Rosalie’

Emmett praticamente me convocou a voltar pra casa com ele. Parece que ele e o resto da família tinham perguntas no quais eles tinham medo... ou vergonha de perguntar diretamente a Isabella.

– Começa! – Emmett disse assim que adentramos o apartamento provisório onde os Cullens estavam hospedados.

– Por onde? – Perguntei. – Vamos fazer assim, vocês perguntam eu respondo. – Falei.

– Quem são aquelas gêmeas Rosalie. Ficha completa. – Edward disse.

– Luna Beatriz Swan, Anna Sofia Swan, filhas de Isabella Marrie Swan, o pai não consta na certidão. Nascidas em 26 de agosto de 2009. – Falei.

– Que mais? – Emmett perguntou.

– Que mais oque? Vocês acham que eu sou a pessoa pra quem vocês devem perguntar isso? A dona das resposta provavelmente está colocando minhas sobrinhas pra dormir nesse exato momento.

– Se Isabella não é sua irmã... Como podem ser suas sobrinhas. – Tânia perguntou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

– Ela É minha irmã Senhoria Denali, você e nem ninguém sabe o que já passamos juntas. Na verdade uma de suas qualidades... E sua também. – Apontei para Edward – É ter um dom para julgar muito mal as pessoas. Mas bem, quem ficou no prejuízo foi você e o resto de sua família. Rosalie 1, Cullens 0.

– Preciso falar com ela. – Edward disse ficando aparentemente nervoso.

– Não vai falar com ela. – Cruzei os braços. – Pelo menos, não agora. Ela deve estar cansada, vai roncar a noite toda. Mas se quiser um bom horário... Eu te arrumo.

[...]

Isabella’

– Luna, anda menina, põe a roupa. – Falei.

Depois da festa de ontem assim que chegamos eu e minhas princesas caímos que nem pedra na cama.

– Mamãe, odeio esse tutu! – Ela reclamou.

– Eu preciso arrumar seu cabelo, não precisa levar com esse, leva o outro! – Falei.

– Mamãe, não acho a minha outra sapatilha! – Sofia disse correndo pela casa.

– Procure debaixo do sofá. – Falei.

Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo simples, coloquei em minha bolsa um Collant branco com um casaquinho trasverso, uma saia rosa, meia calça e sapatilha branca. Era o que eu ia sempre, meu Conjunto Básico Luna e Sofia levavam um mesmo Modelo.

Peguei a Bolsa das duas e coloquei a roupa de cada uma dentro delas. E quando Sofia encontrou sua sapatilha a enfiou dentro se dua bolsa, enquanto eu arrumava seu cabelo.

Em consequências da noite anterior acordamos tarde para a aula de Dança. E acreditem se quiser, eu Faço Jazz, a partir de duas inscrições no estúdio, ganhávamos uma bolsa a mais, e para não esperdiçar eu fui experimentar.

– E ai mocinhas, vamos logo! – Victória disse entrando em casa.

– Estamos quase prontas! – Falei. – Oi Larissa. – A cumprimentei.

– Oi tia Bella.

– Bella você sabe que depois do Ballet hoje vai ter sapateado também né? – Victória perguntou.

– Os sapatos de sapateado! – Saí correndo em direção ao quarto das meninas... Onde estava o conjunto de Sapateado? Oh senhor me ajude!

[...]

Edward Cullen’

Com toda certeza não foi uma boa idéia trazer Tânia junto dessa viagem. Ela está enchendo o saco dizendo que eu estou traíndo-a na cara dura com a Bella. Que foi só ela reaparecer para eu voltar a ser trouxa.

E de que Sofia e Luna fossem apenas um golpe do baú.

Sofia e Luna... Não é coincidência demais serem tão parecidas comigo? Em tão pouco tempo elas já provaram tanto. Carlisle e Esme, já estão estranhos comigo, como se eu fosse culpado de te-los feito perder tanto tempo com as meninas.

Mas será que elas são mesmo de nossa família?

– Alô? ... Bella? ... Vai leva-las para o Ballet? ... Ah é, tem sapateado hoje né? ... Os Sapatos? Acho que estão junto da mochila que elas levam para a escola. Acho que eu com preguiça soquei tudo lá dentro .... Ah tá, sem problemas eu vou sim! Beijos moça! – Rosalie desligou o telefone em seguida.

– Bom, Bella está indo com Victória, Larissa e as Gêmas para o Ballet. O recital é daqui a poucas semanas, todo ensaio é pouco. E as meninas também fazem sapateado, e apresentação no mesmo dia, então está bem corrido pra elas. – Rosalie disse.

– Não é muito pesado para elas? Elas são muito pequenas! – Esme disse.

– Não Esme, veja bem, o Ballet tem ensaios de Quartas e Domingos, e o Sapateado de Segundas e Sextas. Mas como o recital está próximo, o Sapateado exigiu que em algumas aulas no domingo após o Ballet houvesse um extra. – Rosalie esclareceu. – E as meninas adoram! – Adicionou.

– Você as conhece tão bem Rosalie! – Alice ressaltou.

– Sim, desde quando ainda estavam na barriga. Quando foi o dia do Parto, Bella me fez seguir as meninas para que elas não fossem trocadas, furtadas ou maltratadas. E eu a mandei parar de assistir novelas. – Rosalie, que até então havia dormido aqui com Emmett, pegou sua bolsa e calçou um sapato que estava dentro da mesma.

– Aonde vai ursinha? – Emmett perguntou.

– Aula de dança Ué! Faço Jazz com as Galinhas – Rosalie disse. – Faço por fazer mesmo, não gosto de dançar. Enfim, a visitinha será após a aula. O Ballet das meninas é Uma hora, mais uma hora do sapateado... Estejam prontos daqui a duas horas. Fui!

[...]

– Ali Emmett – Apontei para o prédio Creme.

Após o fim da aula de dança, voltei para o apartamento onde os Cullens de hospedavam provisoriamente. E os levei até o prédio onde Bella morava.

– Vejam quem está conversando com o Porteiro. – Alice apontou para uma Luna que ria divertidamente com o porteiro. Ela ainda vestia sua roupa de Ballet.

– Oi meu amor! – Gritei assim que adentrei os portões de vidro.

– Tia Rosalie! Tia Alice! Tio Emmett! Tio Edward! Esme, Carlisle, e... Tânia. – Ela disse. – O que estão fazendo aqui? – Ela perguntou.

– Viemos conversar com a mamãe. – Tia Alice disse.

– Ah tá, vamos subir então? – Ela disse e todos concordamos. – Tchau Art! – Ela despediu-se do porteiro.

– Por que estava aqui em baixo princesa? – Perguntei.

– Art não pode ir na minha festa ontem, então trouxe bolo pra ele. Ele é sempre muito legal comigo e com a Sofi. – Ela disse.

– Qual botão aperto? – Carlisle perguntou.

– O Número oito tio. Ele parece o infinito ao contrário. – Ela disse gesticulando com as mãos.

Ao soar do elevados anunciando que havíamos chegado ao destino, o outro som que nos recebeu foi David Guetta – Bad.

– Vamos logo eu adoro essa musica! – Luna correu em direção a porta e fomos atrás dela.

– Não seria melhor tocar a campainha? – Edward perguntou.

– É a minha casa tio, não preciso tocar campainha! – Ela riu. – Titio bobinho. – Ela beijou-lhe a face.

Pareceu um gesto simples, mas assim como eu todos ficaram vidrados naquele momento. Pareceu rodar em câmera lenta, até ouvirmos um grito.

– SOFIA, VÁ LÁ CHAMAR SUA IRMÃ, E PERGUNTA PRA ELA SE ELA FOI NA CASA DO ART, PORQUE NÃO É POSSÍVEL! – Bella gritou.

– Ih, lascou. – Luna disse abrindo a porta e a batendo com toda força ao abrir - CHEGUEI FAMILIA! – Ela gritou.

– POSSO SABER SE A SENHORITA FOI FABRICAR O BOLO PARA ENTREGA-LO DEPOIS E... – Bella ficou estática onde estava.

– Podemos conversar Bellinha? – Emmett perguntou.

Isabella’

Assim do nada? De surpresa? Conversar agora? Com todos eles? Na frente de minhas meninas? NÃO! Pensa com calma Bella...

– Entrem... – Falei, mas eu acho que realmente não disse nada, pois o fio de voz que saiu foi quase imperceptível. – Princesas, vão lá na Casa da tia Vick Brincar com Larissa? – Perguntei.

– Podemos levar bonecas? – Sofia perguntou e eu assenti levemente. As duas correram para o sofá e pegaram suas ‘Adora Doll’ E seguiram para fora do apartamento.

– Tchau! – Sofia acenou para todos fechando a porta atrás de si.

Transferi o peso de uma perna para a outra. O silêncio era constrangedor.

– Sobre... Sobre o que... – Porque gagueja Bella? – Sobre o que querem conversar? – Perguntei.

– Me dê uma cor Isabella. – Rosalie disse pausadamente notando meu nervosismo.

– Vermelho. – Falei.

– O que posso fazer para ele ficar verde? – Ela perguntou. Todos nos olhavam com caras interrogativas.

– É uma faixa de mão dupla, há um carro querendo ir e outro voltar, mas há muitos outros carros na contra mão. Temos que tirar os carros que estão na contra mão, para os carros iniciais poderem seguir o trajeto. – Falei.

– Hum... Gente, que tal irmos fazer uma visitinha e Ajudar Victória com as crianças? – Todos perceberam que ela queria deixar eu e Edward sozinhos ali, eu estava nervosa e não conseguiria conversar com todos ali.

– Eu não vou! – Tânia Disse. – Vou deixar essa pilantrinha sozinha com MEU NOIVO? Você está ficando louca.

– Sai daqui Satanás! – Falei. – Se não se garante problema é teu mocréia! –Falei irritada, meu nervosismo agora era outro!

– Você acha que tá falando com quem? – Tânia me desafiou.

– Com uma filhinha de papai que acha que o mundo gira ao seu redor. Você deveria se situar, e falar direito comigo, não sou uma de suas subordinadas, e se levantar a voz pra mim outra vez... Ou querer me insultar, a conversa vai ser entre minha mão e sua cara. – Falei ríspida.

– Não vai fazer nada Edward? – Ela perguntou, e me virei em direção ao Homem dos olhos verdes que observava curioso um quadro onde havia eu e minhas meninas e em volta havia fotos dela em apresentações de Ballet, sapateado, na escola, em casa, no parque...

– Hãn? – Ele perguntou confuso, e ela saiu atrás dos outros batendo a porta.

E agora era eu e Edward.

– Esse dia foi quando elas apresentaram ‘Flowers in The Garden’ No Ballet. – Falei.

– Bella... Elas... São minhas filhas? – Ele me perguntou.

– Edward... Senta. – Apontei para o sofá onde me sentei e ele me acompanhou. – É complicado.

– Então elas não são minhas filhas?

– NÃO! – Falei rápida. – Quer dizer elas... Ahn... Edward, eu Jamais traí você.

– Como não, sendo que você estava...

– Deixe-me falar está bem? – O vi assentir. – Edward, eu realmente jamais te traí. Aqueles eventos eram, eram tudo o que eu mais gostava de fazer, o saber, o conhecer, o descobrir, naqueles eventos tudo me encantava, quando soube que ia haver um naquela semana eu quase pirei. Conversei com o professor e ele me deu o endereço e o convite. Mas dois dias depois, um dos alunos diz que o professor me mandou avisar que o evento havia mudado de lugar, mas que o convite era o mesmo. Eu de tão boba caí.

Quando chegou o dia, e cheguei no local marcado, era um parque, e então soube que havia sido enganada. Lá encontrei um garoto que havia dito que havia sido enganado também, e então ele me chamou pra conversar. Eu aceitei, sentamos, ele buscou algo para eu beber... E foi quando apaguei.

Só acordei quando eu já estava semi nua naquele quarto, e... Puxa vida minha vida acabou no momento em que você entrou no quarto, me dizendo todas aquelas coisas e... eu não conseguiria me defender.

Mas aquele dia na escola, só confirmou que a minha vida havia sido acabada, então me mudei para Jacksonville, onde passei a morar com meu tio Phill e minha tia Elisabeth, Tio Billy e Sue não se importaram, e Jake prometeu que iria vir me visitar.

Adotei Rosalie como uma irmã, sempre ao meu lado, em todos os momentos, até a descoberta. Eu estava grávida, grávida de uma pequena parte dos dias mais felizes da minha vida, e foi um baque, mas eu não deixaria de lado a felicidade que eu sentia.

A descoberta de que seriam duas meninas foi ainda maior e eu... com certeza, as amaria e daria todo o carinho que eu não recebi. – Falei triste.

– Achei que Sue fosse muito carinhosa com você. – Ele disse confuso.

– AH EDWARD, FAÇA-ME O FAVOR, VOCÊ ACHA MESMO QUE EU SOU FILHA BIOLÓGICA DE SUE E BILLY BLACK? EU SOU UMA SWAN EDWARD! NÃO FOI PORQUE O BLACK ENTROU NO FINAL DE MEU SOBRENOME QUE ISSO APAGA O PASSADO! Nada apagará o passado. – Falei chorando.

– Então elas são minhas filhas mesmo?

– Não Edward, são filhas do Bozo! – Ri sem humor. – Que fique bem claro, que você saber disso é uma coisa. Eu contar isso a elas é outra.

– Porque não vai contar? – Ele perguntou cruzando os braços.

– Pra você as magoar? – Perguntei.

– Porque eu as magoaria? – Perguntou.

– Você se faz de tonto assim mesmo ou é cursinho? – Perguntei. – Poucos meses depois que eu fui embora você engatou em um perfeito relacionamento com a Tânia! – Acusei.

– Mas foi ela que me deu apoio quando foi embora e foi ela que sempre me abriu os olhos e...

– Abriu os olhos exatamente sobre o que Edward? – Perguntei com uma falsa calmaria.

– Ela sempre me disse que você me traia, mas eu nunca acreditei nela e... Até aquele dia que ela chegou com as fotos que você estava no parque com aquele garoto e eu perdi a cabeça e...

– Então foi ela? – Eu consegui rir no meio do choro. – A causa para minha desgraça foi ela?

– Bella não é assim, não podemos julgar e...

– Não Edward, tudo bem, que se dane a Bella! Você vai casar, e vai ter muitos filhos com a Tânia, quão tola fui de achar que seria bom se minhas filhas soubessem que tinham um pai. Mas não é Edward, minha vida estava bem como estava.

– Você me tirou cinco anos da vida delas.

– Você tirou a minha felicidade! – Acusei.

– Você me deu motivos!

– Como ainda pode ser tão cego? – Perguntei.

– MAMÃE! – Minhas princesas disseram abrindo a porta vindo correndo me abraçar.

– Porque esta chorando mamãe? – Sofia perguntou.

– Eu caí e bati meu braço na quina da estante.

– Mamãe bobinha, tem que tomar mais cuidado. – Luna disse rindo.

– Já pro banho minhas pequenas bagunceiras. – Falei e as vi correr para o corredor.

Olhei em volta a vi que os Cullens estavam de volta, Rosalie me fitava curiosa.

– Eu quero uma cor Isabella. – Pediu.

– Vermelho. – Falei.

– Porque ainda vermelho?

– Quando finalmente os carros saíram, os únicos na pista puderam seguir em frente, mas um deles bateu na barra de proteção e capotou. – Falei.

– Podem falar alguma coisa que tenha sentido? – Tânia reclamou, me fazendo lembrar do ódio que eu estava sentindo por ela nesse momento.

– Sua vadia desgraçada enviada do Satanás! – Falei indo pra cima dela quando Rosalie me segurou.

– Isabella calma! – Ela dizia. – ISABELLA!

– Me solta! Me deixa fazer uma coisa certa na minha vida e acabar com a vida dessa puta desgraçada! – Gritei. - Isabella, suas filhas estão a poucos metros daqui, quer mesmo que elas vejam isso?

NÃO!

Respirei fundo três vezes, e notei Rosalie afrouxar os braços ao meu redor. Todos me observavam atônitos, e eu chorei. Chorei por todos esses anos, chorei por tudo o que já senti, chorei pelos pais que eu não tive, chorei por minha vida.

Observei cada um ali, mas um olhar em especial me chamou a atenção. Carlisle me fitava como uma dia Billy me fitou quando dei uma crise com medo de...

ELE SABE! Billy contou... Mas ele jurou que não contaria a Ninguém. E se Carlisle tiver contado a alguém e...

– Ele te contou... Não contou? – Perguntei a Carlisle. – Voce sabe... VOCÊ SABE! Você sabe de tudo. – Gritei chorando.

– O que está havendo? PELO AMOR DE DEUS! – Alice gritou exasperada.

–MINHA VIDA, MINHA VIDA CEDEU DESDE O DIA EM QUE NASCI! EU JAMAIS DEVERIA TER NASCIDO E ERA ISSO QUE MEUS PAIS ME DIZIAM SEMPRE. Ai quando eu acho que está tudo melhorando, vem ele e destrói a minha vida! – Apontei para Edward.

–EU DESTRUÍ A SUA? VOCÊ ACABOU COM A MINHA PRIMEIRO.

– VOCÊ QUE NÃO ACREDITOU EM MIM! – GRITEI DE VOLTA.

– VOCÊ NÃO ME DEU MOTIVOS! – ELE DISSE.

– ME DÊ TRÊS BONS MOTIVOS PARA QUE VOCÊ NÃO ACREDITASSE EM MIM.

– VOCÊ SEMPRE DEMONSTROU GUARDAR SEGUEDO. – Levantou um dedo. – VOCÊ SUMIA AS VEZES DO NADA. – Levantou o outro. – E NÃO ERA MAIS VIRGEM NA NOSSA PRIMEIRA VEZ. – Levantou mais um.

– Quer saber de uma coisa? MEUS PAIS NUNCA ME AMARAM, VIVIAM JOGANDO ISSO NA MINHA CARA, MINHA MÃE ME XINGAVA PRA CARAMBA E MEU PAI A AJUDAVA. – Falei chorando. – ATÉ QUE UM DIA A VAGABUNDA DAQUELA MULHER QUE DEVERIA SER MINHA MÃE FUGIU COM OUTRO, ATIÇANDO A IRA DO MEU PAI POR MIM. PARA ELE, ELA HAVIA FUGIDO PORQUE NÃO GOSTAVA DE MIM, E QUE EU HAVIA DESTRUIDO O CASAMENTO DELES.- Chorei mais ainda. Rosalie chegou perto de mim e me abraçou, nos sentando no chão.

– Se não quiser continuar... Não precisa. Você não deve explicação para nenhum deles.- Ela falou.

– Não Rose... Eu continuo. – Falei. – Depois daquele dia, meu pai passou a me maltratar com o triplo de ódio, sempre me batendo, me fazendo arrumar a casa toda três vezes ao dia... Mas teve um dia... Hm, Já se perguntou porque eu não era Virgem aquele dia Edward?