His Big Chance escrita por Thaís Romes


Capítulo 4
Acho que devemos sair com outras pessoas.


Notas iniciais do capítulo

Oie!
O que estão achando da história gente?
Bom no ultimo capítulo nós vimos que o Oliver estava muito mexido com a Felicity, mas não tem muita chance desses dois se encontrarem novamente, ou tem...



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Desculpa: Acho que deveríamos sair com outras pessoas.

Tradução: Já estou saindo com outras pessoas.

Iris e eu aguardávamos a chegada de Helena e Barry em minha casa. Era sábado à noite e para variar a noite prometia. Iris usava um vestido amarelo, justo, que se moldava perfeitamente em seu corpo bonito, e destacava sua linda pele morena. Eu estava com um vestido verde escuro, curtinho e rodado, que me dava um ar de menina, mas sem deixar de ser sexy, sapatos boneca, e deixei meus cabelos soltos e ondulados. Acabamos de dar os últimos retoques na nossa maquiagem quando Barry chegou. Ele estava lindo com uma blusa social branca e jeans escuros. Barry trazia duas flores, uma íris azul para a namorada, e uma orquídea branca para mim, sorrimos encantadas com o presente.

–Tem como você ser mais perfeito? –Iris murmura, beijando o noivo.

–Obrigada. –agradeço, olhando para minha orquídea.

–Vocês merecem! –sorri. –Minha garota, e minha melhor amiga, precisam saber o quanto são especiais.

Iris suspirava feito boba, e Barry parecia maravilhado com isso, sorrio vendo o amor dos dois, enquanto pegava a flor da Iris e a levava junto com a minha para cozinha, a fim de coloca-las em um jarro. Quando volto a sala, Helena já havia chegado e estava estonteante com um vestido preto que acabava sendo destacado por sua pele alva. Dou um abraço rápido em cumprimento.

–Então, onde nós vamos? –pergunto ao Barry, que já pegava as chaves do carro.

–Verdant. –anuncia animado. –É uma boate nos Glades, muito badalada, tenho certeza que vão gostar de lá.

5° Regra dos funcionários da SGC Ltda.

Não se envolva emocionalmente. Essa é a regra mais importante, e deve ser seguida à risca, acima de todas as outras.

O lugar é realmente impressionante, e confesso que não esperava por algo assim em um bairro pobre como os Glades. Quando questionei o fato, Barry me explicou que o dono da boate é um bilionário filantropo, que estava tentando mudar a imagem dos Glades a fim de conseguir uma melhoria de vida para os moradores do bairro.

–Slade deveria conhecer esse cara, e parar de gastar seu dinheiro conquistando e depois abando mulheres. –Sussurrei de volta para Barry.

–Tenho um certo nojo desse cara. –confidenciou a mim. –Não suporto a forma como ele trata tudo e todos a sua volta. –concordo com um aceno breve. –Mas não vamos falar dele essa noite, o que acham de revezamento para dançar com esse cara aqui? –diz em voz alta, para que Iris e Helena pudessem escutar também, revirei os olhos o fazendo rir enquanto puxava a Iris para a pista de dança. –Ah, Felicity, esqueci de contar, que acabei incluindo mais uma pessoas! –grita para sobrepor o barulho da música.

–Quem? –grito de volta, segurando o braço de Helena para irmos dançar também.

–Eu! –escuto uma linda e irritante voz masculina, e nem preciso me virar para saber que em seu rosto havia um sorriso enorme, repleto de sarcasmo.

–Ray Palmer. –Ray, oferece a mão a Helena em cumprimento. –É um prazer imenso. –diz charmoso.

–Helena Bertinelli. –responde encantada, olhando para Palmer em um suéter vermelho e jeans, realmente ele era lindo, e vestido assim casualmente, era quase uma afronta ao resto do mundo. Pena que toda essa beleza, vem acompanhada de uma personalidade tão irritante.

–Quer dançar? –pergunta a ela, que aceita prontamente.

“Que merda, agora vou ficar segurando vela não para um, mas para dois casais.” Penso indignada, caminhando em direção ao bar, decidida a sair de lá bêbada. Assim que encontro um acento vazio, chamo o bar tender que estava de costas, e peço uma dose de tequila, estava mexendo em meu celular distraída, quando o copo com a bebida é colocado em minha frente.

–Não acha que tequila é muito forte para você? –reconheço a voz de imediato, e prendo o ar, quando meu coração começa a bater acelerado em meu peito, ao ver o sorriso conhecido naqueles lábios que eu havia provado.

–Oliver! –não posso esconder a surpresa em minha voz. –Você não precisa de um “bico noturno”, servindo bebidas. –penso alto, grata pela música mais alta ainda, impedindo que ele me entenda.

–Não pensei que nos veríamos novamente, mas tenho que assumir, estou aliviado por constatar que estava errado. –abre um pequeno sorriso, cheio de charme.

Viro toda a bebida de uma só vez, tentando me acalmar. –É claro! –digo batendo a mão em minha testa. –Você é o bilionário filantropo. –começo a me levantar, para dar o fora dali o mais rápido possível.

–Ei! Felicity! –grita saindo de trás do balcão, correndo. –Aonde você vai? –Oliver segura meu braço, me fazendo girar para encará-lo.

–Embora. – giro meu braço, me livrando de sua mão.

–Não posso deixar. Não sem você me dar a certeza de que vou te ver outra vez.

–Oliver você me conheceu ontem, e para piorar a situação, eu fui porta voz do término do seu namoro de anos! –tento argumentar para fazê-lo cair na real. –Acredite em mim, você só está tentando preencher o vazio que ficou, mas esse desespero passa! –acrescento o olhando com carinho. –Só precisa ser paciente.

–Não estou tentando te usar como escape. –responde indignado. –Felicity! Sei que você também sentiu, sei que está tão atraída por mim, quanto eu por você! –diz intenso, me segurando novamente.

–Oliver... –tento encontrar algo que possa usar como protesto, mas nada me vinha a mente estava completamente presa no azul liquido de seus olhos.

–Felicity, sua vez! –escuto a voz de Barry, que sorria com Iris a seu lado, ela pos sua vez, me olhava preocupada. –Vamos dançar. –Barry me leva com ele, deixando Iris e Oliver para trás.

QUARTA ETAPA DO INFERNO DO FIM DO NAMORO: BARGANHA.

–Obrigada. –agradeço, assim que chegamos ao meio da pista, em segurança.

–Apesar de me agradecer, não parece feliz em ter sido tirada de lá! –Barry segura em minha cintura, enquanto dançávamos.

–Ele é Oliver Queen, o cara que eu dispensei ontem. –confidencio.

–Iris me contou a história. Mas não te tirei de lá por causa de uma regra idiota da SGC. –franze o rosto, em uma careta de zombaria. –Só te tirei de lá por que é isso que você acha ser o certo, seguir as regras. Mas o cara parece realmente estar na sua!

Conto tudo o que aconteceu a Barry, enquanto nos movíamos ao som de Say Something. O universo parece zombar da minha cara com aquela música, meu amigo percebendo o que eu sentia me abraçou com carinho tentando me confortar.

–Ele mexeu comigo Barry. –desabafo com a cabeça apoiada em seu peito. –Mas não vou ser a troca dele.

Em Sua Grande Chance, nós acabamos desenvolvendo diversas teorias para o fim dos relacionamentos. Uma delas, é que na fase da barganha, a parte que foi chutada, tenta desesperadamente encontrar outra pessoa. Decidido a trocar os sentimentos de um pelo outro, o que é totalmente inútil.

–Você acredita demais nessas teorias da SGC. -reclama.

–Você! –digo apontando para ele, enquanto me afastava um pouco para olhá-lo nos olhos. –Foi quem criou essa teoria.

–Eu estava me divertindo muito naquele dia. –dá risada, balançando a cabeça enquanto se lembra. Fecho a cara, sem achar graça do seu deboche. –Ah, qual é Fel? Não me olha desse jeito. Quero apenas a sua felicidade.

–Não dá Barry, ele pensa que eu sou amiga daquela vaca, da ex-namorada dele.

–Opa! Acho que alguém acabou de quebrar a regra número quatro da SGC! –brinca em meio ao riso.

–Não estou sendo imparcial? –começo a falar nervosa. –Em momento algum eu expressei minha opinião a ele, a respeito da... –respiro fundo, tentando encontrar algum adjetivo positivo para aquele mulher horrível, Barry me olha divertido, com uma sobrancelha erguida. –Advogada. –ele tomba a cabeça para trás, em uma gargalhada alta.

–É sério? Tudo que conseguiu pensar, foi advogada? –dou de ombros, decidida a encerrar aquele assunto de vez.

E nós apenas dançamos, até que em um momento muito rápido, Barry me gira, e imediatamente vou parar em outro par de braços fortes, que me prenderam ao seu corpo imediatamente. Não consigo reagir a princípio, olho em choque para o rosto do homem louro quer me segurava.

–É Smoak, o sobrenome dela. –Barry diz a Oliver, antes de sair da pista de dança nos deixando sozinhos.

–Pode por favor, parar de fugir de mim agora Srta. Smoak? –diz meu sobrenome, com um sorriso vitorioso nos lábios. –Aliás, conversei bastante com sua amiga Iris, e acho melhor se dar por vencida, e começar a se apaixonar por mim, pois aparentemente já conquistei seus amigos. –fala cara de pau!

–Amigos da onça! –solto brava. –Oliver, você pensa que me conhece, mas não é verdade. E eu não quero te decepcionar...

Meu discurso foi interrompido quando ele selou sua boca na minha, sem me dar espaço para mais protestos, suas mãos passeavam por minhas costas, enquanto as minhas se prendiam em seus cabelos curtos. Ele bagunça todos os meus sentidos, tornado impossível ter bom senso.

–Pode me dar seu telefone agora, ou vou ter que pedir ao seu amigo também? –murmura, com os lábios nos meus.


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Notas finais do capítulo

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Conversem comigo e digam o que pensam!
Bjs