The hero of the world escrita por Ismar


Capítulo 8
Capítulo Especial: Parte V


Notas iniciais do capítulo

Oe pessoal, eu sumi não foi? Olha, eu não tenho como justificar essa longa ausência e peço desculpas por isso, não sei se ainda tem gente acompanhando a fic depois de uma pausa tão longa, mas que quero realmente pedir desculpas. Eu tive um grande bloqueio criativo, somado a alguns problemas e uma grande correria no colégio, mas agora estou de volta. Prometo demorar, então por favor, me perdoem...
Obrigado pelo 98 coments, 98 acompanhamentos e 33 favoritos, além das 6 recomendações e 6.900 visualizações. Prometo que vou retribuir atualizando mais rápido, mesmo que sejam capítulos pequenos, como esse. Ah, a primeira parte do capítulo é narrado pela Kokuo e depois o Naruto assume.
Espero que gostem do capítulo e lets'go!!



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Já fazia uma hora que Naruto tinha partida e me deixado com aquela pirralha, e nesses longos sessenta minutos aquela criança ainda não tinha calado a maldita boa em um único instante. Minha vontade era esganar aquela moleca até ela desmaiar, mas eu não podia fazer isso. O motivo? Iria contra o meu maldito código moral...

– Ei, você tá me ouvindo? - Ela pareceu perceber que eu não estava mais prestando atenção nela, que criança chata...

– Sabe, eu não conheci o Naruto quando pequeno, mas tenho certeza que ele era assim. Pelo menos levando em conta tudo que Kurama contou... Uzumakis são todos iguais, elétricos e doidos.

– Ei!! Eu não sou doida, sua peituda maldita!! Mas me fale um do Naruto-niichan, ele parece ser alguém incrível.

– Bem, você não está errada, ele é realmente incrível, mas infelizmente eu não posso falar muito sobre ele, o pouco que sei foi observando suas memórias, ou que Kurama me contou.

– Então me conte uma história, a melhor que você puder me contar. Eu juro que isso vai me deixar calada o tempo todo. - Finalmente a garota falou algo interessante.

– Tudo bem, mas lembre-se que promessa é dívida. Garota, você sabe o que são os nove bijuus?

– Sim, são as nove partes do chakra do Juubi criadas pelo Rikudou sennin, mas eu ainda acho isso do Rikudou ter criado os nove meio estranho. Ele poderia muito bem dispersar o chakra ou selar tal chakra em um pergaminho, seria mais prudente, sem ofender.

– Não teve ofensa nenhuma, na verdade você está bastante correta. A história que todos nós contamos é bem resumida, não foi exatamente daquela forma que aconteceu. - Ela pareceu bem surpresa, mas ainda assim ficou calada. - Durante muitos milênios isso era tudo que nós podíamos lembrar, mas recentemente isso vem mudando... as memórias estão voltando aos poucos.

– Então você vai me contar o que realmente aconteceu? Mas por que? Você mal me conhece. - Ela podia falar muito, mas pelo menos não era burra. Talvez eu posso gostar um pouco dessa garota.

– Você me lembra alguém... e acho que posso confiar em você. Só espero estar certa dessa vez.

– Você certamente pode confiar em mim, eu juro juradinho. - Ela fez uma carinha tão fofa que se eu fosse um pouco mais sentimental teria me derretido toda.

– Então tudo bem. A história do Rikudou não está totalmente errada, mas ela é somente contada pela metade. Para a real história temos que voltar muitos milênios, até a época onde quem mandava no mundo eram os Youkais.

– Youkais? O que é isso?

– Demônios ou criaturas sobrenaturais, há um longo tempo atrás elas andavam pela terra livremente como reis. Até os humanos surgirem, no começo os humanos eram somente alimentos ou escravos para os Youkais, mas em algum momento isso mudou. Alguns Youkais se apaixonaram por humanas e acabaram surgiram os Han'yō, meio-humanos e meio-demônios.

– Então os bijuus são Han'yōs?

– Exatamente, quando os Han'yō apareceram foi possível perceber que alguns eram mais fortes que os Youkais normais. Alguns mais radicais tentaram matar os Han'yō e os humanos, e isso gerou uma guerra enorme. No final, depois de muito sangue derramado, esses radicais concordaram em desistir de sua ideia maluca. A solução que eles encontraram foi ir para um tipo de outra dimensão, poucos ficaram. Entre esses poucos nove se destacaram, eram os que mais tarde seriam conhecidos como bijuus.

– Então o mundo já teve tantas mudanças assim? E como isso nunca foi registrado? Acho que alguém no mundo deve saber disso.

– Os registros se perderam com o tempo, e se alguém sabe, bem, nunca chegou a divulgar... De qualquer forma, depois daquilo cada um seguiu seu caminho, demoraram muitos milênios até que nós nos reuníssemos de novo. Nesse meio tempo todos conhecemos muitas pessoas, alguns até chegaram a ter uma vida. Kurama foi uma andarilha durante muitos anos, Choumei viajava curando as pessoas, Goku era um beberrão que lutava pelos indefesos sempre que podia e eu fui uma sacerdotisa. - Ainda era meio doloroso lembrar do que aconteceu, é uma cicatriz eterna.

– E o que aconteceu?

– A maioria de nós cometeu o erro fatal, o de achar que podia ter uma vida normal e que podíamos confiar nos outros. Nós nunca revelávamos nossas identidades, e sempre que contávamos, éramos julgados como monstros e odiados. - Eu lembrava muito bem disso...

– Koyuki, tenho algo para contar pra você... É muito importante, então escute com atenção.

– O que foi querida? Você parece preocupada? Pode me contar o que quiser.

– Eu tenho que lhe falar logo, eu sou...

[...]

– Seu monstro maldito, você mentiu para mim. Sua vagabunda!!

– Mas amor, eu achava que você... -

– Você não tem que achar nada, monstros como você deveriam estar mortos. - Lembrava-me daquilo que o homem que amei me falava enquanto apontava uma faca para mim

[...]

– O que eu fiz? - Dizia tremendo totalmente com as mãos cobertas de sangue, sangue do homem que amei. - O QUE EU FIZ?! - Berrava em total desespero e agonia por ver o que tinha feito.


– Não são boas lembranças, depois daquilo fomos nos perdendo. Não demorou muito e todos fomos aos consumidos pelo ódio. Até que ele nós salvou, Hagoromo Ootsuki, ou Rikudou Sennin. Depois que ele derrotou a Juubi ele reuniu a nós e ofereceu uma nova chance de viver, ele daria o Chakra dela para nós, nos faria esquecer nossa antiga vida e uma dia ajudaríamos a salvar o mundo junto a sua reencarnação, no caso aqui o Naruto. O Naruto também nos deu uma nova chance, e acabou sendo odiado por isso... mas ele não hesitou e nos deu uma nova chance.

– Nossa... eu não sei o que falar. Eu sempre escutava as histórias sobre as bijuus, mas não sabia que sua origem era assim, mas isso só confirma o meu ponto.

– Que ponto?

– Bijuus não são monstros, venho pensando nisso desde a guerra. Meu Pai sempre me dizia que alguém que salva o mundo não pode ser um monstro, e você só provou isso ainda mais.

– Seu pai era sábio garota, e você também pode ser. - Ao longe pude escutar uma explosão, então Naruto finalmente está acabando. - Acho que o loirinho idiota está prestes a acabar, se prepare que em breve vamos partir.

– Nós vamos até a vila? Mas ele não disse para ficar aqui?

– Ele disse pra cuidar de você até ele acabar, e isso tá bem próximo de acontecer. Ele com toda certeza vai cuidar daqueles que machucaram seu Pai, esse é o tipo de homem que ele é. - A garota somente deu um sorriso, tímido e inocente, eu não sabia se ela compreendia aquilo que eu falava sobre o Naruto, mas o seu sorriso era tão belo e mostrava tanta confiança que só pude concluir que ela já tinha certa noção do que eu falava.

– Por que o Naruto-niisan está ajudando esse lugar? Ele tem alguma motivo? Eu não duvido das intenções, mas ele mostrava tanta vontade de me ajudar, que chegava a ser estranho.

– Olha, isso é algo que eu não sei explicar muito. Ele também me ajudou tempos, e nunca pediu nada em troca, ele somente sorriu e disse que ia nos ajudar. Aquele moleque é uma das pessoas mais admiráveis que já passou pelo mundo.

– Acho que entendo, só espero que ele não se machuque...

– Não precisa se preocupar com isso, nem uma guerra pararia aquele idiota. - A garota começou a gargalhar e aquilo de certa me fez rir também.

Eu realmente não entendia o motivo de ter contado minha história para uma criança que eu mal conhecia, mas algo dentro de mim me dizia que eu podia confiar naquele menina e que uma dia ele teria um grande papel no mundo, geralmente eu não costumo estar errada. As explosões começaram a aumentar, pelo visto ele está mais empolgado que o normal, bem, é o trabalho que ele ama.

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Eu já estava naquele lugar imundo e vi poucos nukennins, em sua maioria fracos que não valiam o esforço. Eu estava atrás dos peixes grandes, se eu destruir eles o resto deles vão ficar sem saber o que fazer, coisa que eu não vou deixar acontecer, a única forma de alguém sair daqui é morto. Não demorei muito e logo cheguei no centro da vila, que era onde aqueles me interessavam estavam, como não sentia nenhum civil decidi fazer uma certa bagunça.

– Está pronto garoto? Eu já estava quase começando sem você. Tá ficando mole? - Provocou Kurama, essa raposa adora tentar me tirar do sério.

Ficando mole? Eu? Acho que não Kurama, mas tenho quase certeza que você tá ficando gágá. Viver tantos milênios não faz muito bem– A raposa acabou ficando bem puta com meu comentário, e essa era minha intenção.

– Ora seu...!! Eu vou acabar com você, só espere.– Apesar das palavras, o sorriso não sumia da face de Kurama. Ela me adora, com toda certeza.

Vocês dois!! Que tal ter um pouco de foco? Estamos em missão.– Pedia Matatabi, essa gata adora ser estraga prazeres.

– Tudo bem, mas depois resolvemos isso.– Agora eu tinha que realmente me focar na missão, meus músculos tremiam de ansiedade para lutar.

Decidi que iria fazer com que eles me notassem antes de avançar, apesar de que eles terem noção de que eu estava ali não iria fazer muita diferença, iriam morrem sem nem entender de uma forma ou de outra. Meu primeiro alvo apareceu, ele com toda não parecia ser muito forte, pelo menos eu iria dar um fim a sua vida patética e sem graça. Eu estava de costas para ele quando finalmente fui notado, graças a isso ele não pode ver meu imenso sorriso que brotava em minha face.

– Ei!! O que você faz aqui, somente pessoal autorizado pode ficar aqui. Sai logo se não quiser que eu acabe com você, idiota. - Aquilo só me dava mais vontade de acabar com ele, seria tão rápido que ele mal iria saber o que tinha acontecido.

– Acho que você se enganou, o único que vai com alguém aqui... sou eu!! - Antes mesmo que ele de ele falar algo eu já estava atrás dele e tinha cortado sua cabeça com minha lâmina. Cortar cabeças de ninjas idiotas é sempre bom.

– Você não tinha algo mais brega para falar não? Que bosta de frase de efeito.– Provocava Kurama mais uma vez. Nem sequer cheguei a responder, eu estava mais interessado em retalhar os outros nukennins que acabaram aparecendo.

A cada carne cortada, membro arrancada e vida encerrada por mim, algum tipo de satisfação surgia dentro de mim, e isso as vezes me dava certo medo. Medo daquilo que eu estava me tornando, esse certamente não era o momento certo para ter algum tipo de conflito ético e moral, mas esses ninjas contra quem eu lutava eram tão fracos que chegava a dar tédio, espero que o chefe deles seja mais forte, caso contrário seria melhor ter mandado um clone qualquer.

Esses ninjas realmente não deram muito trabalho, eu mal cheguei a suar na luta... Não sei se eu que estou ficando mais forte ou eles que eram muito fracos, bem, acho que lixos como esses caras nunca iriam me dar trabalho.

– Você tá ficando meio convencido não?– Perguntava Goku zombando de mim.

– Meio? Esse falava tanto que o Sasuke era convencido, mas agora é pior que ele. Você está descendo o nível moleque.– Respondeu Kurama.

– O Sasuke era só um babaca qualquer, não me compare a ele. Eu sou convencido porque posso, afinal não é todo dia que alguém salva o mundo todo, além de ter oito bijuus dentro de mim. Claro que não posso subestimar os outros, mas esses caras não merecem meu respeito ou atenção.

Você não está totalmente errado, mas acho melhor começar a diminuir isso para não se tornar arrogante, foi assim que pessoas como Madara surgiram.– Aconselhou Matatabi, ela com toda certeza é a mais sábia dos bijuus. Esse meu comentário deixou Kurama bem puta, mas resolvi ignorar isso.

Você está Mata-chan, vou tentar parar com isso. Acho que é melhor dessa forma, não foi sendo assim que cheguei até aqui. - Eu gostava dos conselhos de Matatabi, ela era prudente e quase sempre tinha razão. Isso sempre me fazia lembrar que dentro de mim eu tenho oito amigos que não vão me abandonar nunca.

Depois de muito andar, matar e refletir internamente finalmente cheguei ao que parecia ser a base de tudo aquilo, não era uma construção muito discreta e eu conseguia sentir bastante gente lá dentro, a maioria era nukennin então não era preciso me preocupar muito com nada.

– Está pronta, Kurama?– Perguntei sem esconder a empolgação.

Eu nasci pronta garoto, vamos colocar esse lugar no chão.– A grande raposa parecia estar mais empolgada do que eu, apesar de tentar disfarçar tal empolgação. Ativei meu modo bijuu, a única coisa que eles iriam ver era um relâmpago. O relâmpago laranja do mundo ninja.

Arrombei a porta da construção e pude ver a surpresa nos olhos de todos aqueles lixos, isso só me melhorava cada vez mais. Foram questões de segundos para o primeiro cair e após aquilo eles só apareciam cada vez mais, o que tornava aquilo ainda mais divertido. Todo os ninjutsus que lançavam contra era repelido ou desviado, eu distribuía rasengans e socos por todo lado, e isso só me dava a certeza que eu tinha nascido para lutar.

Aos poucos o número de ninjas começava a diminuir, alguns chegavam a se render, mas isso não garantia a sobrevivência deles. Eu podia sentir as intenções de todos ali e sabia que nenhum deles tinha alguma boa intenção, suas almas eram imundas até o final. Quando finalmente derrotei todos aqueles nukennins, só sobrava mais um chakra ameaçador, ele era bem mais forte que os outros e sua alma era bem mais imunda que as outras. Ao entrar na sala que o ninja estava meu ódio aumentou mais que tudo, diversos corpos estavam espalhados por ali, a maioria de crianças, esse desgraçado merece a morte... e eu vou dar isso para ele.

– Ora, parece que temos uma ilustre visita. Não esperava ver Uzumaki Naruto em pessoa. - O tom desprezível me fazia ranger os dentes, o único motivo para eu não ter avançado ainda era porque eu estava esperando um clone meu vasculhar o lugar em busca dos civis.

– Seu filho da puta!! Quem é você? O que você fez com essas pessoas? Eu vou fazer você sofrer tanto quanto elas. - Finalmente pude ver seu rosto, ele continha um sorriso cínico na cara e um olhar psicótico. Ele era totalmente careca e tinha diversas tatuagens espalhadas pelo rosto, além de um sobretudo preto cheio de símbolos estranhos.

– Oh! Quanto ódio no seu coração, não esperava que o héroi do mundo ninja fosse tão irritadiço. E respondendo a sua pergunta, eu sou Ueda Kobe, ex-ninja de Takigakure no Sato, e esse inúteis fizeram por merecer isso. Sequer conseguiram servir de cobaia para mim, a morte é o mínimo para esses lixos.

– Você matou crianças, seu filho da puta!! Eu vou acabar com você, vou torturar você até que você implore para morrer e sua mente seja destruída. - Meu clone finalmente achou os civis que restavam e começou a retirar eles dali.

– Então você quer lutar, herói? Então acho que posso fazer isso com você, vamos ver se você é tudo isso mesmo. Katon: Housenka no Jutsu - Ele fez o primeiro movimento, ele usou o jutsu como distração para tentar avançar com Taijutsu, esperto, mas não o suficiente.

– Isso é tudo que você tem? Eu vou lhe mostrar o que é um jutsu de fogo. Katon: Gōen Rasengan - O jutsu acertou ele em cheio, mas isso não me faria parar. - Fuuton: Rasengan. - Mais uma vez consegui acertar ele, mas eu sabia que aquilo ainda não tinha acabado. Apesar de estar bastante ferido ele ainda conseguia levantar, o desgraçado era resistente.

– Agora sim vou mostrou que é forte, mas isso ainda não acabou. Sabe, eu acho que temos algo em comum. Nós dois somos incompreendidos, você salvou o mundo, mas mesmo assim é odiado. Já eu estou tentando revolucionar o mundo, mas ninguém consegue entender.

– Eu e você não temos nada em comum!! Você não passa de um psicopata que mata pessoas por prazer, eu pelo menos tento trazer um mundo melhor e mesmo sendo odiado não saio matando todos por aí!

– Não? Então o que você fez lá fora? Você tirou vidas do mesmo, somos iguaizinhos. A diferença é que você diz agir por justiça, e apesar de tudo, eu tenho um motivo. Estou tentando ajudar Eles! São Eles que vão trazer a redenção desse mundo.

– Quem são Eles? - O desgraçado não respondeu. - Responda, seu filho da mãe!! - E mais uma vez ele não respondeu. - Não vai dizer por bem, então acho que vai ser por mal. - Avancei contra ele e cortei uma de suas mãos. Ele berrou de dor, mas continuou sem responder.

– FILHO DA PUTA, OLHA O QUE VOCÊ FEZ!! MINHA MÃO, SEU BASTARDO!! - Berrava ele.

– E se você não falar irei continuar, me diga logo. QUEM SÃO ELES? - Já estava me preparando para arrancar sua outra mão, quando ele finalmente falou algo que me interessava.

– Pode fazer o que quiser, eu sou um mero peão. Eles estão espalhados e não vão fazer grandes movimentos tão cedo, acho que você devia se preocupar com aquela pivetinha que você salvou.

– Maki? O que você fez com ela, seu desgraçado? - A possibilidade da minha visão se realizar me assustou e me deixou mais puto ao mesmo tempo.

– Você acha mesmo que ela fugiria daqui tão facilmente e nós não iríamos ter alguma coisa guardada? Nós colocamos veneno no seu chakra e em breve, seu sistema de chakra vai ser destruído de dentro para fora, um processo bastante doloroso, ele deve estar morta agora.

– Ora seu...!! Como eu paro isso? - Perguntei com a minha ninja-to em seu pescoço.

– Não tem como salvar ela, é um processo sem volta. O único motivo de ela estar viva até é por ser Uzumaki. Isso é tão cômico, não? Você finalmente acha alguém do seu clã e ele morre rapidamente graças a sua incompetência. - O maldito começou a rir depois de seu último comentário e isso acabou com minha paciência de vez.

– Então morra. Jinton: Hōkai-tai(Elemento Poeira: Desintegração Corporal). - Seu corpo logo evaporou. No mesmo instante usei o Hiraishin para ir até onde eu tinha deixado Kokuo e Maki.

Ao chegar lá pude ver uma Kokuo tão desesperada quanto eu segurando uma Maki desmaiada e com sangue saindo pela boca. Ainda restavam esperanças que aquele maldito estivesse mentindo, mas infelizmente elas acabaram. Minha vontade era de reviver aquele maldito só para matar novamente.

– Kokuo, o que aconteceu? O que houve com a garota?

– Eu não sei, uma hora ela estava bem e toda falante, mas acabou desmaiando de repente. Eu posso notar uma grande instabilidade no seu chakra dela, mas não encontrei o motivo ainda. O que vamos fazer, Naruto?!

– Ela teve sua rede de chakra envenenada, está sendo destruída de dentro para fora. Conhece alguma forma de parar isso? - Kokuo tinha habilidade medicinais, esperava que ela conseguisse lembrar de alguma efetiva nessa hora.

– Nenhuma método seguro ou que vá ter chances totais de sucessos. Dá pra tentar, mas...

– Não importa, se houver só 1% de chance ainda temos que tentar. - Ela somente concordou.

– Eu posso doar meu chakra para ela e fazer com que meu chakra se una ao dela e limpe o sistema dela, mas tem muitos riscos. Ela vai receber chakra de um bijuu e começar a produzir esse tipo de chakra, isso pode acabar transformando ela em um monstro ou mesmo em uma espécie jinchuuriki, mesmo sendo uma Uzumaki não sei se ela aguenta isso. Tem certeza que quer fazer isso?

Os riscos eram imensos, eu não queria transformar a garota em algum monstro ou dar para ela o fardo de ser uma Jinchuuriki, mas eu sabia que esse era um dos únicos métodos de salvar a vida daquela garotinha que não tinha nada a ver com isso. Eu teria que tomar uma difícil decisão e depois arcar com as consequências e por isso eu não podia hesitar, eu tinha tomado minha decisão.

– Faça!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler o capítulo!! Por favor me dê a sua opinião sua ele, é muito importante para mim. Comentem, favoritem e me deem uma chance de mostrar que estou arrependido pela demora.
See yaa!!



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