Chamem os Bombeiros escrita por Juliana Rizzutinho


Capítulo 38
Murilo Laerte´s investigation group


Notas iniciais do capítulo

E aqui estamos para mais um capítulo. Enjoy ;)



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Chego em casa, jogo pastas e mochila no sofá. Sim, moro sozinho nesse confortável apartamento. Sinto fome, mas preciso fazer algo mais importante do que comer...

Sugestão: Papa loves Mambo – Ocean’s Eleven Soundtrack

— Tio?

— Murilo, porra!

— Tio, já estou em casa. Pode ser?

— Opa! Desculpe! O que manda, sobrinho?

Cara, depois do almoço e os afazeres de hoje à tarde, não vejo outra maneira de seguir o meu plano: investigar a Melissa e o Alan no caso Giovanna e Júlio, com o consentimento do meu tio Edgar.

— Tio, o quanto a Melissa é meio intocável no jornal?

— Hum, aquela vagabundinha? Bem, você sabe que ela é sobrinha do nosso atual Presidente da Câmara Federal, não?

— Ah, o delegado da boa moral e dos bons costumes... Mas pera lá! Ela não é evangélica!?

— Sim, meu caro! Bem-vindo ao mundo real. Ninguém realmente é se não tem algum interesse por trás, se é que você me entende.

— Hum... entendi.

— Mas, por que você me pergunta? – indaga num tom bem interessado.

— Vamos lá, tio! Lembro-me que o senhor quer tocá-la lá do jornal, certo? – digo enquanto verifico a geladeira e tento pensar em algo para comer.

— Sim! Mas você não me respondeu!

Eita, velho arretado! Bem, pigarreio e preparo para soltar a bomba.

— Pois é, eu tenho uma ideia, aliás, um caso que pode ajuda-lo nisso.

— Sério?

— Hum, hum!

— Grande garoto! Dá para contar agora?

Leite, ovos, será que tenho farinha de trigo? Posso fazer uma panqueca, né? Opa, achei mozarela. Abro o tupperware e a cheiro para ver se ainda ela está comestível. E...

— Murilo! Tá aí ou morreu? – diz o meu tio que me traz à realidade. Caramba, também não precisa gritar, né? Não estou surdo!

— Oh, desculpe! Bem, sobre o que estava falando mesmo?

— Na boa? Estou achando que você tem andando muito aéreo pro meu gosto. Pode me contar o porquê.

— Hum?

— Porra, Murilo, onde você quer chegar?

— Tá bom! Bem, ontem a Giovanna e o Júlio brigaram. E feio.

— Ah, isso é normal! Em todo relacionamento tem seus arranca-rabos, não? Mas o que tem a ver a Melissa com isso?

— Pois é o que senhor se engana! Ela provavelmente está sim. E não é só ela.

— Como que é?

— Bem, antes de voltar para redação a vi com Alan em um boteco pé sujo lá perto do jornal.

— Tá! Mas o Alan? Eles nem se falam.

— Pois é! Mas não é só isso... eles estavam tão íntimos que...

— Murilo, pode ser que rola algo entre eles...

— Mas pera lá, tio! Ontem quem foi para campo com o Alan foi a Giovanna. Hoje pela manhã substitui a Giovanna para ir a campo com o Júlio e saber exatamente o que aconteceu...

— Murilo! Murilo! Briga de marido e mulher ninguém mete a colher!

— Posso falar?

— Pode!

— Bem, é aí que o senhor se engana! O Júlio os pegou cheio das graças...

— Porra! Mas a baixinha não é louca pelo hipster?

— Orra, tio! Posso falar? – falo quase saindo do sério.

— Tá bom! Tá bom!

— Então, o Júlio pegou o Alan beijando os cabelos da Giovanna e endoideceu! Eles brigaram feio no meio da garagem com um bom público.

— Cacetada!

— Mas não é só isso! O Alan desapareceu durante a briga, mas antes jogou no ar que o Júlio tinha dormido com a Melissa.

— Ele também? Mas essa garota é mais rodada do que táxi de aeroporto!

— NÃO, TIO! – Ah, agora perdi a paciência! Ele não me deixa terminar.

— Calma, moleque! Continue!

— Só que o Júlio perdeu a cabeça e não desmentiu.

— Então, eles não dormiram juntos?

— Não, né? Bem, aí a Giovanna ficou louca da vida e a coisa cresceu de tal tamanho que...

— Deixa ver se me entendi: o Alan e a Melissa estão metidos nisso?

— Exatamente!

— Mas pera lá, Murilo! Não é por esse motivo que posso manda-la embora, entendeu?

— Tio, se ela cria um estardalhaço desses no meio de equipe, isso significa que é individualista e não trabalha em equipe, caramba!

— Mas oh, então a Melissa tem raiva da baixinha por causa do hipster?

— Pode ser! É a resposta mais óbvia, não?

— Cacetada! Mas... e o Alan? O que ganha com isso?

— Isso não sei, tio. E é o que vamos descobrir.

— Nós?

— Isso, eu, o Décio e o Felipe!

— Puta que pariu! Que trio da porra!

— Oh, tio!

— Bem, fique sabendo que tem a minha autorização de modo que não atrapalhe o andamento do jornal, beleza? E se puder descobrir algo bem cabeludo da Melissa, melhor para nós e assim a mandarei para o inferno.

— Não, tio! A mande para fila da previdência e do seguro-desemprego.

Sugestão de trilha: Boobytrapping – Ocean’s Eleven Soundtrack

— Ah vá! Até parece que ela vai se ferrar de tal modo. Bom, mudando de assunto... e aí a Juliana veio para o seu lado?

Estou quebrando o ovo na tigela e por pouco não se estilhaça na minha mão.

— Que lado?

— Ela não descobriu, né?

— Bem, ela está quieta até agora...

— Ela é perigosa, Murilo... A Juliana pegou cada escândalo em Brasília, aqui em São Paulo...

— Sei disso, não precisa me avisar. Só desconfia que somos tio e sobrinho.

— Mas você acha que ela descobriu que você é meu espião para derrubar o concorrente?

— Tio, é questão de tempo derrubarmos o Estado.

— Tem razão! Sem contar que eles não têm recebido ajuda do governo... e tem aquele escândalo cabeludo envolvendo o presidente...

— Pois é!

— Cara, você bem que podia trabalhar no FBI!

— Oh, que vou seguir sua ideia, hein?

— Não, senhor! Tenho planos para você!

— Hum?

******

E cá estou, em uma padaria aqui do Tatuapé, nas esquinas da Francisco Marengo com a Serra de Bragança. E cara, como infernal parar por aqui. Parece até um formigueiro! Não que fosse longe de casa, moro na Mooca, mas pensa... Se for para o jornal ficaria mais fácil ir da minha residência para o centro, é um pulo. Mas ir rumo a esse bairro onde um Corsa ou um Celta é atestado de pobreza, é f...!

Mas estou aqui por um bom motivo: Melissa. Eu, Décio Conte, tenho uma missão: obter o celular da repórter para instalar dois aplicativos de rastreamento. E toda a minha ação está sendo monitorada pelo Murilo, que me espera em outra padaria, aqui no Tatuapé mesmo, só que na Praça Silvio Romero.

Sento-me nos fundos do salão que fica à direita de quem entra na padoca. Dirijo-me para uma mesa que tem uma pilastra, portanto facilita a minha camuflagem, até o momento que iriei aborda-la.

Para ser sincero, suo frio. Me sinto um espião da FBI, afinal, nossa colega é desconfiada e articulada.

— Bom-dia, senhor! – me cumprimenta uma garçonete que masca chiclete. Cara, a essa hora da manhã? Como alguém masca chiclete às sete?

— Hum, quero um cappuccino duplo, um crossaint de peito de peru e um sonho.

— Mais alguma coisa? – me indaga sem vontade.

— Não, para mim é o suficiente!

— Sério mesmo? – e me mede de cima para baixo.

Ah, qual é? Só porque sou gordinho!

— Sim, por quê?

— Nada! – a garçonete mexe os ombros e sai.

Reparo ao meu redor há engravatados, peruas, gente que entra e sai. No balcão, algumas garotas de tailleur tomam seus cafés dando risadas escandalosas. Reparo que elas deixaram um amontoado de folders. Pelo jeito, são de vendas de condomínios fechados ou apartamentos luxuosos. Aliás, aqui é tudo muito caro, ostensivo e petulante. Não é à toa que a Juliana detesta essa região. E com razão.

Envio pelo whatsApp para o Murilo e o Felipe que já estou aqui.

“Décio! Ursinho querido! Vá devagar na lambança aí na padaria da patota rica, hein? Se lembre que você é poooobre que nem nóis! :P” – me responde o Felipe.

Logo depois chega a mensagem do Murilo.

“Confiamos em você, rapaz! Estamos acompanhando tudo. Deixe seu viva-voz quando chegar perto dela, certo?”.

“Vamos só repassar o plano”, envio a mensagem.

“Você irá até lá, cumprimente-a, sente-se junto com ela.”

“Mas, terão mesas ao redor. É capaz de ela se levantar e me mandar à merda”.

“Fica frio! Aí sempre enche!”.

Como o Murilo sabe disso? Não sei. Mas ele prossegue:

“Puxe papo com ela e fique atento a hora em que ela mexer no celular ou colocar sobre a mesa.”

“É melhor a hora que ela colocar na mesa, não?”, indago. “ Aí esbarro, deixo que ele caia no chão e faço a troca”.

“Isso aí, rapaz! Como ensaiamos”

“Ai, Bees! Fala a verdade que a interpretei divinamente! Aliás, eu sou divina! A rainha do luxo! Enquanto que ela é a rainha do lixo!”.

Não sei, não posso ver o Murilo, mas se o conheço bem, ele bufou com a mensagem do Felipe.

“Felipe, só atenha a verificar que horas que o Alan sai de casa e não encha!”.

“Belê, então!”.

Sugestão de trilha: Who are you – The Who (full version)

Assim que vejo a mensagem do Felipe, quem entra na padaria? Ela mesma! A Melissa. De cabelos esvoaçantes, salto alto e um conjunto de tailleur preto bem justo ao corpo com uma camisa branca. Quando a garota procura um lugar para se sentar, a garçonete chega:

— Seu pedido, senhor.

Ok, obrigado!

Jogo o celular dentro da jaqueta com o viva-voz ligado e saco da mochila o mesmo modelo que irei fazer a troca e o coloco no outro bolso. Ele está desligado, mas aí, são outros quinhentos.

A repórter se senta, olha insolente para a outra garçonete que parece um pouco mais simpática do que a me atendeu. Bem, agora é ficar de olho na hora em que chegará o pedido dela e ir lá dar um oi.

O celular vibra e tira a minha concentração. Que ódio disso! Disfarçadamente verifico para ver o que é.

“Bee! Bee! O Alan foi trabalhar de táxi!!!”

Logo depois, vem a mensagem do Murilo:

“Táxi? Porra, todo mundo do jornal está ganhando bem, menos eu?”

Levanto a minha cabeça e a Melissa fala alegremente no celular. Saco! Desliga, pentelha! É para você conversar via mensagem, cacete!

Outra mensagem chega.

“Já vi que o senhor ligou o viva-voz. E o que está esperando Décio?”, pergunta o Murilo.

Que nervoso, cara! Hoje que me torno cardíaco!

“Calma, né? Além de não ter chegado o pedido dela, para complicar ela está falando no celular”.

“Essa maldita sapato cheiroso, viu?”

“Felipe, onde você está? Seguiu o Alan?”.

“Claro, né, cão?”

“Mas como você está mandando mensagem para nós e dirigindo ao mesmo tempo? Você pode ser multado, né, xarope?”, envia o Murilo.

“Aff! Vocês cansam a minha beleza, viu? O boy magia que tá dirigindo... ai, oh!”

Sério isso? Deu para sentir outra bufada do redator daqui. Volto a minha atenção à Melissa e lá está o seu pedido sendo servido. Ela continua falando no celular. Vai não desligar, não, garota?

A hora que a garçonete coloca a xícara na mesa, quase derruba o líquido na camisa da repórter.

— Cega! Não viu que...

Opa, hora de agir!

Chego perto com a minha xícara e meu crossaint.

— Não se avache! Eu fico com esse.

Troco a xícara dela pela minha. A garçonete tem as bochechas coradas e a Melissa expressa em sua feição espanto e horror. Bem, horror não seria a palavra certa, acho que está mais para desprezo.

— O que você está fazendo aqui? – me indaga.

— Oras, passei por aqui e vim conhecer essa padaria tão famosa...

— Tá! Chispa, agora...

Não a deixo terminar, sento-me na sua frente.

— Só um minuto! – peço a ela. E aí me viro para garçonete e digo:

— Você poderia trazer a minha mochila e meu sonho, sim?

— Ele já está saindo, né, Décio?

— Não, não! E vou perder de tomar meu café com a moça mais linda e simpática do jornal?

— Aff! – e ela vira o rosto para o lado. Depois se volta para mim com a mesma expressão que a Melisandre faz quando está maquinando algo.

— Então fazemos o seguinte, vou me levantar. – ela se levanta e continua: - E vou para sua mesa.

Nisso chega a garçonete com a minha mochila e meu sonho.

— Por favor, você poderia limpar a mesa onde estava este adorável cavalheiro para mim, garota?

A garçonete me olha indecisa e depois se volta para a Melissa e diz:

— Não vai ser possível.

— E por quê? – a repórter pergunta quase aos berros.

— Porque acabou de sentarem-se quatro pessoas ali.

Num gesto simultâneo viramos nossos rostos para minha antiga mesa, sendo ocupada, justamente por quatro pessoas.

— Você só pode estar de brincadeira! – a Melissa diz entre os dentes.

— Relaxa, Me! Sente-se que pago mais uma rodada de café para você. – falo enquanto mastigo meu crossaint.

Ela revira os olhos, bufa e volta a sentar.

— E aí, vem sempre aqui? – indago.

A Melissa me encara com ódio e responde:

— Em século que você vive, Décio? Essa cantada é antiquíssima.

— Hum, gostei da palavra: antiquíssima.

A repórter volta a revirar os olhos e me encara.

— Sabe, curto coisas assim.. jogo de palavras, pensamentos...

O que estou falando? Pareço aqueles bêbados em balada que no final da festa topam qualquer parada.

O celular dela toca. Inferno e agora? Quando ela vai atender, meio que por instinto empurro a mesa com a barriga. Café, crossaint, lanches rolam como tivessem em terremoto e parte do líquido da xícara, agora sim, vai parar na camisa da Melissa.

— MERDA! OLHA SÓ O QUE VOCÊ FEZ , SEU GORDO!

Ela joga o celular na mesa com raiva, e grita para a garçonete que masca chiclete insistentemente:

— Onde está o banheiro?

— Ali! – e mostra com a cabeça.

— Fique aí, seu infeliz! – me ordena quando se levanta da mesa. – Assim que eu voltar, você irá virar bacon!

Quando ela vai em direção do banheiro, fico de olho, troco os celulares. E escuto a garçonete boazinha dizer para a que masca chiclete:

— Você não a avisou que a tranca do banheiro está com problema?

A outra levanta os ombros com pouco caso.

— Ela que vá ao inferno.

Esse foi o sinal para sair correndo. Pego a minha comanda, minha mochila e saio mais rápido dali. Mas como há uma fila, tenho que pensar o mais rápido possível:

— Por favor, deixem-me passar na frente que minha irmã entrou em trabalho de parto sozinha em casa! – imploro com a voz alta.

Alguns debocham, outros ficam enternecidos e uma senhorinha, que já está no caixa, me diz:

— Pode passar na minha frente, meu garoto! Afinal, esse momento é muito importante para uma mulher!

E me dirijo ligeiro em sua direção. E quase às lágrimas, respondo:

— Obrigado! A senhora é muito generosa. – e entrego a comanda para a moça do caixa.

— Qual é o nome dela, querido? Afinal, é menino ou menina?

E de rabo de olho vejo começar um tumulto em volta da porta do banheiro. Provavelmente a Melissa ficou pressa ali.

— Cleonice e é uma garota! – respondo.

— 45 reais. – diz a garota do caixa.

— O quê? Tudo isso?

E a velhinha coloca a mão no meu ombro.

— Tenha calma, meu querido! Vai dar tudo certo!

Tem que dar, senhora! Tem que dar! Dou uma nota de 50 reais de forma chorada. Porra, tudo isso por um café da manhã? É muito coxinha essa padaria!

— E qual o nome que ela vai dar para a criança? E nesse meio tempo ouço a garçonete que masca chiclete gritando para o gerente:

— Edilson! Chamem os bombeiros que a mina ficou presa no banheiro.

A senhorinha continua a falar comigo e só posso responder com sorrisos. Não deixo nem a garota dar o troco, pego a comanda e, literalmente, a jogo na catraca e tomo a rua apressado.


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Notas finais do capítulo

Cara, duvido, que você não suou frio junto com Décio nesse final. Ou... provavelmente ficou cantando o famoso tema do CSI LV: Whooo are you? You! You! Como gosto desse personagem, estava devendo um POV só dele. Bora para o glossário?
Glossário – Chamem os Bombeiros
“(...)nosso atual Presidente da Câmara Federal(...)”. – adivinhe quem é? Bem, é da bancada evangélica e está metido em vááááários escândalos. Só não coloco aqui o nome dele para não ter maiores confusões, se é que você me entende.
“(...)E cá estou, em uma padaria aqui do Tatuapé, nas esquinas da Francisco Marengo com a Serra de Bragança (...)” – Sim, essa padaria existe e é uma das mais famosas da região, é só procura-la no Goolge. Não vou mencionar o seu nome, porque não vou ganhar nada com isso. Afinal, a fama é maior do que a qualidade das iguarias que oferece. Experiência própria.
“(...) que me espera em outra padaria, aqui no Tatuapé mesmo, só que na Praça Silvio Romero(...)”. – Sim, essa é outra padaria referência da região, é conhecida pelo pão português e italiano. Também não menciono o nome, porque sou como a D. Palmirinha: “a gente não faz merchand, amiguinha, porque não ganhamos nada com isso!”. Portugueses pães-duros!
Melisandre - Um dos personagens mais intrigantes da saga As Crônicas de Gelo e Fogo e da série da HBO, Game of Thrones. Conhecida como a Sacerdotisa Vermelha ou Sacerdotisa de R’hllor. É aliada de Stannis Baratheon e a-do-ra uma fogueira.
Bem, então já se acostumou com novo dia e horário da postagem? Espero que sim! Muito obrigada por acompanhar a história, mas... não se esqueça de comentar. Infelizmente, tem se escasseado os comentários. E não é isso que sinto falta. Sinto falta de vocês, dessa troca mágica e saber se estão se divertindo ou não. Bem, espero você na sexta-feira que vem! Beijinhos. E não seja um Walker White, senão pedirei para Arya te perseguir no inferno!



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