His Big Chance escrita por Thaís Romes


Capítulo 7
Ainda estou tentando me conhecer, decidir quem eu sou como pessoa.


Notas iniciais do capítulo

Bom a pedidos da minha querida leitora Catarina, está ai mais um capítulo hoje (agora só amanhã.).
Gente eu pedi no último capítulo e vou repetir nesse, sugiram casais que vocês querem ver separados, pode ser de séries ou do universo DC.
Boa leitura!



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Desculpa: Ainda estou tentando me conhecer, descobrir quem eu sou como pessoa.

Tradução: Sou gay.

Me visto rapidamente, com uma saia de cintura alta branca e rodadinha, uma blusa preta que terminava acima do cós da saia e uma sandália baixinha, estava prestes a secar meus cabelos quando a campainha tocou, dou uma última olhada no espelho, não estava tão mal. Desço as escadas passando as mãos nos cabelos, tentando organizá-los da melhor forma possível. Abro a porta com um sorriso enorme, e lá estava ele, lindo, usando uma blusa de manga longa com gola v, e jeans, seus olhos percorreram meu corpo assim que me vê, cheios do mesmo desejo que eu sinto. Quando seus olhos encontram os meus, estavam escuros, intensos, chego a sentir minhas pernas fraquejarem.

–Precisamos conversar. –dizemos juntos, enquanto eu cedia passagem para ele.

Oliver olha em volta, com um sorriso nos lábios. –É uma bela casa.

–Obrigada. –estávamos agora a alguns metros de distância, analisando os porta-retratos que ficavam na parede.

–O que você disse antes. –começa a dizer, ainda analisando uma foto em que eu e Íris beijávamos a bochecha de Barry, cada uma de um lado. –É verdade? –seus olhos azuis eram intensos quando se vira novamente para me olhar.

–Sim. –respondo engolindo em seco, intimidada por sua postura decidida. –E você?

–Nunca fui tão sincero em toda a minha vida. –Oliver dá um passo em minha direção, e correspondo fazendo o mesmo. –Eu sinto como se toda minha vida tivesse mudado. –começa a explicar, colocando a mão sobre seu peito. –Como se meu mundo tivesse mudado, e eu sei que foi você. Sinto que é você Felicity, e não poderia estar mais apaixonado.

Permaneço plantada no mesmo lugar, totalmente desarmada por seus olhos brilhantes, repletos de emoção, os meus de tristeza. –Eu não sou quem você pensa. –sussurro prendendo o choro, balançando a cabeça em um gesto de negação.

–Claro que não! –interrompe, dando mais um passo em minha direção. –Eu sei que tudo foi muito repentino, e que as circunstancias que nós uniram foram assustadoras, mas eu estou totalmente grato por elas Felicity, estou grato por cada passo que me trouxe até aqui, até você.

–Oliver... –ele cobre a distância entre nós em três passos, segurando minha face entre suas mãos.

–Por favor, diga. –pede me olhando intensamente.

–Eu... Eu estou apaixonada, por você. –sussurro desviando meus olhos dos seus. Minha cabeça gritava repetidamente o erro que tudo isso se tornaria, mas não existe nada, além de sinceridade em minhas palavras. Oliver toca meu queixo, fazendo que eu o olhe, e vejo um sorriso radiante surgir em seu rosto, enchendo meu coração de alegria e culpa.

Seus lábios tocam os meus, em um beijo de conciliação, como se selássemos um acordo mútuo entre nós, e naquele momento eu perdi toda a força que tinha para deixá-lo. E dizer a verdade a ele agora, faria com que isso acontecesse, e eu não conseguiria suportar.

–Do que você tem tanto medo afinal? –Oliver sussurra com os lábios nos meus, sem parar de me abraçar.

–De você me odiar. –respondo com sinceridade. Oliver me beijou novamente, mais intenso e urgente que antes.

–Isso é impossível. –Ele me levanta em seus braços, prendo minhas pernas em seu quadril, enquanto ele me carrega para o meu sofá. Oliver se senta me fazendo ficar de frente para ele, em seu colo, e começou a beijar meu pescoço, me causando arrepios. –Eu não quero me apressar com você. –diz em meu ouvido. –Quero que seja perfeito. –passa a beijar meu rosto.

–Isso é perfeito para mim. –digo surpreendendo tanto a mim, quanto ele. –Você, é perfeito. -minha voz sai como um gemido baixo, enquanto Oliver volta a beijar meu pesco deslizando suas mãos por baixo da minha blusa.

–Tem certeza? –para um segundo para me encarar.

–Nunca tive tanta certeza em minha vida. –olho em seus olhos, tirando sua camisa, e era tudo o que Oliver precisava para assumir o controle.

[...]

SÉTIMA ETAPA DO INFERNO DO TÉRMINO DE UM RELACIONAMENTO: ACEITAÇÃO

Estou deitada sobre ele no sofá, depois de fazermos amor, repetidas vezes, cada uma melhor que a outra. Oliver tinha um sorriso permanente nos lábios, enquanto acariciava meus cabelos. Nossos corações batiam acelerados, a ponto de conseguir sentir as batidas um do outro.

–Dizem que a primeira vez de um casal, costuma ser embaraçosa. –começo a tagarelar, sem motivo.

–Não estou embaraçado. –responde Oliver, depois de um riso curto. –Mas normalmente ficaria. –acrescenta, para deixar claro que eu era um caso especial.

–Você é sempre tão bom com as palavras. –devaneio, em meio a um suspiro.

–Nem sempre, Felicity. –diz dando um beijo leve no alto da minha cabeça.

–Por favor, me conte um defeito de Oliver Queen, para que eu consiga acreditar que você é real! –brinco, levantando minha cabeça para conseguir olhá-lo nos olhos.

–Eu sou extremamente teimoso, e persistente. –fala com um sorriso moleque nos lábios.

–Ah para! Isso eu já sei. –solto uma gargalhada alta. –O fato de eu estar nua, em cima de você, é a prova disso. -o semblante de Oliver mudou de repente, ficando sério. –O que foi? Disse alguma coisa errada?

–Não! Só estou me dando conta de que você está aqui, nua em cima de mim. –me beija com paixão, encerrando o assunto.

[...]

Mais tarde resolvemos cozinhar alguma coisa juntos, agora vestidos novamente. Estávamos na cozinha preparando uma macarronada, quando a campainha toca. Deixo Oliver sozinho para atender a porta. Era Íris e Barry, com uma garrafa de vinho nas mãos.

–Bear me disse que você desmarcou todo o trabalho de hoje, então viemos ficar com você. –diz Íris, assim que eu abri a porta.

–Só que ela não me parece nada triste, amor. –Barry murmura para à noiva, sem parar de me encarar confuso.

–Oliver está aqui. –sussurro, com um sorriso enorme.

–Contou a ele? –Íris mexe os lábios, sem deixar nenhum som escapar, e apenas nego com a cabeça, em resposta.

–Resolvi seguir seu conselho, Barry. –os dois sorriem, contentes por minha alegria.

–Você fez sexo recentemente? –meu amigo debocha, por causa do meu indiscutível bom humor repentino, mas como ele estava certo fico vermelha feito um pimentão.

–Oh meu Deus, ela fez! –Íris solta rindo, e Barry a acompanhou.

–Vocês vão ficar debochando de mim, ou vão querer jantar com a gente? Pergunto impaciente.

–Jantar! –dizem em uníssono, entrando em minha casa. Barry vai direto para a cozinha, guardar a garrafa de vinho na geladeira.

–Boa noite, Oliver. –cumprimenta, apertando a mão do outro.

–Barry, bom ver você. –Oliver abre um sorriso sincero. –E você também, Íris. –ela se aproxima e Oliver lhe dá um abraço rápido.

–Bom ver você também. –diz assim que se afastam. -O cheiro está muito bom!

Jantamos na cozinha, conversando animadamente. Assim como eu me identifiquei imediatamente com os Diggle’s, Oliver rapidamente fez amizade com meu casal preferido. Em pouco tempo, parecíamos todos amigos de longa data.

–Temos uma novidade. –Íris pega a mão de Barry, quando nos acomodamos na sala, após o jantar.

–Então nos conte! –incentivo, já suspeitando do que seria.

–Marcamos a data do casamento! –respondem juntos.

–Uau! –me levanto para abraçá-los, e Oliver fez o mesmo. –Parabéns meus amores! –suspiro, feliz.

–Só tem um problema. –diz Barry, assim que os abraços e felicitações acabam, e nós nos sentados novamente. –Íris e eu queremos você. –ele encara a noiva, em ar de desafio fazendo com que Oliver e eu prendêssemos o riso. –E eu não vou ceder. –sua voz é firme.

Íris o devolve o mesmo olhar desafiador. –Barry, ela não vai ser seu padrinho!

–Não vai é ser sua madrinha! –revida a altura.

–Devemos intervir? –Oliver sussurra em meu ouvido.

–Não! Está tranquilo. –dou de ombros, sem tirar os olhos do casal que não parava de se encarar mortalmente.

–Ela é minha melhor amiga Barry, e é mulher! –Íris grita. –Por que não fica logo com o Palmer?

–Fica você com ele! –devolve, parecendo chocado. –Ela, é minha melhor amiga também.

–Eu sou a melhor amiga dos dois. –explico para Oliver, que parec assustado com minha tranquilidade. –Não vou tomar partido, eles que se resolvam, é tão difícil eu resolver isso quanto é para eles.

Os dois continuam a discutir por mais uns cinco minutos. –Aposto vinte pratas que a Íris ganha. –propõe Oliver, dando um gole em sua cerveja.

–Fechado! –concordo, apertando sua mão.

–Eu, a conheci primeiro! –argumenta Íris, com a voz infantil.

–Nocaute. –Oliver sussurra para mim. –Agora, ele vai ceder!

–Não tão cedo querido, espere e verá...

–O que? Vinte segundos antes, você quer dizer! –grita Barry para ela.

–E agora vem a virada. –digo para Oliver, que presta atenção na discussão, sem nem mesmo piscar, como se estivéssemos assistindo a uma partida de basquete.

–Mas tudo bem, se você a quer tanto assim, mesmo tendo sua irmã, enquanto eu só tenho vocês duas de família. –Barry dá a cartada final, fazendo o semblante de Íris murchar de repente. Oliver olha para mim boquiaberto, e eu simplesmente pisco para ele, erguendo a mão, e olho sugestivamente para o bolso de sua calça. Ele faz uma careta de desgosto, e abre a carteira, tirando uma nota de vinte, que me entrega.

–Você vai ser o padrinho do Barry, Fel. –diz Íris, deixando o corpo cair sobre o sofá, em ar de derrota.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham dado risadas!
Bom ela não conseguiu contar para ele dessa vez... Quem conseguiria depois de uma declaração daquela?
Não esqueçam de comentar.
Bjs