Amnésia escrita por Dreamer


Capítulo 42
Capítulo 41 - Fim de uma lembrança


Notas iniciais do capítulo

Bem galera, tudo que começa tem seu fim, e enfim chegamos ao fim dessa fic. Nas notas finais tem algumas palavras e agradecimentos e eu gostaria que lessem. E agora vamos ao último capítulo,e que a choradeira comece.



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– Alex! – disse Chris.

O rapaz voltou-se para o amigo que se aproximava.

– Chris! – falou Alex.

O rapaz chegou a onde o amigo estava e disse olhando para o lugar onde Alex havia levado um tiro:

– Cara, ainda bem que você está bem.

– É, mas não tanto. Dói um pouco. – Alex refletiu por um segundo – Chris, e a sua ferida?

O rapaz pôs a mão direita sobre o ombro esquerdo, que estava provavelmente enfaixado, deixando a bandagem aparecer um pouco pela gola da camisa.

– Eu estou bem, não foi nada.

– Olha cara... Me desculpa...

– Não se preocupa Alex, eu entendo que aquele não era você, mas sabe, você não precisava me dar um tiro – disse Chris sorrindo.

Os rapazes deram um toque com as mãos e Alex retribuiu o sorriso ao amigo. Logo Alex olhou para um lugar pouco longe de onde eles estavam, uma figura parecia se mover na floresta que rodeava a Organização.

– Ei, você viu aquilo? – perguntou Alex.

– Aquilo o que? – disse Chris.

Sem responder o rapaz, Alex dirigiu-se lentamente até onde havia visto a figura dentro do bosque. Chris juntou-se a Alex.

– O que houve? Você viu alguém? – perguntou Chris.

– Sim, mas... Acho que foi só impressão minha – falou Alex.

Dito isso os dois deram meia-volta para sair do meio das árvores, porém Alex sentiu-se puxado para trás. Um braço o segurou pelo pescoço o puxando sem permitir chamar Chris, que continuou a caminhar sem olhar para trás.

– Shhh... – disse quem havia pego o rapaz – lembra-se de mim?

Alex reconheceu a voz de quem o segurava sufocando-o. Era Carl, o amigo de Jack. Alex perguntou-se como ele não havia sido pego pelos agentes da S.I.O.R.C.

– Agora sim garoto – disse Carl – não tem ninguém para nos atrapalhar.

O homem apertou mais o pescoço de Alex até que este não pudesse mais respirar. Desesperado pela falta de ar o garoto começou a se debater em uma tentativa frustrada de se soltar, porém seu agressor era forte. O rapaz tentou manter a calma durante aqueles segundos que pareceram horas, mesmo que a falta de oxigenação no cérebro não o deixasse pensar direito, ele tentou chutar o homem e tirar seu braço do pescoço do rapaz, mas não conseguiu.

Os olhos de Alex começaram a fechar quanto ele ouviu um barulho de tiro e o homem que o sufocava gritou afrouxando o braço e caiu para trás levando o garoto junto.

Alex rolou para o lado e ficou de joelhos arfando loucamente por ar. As bordas da sua visão tinham borrões pretos e ele estava tonto, mas logo que começou a se sentir melhor Alex levantou a cabeça e pode ver Michael com um revólver na mão aproximando-se. O homem estendeu a mão ao rapaz e disse:

– Tudo bem, Alex? Você está vermelho como um tomate.

– Sim, estou bem – disse Alex com ironia enquanto buscava ar – só fui sufocado quase até a morte.

Ao olhar para trás Alex pôde ver que um rastro vermelho estava no lado da cabeça de Carl, e mesmo que não fosse responsável por aquilo, Alex sentiu-se culpado.

– Vamos Alex – disse Michael – me ajude a leva-lo para os paramédicos, não quero ser responsável pela morte de alguém.

E Alex também não queria.

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Após ser avisado de que Carl iria viver – com uma terrível dor de cabeça e talvez com alguns danos cerebrais leves, mas vivo – e se reencontrar Chris, Alex dirigiu-se para onde estavam Sarah e Jennifer, e pela voz da primeira, as duas já sabiam do que havia acontecido.

– Alex, Chris! Vocês estão bem?!

– Sim, estou – disse Chris – mas quem quase morreu aqui foi o Alex.

– Tudo bem Chris – disse Alex – deixa pra lá.

– O que foi que aconteceu? – perguntou Jennifer.

O rapaz explicou o acontecido enquanto passava a mão no pescoço que doía. Nesse momento chegou Henry junto de Pablo.

– E aí pessoal! – disse Pablo com um sorriso – ainda bem que todo mundo está vivo.

– Olá – disse Henry, sério como sempre.

– Henry – disse Alex – eu queria te fazer uma pergunta.

– “Queria”? Não quer mais?

Sem se importar com a resposta, Alex prosseguiu.

– É que... Você é irmão da Mary?

Chris olhou desconfiado para Alex, porém estampou em seu rosto uma face mais espantada quando Henry disse:

– Sim, e daí?

– É que eu vi que vocês tinham o mesmo sobrenome e... Quer saber? Deixa pra lá.

– Espera aí! – disse Chris – Como assim você é irmão dela?

– O que foi? Surpreso por eu ser parente da garota que você gosta?

– Hã? – disse Sarah meio confusa.

– Ora, vamos Sarah. No dia em que vocês tiveram aquela “conversinha” eu passei pelo corredor dos dormitórios e ouvi tudo.

– O que? Mas... – Chris tentou dizer.

– Vai dizer que eu não sabia que você a fim da minha irmã? Esquece ela Chris, ela não vai ficar contigo – Henry aproximou-se de Chris – eu não vou deixar.

– É aí que você se engana – disse Chris serrando os dentes – eu não gosto dela, não desse jeito, eu ainda quero reencontrá-la e vou procurar ela depois, mas ela é uma amiga, nada mais que isso.

– Ah, tanto faz para mim, é até melhor que você fique com ela, assim você deixa a Sarah para mim.

Chris fechou os punhos, mas Pablo interveio.

– Ei galera, tipo, a gente acabou de ganhar essa guerra aqui, vocês não deviam...

– Cala a boca Martínez! – gritou Henry voltando-se para Pablo.

Bien, Hombre! Caramba!

Mas quando Henry deu as costas Chris avançou e o empurrou jogando-o no chão. Sem se deixar abalar, Henry chutou as pernas de Chris fazendo-o cair. O rapaz apressou-se e ficou em cima de Chris começando a espanca-lo. Pablo tentava tirar Henry de cima do outro sem sucesso, enquanto Sarah e Jennifer gritavam para eles pararem com aquilo. Alex teve uma ideia.

Ele pegou a pulseira que Pablo o dera dentro da Organização e que ainda levava consigo. Como ela tinha um elástico, Alex a esticou e chegou por trás de Henry apertando o elástico em seu pescoço.

O rapaz sabia que havia acabado de sair de uma situação igual àquela e sabia o quanto era ruim, mas ele não deixaria Henry fazer aquilo com seu melhor amigo.

Henry tentou tirar as mãos de Alex para este largar o elástico sem sucesso. Os dentes de animais e os outros objetos da pulseira só fazia Henry ficar menos desconfortável, se é que se tem jeito de ficar confortável com um elástico lhe enforcando.

Alex puxou Henry para trás até este sair de cima de Chris e só então o soltou. Henry se sentou tossindo enquanto arfava, e após conseguir um pouco de ar já com o rosto todo vermelho ele olhou para Alex com ódio enquanto levantava-se e disse:

– O QUE DIABOS VOCÊ PENSA QUE FEZ?! SEU...

Mas Henry foi interrompido quando Chris lhe deu um soco na cara. Henry cambaleou para trás, mas logo se preparou para atacar outra vez. Chris avançou também, mas foi interrompido quando alguém lhe deu um soco no rosto o interrompendo e quando Henry levou uma rasteira e acabou caindo outra vez.

– Sarah? – disse Chris – porque você fez isso?!

Jennifer, que acabara de derrubar Henry estendeu a mão para ajuda-lo, mas esse recusou a ajuda, e após dar um olhar de ódio para Chris e Alex, saiu furioso.

– Porque você está sendo a pessoa mais estúpida desse mundo! – gritou Sarah, tão furiosa quanto Henry, ou até mais.

– Mas ele... Ele... – Chris tentou dizer.

– “Mas” nada! Vocês dois estão sendo idiotas, não está vendo Chris?!

– O que?! Ele chega aqui só para me insultar e você me acha idiota?!

– Sim, isso mesmo Chris! Você vem sendo tão estúpido que... Que eu nem sei mais se gosto de você!

O rapaz se calou.

– Ah, e aí vai você! Se calando outra vez! O que eu gostava de você era que você não se calava com pouca coisa, e por isso que eu tive que tomar essa atitude nos últimos tempos, por que esse seu eu que eu gostava sumiu dando lugar para esse Chris idiota!

– Eu... Eu só não... – Chris tentou dizer cabisbaixo, sabendo que ficar calado não adiantaria.

– O que? Não gosta de como ele fica me catando? Acha mesmo... – ela parou por um segundo e abaixou a cabeça – Acha mesmo que eu deixaria de gostar de você?

Chris olhou para Sarah, pela primeira vez ela parecia realmente triste com algo que a frustrava, e não revoltada ou chateada.

Sem dizer mais nada, Sarah foi embora, deixando Chris para trás.

Sem saber o que fazer, o rapaz olhou para os amigos buscando ajuda, e todos tinham o olhar de “cara, vai atrás dela logo antes que eu te dê um soco na cara também”.

Praguejando algo Chris foi atrás de Sarah.

– Aqui. – disse Alex entregando a pulseira de Pablo para ele – Obrigado.

Bien, eu disse que dava sorte. – disse ele com o sorriso de sempre – Cara, o que foi isso que eu acabei de ver?

– Eles se desentendem, mas no fundo se amam, he he.

– Pois é, teve bastante amor esse soco que a Sarah deu – disse Jennifer.

Os três começaram a rir quando um agente da S.I.O.R.C. aproximou-se dos três dirigindo-se a Pablo.

– Pablo Juan Martínez? – disse o agente.

– Err... Sim – respondeu ele.

– Os nossos agentes encontraram nos documentos da Organização papéis com informações.

– Que tipo de informações? – perguntou Alex.

– Parece que antes de apagarem a memória das pessoas eles faziam uma espécie de “backup” onde estariam todas as memórias das cobaias. Grande parte dessas informações foram impressas para serem buscadas com mais facilidade, como explicado por um dos cientistas da Organização. E parece que encontramos uma pasta de um familiar seu, Senhor Martínez.

– O que? Como assim? – perguntou Pablo.

O agente entregou uma pasta para o rapaz, ao abrir a pasta Pablo pôde ver que havia a foto de uma garota latina um pouco mais velha que ele, e ao lado havia um nome: Júlia Martínez.

Pablo olhou com espanto para a pasta.

– Pablo, a sua irmã... – Alex disse - ... Ela era uma das cobaias?!

– Eu... – Pablo tentava dizer – Faz... Anos que eu não a vejo. Será...?

O rapaz voltou-se para o agente que viera o informar.

– Sabe me dizer se ela está por aí ainda?

– Não sei ao certo, mas posso lhe ajudar. – disse o homem e antes de sair dirigiu-se a Alex – Ah, e... Você é o Alex, certo? Fiquei sabendo que o garoto a qual vocês chamam de Chris também foi uma das vítimas, aqui nessa pasta tem o backup de todas as memórias dele.

O agente deu a pasta para Alex e o garoto imaginou a cara do amigo ao ver aquilo.

– Ah, e mais uma coisa – continuou o homem – também tem um backup de outra pessoa que não pertence a nenhum dos pacientes, um tal de... – ele olhou o nome na pasta que carregava junta de outras – “David Spencer”, vocês o conhecem?

Alex estremeceu ao ouvir o nome.

– Não, eu não conheço – disse Jennifer.

– Eu... Eu também não – disse Alex com certa dificuldade.

– Certo. Bem, obrigado pela colaboração.

Dizendo isso o homem se retirou.

– Você vai entregar a pasta para o Chris? – perguntou Jennifer.

– Sim, acho melhor ir logo atrás dele.

– Bem, eu vou ali falar com a Dayana, depois a gente se fala.

Alex demorou um pouco para se lembrar de Dayana, mas enfim se recordou e despediu-se de Jennifer. O rapaz se perguntava sobre se ela gostava dele, ele com certeza gostava de Jennifer, mas ele estava cansado e ferido, não queria pensar nisso naquela hora.

Ele se perguntava se ela continuaria a gostar dele se soubesse a verdade por trás de si, sobre David e tudo mais.

Nesse momento Jennifer parou e olhou para trás, quando ela percebeu que Alex ainda estava fitando-a ela deu um sorriso e desviou o olhar e apressou o passo. Alex soube então que não importava o que os outros pensassem sobre ele, eles teriam que gostar dele pelo que ele era, e ele era Alex Smith, e sabia que ele era uma boa pessoa.

Mesmo achando que isso não significava muito, ele sabia que sentia algo por Jennifer, e que por aquele olhar, ela deveria sentir um “algo” também.

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Quando enfim Alex encontrou Chris, este estava indo atrás de Sarah que andava dando as costas para ele.

– Sarah! Espera! – dizia Chris.

– O que?! – perguntou Sarah parando de andar para fitar Chris – O que você quer falar comigo Chris? Eu já cansei de você toda vez, toda maldita vez, ficar calado ao invés de...

– Para! – gritou Chris – Só... Para, tá legal? Não é só você que está chateada com essa minha atitude, eu não faço isso porque quero, faço por que...

– “Porque”...?

– ...Por que eu tenho medo de você aja do mesmo jeito que está agindo agora! Droga Sarah! Quer saber por que eu brigo com o Henry? Porque eu tenho ciúmes! É isso! O cara pega todas e conquistas todas pelo que eu ouvi na S.I.O.R.C., o que o impede de fazer o mesmo com você?!

– O que o impede é que eu não gosto de dele, eu... Eu te amo, seu merda!

Sarah deu de ombros, arrependida de ter dito aquilo, mas Chris aproximou-se e disse:

– Sarah, eu... Eu posso ter cara de ser forte e corajoso, mas todos têm seus medos, e o meu é que você não goste mais de mim por eu ser tão babaca.

Sarah virou-se para ele e lentamente abriu um sorriso dizendo:

– Você ser um babaca é um dos motivos de eu gostar de você.

Chris sorriu e pegou a mão de Sarah dizendo:

– Sabe, agora eu não tenho mais medo de dizer que... Eu também te amo.

A garota aproximou o rosto dela do rapaz, e os dois se beijaram, porém Chris se atrapalhou e bateu a testa dele na dela.

– Desculpa – disse Chris – sabe que eu me esqueci de como se beija.

– Tudo bem – disse Sarah sorrindo e abraçando ele – eu te ensino.

O coração de Chris batia como uma bateria frenética, e Sarah podia ouvir as batidas com seu rosto encostado em seu peito quando abraçou ele. O cabelo de Sarah tinha cheiro de jasmim, porém Chris nunca cheirara uma jasmim, e foi aí que ele sentiu a pontada de uma lembrança através daquele cheiro: um jardim que ele visitara, ele se prendeu nessa memória tornando ela e o momento em que se encontrava mais reconfortantes fazendo seu coração bater em um ritmo mais calmo e acolhedor, acalmando Sarah também.

Eles ficaram abraçados por um tempo até que Alex decidiu se fazer presente.

– Err... E aí pessoal.

Os dois rapidamente se desfizeram do outro.

– Alex?! – disse Chris – há quanto tempo você está...

– Isso não importa – respondeu ele – você tem que ver isso.

Alex entregou a pasta para Chris explicando para ele o que havia dentro dela. Chris fitava fixamente a pasta laranja de papel cartão lacrada que estava cheia de papéis presos com um elástico enrolado para não deixa-los caírem.

– Você está bem, Chris? – perguntou Sarah, preocupada.

– Sim, é só que... É como eu te falei... Não sei se quero realmente saber o que está dentro desta pasta.

– Ficou maluco? Chris, você tem uma família que está te esperando esse tempo todo, você precisa disso para encontrá-los.

– É... Você está certa. E se não houver ninguém ainda tenho vocês.

– Pode contar com a gente – disse Alex.

Os dois amigos apertaram as mãos. Sarah e Alex prometeram ajudar Chris em sua busca, ele não passaria por aquilo sozinho de novo.

– Alex, e você? O que vai fazer? Seu pai foi preso e tal... – disse Chris.

– Acho que vou procurar a minha mãe, Edward comentou alguma coisa sobre ela, eu acho que ela ainda está viva, mas acho que enquanto isso vou ficar com meu tio e ajudar na reconstrução da S.I.O.R.C.

– O que? Do que vocês estão falando? – perguntou Sarah.

Os dois demoraram um bom tempo para explicar tudo, Alex teve medo que a garota o julgasse errado depois daquilo, mas ela aceitou tudo.

– Eu acredito em você Alex, você não faria mal a uma formiga – disse Sarah dando uma risada.

– Bem, não é bem assim...

Os dois amigos não entenderam. Alex precisava tirar aquilo do peito, precisava contar sobre Jack. Enquanto ele contava a história com certa dificuldade Chris disse:

– Pode parar por aí Alex, não foi sua culpa, quem garante que aquele não era David?

– Pois é Alex – disse Sarah – eu também derrubei uns caras enquanto ia desligar o gerador, me arrependi, mas fui obrigada, assim como você.

Alex sorriu sabendo que tinha amigos em quem podia confiar e que confiavam nele, porém uma dúvida nasceu em sua mente:

– Falando nisso, Sarah, a Amy disse que foi você a responsável pelos agentes da S.I.O.R.C. nos acharem.

– Bem, se lembra que você me deu aquele comunicador que o Michael havia lhe dado? Bem, após lhe nocautearem eu o escondi nas minhas roupas, e quando eu estava na minha cela eu consegui mudar ele para alcançar uma frequência maior. Como você disse lá na S.I.O.R.C., nós temos oitenta e oito agentes adultos, dentre eles cinquenta e sete não vivem lá na agência, eu deduzi que eles deveriam ter outros comunicadores, foi só aumentar a frequência para dizer onde estávamos. Acontece que eles estavam procurando os agentes raptados há dias, ele já haviam começado a pensar que na verdade todos haviam morrido lá na S.I.O.R.C., logo a minha mensagem trouxe bastante esperança, e todos vieram o mais rápido que puderam, e até vieram a polícia federal, olha só.

– Uau, essa me surpreendeu – disse Alex.

– A mim também – disse Chris.

– Eu sei muito mais do que vocês acham – disse ela em um sorriso – ah, aqui está o seu comunicador Alex – ela entregou o comunicador disfarçado de bracelete de prata.

– A sua inteligência também é uma coisa que gosto em você – disse Chris e Sarah retribuiu com um beijo no rosto dele.

Ownnn... – disse uma voz.

– Michael? – disse Alex dirigindo-se para o bracelete.

Quem mais seria? Mais isso não importa, estou torcendo pelo casal aí, viu? Como que os jovens dizem hoje em dia? “eu shippo” ou algo assim?

– Michael! – disse a voz de Amy no comunicador – O que você está fazendo?! Você tinha que ir checar os feridos!

– Checar os feridos? O que eu sou? O Doutor House? Não posso checar as garotas bonitas? Aí sim.

– Michael! – disse a voz de Paul – Cale a boca e faça seu trabalho!

S-Sim senhor...

Os três agentes se olharam e caíram na gargalhada.

O trabalho deles não havia acabado. A sede da S.I.O.R.C. teria que ser reconstruída e eles teriam que reencontrar seu passado, mas ali, naquela hora do início da manhã, eles estavam felizes, e aquele momento ninguém os faria esquecer.


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Notas finais do capítulo

E agora chegamos ao fim (ou não?) de Amnésia.
Essa fic eu comecei a escrever em 2013, na época eu escrevia mal pra caramba, e quando eu descobri o Nyah eu comecei a postar ela aqui, eu havia ficado um bom tempo sem escrever ela, mas digamos que postar aqui no site deu um "empurrãozinho" para escrever ela.
Queria agradecer a todos os leitores que estiveram presentes nesse processo e aos que sempre comentaram: Caio Freitas, Robson Jackson Fictionist, Someone, Viole Baam, Nick Lopes, marizinhaa, Justanotherbookreader e Giulia Marin. Vocês foram grande parte dos motivos para eu continuar e não desistir, valeu mesmo :) e também quero agradecer aos leitores que não comentaram, mas que acompanharam a fic, e até aos que leram apenas um capítulo, pois cada visualização era um motivo para continuar a escrever.
Talvez eu tenha feito esse "discurso" enorme por que é minha primeira fic, mas saibam que essa é a verdade e que essa fic não é minha, é nossa :)
caso eu poste uma continuação irei avisar como puder. Obrigado por lerem até aqui, comentem dizendo o que acharam dessa fic ou se tiverem dúvidas, pois terei o prazer de responde-las. Até a próxima! (sim, você já pode chorar kkkk)