The hero of the world escrita por Ismar


Capítulo 9
Capítulo Especial: Parte Final.


Notas iniciais do capítulo

Opa.
Saiu mais cedo né? Eu disse que não iria mais demorar para postar e agora estou aqui. Eu quero agradecer ao Diogorn, a Luciana Neves, ao Otonashi Tachibana, ao Eu Sou a Lenda, ao Naruto-senpai e a LorenaMarceli por terem comentado no último capítulo, cês são fodas.
Esse capítulo encerra o nosso especial



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Já tinham passado uns vinte minutos desde que Kokuo iniciou o processo para injetar chakra em Maki, e cada segundo que passava só me deixava mais aflito e preocupado. Eu me sentia culpado por não percebido que algo estava errado com a garota, e se algo acontecesse com ela a culpa só iria aumentar... e o fato de que não existia nada que eu posso fazer momento me deixava cada vez mais irritado e impaciente.

Garoto, que tal você se acalmar um pouco?– Aconselhou Kurama. - Essa garota vai ficar bem, é uma Uzumaki. Nada derruba esses desgraçados, e acredite, eu tentei.– Suas palavras conseguiram me deixar um pouco mais calmo, essa raposa realmente sabe o que falar.

Kurama está certa. Essa piveta não vai cair tão fácil, ainda mais porque ela parece com você. Agora só resta confiar em Kokuo, ela com toda certeza vai salvar essa menina, então senta ai e para de ser tão depressivo, já tá começando a me irritar.– Pediu Isobu com sua preguiça de sempre. De certa forma as palavras deles me acalmar bastante, por isso que sei que sempre posso contar com eles.

– Naruto, estou quase acabando aqui, só que preciso de sua ajuda. - Alertou Kokuo depois de quase duas horas. - Preciso que você use algum tipo de jutsu de selamento para não deixar o chakra escapar. Você consegue? - Questionou ela.

– Claro, mas o quão forte o selamento tem que ser? - Perguntei.

– Só o suficiente para não deixar meu chakra escapar, algo como o Bijuu Rouheki em menor escala deve resolver. - Respondeu a bijuu.

– Tudo bem, então vamos logo fazer isso. - Comecei a fazer os selos do jutsu, agora isso dependeria totalmente de mim. - Aguente isso garota, tenho certeza que depois vai melhor. - Sussurrei para Maki mesmo sabendo que dificilmente ela podia me ouvir. - Bijuu Rouheki!!

O selo começou a aparecer em sua barriga, mas isso era só por pouco tempo. Logo ele iria sumir, afinal, se alguém visse a garota com um selo daqueles iria trazer problemas tanto para ela quando para mim, então essa foi a decisão mais prudente de ser fazer.

– Agora só depende dela, mas tenho certeza que a garota consegue superar isso. Ela é mais forte do que pensa. - Comentou Kokuo visivelmente cansada, ela fica mais fraca quando está nessa forma e tem uma quantidade menor de chakra, então é óbvio que ela iria se cansar depois de tanto tempo.

– Kokuo, obrigado por fazer isso pela garota. Você salvou a vida dela e eu sei que você se esforçou bastante, então... - Antes que eu pudesse falar algo acabei sendo cortado por Kokuo.

– Garoto, que tal você calar a boca? Eu não fiz isso só porque você pediu, eu fiz pela garota, você é realmente lerdo. Ah, e se lembro do que você está me devendo. Estou voltando e espero que você não me chame tão cedo. - E após isso sumiu. Eu fiquei um pouco perplexo depois daquilo que ela falou, mas logo me lembrei que eu tinha que ir de encontro com meu clone para encontrar os civis resgatados.

Coloquei Maki cuidadosamente em minhas costas e usei o Hiraishin para chegar lá mais rápido e tive uma desagrádavel surpresa ao chegar, os civis que o clone tinha resgatado não passavam de dez, todas elas crianças e inconsientes. Eu realmente esperava que tivesse mais pessoas que isso... Minha vontade era de gritar com tanta frustração que isso me dava, ainda mais por perceber que mesmo aquelas crianças resgatadas estavam bastante feridas.

– O que aconteceu? Só tinham essas crianças? Cadê o resto dos habitantes? - Questionei para o meu clone.

– Essas crianças foram as únicas pessoas que eu encontrei que ainda estavam vivas, eu vasculhei a vila toda, mas elas eram as únicas vivas. Isso pode acabar mudando caso não recebam tratamento imediato, aconselho que leve elas logo para Konoha. - Disse o clone.

– Entendi, pode voltar. - E após isso o clone sumiu em fumaça. Agora tudo que restava era levar essas crianças para o hospital, só que me locomover com todas elas seria bastante complicado e por isso decidi usar uma variação do Hiraishin.

O Jutsu gastava bastante chakra e eu ainda não era muito bom em usar em ele de distâncias tão enormes como a que eu estava atualmente, porém era tudo que eu podia fazer. Fui para perto das crianças e usei o Jutsu, o destino era a sala da minha casa, com sorte Ino estaria lá e poderia começar o tratamento das crianças de imediato.

– Hiraishin no Jutsu: Gurēto jigen pōtaru! - Imediatamente apareci em casa e por sorte Ino estava lá. Aquilo me cansou bastante, minhas pernas estavam bambas e eu sentia que a qualquer momento iria desmaiar, mas eu não podia deixar isso acontecer.

– Naruto!! O que aconteceu? Quem são essas crianças? E o que aconteceu com você? - Questionou ela imediatamente. Eram muitas perguntas e eu mal conseguia abrir a boca para responder.

– Depois eu explico, agora eu preciso de sua ajuda para levar essas crianças para o hospital, elas precisam de tratamento. - Naquele mesmo fiz alguns clones e pedi para ajudarem Ino a levar as crianças, enquanto um outro iria chamar Tsunade imediatamente, eu iria precisar da ajuda dela. - Antes disso me ajude a subir com essa garota aqui. - Disse apontando para Maki que estava em meus braços até agora.

– Mas ela não precisa de tratamento? Ela não parece ferida, mas tem algo de errado com o chakra dela. - Questinou ela.

– Como eu disse, depois eu explico. Somente me ajude, por favor. - Ela não fez mais nenhum questionamento e começou a me ajudar a levar para Maki para o meu quarto, ao mesmo tempo que eu podia sentir que meus clones já estavam no hospital com as crianças. - Agora vá para o hospital cuidar daquelas crianças. - Pedi para Ino, ela somente acenou e logo saiu do cômodo, ao mesmo tempo Tsunade chegou.

– Naruto!! O que aconteceu? Você parece cansado demais, parece até que foi atropelado por um bijuu. - Eu realmente não sabia se ela estava tirando uma com a minha cara, mas descobrir isso era meu último pensamento nesse momento.

– Tsunade, preciso que você cuide da garota e veja se tem algo de errado com ela. Aconteceram certos imprevistos na missão, depois vou explicar com mais detalhes. - A hokage não questionou mais e começou a verificar Maki, enquanto isso Kurama me ajudava a recuperar chakra, eu já começava a me sentir melhor graças a raposa.

– Naruto, essa garota...!! Ela é uma Uzumaki, além de ter chakra de um... - Cortei ela antes que ela completasse a frase.

– Sim, eu sei, mas isso é algo que explico depois. De qualquer forma, a culpa disso é inteiramente minha, foi algo que tive que fazer para salvar ela. Eu não vou incluir isso no meu relatório da missão, não é seguro ninguém ficar sabendo disso. Agora me diga, ela está bem? - Perguntei com tamanha preocupação que tenho certeza que a velhota notou.

– O sistema de chakra dela está totalmente irregular, mas isso parece estar se arrumando sozinho aos poucos. Agora, me explique tudo agora. - Exigiu ela. Não me restaram opções além de explicar tudo detalhadamente para ela, eu pude notar bastante bastante preocupação quando falei sobre aquilo que Ueba Kobe falou, mas ainda não pausei minha explicação e ela também não questionou nada.

– Então é isso... Sabe, eu acho que a paz não durar tanto quanto nós estávamos esperando. - Comentou Tsunade em suspiro de preocupação. - Esse não é o primeiro incidente desse tipo, tem algo agindo aos poucos, só não sabemos ainda o que.

– Pelo visto sempre vai ter algum idiota tentando abalar a paz. - Apesar de atualmente tudo que existe é uma falsa paz. Isso foi o que eu pensei, mas não comentei nada com Tsunade, ela sabia disso tanto quanto eu.

– Agora, quanto a garota... eu não posso te repreender, você fez aquilo que achou certo. Porém, você vai ter que arcar com as consequências. - Alertou Tsunade. Eu sentia que algo problemático iria acontecer. - Uzumaki Naruto, a partir de agora você vai ser o tutor de Uzumaki Maki. - Eu não questionei ou mesmo reclamei, eu já imaginava algo assim, mas não deixava de ser problemático. Enquanto isso Tsunade aparentemente esperava algo, como uma reação diferente. - Sabe, eu esperava uma reação mais legal vindo de você. - Disse ela com certa decepção, essa velhota não muda nunca.

– Eu já esperava por algo assim, na verdade eu já cogitava isso desde que vi que ela era uma criança prodígio, o que aconteceu foi só mais um motivo para fazer isso. - Expliquei.

– Entendi... Olha, eu vou indo agora. Vou pedir para Shizune vir aqui e ficar com Maki até Ino sair do expediente, irei dar folga a ela durante essa semana para que ela possa ficar aqui. - Após isso deu um beijo maternal em minha testa e foi para o seu escritório. Eu comecei a dormir no exato momento que ela saiu de lá.

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Já tinha passado uma semana desde que eu cheguei de missão e que eu trouxe Maki. Ela acordou um dia atrás e desde então eu tive que fazer feira duas vezes. A garota comia que nem eu quando tinha sua idade, não que eu agora coma menos, mas é que quando eu estava na fase de crescimento eu vivia indo na casa do Vovô Hokage e acabando com a comida que tinha na casa dele, eram bons tempos. Todas as crianças que tinham ido para o hospital já estavam bem e não corriam mais riscos de vida, o que era um alivio para mim.

Maki se deu muito bem com Ino e vice-versa e isso era ótimo, por que assim eu ganhava tempo até explicar toda a situação para ela, eu não sabia como falar tudo aquilo para ela ou como ela iria reagir. A situação dela era restrito, somente Tsunade e Ino sabiam de tudo, não é algo que muitas pessoas precisam ficar sabendo.

Já passava das duas da tarde quando Maki chegou, ela tinha ido fazer compras com a Ino... eu tinha certeza que aquilo seria um grande prejuízo para o meu bolso, mas Ino sabe como ser convincente quando quer... Ela realmente sabe.

– Naruto-nii, cheguei!! - Gritou ela toda sorridente e cheia de sacolas, meu bolso estava realmente lascado se depender dela e de Ino.

– Cadê a Ino? - Questionei ao ver ela entrar sozinha em casa.

– Ela foi para a floricultura, disse que mais tarde passava aqui. - Explicou Maki, então esse seria o momento perfeito para explicar tudo para ela, eu espero que ela aceite bem.

– Maki, sente aqui, eu quero conversar com você sobre algo. - Pedi tentando não parecer muito sério.

– Tudo bem. - Disse ela com toda a alegria do mundo. - Eu fiz algo de errado? - Perguntou ela de imediato.

– Não, só que eu preciso explicar algo para você, preste atenção e não me interrompa, por favor. - Ela somente acenou positivamente em resposta. - Você se lembra do que aconteceu quando você estava lá com Kokuo? - Perguntei inicialmente.

– Eu só lembro que comecei a sentir mal e acabou desmaiando, depois eu só lembro de acordar aqui. - Respondeu.

– Então eu vou te explicar tudo. O cara que fez tudo aquilo com sua vila, ele envenenou você e tentou matar você. - Apesar de parecer bastante surpresa, ela continuou somente escutando. - Ele planejava matar você, e teria conseguido, mas graças a Kokuo isso não aconteceu. Ela usou uma técnica proibida para salvar você e nós nem mesmo sabíamos se iria funcionar, mas ainda bem que deu certo... Só que a técnica tem algumas consequências.

– Que tipo de consequências? - Indagou Maki... Agora que iria vir a parte difícil.

– A técnica que ela usou consistia em usar o chakra dela para alimentar sua corrente de chakra, fazendo que o chakra dela seja reproduzido pelo seu sistema. O problema é que Kokuo é uma bijuu e o chakra de um bijuu pode ser venenoso para as pessoas, então eu tive que fazer um selamento e isso basicamente... - Fui cortado por Maki antes de completar a frase.

– Me transformou em um tipo de Jinchuuriki, estou certa? - Disse ela com uma enorme calma, aquilo me deixou bastante surpreso, eu não esperava esse tipo de reação dela, esperava algo mais algum tipo de raiva ou chateação, mas ela parecia tão bem com aquilo que eu estava estava perplexo. - O que foi? Achou que eu estaria irritada com isso? - Perguntou ao ver minha expressão.

– Bem, essa normalmente é a reação das pessoas. Eu lembro que eu me senti irado quando descobri que era um Jinchuuriki, as coisas mudaram depois de alguns anos, mas naquela época eu me senti. Eu não esperava esse tipo de reação tão calma, só isso. - Expliquei para ela. - Mas como você sabia? - Indaguei a ela.

– Eu não sou burra, só liguei tudo que você falou ao fato de que sinto um chakra diferente vindo de mim e deduzi isso. - Explicou. - Além do mais eu não ligo se sou uma Jinchuuriki, ainda mais por ser o chakra da Kokuo-san, é mais uma espécie de honra. - Comentou.

– Mas ainda tem uma outra coisa que eu preciso falar. Graças a isso, você vai morar junto comigo a partir de agora. Eu vou ser seu tutor. Eu não sei se você gosta disso ou não, mas...- Mas uma vez fui cortado pela garota, mas dessas vez foi com um abraço. Ela enterrou seu rosto em meu peito, chorando bastante, e mais uma vez eu me surpreendi com sua reação e ainda mais com suas palavras.

– Obrigado... - Sussurrou ela fracamente com sua voz ainda embargada pelo choro. - Eu estava com medo quando estava naquela vila, e quando você chegou e me salvou eu finalmente pude sorrir, mas depois eu fiquei com medo novamente, eu não queria ficar sozinha agora que perdi o Papai, mas você me salvou de novo, só que dessa vez você me salvou da solidão e me deu uma nova família, obrigada!! - Os sentimentos daquela garotinha me comoveram bastante, a ponto de que eu cheguei a ficar com os olhos meio molhados e passei a corresponder seu abraço.

– Pode deixar Maki, agora eu vou ser sua família. Esse vai ser novo começo e pode ter certeza de uma coisa, eu nunca vou abandonar você. Eu vou sempre cuidar de você, como se você fosse minha irmãzinha ou até mesmo... minha própria filha. - Naquele momento alguns lágrimas já tinham escorrido pela minha face ao mesmo tempo que um sorriso idiota se formava em minha cara, porque agora eu tinha uma família.

– Ei, você está chorando? - Perguntou tentando se desgrudar de mim.

– Não, por que eu estaria? - Respondi segurando ela contra meu peito e limpando rapidamente o rosto para que ela não percebesse nada.

– Tem certeza? - Indagou novamente. - Eu tenho certeza que vi você chorando... - Comentou mais uma vez. Que garota persistente... típico de Uzumakis.

– Não, claro que não. - Respondi novamente. - Hey, que tal sairmos para comer alguma coisa? Sabe, para comemorar. - Perguntei tentando mudar de assunto, e funcionou.

– Claro!! - Disse ela com total animação na voz. - Mas só se for ramen. - Completou com os olhinhos brilhando.

– Claro que vai ser ramen, o que mais poderia ser? - Disse em uma animação quase igual a dela. No pouco tempo que elas esteve acordada eu pude descobrir que ela amava ramen tanto quanto eu... Essa garota mal entrou para a família e já me dá orgulho. Hoje é um dos melhores dias que eu tive em muito tempo, finalmente pude sentir algo que até pouco tempo tinha se tornado escasso... felicidade.

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É engraçado como a vida está sempre em uma constante mudança. Quando a guerra acabou eu fiquei sem rumo, eu sabia o caminho que eu queria seguir, mas não sabia como seguir e só com a ajuda de algumas pessoas eu finalmente encontrei esse caminho. Só que eu não sabia que pudia ser tão desmoralizante assim... Eu nunca esperaria que eu, Uchiha Sasuke, um ex-vingador, estaria agora fazendo uma tarefa tão baixa. Servir de "babá" para a irmã de Karin, uma Uzumaki que sempre tenta me enlouquece e tem uma personalidade muito parecida com a de meu ex-rival, Uzumaki Naruto. Se essa é minha punição pelo erros que cometi, acho que acabou sendo algo pesado até demais.

Quando a guerra acabou e Naruto me derrotou, eu finalmente entendi. Eu deveria seguir o caminho de Itachi, mas eu não poderia fazer aquilo sozinho... eu tinha cansado da solidão e por isso fui atrás do meu antigo grupo Taka para fazer algo que eu não fazia a muito tempo, pedir perdão. Não foi fácil conseguir o perdão deles, até mesmo Karin ficou com diversas dúvidas e estranhou minha atitude, mas eu consegui provar que eu precisava deles, mas não somente para cumprir objetivos idiotas e egoístas, e sim para serem meus companheiros e minha família nessa nova jornada que eu tinha pela frente.

– Tio Sasuke, será que podemos parar um pouco e comer algo? Estou morrendo de fome. - Reclamou Tsukiko, a razão do meu cansaço.

Uzumaki Tsukiko, uma Uzumaki em fase de crescimento. A garota era do tipo que nunca parava quieta e gostava muito de aprontar, até mesmo me fez vir até a capital do país do fogo para um festival, tudo isso graças a minha falta de habilidade em ganhar dele no Shouji. Ela era linda como a irmã, mas problemática como o Naruto. E acima de tudo, sabia que eu não conseguia deixar de fazer os gostos dela.

– Tudo bem. Quer comer alguma coisa? - Perguntei mesmo já sabendo que a resposta era óbvia.

– Sim, uma grande porção de ramen!! - Respondeu ela. Como eu disse, a resposta já era óbvia. Parece que os Uzumakis tem algum tipo de ligação com ramen, algo bem inacreditável. Depois de procurar um pouco finalmente achamos um lugar onde vendia ramen e por sorte tinha uma mesa vaga.

Imediatamente ela fez o pedido e finalmente ficou calada quando a comida chegou , era um dos poucos momentos que ela se calava e me deixava voltar a divagar. Muita coisa aconteceu depois que convenci eles a se juntarem a mim, fomos atrás de Tsukiko e então aconteceu a coisa mais inesperada para mim, Orochimaru se juntou ao grupo. Obviamente não foi uma decisão tomada rapidamente, mas ele conseguia provar que a nós que tentava mesmo mudar.

O motivo dessa mudança? Segundo ele, o Tsukyomi infinito fez ele refletir sobre tudo aquilo que ele queria de verdade e perceber onde tinha se perdido. Ninguém engoliu aquela história fácil e isso me fez vasculhar a mente do Orochimaru para tentar encontrar alguma armação, mas ao fazer isso pude perceber que ele falava a verdade, e isso era muito impressionante. O novo objetivo de Orochimaru era algo muito mais nobre e inesperado do que pensava, procurar por sua filha.

Saber que o Orochimaru tinha uma filha era algo que eu nunca poderia imaginar, eu sempre achei que ele era meio pedófilo, nunca imaginei que ele gostasse de mulheres. Achava que só se interessava por garotinhos, mas por sorte esse não era seu interesse, caso contrário eu poderia ter ficado com a bunda em perigo quando fui treinar com ele. Foi uma baita de uma surpresa descobrir que ele teve uma esposa. Isso fez com ele se juntasse a nós e desde então temos vivido com uma louca, problemática, estranha e feliz família. Ao olhar Tsukiko comendo ali, tão feliz, vestindo aquela bela Yukata, um sorriso surgiu em meu rosto, eu estava começando a gostar bastante dessa nova vida.

– Qual é a desse sorriso estranho? Tá parecendo o vovô Orochimaru. - Comentou Tsukiko com uma certa estranheza.

– Nada de mais. Acaba logo sua comida, temos uma festival para aproveitar. - Disse no tom mais animada possível, o que só causou mais estranheza na garota.

– O que aconteceu para você estar tão feliz? - Perguntou ela estranhando minha atitude.

– Eu só quero cumprir o que prometi. Eu disse que iria trazer você aqui e agora você tem que aproveitar isso, é uma oportunidade única, então você tem que aproveitar. - Respondi. Eu não menti para ela, só não disse tudo para ela. Eu estava fazendo aquilo por que eu era grato a tudo que ela e os outros tem proporcionado a minha, pela felicidade que isso me traz.

– Tudo bem, vamos lá! - Disse com a animação de volta a sua voz. - Sabe, eu gosto de sair com você. É bem melhor que sair com o Tio Suigetsu, sabia que ele sempre fica cantando as mulheres que passam na rua? Mas sempre acaba levando um fora ou um tapa. - Disse ela em meio as risadas e me fazendo rir também.

– Sério? Isso é bem a cara do Suigetsu. Ah, você sabia que o Juugo dorme abraçado com um urso de pelúcia? É muito estranho. - Comentei fazendo ela rir ainda mais.

– Então é por isso que ele sempre dorme com a porta fechada? Quem diria. Pelo visto somos cercados de gente estranha. - E foi assim que nossa noite continuou, em meio a risadas e brincadeiras enquanto ambos aproveitávamos o festival.

Sabe, por mais que eu reclame de que a Tsukiko é cansativa, essa é uma das coisas que mais gosto dela. Eu sou meio orgulhoso demais para admitir isso em voz alta, mas eu amo essa vida nova e tudo isso foi por proporcionado por Itachi e Naruto, eu sempre vou ser grato a eles. E é por isso que eu retribuir isso que eles fizeram por mim, irei lutar pelas sombras, fazer o trabalho que o Naruto não pode e procurar a paz da minha própria maneira, esse vai ser meu modo de mostrar gratidão pela minha nova vida. Uma vida estranha, mas apesar disso bastante feliz.

Fim do especial.


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Notas finais do capítulo

Opa.
Espero que tenham gostado. Foi um capítulo cheio de coisas né? Bem, obrigado por ler a fanfic.
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