Tomorrow Heroes — The Heirs of Avengers escrita por Lady Twice


Capítulo 14
Chapter XIII-Joshua Danvers


Notas iniciais do capítulo

Oi, queridos! Então, eu não tive aula hoje por causa da greve dos caminhoneiros aqui em MG ontem(vai entender) e.e Portanto, escrevi para vocês este belo capítulo do Josh. Boa leitura ^.^



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Me por no ar foi o mais fácil de tudo. Me manter lá, já normalmente um não-natural, foi quase impossível com aqueles caras nos atacando.

Borrões amarelos e verdes desferiam socos e chutes, além de disparos não-letais, a todas as alturas. O melhor que eu podia fazer era meramente desviar e esperar alguma falha.

A primeira veio do cara mais atrás, que esbarrou com sua ICER- eu deduzi -no cara ao seu lado. Confusos, estavam se perguntando que rinoceronte os atropelara quando Logan milagrosamente acertou o ICER em um e eu desferi um soco na bochecha do outro, que desmaiou. Considerando que somente seis haviam nos cercado, e não havia sinal de aproximação de outros, me dei o luxo de uma olhadela por cima do ombro. Mais dois caras caídos, um com uma flecha na panturrilha e o outro amarrado. Noah Howlett e alguém invisível davam conta de um terceiro, e Kath arrancava a flecha de um cara antes de desmaiá-lo. Notei a falta de um, que acabou me atingindo no maxilar no momento em que me virei de volta.

Como ainda estava no ar, caio no teto de meu jipe com um estalo, e por pouco não bato a cabeça. Me ponho de pé no mesmo instante, vendo que seja-lá-quem-fosse, estava no nível do jipe. Assustado, baixo o olhar para seus pés.

–Botas voadoras?!- grito, me pondo no ar. -É isso mesmo?!

O cara sorri sob sua máscara amarela.

–E falam que possuem tecnologia avançada.- ele comenta ironicamente antes de vir para cima de mim.

Desvio de seus socos com facilidade, já que ele não pode colocar seu peso nos punhos por questão de equilíbrio. Ainda assim, estou tonto demais para lutar seriamente. Bater de costas num jipe dói, e uma bala devia ter me pego de raspão na mão, que doía.

Parecia que eu iria ter de jogar.

Quando ele para um pouco entre uma sequência de socos, eu me ponho a ganhar altitude. Ele faz o que eu quero que faça: vem atrás de mim. As botas podem ser boas, mas não devem ser capazes de suportar o gelo que irá se formar nelas.

O problema é que, quando eu paro lá em cima, as botas estão quase intactas.

–Resistentes a gelo.- ele explica. -Uma belezinha, não?

–De fato.- comento, chutando-o na altura do rosto. Ele faz um looping para se desviar, fazendo exatamente o que preciso. -Onde as conseguiu?

–Se eu dissesse, perderia a graça, pirralho.- ele devolveu, se impulsionando para trás para desviar novamente. -Perfeitas, não?

–Creio que não.- digo, quando a da esquerda começa a falhar. Ele me olha de olhos injetados. -Não existe combustível infinito, não é verdade? E você deve ter gastado a maior parte dele sobrevoando a escola para derramar álcool nela.

–Quem disse que e-

–Ninguém disse.- eu acerto sua cara, e seus olhos rodam nas órbitas pouco antes de ele desmaiar. -Mas me parece que a inteligência da SHIELD é melhor que a sua. E a você?

Eu o seguro como uma bolinha, para que seus ossos não sejam danificados durante a descida, e começo o percurso para baixo. Tomo cuidado para não ir rápido a ponto de entrar em combustão, então demoro por volta de sete minutos. Lá, Lizzie e Logan estão ajoelhados ao lado de Gabrielle, que tem marcas azuis pelas bochechas e olhos escancarados e injetados. ICER, sem dúvida. Kath parece estar conversando com Noah e Valentin LeBleau. Calma, LeBleau?

Coloco o cara no chão ao lado dos outro quatro caídos, e algo invisível passa uma corda em volta dele.

–Valeu, Marius.- Valentin disse, e fez uma pausa. -Sim, temos que ficar aqui. É, Napoleão vai ter de esperar. E diga à Voltaire que hoje não é dia de dominó.

Olho para eles com cara de ponto de interrogação.

–Logan acertou uma ICER em Gabi. Noah e Valentin não deram conta do sexto cara, que fugiu. A escola já parou de pegar fogo.- Katherine me explica num resumo. -Lammar dispensou os alunos.

–Claro que dispensou.- respondi, pegando um pedaço de pano dentro do jipe para tapar meu corte. -Mas o que Howlett e LeBleau fazem aqui?

–Engraçado.- ouvimos Gabrielle dizer, e concluo que o efeito da ICER foi anulado. -Estava para fazer a mesma pergunta.

–Deitada.- Lizzie a força de volta para o chão, visivelmente tentando escapar da conversa. Fito os dois.

–O que está acontecendo aqui?

–Poderíamos fazer a mesma pergunta.- Valentin chuta uma pedrinha. -Por que raios vocês estavam lutando contra eles? Quem são? Afiliados à que equipe?

–É, mas felizmente nós perguntamos primeiro.- Logan devolve, um pano quente na testa de Gabi. -E acho que Joshua não está disposto a repetir.

Noah suspirou.

–Já pararam para pensar em nossos sobrenomes?- perguntou.

–Alyss já.- Kath disse. -E Howard. Logan provavelmente também, e Lizzie.

–Elizabeth nem precisaria pensar.- Valentin resmungou.

–O que disse, Valentin?- perguntei em tom de deboche.

–Disse que ela nem presc-

Ele foi interrompido por uma nuvem azul. Um menino branquelo de olhos azuis saiu dela, e segurou os dois em seus braços.

–Aí estão vocês.- disse ele. -Lizzie.

–Troy.

–Te vejo mais tarde?

–Hoje não.

–Certo.- ele disse, e olhou para nós. -Tchau, pessoal.

E desapareceu.

Parece que, quanto mais normal eu tento ser, mais estranha a vida fica.

Lizzie e Logan levantam Gabrielle, a apoiando, e eu e Kath pegamos suas mochilas. Eles se sentam no banco de trás e Kath no do passageiro, mas eu não entra no carro.

–Josh?- Kath pergunta. –O que… Ah. Oi, tia Carol.

–Ei, Katherine.- minha mãe responde e me abraça. –Josh.

–Mãe.

–Avisaram a Lammar?- ela pergunta, testando os sinais vitais dos caras no chão.

–Pode apostar.

–Deteram esses caras sozinhos?

–Não.- admito. –Noah Howlett e Valentin LeBleau nos ajudaram de alguma forma. Você sabe o que eles têm a ver com isso tudo?

Minha mãe congela por um segundo. Depois de vinte anos eu consigo perceber que está mentindo antes mesmo das palavras saírem de sua boca.

–Não, eu não sei.

–E nem sabe quem são esses caras, né?

–Por que saberia?

Porque você faz parte da SHIELD e sempre sabe.

–Por nada.- digo, com um gesto. –Quer ajuda com os corpos?

–Acho que damos conta.- tia Natasha responde, chegando por trás. –Leve todos eles para a casa dos Banner, certo?

Confirmo com a cabeça, e me viro. Entro no carro, no banco do motorist, e bato a porta sonoramente.

–Elas sabem quem são.- anuncio.

–Claro que sabem.-Gabi resmunga.

–O que disseram?- Kath pergunta.

–Que devemos ir para a casa de Lizzie.- respond, ligando o carro. Lizzie suspira.

–E para onde vamos?

–Para a Torre.- respondo, arrancando. –Há um certo asgardiano que pode nos ajudar.

* * *

–Quanto tempo isso ainda vai demorar?- Luke Banner pergunta.

–Garoto, isso é o JARVIS. É o programa mais bem protegido no mundo.- Gabrielle responde, concentrada. –Me dê mais meia hora.

Luke suspire e volta a andar em cículos. Faz duas horas que Gabi, Lizzie, Logan e Victor estão rodando o hack; mas descobrimos que o tio Tony se previne mais do que pensávamos.

Claro, não era para o Luke estar aqui. Mas, depois que a escolar pegou fogo e Victor foi dispensado, achamos que seria melhor pegar Luke e Thomas também. E estamos todos aqui, na Sala dos Herdeiros na Torre, esperando que dê algum resultado. Eu, Kath e Tom nos distraímos ensinando Erik a jogar cartas; mas Luke não tem paciência pra isso. Álias, ele não tem paciência para nada.

Luke é o mais novo dos irmãos Banner. Lizzie, com seus dezesseis aninhos, é a mais velha, e Victor o do meio em seus catorze. Tia Betty morreu durante o parto de Victor, então só ele e Lizzie são filhos biológicos de tio Bruce. Eles, por terem os genes de tio Bruce, aprenderam a exercitar a paciência e evitar a transformação- embora Victor já saiba transmutar e controlar seu outro eu( a quem ele chama de Yohr) e Lizzie tenha se transformado num acesso de raiva recente.

Tio Bruce achou Luke no aniversário de morte de Betty. Ele estava levando Lizzie e Victor ao cemitério, para visitar o túmulo da mãe, quando Victor saiu correndo. Os dois saíram atrás dele, e, quando o acharam, ele dera sua chupeta à um bebê abandonado. Daí resolveram adotá-lo.

Por ser adotado e nunca ter sido obrigado a exercitar sua paciência por causa dos genes, ele tem um pavio muito curto. Tipo, muito mesmo. Então é por isso que essa é sétima vez que ele pergunta se vai demorar.

Estamos no meio de um empolgante(contém ironia) jogo de Copo D’Água quando Victor diz:

–Ai. Minha. Santa. Mãezinha.- nós olhamos para ele, e ele ajeita seus óculos no nariz. –Invadimos o sistema.


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Notas finais do capítulo

Que acharam? Me contem, okay?
Fantasminhas, o que preciso dizer para fazer vocês aparecerem?
Chequem o Tumblr, okay?
Beijinhos ^^



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