Tomorrow Heroes — The Heirs of Avengers escrita por Lady Twice


Capítulo 20
Chapter XIX - May Parker


Notas iniciais do capítulo

Feliz Ano Novo!!!!!!!!!!!!!



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Seguimos Aryeh até a porta que ele havia dito e descobrimos ser um pouco dos três, e, ao mesmo tempo, nenhum. Só pra começar, a primeira vista, parecia um coliseu romano, mas sem aqueles portões por onde saem feras para lutar contra os gladiadores. Ao invés disso, tinha uma parte das arquibancadas que não tinha bancos e levava a uma escada, feita de algo parecido com cristal, porém, tinha um brilho levemente dourado, nada tão extravagante quanto as arquibancadas, que pareciam serem feitas de uma liga feita à base de ouro, bronze e cobre. Quando você se acostuma à claridade do lugar, que era bem forte, por causa do teto de vidro, que deixava a luz do Sol iluminar livremente a arena, você consegue perceber que o piso do lugar é feito totalmente de areia. No meio da “arena” tinha uma grande circunferência, mais ou menos do tamanho de uns dois Hulks empilhados que caíram de cara no chão, delimitada por uma fossa rasa com um líquido em um tom vermelho-sangue. Ouço Alyss soltar um gritinho abafado pelas próprias mãos quando percebemos que o líquido é realmente sangue. Em dois dos cantos da arena, havia equipamentos de treino, como sacos de boxe, pesos, e coisas desse tipo. Nos outros dois cantos, havia todo tipo de arma que você pode imaginar: espadas, adagas, arcos, flechas, lanças, cetros, e vários outros que eu não sei o nome ou não me dei ao trabalho de prestar atenção.

Enquanto todos seguiam para as arquibancadas, eu e Ben seguimos para a circunferência. Quando chegamos ao centro, virei-me para ele e disse:

–Vamos tirar no par ou ímpar, aquele que ganhar escolhe a modalidade da luta. – ele assentiu.

–Par. – ele escolheu.

–Ímpar. – Quando colocamos os dedos para frente, contamos os mesmos e chegamos à conclusão de que eu venci, pois haviam dado nove dedos no total, eu praticamente gritei dizendo que iríamos lutar no mano-a-mano.

Afastamo-nos alguns centímetros e ele iniciou a luta, tentando me dar um soco, o qual eu desviei e tentei rebater com um chute. Ele segurou meu tornozelo e o girou. Acho que a intenção dele era me derrubar, porém, quando ele girou meu tornozelo, eu levantei a outra perna e usei o giro como um impulso para prender minha outra perna e seu pescoço e torcer o braço dele, derrubando-o no chão (Valeu pelas aulas tia Nat!). Porém, meu triunfo durou pouco tempo, conseguiu se livrar de uma de minhas pernas com o braço livre (Porcaria de braço!) e conseguiu me tirar de cima dele. Ele me imobilizou, porém, consegui soltar uma de minhas pernas o suficiente para lhe dar uma joelhada nos países baixos. Ele me soltou e se jogou ao meu lado, gemendo de dor. Só agora que caiu a ficha do que eu tinha feito. De relance, vejo os outros correndo em nossa direção. Levanto-me, somente o suficiente para ficar de joelhos, e olho o estado do meu irmão. Ele estava com um filete de sangue escorrendo do nariz, provavelmente por causa da queda, de olhos fechados com força e com as mãos nos países baixos, praticamente rolando no chão de dor. Senti mãos me puxarem para longe dele e percebi ser James. Ele provavelmente estava com medo de eu dar outro golpe em meu irmão. Helmi e Aryeh se ajoelharam ao lado do meu irmão e o ajudaram a se levantar, porém ele estava com os joelhos dobrados. O ajudaram a se sentar em um dos bancos na primeira fileira da arena. E eu já estava ficando irritada com James por ele não me soltar e me deixar ir até o meu irmão. Comecei a me debater, em uma tentativa de me soltar. A cada momento, James aumentava mais a força que usava para me segurar, já estava começando a me machucar. Continuei me debatendo e disse:

–James, me solta! Eu não vou atacar o meu irmão! Eu só quero ver se ele está bem! É sério James, me solta! Você já está me machucando! – ele finalmente me soltou. Corri em direção à arquibancada, porém, no meio do caminho, Lena entra na minha frente. Ela diz:

–Ficou maluca! Ele já está machucado, não é preciso que você o machuque mais!

–Não vou o machucar! É exatamente o contrário! Quero ver se ele está bem! – ela, percebendo que eu estava extremamente aflita, saiu da minha frente e me deixou prosseguir. Corri até lá. Quando cheguei, ofegante, me ajoelhei, e disse:

–Me desculpe Ben. Eu não queria fazer isso! Eu juro! Foi reflexo! – eu geralmente sou durona, mas te desafio a dar uma joelhada nos países baixos do seu irmão, em uma luta que deveria ser amigável, e pedir desculpas para ele, enquanto ele geme de dor, sem estar com pelo menos algumas lágrimas rolando pelas suas bochechas! – Era para tentar tirar você de cima de mim, não para isso acontecer. – abaixei a cabeça, sei que não estão rolando tantas lágrimas quanto eu acho que estão, mas mesmo assim, quando olho para minha blusa, percebo que ela está cheia de pontos escuros, como se quem fabricou a blusa quisesse fazer uma brincadeira, deixando ela toda manchada. Senti uma mão em meu queixo, levantando minha cabeça. Percebi que era Ben, tentando me fazer olhá-lo. Ele passou o polegar por minhas bochechas, secando as lágrimas que rolavam livres por elas, e, em seguida, disse:

–Tá tudo bem May. Sei que foi automático. Eu tô bem, Ok? Fico feliz em saber que, se algum desgraçado fizer algo contra você, você vai saber acabar com a raça dele. – ambos começamos a rir. Eu já estava mais calma, sabendo que ele estava bem. Levantei-me, sentei-me ao lado dele e o abracei. Não demorou nem cinco segundos e ele passou seus braços ao redor de mim. Quando nos separamos, Owen disse:

–Sabia que não era uma boa ideia essa luta. Tinha certeza que um dos dois iria acabar sofrendo um acidente.

–Pelo menos eles não são aquele tipo de irmãos que demora pra fazer as pazes depois de uma briga, eles fazem as pazes mais rápido que os pais da Gabriele. – disse Howard.

–Gente, eu só acho que com toda essa história de briga, nós acabamos nos esquecendo de uma coisinha muito importante: - disse Alyss, com a voz calma. Porém, logo a voz dela começou a aumentar, se transformando em gritos. – O fato de nós ainda estarmos presos em Asgard e não saber como voltar para casa!

–Putz, é mesmo. – disse James. - Com tudo isso eu até tinha esquecido.

–Vamos, é melhor tentarmos descobrir um jeito de mandar vocês de volta para casa e trazer o Erik de volta. – disse Aryeh. Logo em seguida, nos levantamos, com Ben com um pouco de dificuldade para andar, devido à dor, e nos dirigimos à biblioteca, onde iríamos procurar algum jeito de resolver nosso problema, ou pelo menos nos comunicarmos com nossos pais, que devem estar extremamente preocupados. Isso sem contar que eu estou seriamente com medo da bronca que minha mãe vai nos dar quando voltarmos.


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Notas finais do capítulo

Kisses!
—Romanogers Forever