Chamem os Bombeiros escrita por Juliana Rizzutinho


Capítulo 41
Showdown


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo vai especial para minha beta querida que fez/faz aniversário essa semana: Clark. Sim, a autora de À Flor da Pele, Sweet Candy e por aí vai. Amiguxa, feliz aniversário^^
Bora rasgando para o capítulo de hoje que é bapho!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/552798/chapter/41

Assim que abre o elevador que acessa a redação dou de cara com a Lilian:

— Bom-dia, Júlio! Temos uma reunião particular daqui a 30 minutos na sala privada. Esperamos por você!

E sai. Francamente? Não estou com a mínima vontade de reunião, minha garganta dói por causa da chuva, tenho coriza e meu corpo está todo moído. Vim arrastado para o jornal e parece que a minha vida não anda nada bem.

Caminho até a sala dos fotógrafos pensativo. Será que vão me demitir? Ou uma demissão em massa? Caramba, sei que a crise pegou feio todo setor editorial e jornalístico. Rola boatos que os concorrentes estão dispensando muitos profissionais. Putz, só que me faltava agora! Se for mandado embora, vou pensar com carinho se volto para minha cidade e levo o Mozart comigo. Até porque não tenho mais nada que me segure aqui. Eu acho.

— Bom-dia, barbudinho! – me cumprimenta o Felipe. Para meu espanto, ele está calmo. Calmo até demais, na verdade, animado.

— Bom-dia. – digo como fosse quase um retruque.

— Hum, hum! Vamos tentar de novo! Eu digo bom-dia e você repete, tudo bem, meu amor?

— Felipe... – quando começo a falar, atrás dele está Décio. E aí que me toco de sua presença. Tomo fôlego e continuo: - Sem brincadeiras por hoje, por favor.

— Brincadeiras? – indaga quase irônico. – O que está por vir é tão chocante e alucinante quanto o final de temporada do Game of Thrones.

E vejo o Décio concordando com a cabeça. Qual é? Vão se divertir agora com a chamada da reunião. Será que eles não percebem que pode rodar?

Enrolo até o início da reunião, bebo um café, uma água e dou uma folheada no último exemplar de uma revista só para fotógrafos. Quando estou caminhando para a sala de reunião, ela passa por mim. Seus cabelos soltos, uma maquiagem relativamente pesada, talvez para disfarçar as noites mal dormidas (tenho certeza que a Gi não tem dormido bem) e um perfume... É, continuo apaixonado por esta mulher.

Na hora em que vou entrar na sala, se esbarramos de leve. Nos olhamos, mas não trocamos uma palavra. A Gi me ignora e entra primeiro. Olho em volta e fico cismado... Estão o chefe, a Lilian, o Murilo, o Felipe, o Décio, a Juliana, o Alan, a Melissa e... bem, a minha pequena, se é posso chama-la assim.

Me pergunto: “Será que o chefe irá nos demitir? Ou coisa pior?”.

— Bem, pessoal, acomodem-se em suas cadeiras, que logo iremos começar a reunião.

— O que está acontecendo aqui? – indaga a Melissa num quase sussurro para o Alan. Ele levanta os ombros e os dois encaram o trio da frente: o Murilo, que estampa um sorriso enigmático, o Felipe que se olha no espelho atrás da gente e o Décio que verifica as horas, primeiro pelo relógio da sala, depois do seu que está no pulso. A Juliana está com um jeito que veio assistir algo de camarote e a Gi... Bem, ela me parece assustada. Ou apavorada. Confesso que estou nesse pique, mas tento disfarçar.

A Lilian volta para sala trazendo em uma bandeja garrafinhas de água e 10 cafés expressos. Ela coloca no centro da mesa e o chefe só dá uma verificada no celular. O Edgar coloca-o em cima da mesa, e com um gesto pede para que sósia da Garcia feche a porta e se sente.

— Bem, pessoal, primeiramente bom-dia. – diz o chefe, que continua: - Eu os chamei aqui para esclarecermos alguns problemas que tem acontecido na redação. De uns tempos para cá algumas informações sobre nossas reportagens, ou melhor, futuras reportagens estão vazando...

— Vazando como, chefe? – quem indaga a minha pequena.

— Chegaremos lá, Giovanna. – ele a acalma. – Portanto, chamamos os principais...

Sugestão de trilha: Shit! Shit! Shit! – Ocean’s Thirteen Soundtrack

E ao mesmo tempo, os celulares da Melissa, do Murilo e da Juliana tocam. Um olha para o outro, parecendo como um duelo no Velho Oeste. A sensação que dá é quem sacar primeiro o celular, morre. Mas a Melissa não se intimida, pega o aparelho e o desliga.

— Desculpe, chefe!

— E por que não atendeu? – indaga Edgar. Enquanto isso, o sósia do Thiago Lacerda olha desconfiado para a Ju, que não se intimida e ainda dá uma piscada. E o redator arregala os olhos. O Felipe parece que prende a respiração. E o Décio... Bem, o Décio tem cara que está pensando em comprar um bolo assim que terminar a reunião.

— Oras, é falta de educação, né, chefe? Aliás, devia ter desligado ou colocado no modo voo...

— Até porque é o chefe do Estado, Romero Mesquita, não é mesmo, Melissa? – pergunta o Murilo.

— Não entendi! – dispara a periguete.

O Alan só observa e ainda mantém uma postura blasé que nada que está acontecendo na sala tem haver com ele. Vou ser sincero, para mim, isso tem cheiro de emboscada... e parece que o alvo é a Melissa. Mas não entendi ainda o porquê de me chamarem.

O redator continua a encarando e aí, de forma até dramática, retira do bolso o celular e o dispõe em cima da mesa. E do nada todo mundo se inclina para ver o que é. E olha, se tivéssemos combinado, não iria dar tão certo. Até a Melissa se inclina.

Quando a repórter riquinha vê o visor do celular arregala os olhos e encontra os de Murilo.

— Você tem levado todas as informações confidenciais aqui dentro para o Romero, não é, Melissa?

— E estou vendo que fui rastreada! – ela diz com a voz alterada. - Você sabe que isso dá cadeia?

— Hum... acho que não! – agora quem fala é o chefe. – Até porque sabemos exatamente como você age, não é Murilo?

— Sim, tio.

A Juliana arregala os olhos, o Felipe quase enfarta e repete:

— Tio? Tio? Bicha, isso é SÉRIO?

E o Décio solta:

— Caralho, velho! E ainda tive que desembolsar 45 contos para tomar um café da manhã vagabundo naquela padoca metida à rica no Tatu!

Fico perdido, tanto quanto a Gi. A Lilian pede a palavra.

— Já que nós estamos jogando as cartas na mesa. Bem, vou contar o que está acontecendo aqui. Principalmente para o Júlio e a Giovanna.

E me pego dizendo:

— Por favor.

— Várias matérias que nós fazíamos sempre era rebatida pelo concorrente. Começamos a ficar desconfiados, mas a gente não pensava...

— Perai, essa parte é minha. – fala o chefe. – Quando você, Júlio e a Giovanna brigaram, o Murilo veio me procurar para pedir a permissão de investigar algo que ele estava desconfiado desde o começo: por que cargas-d’água, o Alan e a Melissa começaram a andar juntos?

— Mas o que tenho a ver com isso? – pergunta o Alan.

— Muito! – responde o Murilo. – Soube da briga pelo Farofa, o rapaz do estacionamento do jornal. E que foi esclarecida mais ainda pelo Felipe.

— Bicha, é sério que você é sobrinho do chefe? – indaga o fotógrafo quase num sussurro.

— Calma que a gente chega lá! – pede o Edgar.

O Murilo volta a falar:

— Mas no dia que aconteceu a briga, a Gi tinha ido para campo com o Alan, certo?

A minha pequena só acena sim com a cabeça.

— Muito bem. Só que naquele mesmo dia, fui a campo com o Décio e o Jura. E quando estávamos voltando, vi o Alan saindo com a Melissa do bar...

— E desde quando é crime tomar uma cerveja com o colega de trabalho? – retruca a periguete.

— Posso terminar de falar? – solicita o redator, e agora o sobrinho do chefe. – E, diga-se de passagem, Melissa, posso ter cara de tonto, mas não sou idiota.

A Juliana faz uma cara zombeteira e nada discreta que poderia até virar um meme.

— Mas pense, desde quando você entra num estabelecimento daquele? Logo você?

— Sou do povo. Sou ZL.

Aí, a Ju cai em uma risada sonora. Tudo mundo a encara e aí ela fala:

— Ops, desculpe.

— Pois bem, mas o Alan foi o que provocou a briga entre a Gi e o Júlio, logo após foi te encontrar. Alguma coisa tinha aí. E ah... - o Murilo se vira para a minha pequena e dispara: - O Júlio não dormiu com a Melissa, Gi.

Os olhos dela estão marejados? Não chore, por favor. Não sei como vou me comportar se... E ela me encara.

Agora o sósia do Thiago Lacerda se vira para mim e depois para a Gi:

— Assim como o Júlio agora sabe que o Alan provocou a discussão entre vocês, né, Júlio? Até porque a Gi é muito apaixonada para dar bola para esse...

— Pera lá, amigão!

E o chefe diz:

— Hum, amigão!

— Tio, pera lá que não chegamos nesse ponto.

O chefe levanta os ombros e diz:

— Tudo bem!

— Não entendi onde que vocês querem chegar! Afinal, vocês pretendem reconciliar o casal ali? E eu com isso? – retruca a Melissa.

— Claro que tem! – responde o Murilo. – Até porque você desembolsou 10 mil reais para o Alan fazer um teatrinho barato.

— Bicha, como pode? Em sua homenagem até almoçamos vaca atolada. – diz o Felipe.

Todo mundo se entreolha. Oi? O que o Felipe disse mesmo?

— Felipe! – o Murilo chama a sua atenção.

— Como que é? – ela indaga exasperada.

— O quê? Nada a ver! – se protege o Alan.

— Posso terminar? – indaga o Murilo.

Caramba, isso tem ficado cada vez mais sinistro.

Sugestão de trilha: Snake Eyes – Ocean’s Thirteen Soundtrack

— Pois bem, e por que a Melissa queria tirar a Gi e o Júlio da jogada? Amor recolhido pelo fotógrafo? Inveja que eles deram certo? Ou ficou louca da vida por ter perdido um Schiavon na parada?

Até a Melissa que tinha cruzado as pernas com olhar zombeteiro se surpreende com a revelação. Pera lá! Como o Murilo sabia que sou um Schiavon? E a atenção da sala se volta para mim.

— Negativo! Nenhuma dessas possibilidades! – e continua o redator: - A Melissa armou isso porque iria a campo fazer a matéria com o Haddad. Ela foi substituída porque sabia que a Gi cairia doente ou se ausentaria em algum momento. E o tio só a colocou no lugar porque ela tem uma influência... – e diz a palavra fazendo aspas com as mãos. – política. Afinal, a Melissa é sobrinha do presidente da Câmara de Deputados.

— Murilo, se você me permite... – diz a Juliana e todos se voltam a ela. – Gostaria de apresentar uma gravação que confirma isso que você acabou de falar. E veremos (e a Ju ressalta bem essa parte) se a Melissa irá negar.

Ela aciona o gravador do celular e podemos ouvir perfeitamente a conversa entre a repórter periguete e o diretor do Estado, Romero Mesquita. Enquanto escutamos a conversa, é quase estranha a reação entre o Murilo e a Juliana. Ele, surpreso, e ela, debochada. Será que os dois estavam investigando a mesma coisa e ao mesmo tempo? Nesse meio tempo, a Melissa menciona que o Alan é de uma organização chamada The Big Friends e diretor do jornal concorrente se exalta de felicidade. Terminada a gravação, a Lilian indaga com uma careta:

— O que é esse tal de The Big Friends?

— Uma organização religiosa, cujo o grande Faustus Falsus diz: “I know the Truth!”. Ele sabe toda a verdade... sei! – revela o Felipe.

E o Murilo mantém a explicação:

— O Alan pediu dinheiro emprestado a essa organização, que age como uma pirâmide econômica e...

— Fera, que viagem! – retruca o repórter e fotógrafo.

— Viagem nada! Você seria usado como o próximo capacho para eles obterem caixa dois, digo a Melissa e o Romero. Ou seja, o que você pediu para fazer isso é irrelevante diante do lucro que eles ganhariam. – quem diz agora é o Décio para minha surpresa.

— Gordinho insolente! Então todo aquele papinho na padaria era... – e mal a periguete termina de falar.

— Para te rastrear, bocó! – completa a Juliana. – E o chefe me incumbiu para seguir os seus passos, querida Melissa. Mas... a turma do CSI entrou na parada, o chefe pediu para dar uma cobertura para que ... – e ela completa debochada sob o olhar atento e inquisitivo do Murilo - bem... vocês não fizessem nenhuma besteira.

— Então, perai aí! Você também estava investigando? – sussurra o Murilo.

A redatora faz sim com a cabeça, com as sobrancelhas arqueadas dando um semblante sapeca. E o Edgar só faz uma cara de bonachão.

— Mu, também você deixa o celular em cima da mesa, né, quando vai ao banheiro... Foi sopa!

— Calhorda! – retruca baixinho o Murilo para redatora. E ela dispara:

— Eu sei!

— Acabou essa reunião idiota, né? Parece uma série de comédia isso daqui! – retruca a Melissa.

— Sim, e antes de tudo: Melissa, você está dispensada! Acompanhe a Lilian para assinar a papelada e receber o seu seguro-desemprego e tudo mais...

— O caralho! Sou sobrinha de um dos políticos mais poderosos de Brasília! – ela berra se levantando da mesa. – Não preciso de migalhas!

— Precisa de dignidade! – revela o chefe. – E não sei se caiu a ficha: Você está demitida! E Alan...

O repórter dá um pulo na cadeira quando é chamado.

— Não vou demiti-lo, mas transferi-lo para bem longe!

— Mas chefe!

— Ou isso ou você pode pedir aos amigões que te levem dessa para Marte!

E só se escuta a gargalhada da Juliana.

— Bem! – diz o chefe. – Estão todos dispensados! E um bom-dia!

****

Sugestão de trilha: Clair de Lune – Ocean’s Eleven Soundtrack

Juro que ainda é difícil cair a ficha. Então a minha briga com o Jú era tudo armação mais política do que outra coisa. Me sinto revoltada, enojada e fico lá, na sala, ainda pensativa tentando entender tudo o que aconteceu.

— Gi? Por que não vai conversar com o Júlio? – escuto a Juliana me indagando. Parece que sou acordada de um sonho.

Olho em volta, mas ele não está mais na sala. Ainda há rebuliço e alvoroço. E escuto o Felipe pedindo explicações para o Murilo sobre ser o sobrinho do chefe. E o Edgar responde:

— Questão de estratégia, meu caro Felipe.

— Chefinho... Como sempre misterioso.

Sabe que parece? Que tomei uma surra e não consigo me mover. E a redatora mais uma vez me encoraja:

— Vai, Gi! Vai atrás dele!

E como meu corpo agisse por si só, me levanto. E parece que o Murilo espera pela minha reação. Olho para os poucos presentes e saio. Vou para o corredor e passa em uma das salas, e ouço ainda os gritos da Melissa com a Lilian com cara de pouco caso. E o Alan recolhendo seus materiais.

E mais no fundo, lá está ele, indo para a sala dos fotógrafos.

— Jú! – o chamo.

Ele se vira e me encara. Seu olhar é tão triste quanto o meu. Oh, pela Deusa, somos tão parecidos. No fundo, temos o mesmo coração mole.

Vou em direção a ele e me espera. Acompanha cada movimento meu. Ficamos por um tempo sem se falar, apenas um olhando para o outro. E aí, ele ergue a mão até à altura do meu rosto e o acaricia. Num ímpeto o abraço, o sinto me retribuindo. Ficamos assim, juntos.

— Senti tanto sua falta. – ele me fala no meu ouvido.

O encaro e digo:

— Eu também.

— Vamos pedir para o chefe nos dar o dia de hoje? – ele indaga.

— Vamos! – respondo animada.

Nos abraçamos de novo, nos beijamos e depois nos soltamos. Damos as mãos. Enquanto caminhamos, ele me pergunta:

— Onde você quer almoçar?

— Naquela hamburgueria que fomos na Augusta.

— Tem certeza?

— Absoluta. – digo convicta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E que final mais cute! Fala a verdade? *___*
Ah, quero agradecer a chegada dos novos componentes como: a Bethinha, Ariela Ribeiro, Amandita Souza, Kaito Felipe, a Brunna, o Hoe, a Escritora Malvada. Enfim, esqueci alguém? Se esqueci, por favor, me desculpe... Ou é uma boa oportunidade para falar um oi para mim, não acha?
Fique frio(a), eu não mordo! Só morderia se você fosse o Thiago Fragoso, mas na antiga versão. Porque como ele está hoje, parece o Ken!
Bora para o glossário?
Glossário – Chamem os Bombeiros
Showdown – é o momento crucial no jogo de pôquer, onde os participantes abaixam suas cartas.
“(...) padoca metida à rica no Tatu!” – tradução: padaria metida à rica no Tatuapé.
ZL – Seria uma sigla para Zona Leste. Infelizmente, o pessoal encara a região como uma das mais malandras e maloqueiras da cidade. Sacanagem...
E antes de dar as últimas palavras (não, não vou morrer. Agora não!), quero agradecer a cada review divo que recebi: Kods, a Senhorita SM, o meu amado Lucão, a Raquel Nascimento, a Rain, Karina A. de Souza (a futura senhora Laerte... Queria ser uma mosquinha para ver sua reação! XD), a AninhaGamer, Ys Wanderer (que tá um pouquinho sumida, mas damos um desconto), enfim... queria dar um beijo em cada um de vocês! Vocês arrasam! Uhuuuuuuuu!
Agora, acredito que o povo não vai ficar muito contente com a notícia que vou dar, mas... Caminhamos para a reta final de Chamem os Bombeiros. Mas, espere! Não é só isso! (Tô até parecendo aquelas propagandas de facas Guinzo ou coisa do tipo hahahaha) Porque ainda vai ter mais tretas para você acompanhar! Escutei um “ah, bom!”? É isso aí! Muito obrigada por ler a fic, prestigia-la, favorita-la e por aí vai! Beijos, meu povo divo! E até sexta-feira que vem com... Chamem os Bombeiros!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Chamem os Bombeiros" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.