Amnésia escrita por Dreamer


Capítulo 24
Capítulo 24 - Caçados - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

E aí galera! Fiquei postando por três dias direto pra depois ficar cinco dias sem postar, eu sei, mas é que o Douglas não deixava eu escrever com as loucuras dele :P okay, vamos ao capítulo!



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Alex andava por um corredor. Ele não sabia como chegara ali, só sabia que por algum motivo ele tinha que continuar seguindo em frente.

Uma luz brotava no fim do corredor, Alex tentou acelerar o passo, mas continuou no mesmo ritmo. Ao chegar na luz ele viu que era a saída e ao passar por ela ele se viu em um pátio onde vários homens com jaleco de cientista analisavam jovens sentados em cadeiras. O que Alex achou estranho foi que os jovens tinham um olhar distante, como se estivessem em uma espécie de transe.

– É aqui – disse uma voz atrás de Alex.

Alex olhou para trás, uma pessoa estava atrás dele, porém o garoto não conseguia ver seu rosto, era como se estivesse borrado da visão dele. Alex sentia que já tinha tido essa sensação antes.

Contra sua própria vontade Alex seguiu em frente através das diversas mesas com as cadeiras onde estavam os jovens e crianças. Foi aí que Alex viu, dentre tantos adolescentes ele distinguiu um: era Chris sentado em frente a um cientista de cabelo ruivo.

O garoto sentiu vontade de gritar pelo amigo, mas sua voz não saiu, porém ele se dirigiu para onde Chris estava. “Chris! Sou eu!” Pensou Alex, mas novamente sua voz não saiu. Seu amigo, assim como os outros jovens, tinha a visão distante e mal percebeu a presença de Alex.

O cientista que analisava Chris colocando uma lanterna em seu olho para testar a dilatação da pupila saiu da mesa deixando os dois a sós. Chris lentamente virou a cabeça em direção a Alex e disse:

– Acorda!

Alex abriu os olhos. Ele estava no quarto de hóspedes da casa de Douglas e Chris o chacoalhava.

– Já chega! Eu já acordei!

– Você tem um sono pensado, hein? – disse Sarah perto da porta.

– Vamos lá – disse Chris – temos que partir.

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Os três agentes tomaram o café da manhã. Eles comeram tudo que puderam, pois sabiam que assim que partissem iria demorar para terem outra refeição.

Demorou um pouco para que Lara aceitasse que o filho partisse com os agentes.

– Mãe, eu tenho que fazer isso. Se nós conseguirmos eu posso ter minhas memórias de volta, além do mais, esses caras não tem chance comigo – disse Douglas sorrindo.

A mãe refletiu por um momento e enfim consentiu, mas não sem antes dar a eles duas mochilas cheias de suprimentos. Alex, Chris e Sarah agradeceram a Lara, ela abraçou o filho pela última vez e enfim eles partiram.

Segundo Douglas, A Organização ficava pelos arredores de St. Joseph, perto da fronteira do estado de Missouri. Alex sabia onde ficava a cidade, e sabia que ficava longe pra caramba. Eles logo pegaram um ônibus para depois pegar o outro ônibus, e depois outro ônibus, etc, etc, etc.

Enquanto estavam no transporte os agentes pensaram em como libertar os agentes capturados. Eles deduziram que não conseguiriam sem a ajuda de alguém.

– Eles são vários e estão armados, nós não teríamos a mínima chance – dissera Chris.

– Eu... – Douglas balbuciou.

Os agentes olharam para ele, ele tinha uma cara espantada e ao olhar para os três ele soltou um grito e caiu no chão do ônibus. Todos os passageiros olharam para ele. Logo Douglas voltou ao normal e o motorista perguntou:

– O que está acontecendo?

– Nada senhor – disse Sarah – é que... Ele tem uma doença e isso acontece de vez em quando, mas não vai mais acontecer, nós prometemos.

– Certo... Só tomem cuidado.

Os agentes ajudaram Douglas a se sentar enquanto os passageiros davam olhadas para o garoto.

– Douglas, o que houve? Foi uma memória? – disse Chris.

– Sim – respondeu Douglas ofegante – tem... Uma pessoa, eu acho que ele pode nos ajudar.

– E quem é? – perguntou Alex.

Mas antes que Douglas falasse o ônibus subitamente parou. Alex botou a cabeça para fora da janela para ver o que acontecia e viu que alguns homens haviam parado o transporte, não só o ônibus como todos os outros veículos na rua criando um engarrafamento no trânsito. Os passageiros pensavam que eram a polícia, mas os quatro jovens sabiam quem eram: os agentes da Organização.

– Droga! – disse Alex baixinho para não ser escutado – eles estão aqui.

– O que vamos fazer? – perguntou Sarah.

– Eu tive uma ideia – disse Douglas.

Os agentes chegaram perto do motorista carregando Douglas pelos braços, que se fazia de desmaiado e Sarah disse:

– Senhor, ele está passando mal.

– Droga – disse o motorista – você disse que não aconteceria de novo.

– Me desculpa, mas ele pode morrer! A gente precisa levar ele a um hospital, AGORA! – Sarah parecia tão desesperada ao falar que até Alex se convenceu que ela falava a verdade.

O homem abriu a porta do ônibus.

– Vão logo crianças! Não se preocupem com a passagem, vocês pagam depois.

– Obrigada – falou Sarah fingindo estar apressada.

Após saírem do veículo Douglas começou a correr assim como os outros, mas antes que eles pudessem sair da rua uns agentes da Organização se aproximaram – não pareciam ter notado eles, mas se aproximavam – e subitamente os quatro entraram em um carro que viram. O homem que dirigia o carro olhou desconfiado e pareceu não se sentir nada agradável com três adolescentes desconhecidos entrando no seu carro.

“Espera aí, três?”, pensou Alex. Sim, Douglas havia ficado lá fora e conversava com um dos agentes.

– Ah, droga! – disse Chris e ele e Alex puseram as mãos em cima da cabeça em um gesto de “agora ferrou!”.

Mas para a surpresa dos três o agente logo deixou Douglas em paz e este também entrou no carro se sentando no banco da frente.

– O que houve? – disse Douglas – ah, o cara da Organização? Ele só me perguntou o que eu fazia no meio da rua e eu disse que meu táxi havia enguiçado e que eu tinha que chegar logo ao meu destino, afinal, eles estão procurando vocês, e não a mim.

– Bem lembrado – disse Alex em um suspiro aliviado.

– Desculpa incomodar – disse o homem no banco do motorista – mas vocês podem sair do meu carro??

– Ah, sim, desculpa moço – disse Sarah.

Os três saíram do veículo e se esgueiraram atrás do carro se escondendo dos agentes da Organização que rondavam pela rua à procura deles. Enfim os quatro conseguiram fugir e continuaram seu rumo.


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Notas finais do capítulo

Cometem aí galera! Sério, estamos em escassez de comentários, o que é que custa comentar? :)

Próximo capítulo já disponível!



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