Desafio em dose Dupla escrita por Sweet Marie


Capítulo 3
Erros e Acertos.


Notas iniciais do capítulo

Oi Galeraaa, Bom, gostaria de dizer que esse capítulo era dividido no meio, mas ai eu juntei dois capítulos e ficou um só! Ficou grandinho pelo meu Ponto de vista, dá pra saciar vocês u.u
E vejam só, eu recebi tantos comentários positivos, que eu tô quase me jogando na BR Senhooor, *--* Vocês são demais, u.u
E bom, quem tiver uma fanfic legal, e queira que eu a divulgue, estamos ai! Deixe o link, e eu divulgo aqui nas notas iniciais do próximo capitulo!
Bora ler agora.



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Era uma tarde de terça feira, e eu ia em direção ao ‘Corujinha Feliz’ Buscar minhas princesas na escola, hoje, já com seus quatro anos e alguns meses, já eram muito sapecas, muito unidas, quase não brigavam.

Luna < (Cliquem sem medo, abrirá uma nova guia) ao passar dos anos findou sendo loirinha dos olhos verdes. Já Sofia seus olhos chocolate refletiam eu seu cabelo castanho. Todas branquinhas, simplesmente perfeitas, o melhor, é que por serem bivitelinas elas não eram idênticas, cada uma com seu jeitinho, porém, ao mesmo tempo sendo iguais. Mas enquanto ainda estavam em meu ventre, a família toda apostava que seriam univitelinas.

Luna tinha um temperamento forte, ela com certeza puxou isso de Edward, ela é verdadeira até demais, e quando é contrariada bate o pé fecha a cara.

Sofia era calma, sempre sorridente, e muito tímida! Ela gostava de dar conselhos, e de fazer ‘Passeios em Família’ Não deixa de ser sapeca, ela sozinha pode ser até um anjo, mas com Luna ela é nos 320 volts... pega fogo.

Consegui entrar em uma faculdade quando minhas princesas estavam com um ano e pouco, eu queria ter uma profissão fixa, poder ter um emprego melhor e então me virar por nós três. Fiz Psicologia. Elas passavam meio período na escolinha e meio período com os ‘avós’. Eu só as via a noite, e me culpava por isso, mas era um mal necessário.

Rose é a que mais me ajuda uma verdadeira irmã, minhas pequenas a chamam de ‘Tia Rose’ E a loira não podia ser mais feliz! Tio Phill e tia Elisabeth, viraram vovô e vovó, assim como Tio Billy e tia Sue. Jacob era o tio Jake, e ele, ficou tão feliz quanto a loira.

Éramos uma grande família, imperfeita como muitas, feliz como poucas. Mas eu sei que há uma sombra que me ronda desde que me mudei para Jacksonville, e ela tinha nome e sobrenome. Edward Cullen.

A cada dia que Sofia e Luna cresciam a curiosidade e perguntas sobre um pai cresciam. Eu as digo que elas são especiais, mas elas dizem que todos na escola têm uma mãe e um pai, menos elas. E elas não gostam de ser especiais.

Eu não gosto de fazê-las serem especiais.

–Mamãe!- Minhas princesas gritaram ao virem correndo em minha direção.

–Oi princesas, senti saudades. - Falei fazendo biquinho. – Oi Professora Vick! – Cumprimentei-a.

–Olá mamãe Bella!- Entrou na brincadeira.

– E ai Victória, como essas duas mostrinhas se comportaram hoje?- Perguntei colocando a mão na cintura.

– Como verdadeiros anjos Bella! E me diz, está sabendo que haverá a apresentação de Ballet no final do outono certo?- Vick ergueu as sobrancelhas

– Sei sim, elas não param de falar sobre essa apresentação. – Rimos – E você sabe que o aniversário das pestinhas está chegando certo? – Ela assentiu – E esse ano eu vou fazer a festa perfeita como elas sempre pediram. Afinal, cinco anos são muita coisa. – Olhei pras pimpolhas que faziam cara de superioridade. – E você está mais que convidada Professora Vick!

– Pode ter certeza que eu vou Mamãe Bella. – Ela respondeu dando um beijo de despedidas nas meninas. – Tchau princesas.

– Tchau tia Vick, até amanhã. – Sofia disse a abraçando a Luna repetiu o ato.

Victória havia sido uma de minhas colegas de faculdade, e acabamos virando grandes amigas, o sonho dela era ser professora de dança. Mas antes ela queria fazer psicologia. Após a faculdade feita, ela fez um curso de dança, e hoje é professora de dança da escola ‘Corujinha Feliz’.

Eu fiz psicologia junto com Vick, nos formamos juntas e mantemos nossa amizade até hoje. E não preciso dizer que ela e Rose se deram super bem! De vez em quando fazemos uma noite das garotas, e vamos falar de coisas banais comendo chocolate e vendo um filme romântico.

[...]

Caminhávamos pelo parque, como todos os dias depois da escola. Após passar em casa, almoçar e tomar um banho, fomos ao parque, brincar, ou simplesmente aproveitar o tempo todas juntas.

Após me formar, consegui um emprego em um dos melhores hospitais de Jacksonville, trabalho a manhã toda, e a tarde fico com minhas pequenas. As vezes eu tinha algumas consultas a tarde, mas era rápido, eu levava Luna e Sofia comigo para o hospital onde todos lá já as conheciam e amavam.

– Mamãe polque eu não tenho nome de plincesa como a Sofia tem? – Luna perguntou sentando ao meu lado no banco.

–Como assim meu amor?

– Existe uma plincesa que se chama plincesinha Sofia. Mas não tem nenhuma plincesa Luna. – Ela cruzou os braços chateada.

– Sabia que existe uma coleção de livros chamada ‘Harry Potter’, e lá tem uma aluna que se chama Luna, Harry Potter se trata de um filme de bruxos muito poderosos.

– Bluxos são do mal! – Ela retrucou.

– Mas a Luna era do bem, e uma das minhas favoritas! – Falei.

–Sélio? – Ela perguntou encantada.

– Sério meu amor. - Beijei sua testa.

– Mamãe? – Ela perguntou de novo.

–Sim?

– A Luna do Réuli Poter tem um pai?

[...]

– Rose não dá mais, me sinto sufocada, não posso fazer isso com elas!

– Porque não conta ao Edward sobre elas?- Rose disse enquanto se sentava no sofá.

– Ah, claro. ‘Oi Edward, lembra-se de mim? Então, eu quando fui embora estava grávida de Gêmeas, essas são Luna e Sofia, suas filhas!’- Fiz uma imitação falsa de uma voz aguda.

– É um bom começo. - Rose disse.

–Rose... Mas de qualquer forma, Jake me disse que ele está noivo agora. Edward e Cullen e Tânia Denali, o casalzinho doce de leite de Forks. Filhas agora atrapalhariam tudo. Ele me esqueceu, ele e o resto dos Cullen, já não dão mais a mínima.

Contei três segundos até o primeiro trovão. Quatro, cinco, seis... A chuva.

–Maravilha, é hoje que eu não durmo. – Reclamei.

Era sempre assim, chuvas em Jacksonville não são apenas chuvas. É o apocalipse das nuvens. É muito trovão, relâmpago, vento... Consequentemente assusta qualquer criança. Minhas pequenas nunca conseguem dormir bem em uma noite de chuva.

A Cabrita (lê-se Rose) Iria dormir aqui hoje, hoje pedi folga para amanhã pois iríamos juntas começar a ver algumas coisas da festa de cinco anos das pimpolhas. E eu estava com umas ideias loucas na minha cabeça, nunca daria certo, mas se tivesse que ser... Seria.

Caminhei até meu quarto, ouvi um trovão. Troquei de roupa, um relâmpago. Arrumei minha cama e me deitei. Um, dois, três, quatro.

Ouço passos rápidos no corredor seguido de batidinhas na porta.

Levantei-me até a mesma, e me deparei com uma Sofia de olhos chorosos e uma Luna agarrando um ursinho com força.

– Entrem, e se deitem na cama da mamãe. – Falei fechando a porta assim que as duas entraram rápidas e se deitaram como pedi.

– Estou com medo. – Sofi disse se agarrando em mim.

– Conta uma histólia mamãe. – Luna disse me olhando com seus olhos pidões.

– Irão dormir em seguida? – Perguntei e elas assentiram. – Ok então, vamos lá.

“ Era uma vez, uma menina que não falava, mas não porque era muda, e sim porque não gostava de falar. Ela morava com pessoas muito más, que maltratavam ela, e ela era muito triste. Um dia, a mãe da menina foi embora, e deixou a garotinha e o pai dela sozinhos. Então o pai dela ficou mais bravo ainda com a menina, porque dizia que a culpa da mãe ter ido embora, era dela.”

– Tadinha da menina. – Sofi disse.

“Mas então um dia, quando o pai da menina brigou muito com ela, ela foi pedir ajuda aos tios dela, que a ajudaram e deram todo o apoio. E logo, o pai malvado da menina foi mandado para um lugar bem ruim, longe dela.”

– Bem feito pra ele! – Luna disse risonha.

“Ela passou a morar com os tios, e era bem feliz lá. Passou a falar, pois agora ela sabia que seria ouvida. Mas na escola ela era sozinha, não tinha amigos como todos tinham... Ela era especial.”

Como nós! – Sofi disse se referindo ao fato de todos terem um pai e elas não.

– Exatamente... Como vocês! – Falei beijando-as.

“Até que um dia chegaram alunos novos na escola, era uma baixinha, chamada Alie, um grandão chamado Emmeddy, e um ruivinho chamado Eduardo. Eles eram novos na cidade, e ficaram amigos da menina. Foram muito legais com ela até. Até que a menina descobriu que Eduardo era o menino que ela amava. Seu verdadeiro príncipe”

Minhas pequenas suspiraram. Como se estivesse chegando o final de uma grande história romântica. Até eu queria que fosse... Se já não soubesse o final.

“Mas tinha bruxas muito invejosas, bruxas do mal, que armaram para o romance da menina com o Eduardo acabar, e o Eduardo não acreditou quando a menina dizia que era inocente, e então ela foi embora”. “Mas logo após descobriu, que estava grávida, mas já era tarde demais, o Eduardo não a amava, e ela criou as meninas sozinhas. Com ajuda de alguns parentes próximos. Ela era feliz, e as meninas também.”

“O final feliz dela não havia sido esse, pois ela era feliz a cada dia com as filhas dela.”

Olhei ao meu lado e minhas princesas ressonavam tranquilas, sem preocupações, e de repente o medo de trovões e relâmpagos não estava mais lá. Era apenas eu e elas, meu desejo era ser assim pra sempre, mas eu sabia que não seria.

Edward Cullen’

Não foi fácil aceitar a perda, eu realmente amei Isabella Swan como não havia amado ninguém em toda minha vida. Sempre fui muito fechado, um garoto difícil de ter amizades.

Mas bastou eu entrar naquela aula de Biologia e todas as barreiras sumiram, minha atenção se voltou para ela, que anotava algo em seu caderno concentrada. Ela sentava sozinha, e parecia realmente não se importar com isso.

Minha amizade com ela nasceu de forma instantânea e natural, foi leve, como se já fossemos amigos há muito tempo. Mas com o passar dos dias... Meses, eu não estava mais disposto a ter apenas uma ‘amizade’ com Isabella. Eu queria avançar o nível.

Descobri da forma mais inusitada que o sentimento era recíproco, e fundamentalmente verdadeira. E era o que bastava. Meus irmãos, que já eram todos amigos de Bella, apoiaram nosso namoro, mas parecia que o resto da escola não.

Percebi que as meninas ao nosso redor invejavam Bella, chegava a ter ódio em seus olhos. O que diabos essas garotas viam em mim? Eu realmente não entendia, mas de uma coisa eu tinha certeza. Eu não trocaria Bella por nenhuma delas.

Nosso namoro crescia a cada dia, logo tivemos nossa primeira vez, juntos. Surpresa a minha de que necessariamente não era a primeira vez de Bella. Resolvi não questionar o assunto, contanto de que eu fosse que único homem no presente.

Tânia Denali, uma das piranhas do colégio que sempre me infernizava, sobre Bella ter outro, sobre Bella não me amar... Eu não ligava para o que ela dizia na verdade. Eu confiava plenamente em Bella, e ela não seria capaz de algo assim.

Mas essas acusações nunca acabavam, e eu acabei confrontando Tânia, pedindo provas, ela se esquivou dizendo que não as tinha ainda, mas logo elas viriam.

E eu esperaria sentado.

Em um dia como qualquer outro, Bella cancela nossa tarde juntos afirmando ter um evento da aula de Bilogia. Por ser a melhor amiga ela sempre era convidada, eu entendia. E até apoiava

No dia no evento, Tânia chega em minha casa me jogando fotos de Bella e algum garoto, sentados em um banco de praça rindo... Conversando... Na verdade pareciam bem íntimos.

Mas eu ainda estava com o pé atrás. Isso não provava uma traição, provava?

“Se não acredita em mim, veja com seus próprios olhos!” Ela disse enquanto jogava um papel com um endereço e numero de apartamento.

Eu iria lá apenas para esfregar na cara de Tânia de que ela estava errada, mal sabia eu que ela estava certa. O tempo todo.

Bella se encontrava semi-nua e o mesmo garoto das fotos, se encontrava ao seu lado, nu! Então era com ele que Bella teve a sua primeira vez? Se não todas as outras?

Essa Bella eu não conhecia.

Eu estava vendo vermelho, o ódio se fundiam as lágrimas de tristeza, Bella tentava se explicar, mas eu não a deixei, a humilhei, humilhei como se ela fosse um animal. Afinal, é isso que vagabundas merecem certo?

No dia seguinte, na escola, os boatos do término já rodavam, junto com os boatos de Bella ser vadia, dentre outras palavras.

E foi assim que a chamaram quando ela pisou na escola, a humilharam pior do que eu fiz, e eu não conseguia sentir dó, meu ego estava ferido e meu orgulho era maior.

Meus irmãos tentavam me dizer para conversar com ela direito. Mas eu não queria!

No mesmo dia, em casa, Alice entra chorando no meu quarto me batendo com todas as suas pequenas forças, dizendo que Bella havia ido embora, e que a culpa era minha.

Emmett também ficou bolado comigo, mas agora o errado era eu? Eu que havia sido o chifrudo, e ela se foram por pura vergonha de seus atos!

[...]

Hoje, quatro anos após tudo, eu posso dizer que sinto falta da Bella, e que eu percebi tarde que eu deveria ter deixado o ego e o orgulho de lado, e ter realmente a ouvido. Ela não seria capaz de fazer aquilo... Seria?

Fui atrás dela algumas vezes, mas não a encontrei, Jacob estava furioso demais comigo para se quer trocar meras palavras como um ‘oi’. Quem dirá me dar a localização dela.

Hoje eu estou noivo de Tânia Denali, que se provou fiel em todo esse tempo. Paciente e companheira. Posso afirmar que não a amo como um dia amei Isabella, mas por deus eu tentaria Amar.

Isabella não voltaria... Não voltaria! E eu tinha que recomeçar, remoer mais o passado não me ajudariam em nada. Emmett e Alice com o tempo passaram a ir se conformando com o fato de que Bella jamais voltaria.

Mas Alice não perdia a oportunidade de dizer que ela não voltaria por culpa minha. E a nanica também odiava Tânia, sempre a alfinetava, mandava indiretas, quando não xingava na cara mesmo! Alice não tem preliminares.

– EMMETT! EMMETT! Por Deus, cadê você? – Alice gritou no andar de baixo.

Eu estava no meu quarto, que ficava no segundo andar, junto com o de Emmett, que pude ouvir saindo do quarto e descendo as escadas.

E por minha incrível curiosidade eu desci junto, parando ao pé da escada para não ser visto. Alice estava quicando no lugar e portava um sorriso que não cabia em seu rosto. O que diabos aconteceu?

–O que foi Baixinha? – Emmett perguntou sentando no sofá.

– Você NÃO SABE quem eu vi na rua! – Alice disse dando mais pulinhos.

– Se você me contar eu vou saber! – Emmett disse cruzando os braços.

– A BELLA!- Alice gritou de uma vez.

Bella? A Isabella? Swan? Em forks? De novo?

–O QUE?- Perguntei descendo as escadas afobadas.

– Eu estava saindo do hospital e a vi do outro lado da rua indo em direção ao centro. Eu não estou louca, era ela sim! E estava andando com uma mulher loira. – Ela se virou para mim. – Bella voltou e eu não sei o que a fez voltar. Mas você fique longe dela, pois se ela for embora mais uma vez... – Alice deixou no ar.

Subiu a escada feliz da vida dizendo algo como ‘Minha melhor amiga voltou’. E eu ainda estava com a minha cara de paspalho no meio da sala... Bella havia realmente voltado?

*Leiam as notas finais é importante*


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Notas finais do capítulo

Galerinha, gostaria de esclarecer uma coisa:
Na foto de capa da fanfic, elas são iguais, mas na foto de capa, é só ... uma foto de capa, pois não fazem de fakes, então eu tive que escolher a Mackenzie, mas originalmente são as que foram citadas no capítulo de hoje.
Próximo capítulo vem logo logo! Heheheheheh prevejo pra ainda essa semana, mas por ora, quem vai ser o primeiro a comentaar?