Linhas Borradas escrita por Iulia


Capítulo 29
Sacrifício e glória


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente. Ok, eu demorei e aconteceram umas coisas, mas eu voltei com o último capítulo, que eu queria postar dia 27, mas não consegui terminar ou esperar até dia 29. São só minhas tretas com numerologia. Enfim. Foi difícil de escrever e eu não sei se atingi as expectativas, mas eu me esforcei um pouquinho. O Cato já não é o mesmo, ele passa por algumas coisas nesse capítulo e captar tudo isso sabendo tudo que ele fez pra conseguir esse orgulho pro distrito foi complexo. Sempre aparecia muito a palavra sacrifício na minha cabeça quando eu falava sobre ele e a Clove, então por isso o nome, é o capítulo final e acho que essas palavras definem bem toda a história. Honra, tragédia, ilusão e orgulho também, mas eu quis esses. Eu não acho que eles tenham sido os vilões, porque eles deviam ser como aquelas crianças na África que são pegas pra guerrilhar. São crianças, todos eles, e é tudo uma doença tão horrível que eu precisava falar sobre como a Suzanne Collins se esqueceu deles, de todos os tributos que só morreram e nem tinham nome. Por isso eu escrevi essa história. Espero que vocês... apreciem c:



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Cato

Eles me mandam água. Eles me mandam comida. Beba, vista, coma; eles me mandam bilhetinhos com suas ordens de merda. Eu tento destruir cada presentinho, mas aí eu lembro que vou vencer. Eles vão ficar tão arrependidos quando eu sair daqui que eu gosto da ideia. Eles me criaram. Eles quiseram que eu ficasse vivo só pra que mate todos eles.

Eu quero ela de volta. Eu vou fazer um acordo com o diabo. Ele fica com vários deles e me dá ela. A alma nojenta deles tem que valer alguma coisa.

Ela está sempre me espiando. “Você já está morto, Cato”, ela fala, rindo de um jeito que eu nunca deixei ninguém rir na minha cara. Ela sumiu, é só um inferno de fumaça maldita na minha cabeça. Eu fico falando pra ela me desculpar toda hora.

– O que vocês querem que eu faça, hein? Todos esses presentinhos de merda são pra quê?, vocês querem que eu estraçalhe os cinzinhas? – eu rio, porque essa porra toda é mentira. Eu não sei o que eles querem de mim. Eu continuo rindo, eu quero gritar pra eles saírem do meu cérebro.

Honra.

Enobaria não para de me mandar essas mensagens do inferno. Eu rasgo todas elas, mas fica grudado na minha cabeça, repetindo até ter a voz da Clove e eu lembrar que não lembro mais a voz dela e gritar pra que eles me deem isso de volta.

Eu durmo. Se eles querem tanto essa desgraça, eles que me levem até eles. Eu vou dormir. E então eu vou matar eles. Matar. Matar. Matar todos que faltam pro meu distrito. Pra Clove me deixar em paz.

Só que eu não paro de ver ela nunca. Eu não quero. Ela era meu orgulho.

– Vai pro inferno, Cato.

Eu encaro bem ela, agora. Se virou pra mim, as faquinhas girando.

– Vai fazer o quê, vadia, me matar?

– Sabe de uma coisa, Cato? Eu realmente, realmente, quero que você vá se foder.

Ela continua andando pra cima de mim, falando meu nome com esse jeito nojento dela.

– Se você der mais um passo, Fuhrman, eu vou arrancar seus miolos fora.

– Qual é o problema, Cato, eu sou a Fuhrman agora? Você está com medo ou o quê? Você já sabe que eu sou o orgulho do distrito esse ano?

Ela sorri. Eu não aguento o sorriso dela, então eu empurro essa vadia pra parede e faço essa faquinha desgraçada voar. Aperto seu braço na parede até a cara ruim dela me deixar ver que ela não tem mais vantagem. Agora sou eu que rio. Ela não fala porra nenhuma.

– Você não está deixando ninguém orgulhoso, Clove. Eu estou mandando você ficar.

– Eu não sou sua cadelinha.

– Cala a boca, eu não acabei ainda: Se você for lá, eles vão te matar só porque eu quero.

Eu quero que ela entenda essa porra de uma vez. Chego perto do ouvido dela.

– Eu vou ficar cansado de você, cravinho. E aí eles vão me ouvir e vão acabar com você.

Ela devia desistir, mas ela continua parada até eu voltar a encarar ela, ficando com raiva disso tudo.

– É questão de honra. E você não tem chance nenhuma sem mim, Cato. Você já está morto.

Ela estava certa. Eu queria que ela me respondesse quando eu falo com ela. Mas ela só fica “Cato, Cato, Cato”. Ela aparece sumindo de novo e de novo porque eu quis.

Então eu acho a minha mochila.

– Isso era pra ela?

Eu pego a roupa menor.

– Essa porra aqui era pra Clove?

Tanta raiva, tanta raiva.

– Vocês levaram ela, não é?

Eu rio.

– E agora? O que a gente vai fazer? Não tem mais Clove, não é? Eu disse pra ninguém encostar nela, mas vocês levaram ela. E agora? Hein? Não tem mais Clove nenhuma. Vocês roubam as coisas, não é?

Tem essa coisa escorrendo no meu rosto. Igual as que escorrem daquelas desgraças de bebês. Eles gritam quando fazem isso até você querer quebrar a cara deles. Mas eu sorrio pra eles, mesmo que eu não queira, que eu queira gritar. Eu sorrio.

O hino toca, mas eles nunca me levam. Eu não entendo, porque eu paguei o preço pra vencer. Eles te dizem que há um preço, você sabe. Alguma coisa que eles vão querer pra que você tenha honra e orgulhe seu distrito. Clove era o meu. A Enobaria estava certa, eu devia ter deixado ela quieta.

Mas ela sabia. Ela não era uma santa, ela era meu demônio particular. Ela ainda está aqui me atormentando e ela não vai embora quando eu grito. “Me deixa orgulhosa, Cat Cato”, ela fala, igual aquelas ironias nojentas dela.

Eu pego a roupa dela e não largo nunca.

– Eles não vão levar isso, Clove – eu falo baixo, só pra ela ouvir. Coloco a roupa no meu nariz, igual eu fazia com o pescoço dela. – Eu não vou deixar eles levarem mais nada seu. Eles não vão levar.

Eu visto a minha também. Ninguém vai levar nada agora. Eu não largo minha espada. Ninguém vai levar nada.

Eu escuto um canhão. Só mais dois agora. Eu queria pegar todos eles por foderem tudo na minha vida, mas não ligo. Um deles já foi pro inferno. Clove vai tomar conta dele lá embaixo.

Eu estou chegando lá. Um calor insuportável me faz beber o resto de água que a desgraça do 11 tinha. Eu gosto de usar as coisas dele porque eu gosto de deixar claro que eu sempre venço. Ele e todo mundo vai ver que ele pode ter roubado uma coisa grande, mas eu vou destruir todas as coisinhas dele. Eu sou o orgulho do meu distrito, eu deixei na Cornucópia o sacrifício do ano só pra vencer e acabar com tudo que tem dele lá fora.

Eles tiraram tudo de mim. Não tem mais nada me esperando, eu estou morto. Só que eu vou finalizar a missão. Eles me colocaram aqui pra isso, não é? Então eles têm que ver que sou eu quem vai levar o inferno pra eles.

Uma família de merda me criou pra levar orgulho, pra dar honra pra eles. Mas era mentira, era tudo mentira. Isso aqui é o inferno. Eu fiz alguma coisa muito ruim e eles me mandaram pra cá por isso. Eles estão no meu cérebro, transformando tudo no inferno, me mostrando pessoas gritando e a Glimmer e a Marina com bolas embaixo da pele e o Thresh com as pedras e a Clove rastejando pra longe. E se eu estou no inferno, é porque eu morri um tempo atrás.

Não tem nada errado quando eu vejo os olhos deles piscando no meio do mato lá atrás. Eu sorrio e levanto.

– Eu senti sua falta, Clove.

Ela pula pra cima de mim. Uma coisa grande que não é a Clove.

– Clove!

Não é a Clove. É um bicho, a porra de um lobo. Eu não machuco ele, eu empurro e corro. Eles vêm atrás de mim, todos eles. Mutações. Me falaram delas na Academia. Mas a Clove tirou uma nota melhor que a minha na prova.

Eles arrancaram os olhos dela. Os olhos de gatinho dela, eles arrancaram. E agora eles estão num lobo que pula igual um macaco. Eles arrancaram os olhos dela. Eu continuo correndo.

É um castigo. Eu não corri pra salvar ela e agora ela está me obrigando a correr deles. Por horas. Eles tentam me arranhar, mas não conseguem por causa da roupa.

Você é tão ruim, Cato, que se Deus existe, ele não vai deixar você morrer de uma vez só. Ele vai te pegar bem devagarzinho e aí alminhas lá no inferno que você perturbou vão todas ter sua vez.

Horas e horas. Eu não consigo respirar direito.

Você é um menino mau, Cato. Você está morto, mas você não tem permissão de morrer. Você vai passar por todo o inferno vivo.

Eu quero falar pra Clove parar essa porra, mas eu não consigo falar. Eu quero parar.

Não se atreva a parar, Cato. Não é sua hora ainda. Lute que nem um homem. Igual seu pai te ensinou. Você aprendeu a quebrar o pescoço dos outros. Você correu atrás deles. Corra deles agora, até cair de joelhos. Não se atreva a parar.

Meu corpo está rasgando, mas essa roupa não deixa nada cair. Ela me obriga a continuar correndo. Eu quero parar. Eu não quero mais isso quando a água começa a cair do meu olho. Esses galhos que eles plantam pra desgraçar com tudo estão me arranhando e eu estou com raiva e eu quero parar.

Cato, a Cornucópia recebe os sacrifícios. Corra até lá e o seu distrito vai ficar orgulhoso. Mate, Cato. Continue correndo.

A voz continua na minha cabeça, eu corro. Horas e horas. Eu vejo a Cornucópia e a voz disse que era aqui. Isso é um demônio na cabeça? Isso é o que a Clove dizia que era um demônio na cabeça. Eu tenho um demônio na minha cabeça, eu sempre tive. E ele tem a voz dela.

Lute, Cato.

Tanta raiva quando eu passo pelos cinzinhas. Juntinhos em uma caminhada à luz de estrelas, descansados, andando. Eles não têm demônios na cabeça, mas a Evergreen tenta mandar uma flecha pra cima de mim.

Você não vai morrer agora, Cato.

Ela bate em mim e ela cai. Eu queria sorrir, mas não consigo. Eu corro, eles vão atrás deles agora também. Eles arrancaram os olhos da Clove, mas isso não é a Clove de verdade. Ela não ia conseguir me matar, ela não andaria com o Thresh. Eu subo na Cornucópia. Eu não quero entregar outro sacrifício, então eu vou dar um bom pra eles quando os cinzinhas terminarem de subir.

Mas eu caio quando chego. Não de joelhos igual eles mandaram. De cara. E vomito pra jogar toda essa merda fora. As coisas piscam e eu nunca paro pra conseguir respirar. Todo mundo morre de novo, “você está morto, você está morto”, meu distrito vaia.

Eu viro pra cima esticando minhas pernas. Eles continuam a pular. A Clove continua a pular, rosnando pra mim, uma coleira no pescoço. Ela não era uma cadela. Ela não queria me matar.

– Não faz isso, Clove – eu quero falar, mas não entendo o que estou dizendo. – Para com essa porra.

E aí eles sobem.

– Elas conseguem escalar?

Pergunta errada, Cato. Acaba isso. Mata eles.

Eu fico com raiva, muita raiva desses miseráveis. Paro de olhar pra Clove e me levanto. Eu quero a menina primeiro. Se ela tivesse morrido, a Clove não ia querer me matar. Mas o Conquistador entra na minha frente. Eu soco ele, eu o jogo pra longe de mim, mas ele sempre volta quando eu chego nela. Eu puxo o arco dela, mas o foguinho se acha fortinho e se joga pra cima de mim. Eu empurro ele e os bichinhos lá embaixo gritam. Eles querem eles tanto quanto eu. Eu devia ser um deles, mas meu distrito não ficaria orgulhoso.

Eu agarro o pescoço nojento dela perto deles. Eles gritam, o Marvel pula e quase pega a cabeça dela. Um menor, um 11 na coleira, também. Eu sorrio. Elas eram amiguinhas, mas agora a pirralhinha quer a cabeça da Evergreen. Todos eles querem. E eu quero sufocar ela bem devagar.

Mas aí o Conquistador volta. Ele me joga pra trás, mas eu não tolero isso. Eu tenho honra e fecho o braço ao redor dele. Tão forte que eu vou ver a vidinha patética saindo dele. Eu aperto mais. Igual eu fazia com o pai dela.

A chaminha pega o arco. Eu sorrio pra ela. Eu posso vencer, ela não quer isso.

– É, atira. Nós dois morremos e você é a vencedora.

– Anda, Cato! Pega logo essa menina, olha o tamanho dela! Termina com isso se você tem honra.

Eu tenho, eu tenho muita. Ela me irrita, é muito rápida, socou meu estômago. Eu podia pegar ela, eu queria. Mas é a Clove. Eu paro. Ela sorri.

– Termina com ela, Cato.

O arco balança na mão da 12. Ela fica me olhando e sai água do meu olho. O sangue fica empapado e esses arranhões doem.

– Eu estou morto mesmo, não é? Eu sempre estive. Mas eu só percebi agora.

Eu chuto as suas pernas e cravinho cai. Eu escuto as pessoas rindo fora do ringue. Ela sopra o ar e sorri.

– Você está tão tão morto, Cat Cato.

– Não, eu não estou. Nem um pouco. Me encontra de madrugada no vestiário, princesa. Fecha o olhinho e fica abaixadinha que eu te protejo.

Eu aperto mais o Conquistador. Ela quer me matar mesmo agora. Eu sorrio pra ela. Pra todo mundo.

– Não é isso que vocês querem, hein?

Eles me deram as coisas pra isso. Pra essa ceninha. Eu ou eles. Eles me deixaram forte e me deixaram vivo pra matar eles dois. Mas eu vou matar mais, eu vou matar todos eles.

Aperto mais. A flecha mira na minha cabeça agora. Eu me mexo. Rio. Olho pra Panem inteira. Aperto mais o garotinho apaixonado.

– Ah, não, não. Não faz isso, Katniss. Eu ainda consigo, é só mais uma morte, é a única coisa que eu sei fazer. Levar orgulho pro meu distrito.

Ela veio. Deixou o cabelo solto só pra mim. Ela nem fala, eu a agarro e beijo ela até fazer ela bater as costas na parede.

Eu estou cansado dessa porra de voluntariado. Ela tem que ficar, ela é minha. Eu amo o pescoço dela, a boca dela até quando ela me morde. Mas ela para, puxa os braços. Eu solto a perna dela, mas não saio de perto. Ela fala baixo na minha cara, olhando pra mim.

– A gente está aqui pra deixar o nosso distrito orgulhoso, Ludwig. Só pra isso. Me deixa em paz e vamos fazer isso.

– Não que isso importe.

Nada valeu a pena, era tudo mentira. Eles me enganaram desde sempre, me prometeram o paraíso e me trouxeram pro inferno. Eles disseram que eu podia ter ela. Eu não tenho. Eles não deixaram a gente ser os heróis. Eu me esforcei, eu dei meu sacrifício, mas eles não deixaram a gente ganhar. Eles não ajudaram a Clove, eles ajudaram a Evergreen. Do 12, que se vestiu de fogo, que não tinha comida e que nunca matou os cachorros na Academia quando tinha doze anos. Eles me enganaram. Eu tenho honra, eu deixei meu distrito orgulhoso, mas eles não vão contar minha história.

Ela nunca fez nada. Eles nunca fizeram, nunca vão fazer. Eu sorrio.

E aí a Evergreen atira na minha mão. Eu caio. A Clove vem pra cima de mim primeiro, eles me cercam.

Dói. Minhas costas, minhas pernas. Dói. Mas eu puxo uma faca da Clove de verdade. Eles vêm. Glimmer. Marvel. A 8. Eu luto com eles. Eu acabo com uns, mas não encosto na Clove.

– Vão embora!

Eu mato mais um. Outro. Eu ainda consigo, eu preciso subir de volta. Eu estava chegando quando uma miséria vem pelas minhas costas e me empurra no chão. É a Clove. Os olhos dela são tão bonitos.

Eu perco a faca. E todos eles estão em cima de mim.

Dói.

Eu tento pegar outra, mas eles estão puxando meu braço, me arrastando pra porra da Cornucópia. Eles mordem minha cara.

– Para, Clove!

Eu quero ir pra casa, eu não queria isso. Eu não queria que a Clove tivesse morrido. Eu quero empurrar eles, mas eu não consigo. Tudo está sangrando. Eu preciso pegar a faca. Eles levam minha mão.

– Para!

Tanta água no meu olho, tanto sangue.

– Eu queria ter ficado com você, Clove, me desculpa. Desculpa. Me deixem em paz!

Você fez isso, Cato. Aguenta que nem homem.

– Eu sinto muito. Eu não quis. Por favor, para, por favor!

Eles estão arrancando tudo que eu sou só porque eles me fizeram assim. Eles me fizeram matar e estão me matando por isso. Eu grito.

Tantos. Tantos deles. Eles arrancam tudo. Eles estão brigando pelos meus pedaços.

Eles arrancam minha pele, arrancam tudo, mas eu não morro. Eu não consigo pensar, falar, só sai água do meu olho, mas dói. Não tem mais pele na minha cara, meu olho está sangrando. Eu não aguento. Eu não morro.

– Eu estou implorando, parem. Acaba logo.

A Clove tem tanta raiva. Ela lidera eles pra cima de mim. Eu fiquei com ela. Eu vinguei ela. Ela tinha que ficar comigo. Mas ela morde minha orelha. Leva ela.

“Não, Clove. Parem com isso.”

Eu não quero ninguém assistindo isso. Eu não consigo morrer. Eu não consigo gritar. Eu não consigo mais falar. Eles levaram tudo. Eu nunca morro.

“Por favor, para. Muita dor.”

Eu não consigo fechar meus olhos. O escuro não vem, eles levaram isso. Eles rasgaram a roupa. Mas o tempo não passa. Eles levam minha perna. Eles me arrastam de novo. Eu não enxergo direito mais. Mas eu vejo a Clove.

De verdade. Sorrindo.

“Por favor.”

A Evergreen está lá em cima. Eu lembro dela. Uma mutação vem pra cima da minha cara de novo. Eu grito. Eu vejo meu corpo ao redor, sangue. Eu não devia aguentar mais. Eu quero que acabe.

Mas a Clove aparece de novo.

– Não é sua culpa, Cato. A gente vai acabar com isso.

Eu não devo ter olho, mas continuo chorando. Essa é a porra de palavra maldita.

– Por favor.

Ela ficou comigo. A gente vai ficar junto de uma vez, num inferno melhor.

A brasinha finalmente pega a porra da flecha e acaba com isso.


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Notas finais do capítulo

Então... Pelo amor de Deus, comentem! Por favor, até quem nunca apareceu, me conta o que você achou disso. Eu estou obcecada com tudo isso e realmente preciso de você pra me dar sua opinião. Vocês foram incríveis durante toda essa história e eu nunca esperaria essa recepção incrivelmente maravilhosa. Eu amo vocês, de verdade. Eu sinto muito se não atendi os pedidos de todo mundo. Eu quis, mesmo. Eu tentei, eu ponderei cada um deles, mas realmente não deu. Desculpa mesmo. Eu não sei o que vou fazer daqui em diante, mas espero que essa mensagem que eu quis passar sobre o Cato e a Clove tenha conseguido algum efeito em você. Eu vou realmente adorar saber sua opinião, eu nunca vou conseguir agradecer o suficiente vocês e... Por favor, comentem! (eu amo vocês também, era o que eu devia dizer)
Eu queria mandar sete bilhões de coraçõezinhos pra vocês, mas c: c: c: c: c: c: c:
E, ah. Marquem como lida também, por gentileza.
Com amor, esperando que você apareça e deixe a história um pouquinho maior,
Isabella