Tomorrow Heroes — The Heirs of Avengers escrita por Lady Twice


Capítulo 5
Chapter IV-Alyss Foster


Notas iniciais do capítulo

Hey, leitores! Como vão?
Desculpas pela demora, mas é que eu ando me sentindo tão pouco motivada... Sério, pessoal, a história só tem 3 comentários. 3. E eu sei que não são só 3 leitores, por Causa de um troço chamado CONTADOR DE ACESSOS. Sem querer ser rude, mas eu estou muito chateada. Quero dizer, o último capítulo tem 26 visualizações e zero comentários. MUITO chateada.
Agora que pulamos a parte chateação, boa leitura!



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Quando cheguei em casa me lembrei de que mamãe não estava. Ela havia ido para o observatório em New Hampshire, ou para o telescópio em Vermont ou algo do tipo. Afinal, Jane Foster era uma astróloga de renome. Nunca- ou quase nunca -parava em casa, de qualquer jeito.

Joguei-me no sofá e liguei a TV, como a adolescente normal que eu, dentre todos os adolescentes de New York, não era. Fiquei passando de canal em canal por certo tempo, sem encontrar o que eu queria. Minha mente, no final, estava em outro lugar: eu pensava na escola. No jeito como Valentin falara com James naquela manhã, no modo como eu quis deixar que May o machucasse, no jeito como eu me forçara a interromper a briga entre James e Valentin por três vezes... Havia algo de estranho ali, eu notei. Owen e Howard podiam, no final, estar certos. Talvez LeBleau fosse mesmo diferente. Se eu ao menos conseguisse me lembrar de onde raios eu conheço esse nome...

O som do meu telefone me arranca dos meus pensamentos. Suspiro e me levanto, vendo o ID de James piscar na tela. Me pergunto por que James estaria me ligando, mas atendo mesmo assim.

–James?- digo. –Algum problema?

Ouço-o suspirar.

Não, Alyss, graças a Deus.– ele diz, e sinto que ele está sorrindo. Duas vozes masculinas discutem ao fundo, duas vozes que devem ser de Owen e Howard. –Poderia vir aqui na biblioteca, por favor? Eu e os Stark estamos tendo alguns, hm, contratempos.

– Claro que sim.- devolvo, e me levanto. – O que estão fazendo na biblioteca?

–Lição de história.

– Lição de história? E nem me chamaram?- me fiz de ofendida, pegando meu casaco.

– Achamos que daríamos conta do recado sem a nerd suprema em história mundial.- ele brincou. –Pelo visto, não conseguimos. Os livros estão meio amarelados, e alguns estão em outra língua... Howl e Owen não conseguem fazer nada que não seja mexer com eletrônicos, e eu sou mais uma pistola. Pensamos que você, como a nerd suprema das humanas, pudesse entender.

Eu sorri, rindo da cara de James. Idiota.

– Ok, ok, eu entendi.

– Ah, sim, e tem uma coisa estranha nos livros sobre mitologia nórdica...- ele disse, e eu me preocupei. Os livros originais se alteravam de acordo com o que acontecia em Asgard, e os meninos sabiam ler o básico. Fora que eram livros ilustrados. –Te mostramos assim que chegar.

–Estou a caminho.- eu disse, saindo de casa com minha bolsa a tiracolo. -Só que vai ter que ser do jeito tradicional.

–Sério isso?

–Uhum.

Você é quem sabe, então.- ele pareceu revirar os olhos. –Até mais.

–Até.

Entro num táxi, e peço para ir até a biblioteca. Durante o trajeto, olho a neve caindo pela janela, se amontoando na rua. Vejo pessoas rindo, tropeçando, conversando, namorando e levando suas vidinhas normais à frente; e me dou conta de que as invejo um pouco. Pode até parecer divertido ser filho de um super-herói ou coisa do tipo, mas sua vida é completamente louca. Seus pais raramente estão em casa, quando você sai com eles as pessoas te assediam... Isso pra não falar nas cartas de fãs que chegam quase que diariamente. Não que eu seja a pessoa mais adequada pra falar, mas é a pura verdade.

O motorista encosta no meu ombro de leve, dizendo que chegamos. Lhe dou o dinheiro e pulo fora do carro, batendo o queixo de frio. Sim, eu sou filha de um nórdico e sinto muito frio, ok?

Entro pela porta giratória, cumprimentando o segurança com um sorriso. Não importa quantas vezes eu venha na biblioteca pública da New York, ela sempre me tira o fôlego.

As estantes cobrem mais metros tanto na vertical quanto na horizontal do que eu jamais poderia contar, com escadas que escorregam de um lado pro outro, cadeirões estofados e lareiras. As mesas com lamparinas também cobrem todo o lugar, com cadeiras de rodinhas. Posso ver meus primos perto de uma lareira, com Owen e Howl discutindo um pouquinho mais alto do que deveriam.

–Não, não, não, Howard.- Owen dizia, andando de um lado para o outro. –Não é possível.

–Mas, Owen, está escrito!- Howard devolvia, um livro na mão. –E desenhado, também!

–Mas, olhe bem, nós saberíamos se fosse verdade!- Owen devolvia, quase exasperado.

–Meninos, falem baixo.- disse, quando cheguei perto deles. Os dois calaram a boca e Howl fechou o livro nada discretamente. James bateu na própria testa, e eu quase ri baixinho. –Qual é a da discussão?

–Nada demais, Alyss.- Owen disse, e eu vi que ele mentia. Sorri, e ele revirou os olhos.

–Boa tentativa, Owen. Algum dia você chega lá.- eu brinquei. –Agora, sério. O que tem o livro de mitologia?

James se levanta de seu cadeirão e pega o livro, enquanto eu me sento. Ele encosta no braço do meu cadeirão, folheando o livro, enquanto Howl e Owen ficam de pé à frente e ao lado do cadeirão. Me entrega o (pesado)livro, aberto numa página muito amarelada.

Em meio às runas nórdicas, um garoto boa-pinta se levanta. Ele se parece com o Thor dos mitos nórdicos, mas é loiro de olhos profundamente azuis. Deve ter uns 5 anos a mais que que, no máximo. Segura uma grande espada prateada, em cujo punho leio Herdeiro. Franzi as sobrancelhas e passei os olhos pelas runas que meu pai me ensinou a ler quando eu era pequena, e quase rio do que está escrito: uma suposição de que Thor- meu pai –e Lady Sif- minha tia –têm um filho.

–Que grande baboseira é essa?- pergunto. –Sério, onde conseguiram esse livro?

Eles se entreolham, e percebo que há algo errado.

–Onde. Vocês. Conseguiram. Essa. Porcaria?- repito, firme.

Howard suspira.

–Da última vez que teu pai veio aqui, ele deixou uma bolsa lá na Torre. Esse livro caiu dela, e eu e Owen o pegamos.

Fuzilo o garoto.

–Por quê?

Owen olha para seus pés.

–Queríamos saber mais sobre sua família.- ele ri ao dizer isso.

–Correção: vocês queriam ver se podiam me zoar pelo meu histórico familiar.- disse, cínica. –Só que, espertos, vocês nunca conseguiriam ler esse livro sem minha ajuda. Gênios.

James sorriu.

–Você realmente nos conhece.

–Dezoito anos de convivência exigem isso.- levantei as sobrancelhas, mesmo estando preocupada. Se veio de Asgard, é provavelmente um livro original. Mas meu pai não tinha nenhum outro filho: ele era e ainda é totalmente apaixonada pela minha mãe. Disso eu tenho certeza. –Preciso levar este livro comigo pra casa.

–À vontade, senhorita humanas.- James brincou, e eu lhe mostrei língua. –Agora, que tal a lição de história?

Coloquei o livro na bolsa, enquanto os meninos começavam um falatório alto demais sobre como história era desgastante. Algo me cheirava mal ali, e eu iria descobrir o que era.


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Notas finais do capítulo

Então, eu fiz um tumblr pra fic. Lá eu vou postar algumas coisas sobre os personagens, e vocês podem fazer perguntas pra eles... Passem lá! O link está nas notas da história!
Bom, acho que é só. E, eu vos imploro, comentem!
Beijinhos!



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