Diário de um Bruxo escrita por Hipotenuso


Capítulo 1
Capítulo 1 - Descobrindo


Notas iniciais do capítulo

Gente, obrigado por lerem ! Espero realmente que gostem, e que ignorem se caso tiver algum erro de português. Pois, não deu para eu conferir aqui. Por favor comente o que acharam, preciso saber o que vocês acharam de verdade. Eu achei meio chatinho esse começo, mas eu prometo que as coisas vâo ficar cada vez mais interessantes. Águas irão rolar, meus caros !-Hugo Cardoso



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**Nicholas**

Nicholas vivia na Vila Operária da cidade. A mesma, era dividida em Quatro: Vila Operária; dos ferreiros, dos artesões, camponeses, e recém-libertados. A Capitânia; aonde ficavam os líderes políticos-religiosos, madres, frades, papas e papisas em ascensão.O casarão, aonde ficavamos escravos, os animais, as comidas e derivados. Ali era aonde o pessoal da Capitânia costumava ir para comprar comida, animais e escravos. E, por fim, a Floresta Negra. Aonde ninguém ousava entrar por medo dos seres que viviam por ali. E se as história fossem verdade, eles com certeza, iram preferir manter à distancia.

Nicholas cresceu sem pais, foi criado por um tio distante que apenas o suportava. Esse tio, era servo fiel do Papa Franklin, e sonhava que com toda sua contribuição como ferreiro iria leva-lo à Capitânia, e ele seria nomeado a Lorde. Iludido.

Nicholas não gostava de trabalhar nas forjas do tio, muito menos de morar com o mesmo. Mas, foi ali aonde tudo aconteceu. Foi ali que ele descobriu suas habilidades.

Flashback On*

Era domingo, Nicholas estava dormindo, pois era manhã. Todos estava na Missa, do " Maravilhoso Padre Franklin ". Ele nunca gostou de ir, achava hipocrisia do povo critica-lo pelas costais e depois estarem lá, junto a ele.

Mas voltando ao sono de Nicholas. Nesse dia ele acordou, por conta dos sinos. A princípio, ele tentou ignorar. Todavia, era incessante os barulhos. Então, ele puxou o travesseiro para colocar em cima dele, para abafar o som. Mas, quando ele passou a mão por baixo de sua cabeça, não tinha travesseiro. Na verdade, não tinha nada, apenas ar.

Como ele estava sonolento, tentou pegar mais algumas outras vezes, em vão. Sua mão passava direto e as vezes batia em sua cabeça. Então ele abriu o olho, impaciente, por contas dos barulhos. Ele se sentia leve, talvez o sono tivesse o relaxado. Mas não. Então ele percebeu que o teto estava mais próximo do que o normal. Rapidamente, ele olhou para baixo, e viu a cama, os moveis, tudo lá. Ele ficou pasmo com isso. Então desabou sobre a cama.

Ele estava ofegante. Então se sentou na mesma e pois uma das mãos sobre a boca. Seu único pensamento era: " Ohh, meu deus.. Ohh, meu deus. Eu estava voando !? "

Flashback off*

Agora, ele estava em perigo. Anos haviam se passado desde a descoberta. Ele era mais forte, viril. Seus cabelos eram negros e despenteados. Seus olhos azuis como o céu. Usava uma roupa verde, que é similar a um vestido, que era normal naquela época. Mas toda essa beleza não o protegeria. Os teste de maestria seria feito, e era seria enterrado vivo, por bruxaria.

O teste funciona basicamente assim: São dados objetos aos participantes do teste, sendo eles, composto com um dos elementos. Água, fogo, terra e ar. E se algum desses apresentar reação proximo ao candidato; Subentende-se que o mesmo é um bruxo.

Ele tinha que fugir, ele fez 18 anos há poucos dias. E agora não teria mais como adiar. Todo jovem, ao completar a maior idade, deveria fazer os testes de maestria. A fuga teria que ser naquela noite. Ele não tinha nada que o prendesse à aquele mísero lugar. Com a suas economias havia comprado um cavalo. Estava tudo pronto. Estava tudo certo, seria naquela noite.

Como era tradicional, antes de começarem os testes de maestria tinha uma grande festividade em toda cidade. O TinkerDay. Claro, que o melhor ficava em Capitânia. Sendo assim, todos iam para lá. Ver os músicos tocando suas harpas e cantarem suas rimas com velhas histórias, enquanto enchiam a cara de vinho.

Era o melhor momento, a Vila Operária estava deserta. Todos estavam comemorando o TinkerDay e fazendo aposta sobre como seria morto os bruxos. Sendo que cada bruxo só podia ser morto pelo elemento oposto ao seu. E como a profecia dizia que eles seriam dominadores de Fogo, Água e ar, já era fácil adivinhar.

O tio de Nicholas saiu para o festival cedo, como era previsto. Ele iria puxar o saco de papa e falar das novas armas que ele fabricou para a Guarda Dourada, que eram os cavaleiros que, em tese, defendiam a cidade. Mas o que eles realmente faziam, era torturar os pobres e camponeses enquanto enchiam a cara do vinho barato que eles " pegavam emprestado " dos camponeses.

Ele foi até as forjas de seu tio, e pegou uma das espada que o tio fabricou para a guarda. Aquele seria para o Capitão da Guarda Dourada. Era feita de Ferro Talirium, o melhor ferro que existia naquela época. Esta espada havia sido feito com sangue de cordeiro, ou seja, a espada ganhou um espírito. Sendo assim, podia ser batizada. Assim ele o fez, a chamou de Turmam. Que traduzido da língua dos antigos homens, significam Ventos Fortes.

Junto com a espada, levou um Arco e Flecha. O Arco, feito de Bronze Forjado, que dava mais impulsão à flecha. Fazia a mesma percorrer grandes distâncias nas mãos de um arqueiro. As flechas, possuíam bicos de Grota. Que era uma pedra preciosa, que afinada daquele forma, poderia atravessar qualquer coisa, até mesmo as gigantescas paredes de aço blindado da Igreja Central.

Junto a isso, ele pegou um par de cordas, ou melhor, chicotes. Feitas de fibras de couro revestido por diamantinum, que era ótimo; pois aquele aço era maleável e super resitente. Além de conter farpas do mesmo material, que se caso o atingido não tivesse sorte, a mesma ia pela corrente sanguinea até o coração. Aonde o furava, e o coitado morreria de emorragia interna. Se tivesse sorte, apenas alguns cortes bem profundos.

Colocou colocou tudo aquilo junto com um saco de batatas no cavalo, para disfarçar as armas e também porque ele precisava levar comida. Então bateu em retirada, aproveitando que os portões estavam livres para sua passagem. Pois, os guardas, estavam na celebração do Tinkerday. Saindo pelos portões, adentrou a floresta negra. Olhou para trás e viu a cidade ficando cada vez mais distante até finalmente sumir no meio das árvores.

**Jessie**

Jessie vivia no casarão, junto com os demais escravos. Ela já havia se acostumado com aquela rotina, embora odiasse aquilo tudo. Ela sempre quis saber o que difere ela dos Papas e papisas além do dinheiro; Com qual poder eles determinaram que ela era escrava. Ela queria descobrir quem era o babaca que havia inventado a escravidão e acabar com a cara dele.

Ela nunca soube o porque estava ali; pois, ela era branca, ruiva, dos olhos azuis. Muito diferentes dos outros escravos, que eram predominantemente negros. Claro, que com algumas exeções.

Ela usava um vestido, com a parte de baixo azul, a parte de cima branca, com meias-mangas balonê. E um corpete de couro. Seus cabelos eram pressos em uma trança lateral, que vinha até a altura dos seios.

Ela trabalhava na cozinha, como a lavadeira. Era um contraste grandes ver aquela menina de aparência tão delicado lavando aquelas enormes panelas encrostadas de sujeira. Mas pra ela era fácil, ela nem precisava esfregar muito. Jessie era um controladora de água, e isso era uma secredo que só uma pessoa sabia. Ela tinha medo de alguém descobrir isto e ela ser queimada em praça pública condena por bruxaria. Porém, ela usava isto para ajudar no seus árduos trabalhos. Óbvio, que discretamente.

A única pessoa que sabia disso era April, que dividia o quarto com ela. As anciãns diziam que ela chegaram do mesmo lugar, mas nunca diziam da onde. April também era uma bruxa. Uma controladora do Fogo. As duas juntas, eram muito fortes. E elas sabiam disto.

**April**

Diferente de Jessie, April nunca se acostumou com aquilo. Ela sempre foi ambiciosa demais, levada demais, tudo demais. Desde pequena, já arquitetava planos para fugir, mas nunca conseguia passar po aquela fortaleza.

Ela era branca, com cabelos negros que realçavam seu rosto. Sua boca era avermelhada naturalmente. Seus cabelos eram cortados na altura dos ombros. Sua roupa, era como a de Jessie, porém, com a parte de baixo vermelha.

As duas, haviam descoberto as habilidades juntas, aos poucos. Mas isso é história para outro capítulo. Mas, a anciã sabia dos poderes de April. Ela viu quando aconteceu, e isso a deixava receiosa. Mas a velha não parecia ser ruim, e realmente nem era.

Enfim, April estava apreenciva e nervosa com aquele dia. Estava se iniciando o TinkerDay, o dia de caça-às-bruxas. Ela sabia que corria perigo, assim como Jessie. Ela temia muito por sua amiga, e com todas as suas forças, ela queria salva-la.

Como era de costume, April tinha um plano arquitedado para a fuga. Aquela teria de ser inovadora, pois os quardas já sabiam de todos os truques das duas mocinhas fujonas. Mas estava tudo bem planejado, não tinha como dar errado.

Ela já havia combinado de encontrar Jessie nos estábulos, aonde, pegariam os cavalos e fugiriam. Provavelmente, para a floresta negra. Pelo menos até a poeira abaixar. Depois, elas iriam para a Vila Operária, e falariam que eram camponesas refugiadas.

April já tinha arrumado todas as poucas coisas que tinham em uma grande sacola. E com um pequeno incêndio nos estábulos do Sul, ela destraiu os vigias internos temporariamente. O suficiente para levar as sacolas até os estabulos do norte.

**Jessie**

O estábulo do Sul, ficava próximo à cozinha. E este era o sinal combina do com Jessie. Enquanto todos estavas entretidos com o incêndio; ou olhando e gritando, ou jogando água, Jessie colocou no saco o máximo de comida que pode e correu para os estábulos do norte.

Os corredores pareciam que nunca acabavam. Quantos mais ela corria, mais o corredor aumentava. Por sorte, o incêndio deu certo, os corredores estavam desertos. Todavia, quando Jessie virou no último corredor, quando faltava só um pouco. Ela encontrou a anciã no mesmo.

A anciã, a qual todos chamavam de Joh, parecia esta à esperando. Ela sorriu quando Jessie apareceu. O que foi muito estranho. Porque a mesma teria reagido assim ?

Na mesma hora, Jessie fungiu que estava trabalhando, e passou pelo lado da anciã. Que a parou.

– Aonde vai, minha querida ? - Perguntou a Anciã

– Aaah.. eu vou nos estabulos.. eeh - Falou Jessie gaguejando

– O que vai fazer lá, minha cara ? - Perguntou a anciã, satisfeita com a resposta. A encarando com o sorriso ainda no rosto

– Ann.. é que... - Ela estremeceu, não era boa com mentiras - Eu vou alimentar os cavalos - Falou Jessie e relaxou um pouco quando a anciã concordou com a cabeça e ela começou a andar. Porém, novamente a senhora a parou.

– Minha nossa, que maravilha - Disse a anciã e Jessie parou, a encarando com estranhamento - Os cavalos estão sendo alimentados melhor que todos nos, não concorda ?

– Eee sim, verdade - Concordou, apreensiva quanto à mentira que havia contado.

– Deixe de mentir, essas comidas não são para os cavalos - Disse a Senhora, ainda sorrindo. Caminhou até Jessie, que estava com a cabeça baixa. Colocou as mãos sobre seu queixo, levantando a cabeça dela. - Eu sei aonde está indo, meu anjo

Jessie mordeu os lábios, com medo - Desculpa, senhora. Eu não estava roubando a comida pra vender, eu juro ! - Tentou se explicar.

– Ninguém disse em vender, querida - Sorriu singelamente a Senhora - Eu sei que está fugindo com April - Ela passou as mãos nos cabelos de Jessie - Vá logo.. tem muito caminho à frente até a aldeia dos refugiados.

Jessie estranhou muito o comportamente de Senhora Joh, como assim ela estava a permitindo fugir ? Talvez fosse um teste.. talvez não. ela pensava. Mas não disse nada, apenas continuou caminhando. O mais rápido possível. Porém, antes de virar o corredor, a senhora a chamou de novo

– Ah - Ela levantou a mão com o dedo indicador pra cima - Minha filha, tem que melhorar suas mentiras. Também tem que aprender a não contar as coisas sobre pressão. Como aconteceu aqui. - Ela coçou o queixo - Me lembre disso quando chegar lá, temos muito o que treinar.

Jessie concordou com a cabeça. Mas ela estava estranhando tudo. Era muita informação pra sua cabeça. TikerDay, a fuga, a senhora Joh, a aldeia dos refugiados.. Era muita informação. Mas ela correu o mais rápido que pode até os Estábulos do Norte.

**April **

April estava nos estabulos já há uns 10 minutos e nada de Jessie chegar. Os cavalos já estava selados e tudo estava em ordem. Era só irem. Quando ela estava quase desistindo, Jessie chegou.

– Porra April, porque demorou tanto ? - perguntou April levantando do feno o qual estava sentada

– A Senhora Joh me parou.. Ela falou algo de Aldeia dos Refugiados - Ela prendeu o saco em um dos cavalos - Sabe o que é isso ?

– Então ela falou com você também - Falou April e Jessie estranhou

– O que ela falou com você ? - Perguntou Jessie curiosa

– Falou que o mapa está no seu livro de capa vermelha. Mandou você olh.. - Não consegui terminar de falar, pois foi empurrada pela Jessie que correu até o cavalo, olhando as sacolas

– CADÊ MEUS LIVROS.. CADÊ OS MEUS LIVROOOOS ? - Jessie gritou, com raiva por não estar achando os livros.

– Calma - Reclamou April - Está na outra sacola !

Então Jessie pegou o livro e o abriu. Então, uma folha velha caiu de lá. Ela pegou e abriu delicadamente. Era o mapa.

– Vamos - Gritou April - A Senhora Joh mandou irmos o mais rápido possível, que ela nos encontra lá - Disse e subiu no cavalo branco

Jessie subiu no outro - Como assim, ela nos encontra lá. Ela falou algo assim pra mim. O que ela vai fazer lá ?

– Você fala muito, quer saber demais. - Falou April - É uma longa história, eu te conto no caminho. - Disse e deu um tapa no cavalo, que começou a andar. - Agora leia o mapa e diga para aonde vamos

Jessie a fuzilou com o olhar quando ela falou que ela falava demais. Mas leu o mapa. Pois elas realmente precisavam sair dali rapidamente - Aqui diz para seguirmos para o norte.

Então, assim o fizeram. Os portões estava fazios, o que facilitou a passagem das duas. A quarda estava pela metade, por conta das festividades. E o pouco que tinha, estava tentando apagar o incêndio provocado por April. Logo, as duas estava na Floresta Negra. E não se via mais nada além de árvores e sombras.


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Notas finais do capítulo

Então Gente, o que acharam ???Comente o que acharam, por favor. Se gostarem, eu posto os próximos capítulos !Sério, comentem u-u-Hugo Cardoso



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