Tomorrow Heroes — The Heirs of Avengers escrita por Lady Twice


Capítulo 3
Chapter II-Owen Stark


Notas iniciais do capítulo

Oie, pessoal! Eu sumi, eu sei. Falta de inspiração dá nisso.
Hope you enjoy, ok?



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–Quem conta?- perguntei à meu pai e Howard, no elevador.

–O quê?- Howl devolveu. Provavelmente, estava viajando, de novo. -Ah, a notícia bombástica?

–A própria.- meu pai concordou, e eu ri. Ele fitava o chão, parecendo preocupado. Tony Stark nunca parece preocupado. -Do que 'tá rindo, Owen? Vai estar tão ferrado quanto nós dois.

–Ai, que nada.- eu devolvi, cruzando os braços. -Não me importo em ouvir Mozart por uma semana.

–Se ela for piedosa.- Howl me advertiu. -Duvido muito que seja só por uma semana.

Eu suspirei, ao passo que uma coisa vinha à minha mente.

–Péssimo dia para notícias como essa, pessoal.- eu disse, começando a andar de um lado para o outro.

–Owen, o que aconteceu?- meu gêmeo me perguntou.

–É, filho. Para de andar. Vai abrir um buraco no chão.- meu pai concordou, me segurando pelos ombros.

–Ela...- eu comecei a dizer, meio atordoado. -Ela comprou os malditos violinos.

–Ah, você está brincando.- Howard arregalou os olhos, enquanto meu pai ria.

–Não, eu não estou.- falei, voltando a andar. -Precisamos sumir com isso!

–Mas por quê?- meu pai perguntou, se dobrando de rir. -Vai ser engraçado ver vocês tendo aulas extras.

–Pai, por favor.- Howard disse, cínico. -Violinos são...

–Violinos.- completei o pensamento de meu irmão. -JARVIS?

–Sim, Sr. Stark?- a voz de nosso mordomo eletrônico respondeu, enquanto eu tentava pensar.

–Consegue ver minha mãe?- Howl perguntou.

–Sim, Sr. Stark.

–Onde ela está?- indaguei.

–Na sala de entrada, esperando vocês.

–Ótimo.- eu disse, formulando um plano. -No quarto de meus pai, há algo de diferente?

–Não, senhor.

–Droga.- Howl disse, e eu vi que ele me entendera. -E no meu quarto, ou de Owen?

–Nada também, Sr. Howard.

–Com a minha mãe, na sala?- perguntei, rezando para que ele dissesse não. Já comentei que eu sou muito azarado?

–Três caixas medianas, atrás do sofá.

–Consegue pegá-las?- Howl perguntou, esperançoso.

–Talvez.

–Nós dê uma imagem.- disse, e olhei para o monitor que havia no elevador. Nada. -JARVIS?

–Senhores, receio que tenhamos um problema.- o mordomo respondeu.

–Qual é?- Howard indagou, e eu o olhei. JARVIS não respondeu.

–Esse problema tem nome, JARVIS?- perguntei, temeroso.

–Sim, senhor.- ele respondeu. -Como vários problemas, tem nome. Não sei se pode ser categorizado, mas tem nome.

–Por algum acaso, é Virgínia Pepper Potts Stark?- meu pai perguntou, parando de rir.

–Não estou autorizado a responder esta pergunta, senhor.- ele disse, e eu soube: estávamos ferrados.

A luz no monitor piscou, e uma bela mulher ruiva, vulgo mãe apareceu, sorrindo.

–Oi, garotos.- ela disse, olhando para mim e para Howl. -Oi, Tony.

–Oi, mãe.- eu e meu gêmeo dissemos. Eu, nervoso como sempre, estava a ponto de suar frio. Mas não Howard. Sempre fora um ótimo ator.

–Oi, Pepper.- papai diss, sorridente. -Como vai?

–Vou bem.- ela respondeu, ainda sorrindo descontraída. Claro, não era ela que ficaria com calos nos dedos por semanas. -Pareceu que vocês tinham algo a me dizer.

–É uma surpresa, mamãe.- Howard disse. Eu nunca conseguiria falar algo, de qualquer forma. -Se contarmos, perde a graça.

–Howard está certo.- meu pai falou. -Você sempre diz isso.

–Ah.- ela pareceu um pouco desapontada. -Pareceu que era uma notícia.

–Será melhor se lhe contarmos pessoalmente.- Howard disse, descontraído. Ele mentia muito bem, sabia sair de situações assim.

Claro que eu também poderia ser assim, se a minha madrinha fosse Natasha Romanoff. Mas não. Eu ficara com Jane Foster. Não estou me queixando. Caso não consigam perceber, elas nos influenciaram muito.

Não estou reclamando, em todo caso. Qual é, minha madrinha é uma gênia!

–Ah, isso, não será problema.- ela disse, e o elevador apitou. Meus deuses, tudo dá certo pra essa mulher. O monitor apagou, e as portas atrás de nós se abriram. Eu engoli em seco, e me virei. Minha mãe sorria, sentada no braço do sofá. Ao seu lado, no chão, três caixas medianas estavam embrulhadas.-Já que vocês estão aqui.

–Ah.- meu pai disse, nos olhando desesperadamente. Acho que captei sua mensagem: três caixas. Tive vontade de rir. Mirei meu irmão. Ele se segurava para não gargalhar, como eu. Meu pai revirou os olhos, e andou até minha mãe. -Aí está você, querida.

–Claro que eu estou aqui, Tony. Onde mais eu estaria?- ela respondeu, se livrando do abraço dele. Eu e Howard não conseguimos nos segurar: caímos na gargalhada. Nosso pai nos fuzilou, claramente furioso. Nós dois, obviamente, só rimos mais ainda. Então, nossa mãe nos olhou. Calamos a boça, e Howard engoliu em seco. -Então, garotos. Vocês estavam para me contar alguma coisa.

–Que te amamos muito?- Howard sorriu amarelo.

–Boa tentativa, Howl.- ela sorriu, e se virou para mim. -Owen? O que houve?

Ah, ótimo. Ela sabe muito bem que não sei mentir então, obviamente, vai me perguntar. Sinto Howard rezando para que eu consiga, só dessa vez.

Mas, ela está me fitando, os grandes olhos castanhos fixados em mim. Eu já não sei mentir, quanto mais mentir para Virgínia Stark!

–Está bem.- eu suspiro. -A S.H.I.E.L.D quer nos mandar para uma missão de campo.

Ela não pareceu tão surpresa. Pelo menos, não tão raivosa.

–E Tony, como bom pai e bom marido que ele é, não deixou. Não é mesmo, Owen?- ela devolveu, e meu pai tentou sair sorrateiramente da sala. -Quietinho aí, Tony.

–Droga.- ele resmungou.

–Tecnicamente falando, ele nem poderia.- Howard disse, chamando a atenção de minha mãe. Eu concordei com a cabeça. -Já temos 18 anos, mãe.

Ela semicerrou os olhos para meu irmão, numa mensagem clara: Cale a boca.

–--

–Querem dizer que você deixou, Tony?- minha mãe perguntava para meu pai. Eu e Howard estávamos sentados em meu quarto, fazendo a lição de química, mas mesmo com a música (Numb- Linkin Park) conseguíamos ouvir o violino. Aparentemente, mamãe não nos culpava por querer ir. Dizia que, como filhos de nosso pai, deveríamos querer ir. Mas, culpava papai, que autorizara a ida. Mulheres.

–Pepper, eu n- meu pai tentava se desculpar.

–Nota errada. Vai ter que afinar de novo.- ela o cortou, calmamente.

–Pepper, eu tenho alguns projetos urgentes na oficina...- ele tentava, em vão.

–Estou certa de que Howl e Owen podem acabar para você.- ela disse, doce.

–É. Eu também.- ele aumentou o tom de voz. -E espero que aqueles dois palermas estejam não ouvindo isso!

–Não chame eles de palermas, Tony!- nossa mãe devolveu, e eu revirei os olhos. Pais. Sempre estranhos, sempre complicados.

–É uma brincadeira entre nós três, Pepper.- meu pai se explicou.

–Isso era pra ser um si maior.- minha mãe o ignorou.

Pude sentir meu pai revirar os olhos.

–Eu não sei como se faz um si maior, Pepper.- meu pai bufou. -Owen sabe. Chame ele.

–Eles estão fazendo a lição de química.

–Estão adiantando a lição de química. Sempre acabam tudo na escola.- Tony a corrigiu. -Aliás, por que eles ainda estão na escola?

–Tony, você não consegue mesmo ficar quieto, não é?

–Você sabe me calar, quando quer.

–Tony!- minha mãe gritou, e eu pude ouvir ela batendo de brincadeira nele. Howard riu. -Meninos! Abaixem o som e fechem a porta!

–Está bem, mãe!- gritei, fazendo o indicado.

–Só não quebrem a cama mais uma vez, ok?- Howard gritou, e eu fechei a porta. Minha mãe ficou gritando com o nada, como sempre conteria depois das brincadeiras de Howard.

–Cara, isso foi desnecessário.- eu me sentei novamente.

–Eu sou desnecessário.- ele me devolveu.

–Isso eu já sei. Agora, por favor, a lição.

–Já acabamos, Owen.- Howard disse, e eu percebi que era verdade. Havíamos acabado a apostila inteira. Meu gêmeo olhava pra mim, ambos os olhos brilhando. Sabia exatamente o que ele diria em seguida. -Oficina?

–Claro que sim.- eu respondi, apertando um botão na parede. Uma porta se abriu, e eu passei por ela. Howard me seguiu. -Estou quase terminando a O-22.

–Eu ainda estou por calibrar o propulsor do pé esquerdo da H-20.

Depois de descer alguns degraus, uma ampla sala se abria. Paredes azuis, cheias de projeções, chamavam a atenção, mas as mesas de montagem eram o mais impressionante. Todos os tipos de peça da Stark & CO. que você pode imaginar estavam espalhados pelas mesas. Fui direto para o meu canto, perto da armadura azul um pouco maior que eu. Howard foi para o centro de testes, literalmente no centro da sala. Coloquei meus óculos, e pus as mãos na massa.

Quando finalmente tivéssemos nossa missão, a O-22 seria meu uniforme. E, fala sério, iria ser o melhor de todos os uniformes da historia dos uniformes.


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Notas finais do capítulo

E então? Crime mundial? Patrimônio da humanidade?
Me digam nos comentários, viu?
P.S: Gente, existe um troço chamado contador de visualizações, sabia-me? E lá, dá pra ver o tanto de leitores fantasmas que essa história tem. Números bem grandes, se querem saber. Meus maiores. Então, fantasminhas, por favor, comentem!