Destination escrita por Sah, Mary Kazuto


Capítulo 1
Despedidas Desejadas


Notas iniciais do capítulo

ALOHA (não sei se escreve assim) cá estamos nós meros mortais vos apresentando o nosso primeiro capitulo de "destination", escreva sua opinião nos comentários ela é muitíssimo importante para nós! nesse capitulo vocês verão mais ou menos como é o mundo da ket, chega de papo e simboraVAMOS LER!!






[Capítulo reescrito]
Espero que gostem ^^ Bjs da Mary



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Ahhhhhh, como eu começo isso? Sabe, não é todo dia que pedem pra você se apresentar. 

Ah, olha, quer saber? Eu não sou nenhuma Britney Spears, muito menos Lindsay Lohan.

Ok, acho que começamos pelo pé esquerdo, primeiramente: Oi;

Segundamente: pra quem não me conhece me chamo dona Joana, é vai ser dona Joana porque eu quero, algum problema? Ahn? Não é esse nome que está na sinopse? Que seja, vamos mudar então, ninguém merece essa falta de compreensão com o gosto que as pessoas tem por nomes.

Esta bem, eu cansei dessa brincadeira, me chamo Kateri Lenior, não se preocupe se não conseguir pronunciar direito, aos poucos você se acostuma, completei meus 16 anos faz pouco tempo, estou indo pra o segundo ano, por quê? Algum problema? Pois bem.

Sim sou ruiva se ainda não notaram, e tenho olhos violeta, violeta? Claramente, e não venha me julgar, não pedi pra nascer assim.

Isso está parecendo um interrogatório, mas continuando, pode me chamar de Kat, acho que é isso que eu tenho pra falar, não sou baixinha tenho meus dignos 1,66, mas não venha me perguntar meu peso, é segredo de mulher.

Então, você me pergunta, por que eu estou no meu quarto com uma mala enorme em cima da cama e um milhão de roupas espalhadas até o teto?

Bom, estou me mudando ^^.

Atualmente eu moro com minha madrasta Vivian (um amor de pessoa, parece mais a malévola encarnada), ela na verdade nunca ligou muito pra mim, só pra a herança do meu pai.

Você deve estar se perguntando, mas e meu pai? E minha mãe?

Eu não tenho muita lembrança dos dois, mas sei que quando eu tinha aproximadamente uns cinco anos minha mãe do nada fugiu, desapareceu, virou pilimpimpim e a única lembrança que eu tenho dela é um colar com um pingente de coração, não é muita coisa, mas é como um tesouro valioso pra mim.

E, sobre o meu pai, é mais uma vaga lembrança, eu sei que depois de minha mãe virar pó de fada ele se casou de novo, mas não muito tempo depois, em uma viajem minha e dele a passeio, houve um acidente e só eu sobrevivi.

Mas nada é muito claro eu era só uma criança de sete anos, sabe como é, nós nem sempre nos lembramos de tudo que passamos na infância, por exemplo, não lembro praticamente nada dos anos que se seguiram, quando a gente cresce se esquece da maioria dos fatos que vivemos até mais ou menos os 10 anos, estou errada?

Bom, isso não importa o essencial agora é que estou me livrando de passar o resto da vida aqui, e não é nenhuma mentira que Vivian se enjoou de minha pessoa aqui se alimentando de sua riqueza, mas eu não a culpo, o sentimento é recíproco, não me importo muito com ela ficar com a herança toda, porque eu realmente acredito que minha mãe esteja viva, pode parecer loucura, mas eu sinto lá no fundo que ela na verdade esta viva.

Voltando ao assunto da viajem, eu estou indo para um internato (soltem os fogos U-U), não pera, talvez não seja uma boa ideia, talvez eu seja sequestrada, vão querer misturar meu DNA com o de pombas e eu vou passar o resto da minha vida esperando que as pessoas joguem comida nas ruas para eu alimentar minha pobre existência ....................Loading .........(50%) .......(60%)......................................................................................................................................................(73,4%)...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................(80%)......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................(93,04587%).......................................................................................................................ERROR 404.

Acho que eu viajei muito dessa vez, de todo modo isso nunca aconteceria porque eu pratiquei por seis anos algumas modalidades de artes marciais e defesa pessoal, sei me defender.

Não sou a pessoa mais sociável que existe, ás vezes alguns indivíduos se assustam ao me verem falando sozinha, isso não é tão anormal assim, não é?

Eu tenho amigos de escola e essas coisas mais muito raramente tenho contato fora da escola, tenho a Lu e a Ceci, já me despedi delas antecipadamente, vou tentar manter contato, mas como elas prometeram me visitar daqui a algumas semanas vou esperar.

Termino de colocar minhas coisas nas malas, mal posso esperar pra sair dessa vida, se bem que não vai fazer muita diferença, porque no final as minhas ações estão sendo "controladas" por Vivian, é só eu não sair do país, meus planos de visitar o Himalaia estão um pouco fora de cogitação por enquanto, mas eu consigo sobreviver.

Pego minha bagagem e desço a escadaria, mesmo minha madrasta não me suportando muito ela nunca deixou que sua afilhada passasse uma aparência de vagabunda, afinal ainda dividimos o mesmo teto, ou melhor, dividíamos. 

Eu moro em uma humilde casa com um salão de festas, cozinha com chefes profissionais, sete quartos com suíte, mais uns três banheiros e piscina na varanda, sabe, coisa de madrasta.

Se bem que depois que eu for embora ela não vai nem lembrar que eu existi, bom, falando na peste..... ela está na minha frente agora, os cachos negros artificialmente postos sobre seus ombros, quase de uma boneca, o rosto com uma base leve, sombra nos olhos, mas nada que chame a atenção, esse é a maneira dela de demonstrar que não se importa, o vestido vermelho escandalosamente curto como sempre acentuando seu corpo, as vezes ela não parece com uma viúva em luto eterno pelo marido, acho até que ela queria a morte dele, talvez.

— O carro já está à sua espera, vamos? - fala com aquela voz aveludada e forçada que me assusta.

— Ok.

O caminho foi um completo silêncio, parecia que alguém tinha morrido e isso é uma tortura, quero logo ter minha liberdade, poder roubar as balinhas do caixa do supermercado sem ninguém ver, não pera, tenho que pensar alto, já sei, sair depois das 22:00 e pichar a parede do dormitório, não, isso não é o suficiente, acho que talvez jogar uma família de sapos no banheiro masculino, tá, acho que minha ideia de liberdade é um pouco distorcida, parei.

Sou tirada de meus pensamentos quando o carro dá uma parada brusca que quase tira minha cabeça de órbita.

— Chegamos querida, vamos, eu te ajudo com suas malas.

— Pera, pera, meu detector de falsidade explodiu com essa, cá entre nós, você não me quer mais aqui, eu também não, vamos diminuir esse momento de tortura, só libere minhas malas.

— Então o que você ainda está fazendo aqui? Bon Voyage tomara que esse avião caia.

Agora ela resolve mostrar a cara, essa víbora, acho que vai encher a casa com os namoradinhos de uma noite, aposto que vai virar uma dessas idosas que rodam bolça.

—Ah, eu também te amo minha velhinha - retruco usando o mesmo tom forçado dela.

Ela me ignora e entra no carro, faço o mesmo e me dirijo ao aeroporto.

Estou sentada em um banco esperando a chamada pra o meu voo, o internato fica na Inglaterra, mas tipo uns 125 km de distância daqui, então fazer o quê.

Pode parecer muito clichê, mas eu tenho uma sensação que muita coisa vai acontecer, algumas boas e outras nem tanto, o que eu tenho que fazer é esperar, seguro o pingente em forma de coração e faço um desejo: que a partir de agora minha vida seja mais intensa e verdadeira.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam?mereço comentários? recomendações? favoritos?kisses de chantili






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