Chamem os Bombeiros escrita por Juliana Rizzutinho


Capítulo 37
Hard news


Notas iniciais do capítulo

Depois de um tenebroso inferno, ops, inverno, estamos de volta!



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Estou sentada aqui no fundo. Continuo com os óculos escuros e sinto que há um burburinho ao meu redor. Provavelmente, eu e o desgraçado somos o assunto da vez. Aquele... aquele... aquele escroto se encontra lá na frente. Me ignorou e também fiz o mesmo. Hoje o chefe não está aqui, e a Lilian se encontra impaciente porque o Murilo, o Décio e o Felipe não entraram ainda na sala de reunião. Se conheço meu amigo gay vai contar tudo para o outro fotógrafo e o redator.

Enquanto isso, me sinto observada pelas pessoas. Tenho vontade de chorar, e olha que já fiz isso o suficiente, mas não passa.

— Esperem só um pouco que vou buscar os dondocos. – nos avisa e sai.

E atrás de mim, ouço:

— Oi! Você está bem? – quase num sussurro.

Viro para trás e dou de cara com o Alan. Por pouco tenho vontade de falar: “Estou ótima graças a você! E melhor ainda por ter descoberto algo que já desconfiava: o Júlio ter cozinhado a vapor a Melissa!”. Não consigo emitir uma palavra. Só assinto com a cabeça e me volto rapidamente para frente. Seguro para não abrir o berreiro. E num relance o vejo me observando e depois disfarça. Morra, Júlio Sardinha! Morra!

Nisso entram na sala o Murilo, o Felipe e o Décio. Quase simultaneamente os olhares dos três pousam no Júlio, depois em mim. Entreolham-se e se sentam.

— Muito bem! Consegui trazer a Madame de Pompadour e suas lacaias. – avisa a secretária do chefe sobre a entrada dos três, o que provoca risadas e mais burburinho.

O Felipe se senta do meu lado, e parece indulgente com a minha situação, mas assim que escuta a declaração da Lilian, pergunta:

— Bicha, sou eu a Madame de Pompadour, né?

— Hum, não! Você é uma das lacaias! Quem tem mais vocação ao cargo é o Murilo.

E escuto a Juliana segurar o riso. Ela tem ficado cada dia mais cínica com o redator. Para mim, aí tem!

— Ah, é? Que saiba quem tem a alma mais feminina sou eu! – retruca meu amigo.

— Podemos começar ou vai ser difícil? – indaga a sósia da Garcia do Criminal Minds.

O Felipe se senta e pergunta enquanto a secretária do chefe começa a falar o roteiro da pauta:

— Tudo bem com você, meu anjo?

Não tem como me segurar algumas lágrimas e mesmo que esteja com óculos escuros, é difícil conter a minha dor.

— Shuuu! Não chore! – diz o fotógrafo enquanto segura a minha mão entre as dele. – Você sabe que merece muito mais do que ... do que ...

Ele engole seco quando repara o Alan com a atenção na gente. O Felipe o encara e pergunta baixinho:

— Perdeu alguma coisa aqui, colega?

— Nada!

— Hum, é bom mesmo!

Dividida as matérias, hora da definição das equipes. Rezo profundamente para que não caia com ele. E conforme a Lilian fala, minha respiração fica acelerada, e meu coração próximo da taquicardia.

— O Alan vai com a Bárbara para campo. E para a reportagem paralela pode ser a Gi e o Júlio.

Como que é? Escutei isso!? Tiro os óculos e não sei o que me dá para falar:

— Me recuso!

— Eu também! Não pode ser outra equipe? – reclama o comedor de periguete.

— Mas o que há? Aliás, vocês não são...

— Posso substituir a Gi, Lilian. Até porque ela não me parece muito bem. – quem fala é o Murilo.

A atenção do pessoal da sala se volta a mim, inclusive aquele infeliz. A Lilian me olha com desconfiança, mas parece que pega no ar o que acontece. Ou será que ela é tão estúpida em não reparar que brigamos? Ou melhor, praticamente terminamos?

— Gi, você está bem? – pergunta a secretária.

Respiro fundo, mas tensa o suficiente para deixar a minha voz trêmula escapar com um:

— Sim!

A sósia da Garcia de Criminal Minds se vira para mim e diz:

— É evidente que você não está bem. Hoje vou dispensa-la do campo...

Escuto uma risadinha quase escárnio e de quem é a autoria?

— Algum problema, Melissa? – desafia a sósia da Garcia.

Me sinto queimando de raiva por dentro. Minha maior vontade é sair de onde estou e enfiar cinco dedos na cara dela. Arrombada!

— Hum, imagina! Desculpe, Lilian, é que lembrei de uma piada.

— O que a sapato cheiroso ganha com isso? – o Felipe indaga baixinho.

— Bom, já que é assim, seria interessante focar sua atenção para aqui e agora, em nossa reunião de pauta, não? – a Lilian retruca de modo bem cínico.

— Pois não!

Pois não o cacete, maldita! Espero que você seja atropelada por um caminhão de lixo. Porque assim não vai precisar chamar o IML. É só joga-la lá dentro da caçamba, afinal você é do mesmo material!

*****

Saímos a campo, e através das minhas influências, consigo o Jura como motorista. Assim vou ter mais facilidade para conversar com o hipster.

Aparentemente, é um dia como qualquer outro: chegamos no ponto da reportagem, colho informações, o Júlio tira fotos e o Jura nos espera atento. Só parece, porque estou de olho em algum momento que terei uma brecha para arrancar algumas informações do fotógrafo. Para mim tem jogada da Melissa e do Alan na briga dos dois. O que eles ganham com isso? Ainda não sei muito bem. Uma das minhas suposições é algo bem clichê: a Melissa não engoliu que a Giovanna começou a namorar firme o Júlio.

Mas aí que entra um furo... Por que a repórter teria tanto interesse num suposto pobretão do jornal? A não ser que a Melissa sabe que a família do Sardinha é conhecida e poderosa no interior... Aí é outra história. O Alan? Bem, ainda não tenho uma opinião formada o que o motivou a fazer isso. Ou se realmente há algo combinado entre os dois. Mas que vou descobrir, ah, se vou!

Término das fotos, o Jura tentando desesperadamente aplacar a vontade de fumar mascando chicletes e eu... Bem, aí está o momento para entrar em ação.

— Oh, pessoal, quem tá a fim de um café?

— Boa! – responde o Jura. – Assim quem sabe dá uma espairecida do cigarro?

Para minha surpresa o Júlio continua quieto. Arruma os equipamentos para a próxima parada.

— Júlio?

Ele levanta os olhos como fosse acordado de um sonho. Estão inchados e é evidente que está sofrendo.

— Sim?

— Vamos lá? Um café?

— Para ser sincero? Não tenho a mínima vontade, Murilo. Sem contar que podemos estragar o almoço. – e volta a ficar entretido com o maquinário.

O Jura me encara e mexe os ombros como dissesse: “O que fazemos?”. Coloco as duas mãos nos ombros do rapaz e o forço a me encarar. Ele arregala com olhos de um modo furioso.

— Qual é, Júlio? Um give a break?

— Murilo, sem estrelismo, vai... – e me empurra com certa delicadeza.

Cara teimoso como uma mula! Como a Gi o aguenta? Perco a paciência e o chacoalho:

— Sua anta! Ela está sofrendo tanto quanto você!

— Falei um monte de merda! Já basta o que estou passando?

— Porra nenhuma, seu moleque!

— Moleque? A puta que te pariu!

— Oh, oh! Vamos parar? – o Jura tenta apartar a briga, mas quase leva um sopapo do Júlio.

Meu sangue sobe e como sou mais forte que esse magrelo, consigo segura-lo pelos braços e dou um grito:

— Chega, Júlio! Acorda, infeliz! Queremos te ajudar!

Ele treme, é evidente que segura o choro e do nada, como um bebê desmamado abre o berreiro.

— Falei um monte de merda, Murilo! Ela não vai me querer mais!

— Mas o que você falou homem de Deus?

******

A cena poderia ser um daqueles filmes antigos, estilo preto e branco. Sei lá, O ébrio? Ou até aquela cena de Casablanca em que Rick Blaine diz ao pianista Sam: “Em todos os bares de Casablanca, ela tinha que entrar justo aqui!”. Estamos no Starbucks do Paraíso, em frente ao HCor, Hospital do Coração. No sofá, eu, o Jura e o Júlio no meio. Em vez de bebidas etílicas, nos copos, cappuccino, crossaints e pães de queijo para acompanhar. E o fotógrafo conta em pormenores toda a briga. Uma hora ele tenta enxugar as lágrimas e quase o Jura chora junto. Aliás, o Jura chora, ponto.

— Então, você não dormiu com a Melissa? – indago.

— É claro que não! Sim, admito que eu a achava gostosa. Mas Murilo, quando ela abre a boca brocha qualquer um! Fala aí? Sem contar que é vazia, interesseira e mesquinha!

— Perai! Deixe-me me entender. Ela deu em cima de você, não foi?

— Foi! Ela disse com todas as palavras se a gente podia dar uma paradinha no motel. Mas eu não quis!

— Caraca! – quem solta essa foi o Jura.

— E por que você não foi? – o desafio.

— Por que já estava caidinho pela Giovanna! Responde sua pergunta?

— Oh! Bem que percebi que rolava um clima bonito entre vocês dois. - completa o Jura.

— Agora, seu estúpido: por que você confirmou que dormiu com ela?

— A gente perde a cabeça no meio de uma discussão, não? Vocês me conhecem, fico meio irracional na hora que o bicho pega.

— Mas no trampo, você não é assim! – justifica o motorista.

O fotógrafo dá de ombros.

— Na altura do campeonato, confirmar uma asneira dessas é próximo de um assassinato. Parabéns, Júlio Sardinha! – e dou um tapa na cabeça dele que o faz ir para frente.

— Como tu é energúmeno, amigão! – diz o Jura ao mesmo tempo em que mexe a cabeça com um não.

— Eu sei!

— Ainda bem que sabe! – eu e o motorista falamos juntos. Se tivéssemos combinado, não iria sair tão bem.

O fotógrafo segura o choro e praticamente se joga no encosto do sofá. Respira fundo como tivesse nadado quilômetros.

O encaro e digo:

— Faz assim, Júlio. Levamos você para casa.

Ele me encara surpreendido, mas não emite uma palavra.

— Cara, vai por mim. Descanse por hoje e amanhã...

Ele se vira para frente e diz absorto em seus pensamentos:

— Não vai ter um amanhã...

— Rapaz, você não irá se matar, né? – indaga o motorista.

— Não é isso que ele quis dizer, Jura. É que amanhã não haverá um relacionamento... – e sou interrompido pelo choro do Júlio.

Sugestão de trilha: Ocean’s Thirteen Soundtrack – Not Their Fight

Mesmo relutante, o Júlio é levado para seu apartamento. Subo junto com ele, o ajudo com equipamento e ainda dá tempo para brincar com o Mozart. Não é à toa que ele é querido pelo fotógrafo. Ele é muito gente boa!

Desço e o Jura me espera.

— Você me dá um minuto? – pergunto a ele.

Ele me encara desconfiado.

— Calma, Jura, vou dar um jeito lá na redação para a gente se safar e ir ao encontro dos garotos.

— Como assim? – me indaga ressabiado.

— Jura, eu, o Décio e o Felipe iremos investigar qual é a relação da Melissa e o Alan nessa briga entre o Júlio e a Gi.

Ele levanta a sobrancelha e faz uma cara satisfeita.

— Sério isso?

Só aceno com a cabeça. Saco o meu celular e me afasto.

— Cara, por mais bacana que você seja, você é misterioso. – o escuto pelas costas.

Me viro e digo:

— Sempre fui, Jura. – e pisco pedindo cumplicidade.

Mais adiante, ligo para o meu tio. Um, dois, três toques.

— Alô?

— Edgar?

— Orrrrraaaa! Até que enfim acertou, hein?

— Pois é, com erros a gente aprende.

— O que manda, rapaz?

— Posso pedir um favor para o senhor?

— Fala!

— Vou ter que fazer uma investigação pessoal... E vou precisar do dia de hoje. Pode ser?

— Pessoal, é? Bem, não tem nada a ver com a...

— Com quem?

— Deixa para lá! Você pode me contar depois?

— Posso, tio!

— Porra, Murilo!!!

******

Sugestão de trilha: Alien, Alien - Sambaca

Bicha, que loucura! Quase dei um piti para chegar no horário e ver o que o bonitão e o gordinho pretendem fazer. Bem, sei que quero ajudar a Gi de qualquer jeito. Sem contar que a minha curiosidade grita por essa reunião.

Entro na padaria, tiro meus óculos escuros como uma diva. Aliás, sou uma diva. Dou meus passos certeiros em direção à mesa onde estão o Murilo e o Décio.

— OOOOOOOOOiiiiiiiiiiiiii!

— Sente-se, Felipe! Bora que vamos pedir nosso almoço e... – me informa o Murilo.

— Bicha, vocês só pensam em comida, é? – e olho para Décio que dá um sorrisinho como confirmasse: claro, né?

Primeiro coloco a minha bolsa-carteiro na cadeira. E puxo uma outra para me sentar.

— Sabe o que estava pensando? – indaga o bonitão. – Topam pedir uma vaca atolada?

— Hum! Isso me lembra a Melissa. – falo sem pensar, o que provoca boas risadas no Décio.

— Calma que iremos chegar lá, beleza? – o Murilo me diz com um sorriso cínico.

Ok, vamos de vaca atolada em homenagem à periguete da Melissa.

— E para beber, galera? – indaga o Décio.

— Eu vou de cerveja. – escuto do Murilo.

— Uau, bonitão! Cerveja, mas ainda estamos a trabalho, não? – o lembro.

— Estaremos a trabalho para outro tipo de reportagem, Felipe.

Então, tá, né? E o garçom nos traz ligeiro duas garrafas de cerveja. E o cheiro de comida no ar desperta as lombrigas do meu intestino. Gente, estou ficando como o gordinho.

Well! – bato as palmas e continuo: - Vamos direto ao ponto, queridos. O que rola aqui?

O Murilo se ajeita na cadeira e coloca os braços cruzados apoiados na mesa e inclina o corpo para frente e começa:

— Bom, vocês sabem que estive com o Júlio hoje de manhã.

— Sim, aquele comedor de periguete. – digo e bebo um gole da cerveja.

— Hum, que saiba ele não é, não!

— Não é? – pergunto cínico.

— Ele está em frangalhos. E ele contou a versão dele na briga.

— Hum, então pode desembuchar, lindão!

Enquanto isso, o Décio quase cai da cadeira olhando a comida da mesa ao lado. O Murilo coloca todo o assunto em dia!

Ao final:

— Então é isso! Ele pegou bem na hora que o Alan estava beijando os cabelos da Gi? – indago.

— Sim! E agora me explica aí, Felipão: o Alan simplesmente sumiu no meio da discussão, então para onde ele foi?

— Depois que ele jogou a dúvida que o Júlio tinha dormido com a Melissa? – pergunta o Décio.

— Mas perai, o Farofa contou outra coisa! Aliás, a versão que disse para vocês. O que ele ganharia em mentir?

— Tá! E depois disso, por onde andou o Alan?- ele pergunta para nós dois e nos encara simultaneamente.

Eu e o Décio ficamos perdidos e o Murilo completa o pensamento.

— Ele provavelmente foi se encontrar com a Melissa. Entenderam agora que esses dois estão metidos em algum rolo?

— Mas o que cada um ganharia com isso? – pergunta o Décio.

— Bem, primeiro nós sabemos que a Melissa não se dá com a Gi e...

— Ela tem tesão recolhido pelo barbudinho! - completo.

— Isso aí!

— Mas olha, Mu, o Júlio é um pobretão! Ela só joga charme para quem tem...

Sou interrompido pela o redator bonitão que nos revela:

— Aí que você se engana... O Júlio é um Schiavon!

O Décio quase se engasga com a mandioca, ops, digo, aquelas de palitinho de comer. Não que a outra não seja... Bem, você entendeu! E eu? Bem, fico completamente boquiaberto.

— Como que é? – quase grito.

— Olha a compostura, né? - reclama o ursinho.

— Bicha! Aquela família riquíssima dona de edredons, travesseiros e etc, etc, etc?

— Isso aí! – responde e depois toma mais um gole de cerveja.

— Então é por isso que aquela periguete de quinta não suportou perder para Gi?

— Golpe do baú?

— Eu iria mais fundo. – revela o bonitão. – Acho que ela queria dormir com o Júlio e vir com papo de estar grávida...

Não me aguento e abro a boca para dizer:

— Bicha, vá! Você acha que o Júlio iria cair no conto do vigário?

— Quem te garante que não? A gente conhece o Júlio. Por mais investigativo que ele seja, com faro de detetive e tudo mais, quando tem mulher no jogo, fica meio bobão. Senão não teria feito toda aquela grosseria quando entrei, pensando que estava dando em cima da Gi.

— Bem, isso é!

— E espera aí, bonitinho... – e completo com coragem: - E o Alan na jogada? O que seria?

— Vai ver que ele gosta da Gi...- fala o ursinho da turma.

— Não é de todo mal sua visão, Décio. Mas pelo que conhecemos o Alan, essa motivação é pequena demais para movimentar esse estardalhaço...

— Ah? Espera aí, Mu! Repete o que você disse, cão!

— Isso aí! E por isso que os chamei aqui. Topam fazer uma investigação paralela sobre esse caso?

— Opa! Se pararmos sempre para um lanchinho tô dentro! – avisa o Décio.

— Hum! Lá vem o saco sem fundo! – reclamo mesmo, né?

— E aí, Felipe? Topa?

— E o que ganhamos com isso, Bee?

— Execração pública da Melissa e o Alan? Tá bom para você? – indaga o Murilo.

— Hum! Seria ótimo! Bem, então... I’m in! – e pisco.


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Notas finais do capítulo

É.... Pensa que ficaria só no glitter e corações? Agora a coisa esquenta!
Bora para o glossário?
Glossário – Chamem os Bombeiros.
Hard News – o título do capítulo se refere a um termo de Jornalismo que significa: “Notícia de última hora” ou “notícia importante".
Madame de Pompadour e suas lacaias – Mademe de Pompadour foi amante do Rei absolutista Luís XV da França, em pleno século XVIII. Era influente, poderosa, praticamente uma secretaria de informações. Lacaias, aqui, é considerado como ajudantes e servas.
O ébrio – é um filme brasileiro de 1946. Protagonizado pelo cantor Vicente Celestino e dirigido pela sua esposa, Gilda de Abreu. O roteiro foi escrito pelos dois.
“(...)Casablanca em que Rick Blaine diz ao pianista Sam: ‘Em todos os bares de Casablanca, ela tinha que entrar justo aqui!’(...)” – Casablanca é um filme norte-americano de 1942. É um clássico do cinema, dirigido por Michael Curtiz e estrelado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Essa cena é famosa, pois Rick, dono do bar Casablanca, reencontra seu antigo amor, Isla. Se não assistiu ainda, por favor, é um filme obrigatório.
Vaca atolada – é um prato típico da cozinha caipira. Nos ingredientes principais estão costela bovina e mandioca. Famoso nos estados de Minas Gerais, Santa Catarina e Pernambuco.
Como prometido, voltei! E pensando bem, como o Nyah é minha casa e é aqui que meus leitores mais fofos estão, vocês serão os primeiros a receber as atualizações. Então se esbalde, prepare o calendário para o novo dia das postagens: às sextas-feiras a partir das 19 horas. Só hoje que o capítulo foi postado especialmente por causa do Dia dos Namorados, por isso, quinta-feira. Nas outras plataformas, aos domingos por volta das 8 horas. Beleza? Posso contar com vocês? Opa, aí sim! Grande beijo e yes, i am back!



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