei no meu quarto, fechei a porta e me joguei na cama, por hora eu só quero dormir e ser feliz pelo menos por um tempinho no mundo dos sonhos.


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Notas finais do capítulo

Bom pessoal, o que acharam? espero que tenham gostado, até proximo domingo (ou não) brinks.



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