A Senhora de Nárnia escrita por Madame Baggio


Capítulo 7
Capítulo 06


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários!!!

Esse capítulo infelizmente será curto e sem nada de muito novo, maaaaaaaaaas, vamos la!



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–Majestade... –Reepicheep chamou assustado.

–Você vai sair daqui e vai encontrar Edmund. –ela ordenou –Ele precisa saber o que aconteceu.

–Nada aconteceu ainda! –o rato protestou veementemente.

Porém tinha tudo para acontecer. Estavam cercados, havia milhares de orcs e apenas alguns deles. Não havia sequer um caminho pelo qual eles pudessem correr.

Não que eles fossem cair sem lutar até o último suspiro.

Então um rugido soou na escuridão.

Os orcs começaram a olhar em volta, aterrorizados, soltando barulhos de pânico. Quando o som pareceu mais próximo as criaturas começaram a dispersar e logo apenas a Sociedade ficara para trás no sação, o cajado de Gandalf a única luz.

Um novo rugido soou e uma luz que parecia puro fogo iluminou uma parte da caverna.

–Que nova bruxaria é essa? –Boromir perguntou num sussurro, como se tivesse medo de ser ouvido.

Gandalf parecia congelado. O mago respirou fundo, fechou os olhos.

–Um balrog. –ele declarou por fim -Um demônio do Mundo Antigo. Esse inimigo está além de qualquer um de vocês. Corram! –ele ordenou.

Todos começaram a correr, mas o medo do novo perigo era palpável. Gandalf estava assustado demais para aquilo não ser algo terrível.

Eles correram até um novo salão, que era um precipício com escadas. Boromir, que estava na frente, quase caiu ao perder o equílibrio, mas foi salvo por Legolas.

–Gandalf! –Aragorn virou-se para o mago, que parecia estar exausto.

–Lidere-os, Aragorn. A ponte está perto. –ele falou indicando dita ponte -Faça o que eu digo! –bradou quando o guardião não se moveu -Espadas sãos inúteis aqui!

Eles continuaram a descer as escadas, até chegarem em uma parte delas com um vão. Legolas pulou primeiro.

–Susan. –ele chamou.

–Segure-se, Reepicheep. –ela pediu ao rato, então pulou.

–Gandalf. –Legolas chamou, pois o mago estava olhando para trás.

O Balrog devia estar aproximando-se, pois toda a caverna parecia tremer.

Gandalf pulou. Logo em seguida flechas começaram a voar na direção deles. Os orcs tinham voltado e aparentemente não queriam que eles escapassem dali com vida.

–Ajude os outros, eu cuido deles. –Susan falou para Legolas, atirando flechas contra os orcs.

–Merry! Pippin! –Boromir pegou os dois hobbits e pulou.

Os tremores fizeram outro pedaço da escadaria desabar, deixando ainda maior o vão que precisavam pular.

Aragorn arremassou Sam e voltou-se para Gimli.

–Ninguém arremessa um anão. –ele declarou antes de pular.

Legolas teve que agarra-lo pela barba, ou ele teria caído.

Flechas não paravam de vir na direção deles. Parecia que a cada orc que Susan derrubava mais três apareciam.

Mais um pedaços das escadas desabam deixando Frodo e Aragorn para trás e um espaço enorme entre eles. O Balrog se fez ouvir de novo e pedras começaram a cair, destruindo ainda mais a estrutura. Assim, o pedaço em que Frodo e Aragorn estavam começou a ruir.

–ARAGORN!

O guardião e o hobbit conseguiram equilibrar-se e, jogando o corpo para frente, fizeram o pedaço de pedra em que ainda estavam chegar até os companheiros. Boromir e Legolas ampararam os dois e mais uma vez todos se puseram a correr.

–Para a ponte! Fujam! –Gandalf ordenou.

O demônio surgiu das sombras: puro fogo, fumaça, cinzas e desespero. Era algo enorme, como Susan nunca havia visto antes. A visão dele era o bastante para gelar seu coração.

Todos seguiram correndo para a ponte, mas o calor as suas costas denunciava o quão perto aquela abominação estava deles.

–Gandalf! – foi a voz de Frodo chamando o mago que fez Susan parar.

Todos tinham atravessado, menos Gandalf que estava parado no meio da ponte, frente a frente com o Balrog. A criatura abriu as asas e pareceu queimar de forma ainda mais intensa. Era o espetáculo mais aterrorizante que todos já tinham presenciado.

–Sou um servidor do Fogo Secreto, que controla a Chama de Anor. –Gandalf proclamou levantando o cajado e a espada –Fogo Negro não vai lhe ajudar em nada, Chama de Udûn! –o Balrog levantou uma espada incandescente e abaixou-a contra o cajado do mago, que o rechaçou.

–Volte para a Sombra! –Gandalf falou para a criatura.

O Balrog pisou na ponte, estralando o chicote de fogo, mas Gandalf não recuou.

–VOCÊ NÃO VAI PASSAR!

Ele bateu o cajado contra a pedra ao mesmo tempo que o Balrog avançou mais um passo. A estrutra desabou, levando o monstro consigo.

Gandalf virou-se para partir, quando o chicote de fogo surgiu do precipício no qual o demônio caíra e pegou o mago pelo tornozelo, fazendo cair.

–GANDALF! –Frodo gritou e tentou correr para ele, mas Boromir o segurou.

O mago ainda pareceu tentar segurar-se, então olhou para o grupo, ainda parado ali em choque.

–Fujam, seus tolos! –ordenou antes de cair na escuridão.

–Não! –Frodo gritou e quase correu para a ponte.

Boromir pegou-o como uma criança e saiu carregando-o de la e chamando nome de Aragorn que estava imóvel. Alguém puxou Susan para fora, mas ela não tinha ideia de quem tinha sido.

Eles não pararam de correr até saírem do outro lado onde o céu estava azul e o dia lindo. Como se não tivessem passado dias trancados dentro de uma mina, como se um deles não estivesse agora preso na escuridão para sempre.

–Legolas, erga-os. –Aragorn ordenou, guardando sua espada.

–Dê-lhes um minuto, por misericórdia! –Boromir pediu, provavelmente tão arrasado quanto os demais.

–Ao anoitecer essas colinas estarão infestadas de orcs. –Aragorn falou sério -Precisamos chegar à Floresta de Lothlórien. Vamos, Boromir, Legolas, Gimli, ergam-os! Susan.

Ele colocou a mão sobre o ombro da rainha, que estava ajoelhada no chão. Susan imediatamente deu um tapa na mão do guardião, afastando-se sem olhar para ele e indo até Sam, para ajuda-lo a levantar-se.

Aragorn tentou não sentir-se magoado pela ação, mas não estava agindo com crueldade. Ela não precisava fazer parecer que era o caso.

–Frodo? –Aragorn chamou. Olhando em volta vu o hobbit andando sem rumo mais a frente –Frodo!

Frodo parou e virou-se para ele. Nos olhos do pequeno hobbit toda a dor, desespero e medo que todos sentiam refletia-se com uma clareza assustadora.


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Notas finais do capítulo

E aí está!

COMENTEM!

Eu vou ficar meio sumida por hora, mas devo voltar depois do dia 20/01 com novidades e surpresas. Agaurdem!

B-jão