November rain escrita por DarkLady


Capítulo 21
Eu Preciso me Esquentar


Notas iniciais do capítulo



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–Não, você não está interrompendo nada. –Granger falou virou virando novamente para o espelho.

–E essa toquinha? –Edward falou olhando para imagem da Granger refletida. –Como você consegue ficar ainda mais linda Hermione Malfoy?

–Obrigada pelo elogio mas eu não me chamo Hermione Malfoy. –Granger falou e ele sorriu.

–Eu sei Srta. Granger, só está brincando com o nome na porta. –Falou rindo e apontando para plaquinha escrita “Hermione Malfoy”.

–Vamos começar? –Granger falou sentando.

–Claro, espere alguns minutinhos. –Edward saiu da sala para pegar a poção. Fui até o sofá/poltrona e peguei minha capa e sentei, o frio tinha voltado e eu não aguentava mais ficar em pé. Olhei para Granger com o canto dos olhos ela estava examinando os “presentes”, estávamos em um silencio extremamente irritante e constrangedor.

–Por Merlin, você pode falar alguma coisa? Eu não tenho nada para falar. –Falamos ao mesmo tempo.

–Vou dormir! –Falei pegando o travesseiro que estava entre nós e colocando na minha cabeça. Antes de fechar os olhos olhei mais uma vez para Granger que estava tirando os sapatos e ficando só de meia para poder colocar o pé no sofá/poltrona, fiz o mesmo e fechei os olhos.

–Ele dormiu? –Edward perguntou para Granger, não eu não tinha dormido só estava com os olhos fechados.

–Não sei, acho que sim porque ele estava com muita febre hoje e foi liberado da enfermaria a pouco tempo.

–Mas ele tomou alguma poção?

–Sim, ele estava sem febre quando saímos de Hogwarts.

–Como é Bom ser um Bruxo, Capítulo: Poções. –Edward falou e Granger riu.

–Mas eu acho que a febre voltou porque ele está mais pálido e com frio.

–Dá para ver, já que ele está enrolado na capa igual a um casulo. –Edward falou rindo de mim e acrescentou; -Depois eu preparo uma poção para ele.

–Obrigada.

–Boa noite. –Escutei a voz da Sra. Magda e o barulho da porta fechando.

–Boa noite Sr. Magda. –Granger falou, provavelmente sorrindo educadamente.

–Eu vim ajudar o meu bebezinho aqui. –Sra. Magda falou.

–Eu não sou um bebezinho! –Edward falou, provavelmente constrangido.

–Você é o mais novo de todo o Hospital, então sim você é meu bebezinho. –Sra. Magda falou e eu escutei Granger rindo, mas não abri meus olhos para ver. –Draco dormiu?

–Eu acho que sim.

–Eu acho melhor deixar ele dormindo, ele está com uma cara de cansado. Eu lembro dele quando ele nasceu, a criança mais branca que eu já vi! Com quatro anos ele quebrou o braço e o nariz porque tentou pegar uma fada. –Sra. Magda falou e Granger e Edward começaram a rir, eu queria levantar e xingar eles, mas se eu fizesse isso eles iriam perceber que eu estava fingindo que estava dormindo.

–Difícil imaginar Malfoy correndo atrás de uma fada. –Granger falou rindo.

–Nossa! Essa foi só a primeira vez que ele se machucou por causa de uma fada. Mas isso não vem ao caso, vamos começar. –Sra. Magda, finalmente, falou. –Desculpe querida mas você vai ter que abrir um pouco a blusa.

–O quê?! –Granger perguntou alterando a voz.

–Porque nós vamos implantar um cateter na sua veia Cava.

–Por quê?

–Porque o Dr. FitzWilliam quer parar de danificar suas veias e pele com tantas injeções e colocando esse cateter na sua veia Cava todo o medicamente vai até o seu coração e é bombeado para o resto do corpo. –Edward falou.

–Vai doer?

–Se você não fosse uma Bruxinha, sim iria. –Sra. Magda falou rindo gentilmente. –Mas eu sei um feitiço que anestesia o local.

–Sra. Magda vou ver se fiz tudo o que estava na lista que o Dr. FitzWilliam deixou, pode ir colocando o cateter nela.

–Vamos lá querida, abra um pouco da sua blusa, isso. –Abri os olhos e fiquei olhando para Granger, ninguém percebeu que eu estava acordado.

O mini Dr. Estava parado em frente à mesa lendo um pergaminho, Granger estava com o ombro nu e Sra. Magda “preparava” sua pele com alguns feitiços para então colocar o tal cateter na parte superior do peito da Granger.

–Está tudo pronto! –Sra. Magda falou sorrindo para Granger.

–Obrigada. –O mini médico falou batendo a varinha do vidro com os medicamentos. –Pronto!

–Eu tenho que ir qualquer coisa é só me chamar, boa noite!

–Boa noite Sra. Magda. –Granger e Edward falaram.

–Hermione, você provavelmente vai sentir um grande desconforto hoje, vai ser pior que das outras vezes.

–Que chato.

–Sim, então o que você quer para se sentir um pouco confortável?

–Vou abusar um pouco da sua boa vontade.

–Pode abusar o quanto quiser! –Edward falou e eu senti certa malicia no comentário, mas Granger parecia não ter sentido e fez o pedido.

–Eu quero um cobertor, se tiver é claro!

–Só isso? Do jeito que você falou eu pensei que você iria pedir o mundo. –Falou rindo e fazendo Granger rir, claro sem motivo algum pois não tinha tido graça alguma o que fez eu fechar os olhos por desistência da humanidade. –O que é isso?

–Claro tinha me esquecido, você sabe quem me deu isso? Eu acho que foi o Malfoy mas eu não tenho certeza.

–Não sei, mas queria ter pensado em tudo isso, pois eu comprei algo para você que não se compara a isso tudo.

–Oh Merlin que lindo! –Granger exclamou me deixando curioso, mas eu não abri os olhos.

–Eu quero deixar claro que você é linda de qualquer jeito okay? Mas você ficou tão triste no dia que cortou o cabelo que eu resolvi comprar isso para você se sentir melhor.

–É tão linda! Não precisava!

–É para realçar mais sua beleza.

–Você merece um abraço!

“Meu Merlin Sonserino não, isso não está acontecendo, o mini Dr. está flertando com a Granger? E a Granger está gostando! Que eles se explodam, eu não tenho nada a ver com a vida deles, o que eu preciso é dormir e esquecer tudo o que eu falei para Granger, porque eu provavelmente estava alucinando por causa da minha febre. Granger meu Sol? Só posso estar ficando louco mesmo.”

–Vou pegar sua coberta. –Edward falou. –Quer que eu apague algumas velas?

–Por favor. –Granger falou e eu senti o ambiente ficando mais escuro e escutei a porta fechar.

Alguns minuto se passaram em completo silencio e eu ainda não tinha conseguido dormir mas estava morrendo de sono, então senti alguém se aproximar e colocar a mão na minha testa.

–Você está queimando! –Granger sussurrou para ela mesma e eu resolvi não reagir. “Como o dia poderia ficar mais estranho? Impossível “

–Desculpe a demora, estava fazendo a poção do Draco, para o caso da febre dele voltar. –Edward falou e eu senti Granger cutucar meu braço, só poderia ser ela cutucando meu braço pois o dedo era frio, muito frio.

–Ele está queimando!

–Aqui seu cobertor.

–Acorda Malfoy! –Granger falou brava me cutucando mais.

–O que foi? –Perguntei fingindo ter acabado de sair de um ótimo sonho.

–Você está com muita febre. –Granger falou.

–Bebe isso. –Edward falou me entregando uma garrafa com um liquido verde musgo borbulhante dentro.

–Isso parece nojento! –Falei examinando a garrafa.

–Bebe! –Granger falou impaciente.

–Essa é mais forte que a da Pomfrey!

–Na verdade provavelmente é mais fraca pois eu não sei o que você tem.

–Malfoy você está parecendo uma criança, bebe logo isso.

–Tudo bem! Mas fecha a porta pois estou congelando. –Falei e Edward fechou a porta.

–É melhor você beber logo antes que a poção mude de cor e perca o efeito. –Recomendou Edward e eu bebi o liquido horrendo.

–Isso é horrível! –Falei fazendo anciã de vomito.

–Vou pegar alguma coisa para vocês comerem.

–Por que? –Granger perguntou.

–Você vai me agradecer. –Edward falou saindo da sala.

–Está com frio? –Granger perguntou sem me olhar;

–Morrendo. –Falei sem olhar para ela.

–Aqui. –Falou me entregando o coberto branco.

–E você ainda não está com frio? –Perguntei ainda com anciã de vomito.

–Quem não está? Está começando a nevar, posso pegar um pouco da coberta?

–Claro né Granger, a coberta é sua! –Falei e vi ela indo para debaixo da coberta deixando só a cabeça para fora, assim como eu.

Edward entrou com um balde preto em uma das mãos e a varinha na outra pontando para muitas comidas flutuantes.

–Para que o balde? –Perguntei.

–Caso algum de vocês precise.

–Acho que eu não vou precisar, mas me dê um sapo de chocolate. –Falei quando Edward depositou as comidas na mesa azul.

–Pega. –Edward falou e jogou e eu peguei.

–Minha boca estava com um gosto horrível!

–Eu estou com um pouco de anciã, isso é normal? –Granger perguntou para o mini Dr.

–Totalmente normal. –Respondeu sorrindo. –Eu gostaria de ficar mais tempo, mas eu tenho que ajudar a atender um grupo de pessoas que foram atacadas.

–Pode ir! –Falei e Edward saiu da sala.

–O que é isso? –Perguntei apontando para o cateter quando ela se mexeu para pegar um pedaço de pão. –Vai comer? –Perguntei sorrindo.

–Vou. –Respondeu sem se importar. –Isso é um cateter. –Eu já sabia.

–E por que colocaram isso em você? –Eu também sabia o porquê.

–Pelo o que eu entendi é para melhorar, me machucar menos e aceleram o processo. –Falou passando a mão na testa. –A não!

–O que foi?

–Estou perdendo fios das sobrancelhas.

–Mas você já tinha que esperar isso.

–Eu sei, mas se eu tivesse as poção não aconteceria isso.

–Mas você é retardada, bebeu tudo.

–E você é retarda, me beijou e gosta de mim! –Granger falou finalmente me olhando.

–Eu não gosto de você, eu te odeio!

–Você não deveria ter me beijado!

–Sério Granger? Eu não sabia. –Falei ironicamente olhando para qualquer coisa que não fosse a Granger.

–Meu Merlin eu vou vomitar!

–Não para tanto né Granger. –Falei indignado. –Eu que deveria estar vomitando!

–Cala boca Malfoy não é isso! –Falou e eu olhei para ela que agora estava sentando ereta, entreguei o balde a ela. –Para de me olha Malfoy! –Falou com o rosto dentro do balde.

–Onde está aquele mini Dr. quando alguém precisa? –Perguntei nervoso levantando, e Granger falou “iguindor?”.

–O que? Eu não entendi.

–Mine Dor? –Falou retirando um pouco o rosto do balde e logo voltando.

–Edward. –Falei andando de um lado para o outro e vendo Granger rir um pouco dentro do balde. –Eu preciso chamar alguém! – Falei indo até a porta. –Ah! Eu não posso deixar você aqui sozinha! –Falei recuando e agachando na frente da Granger. –Se eu gritar, alguém que não pode saber, pode escutar e nos reconhecer. Eu não posso fazer magia fora de Hogwarts para chamar alguém e já que eu sou um idiota incapaz de te deixa sozinha nesta situação, o que resta é esperar alguém vir. –Falei ainda agachado na frente dela e segurando sua mão livre enquanto ela vomitava e apertava minha mão.

___________________Harry Potter_________________________

Senti um punho acertar meu olho esquerdo e escutei alguém dar um grito fino.

–Você está louco? –Gritei para Ron.

–Eu tentei ignorar quatro vezes, fingir que estava alucinando ou coisa do tipo, me tem que me responder, o que você está fazendo com a Pansy?

–Mas o quê? Então isso é sobre eu? –Pansy perguntou vindo para o meu lado o grito tinha sido dela.

–Não é para você ficar perto de ninguém, você é minha. –Ron falou puxando Pansy.

–Ronald Weasley me solta! Eu não sou de ninguém e eu faço o que eu quiser quando eu quiser. –Pansy falou puxando o braço para se soltar.

–Está louca Ron? Você não é tipo de pessoa, você não é assim e não tem direito nenhum sobre ninguém! Você traiu não só a Pansy como traiu a Cho e ainda enganou ambas e continua enganando a Cho! –Falei pegando a mão da Pansy e puxando ela para longe de Ron.

–Eu sou o monstro? –Ron perguntou rindo lunaticamente. –Você que é, você me fez o monstro que eu sou, porque se eu sou o monstro você também é!

–Do que está falando? –Perguntei.

–Não estou só falando do fato de que quando você descobriu que eu estava com a Pansy, você foi correndo flertar e sair com ela! Estou falando de tudo!

–Por Merlin Ron... –Comecei mas Pansy me interrompeu.

–Deixe isso comigo Harry. Ronald eu não estou tendo nada com o Harry mas se eu quiser, eu posso.

–Você não pode ficar com o Harry!

–Não posso? –Pansy falou e puxou minha mão me aproximando então me beijou.

Eu não liguei para reação do Ron, não liguei para as pessoas que poderiam passar a qualquer momento no corredor e não liguei para o fato da Pansy ter me beijado só para irritar o Ron. Tudo o que eu fiz foi aproveitar o momento, aproveitar o gosto da Sonserina em minha boca.

Pansy é como um túnel escuro que pede para ser explorado, mas qualquer passo em falso você pode cair em um buraco sem fim, pois eu não conheço ela. Mas a cada segundo que eu sentia sua boca contra minha e sua língua contra minha eu queria conhecer mais e mais da Sonserina vingativa, como ela mesmo se nomeou.

–Não faz isso Pansy, eu te amo! –Ron falou e o beijo foi interrompido.

–Você já falou que me ama uma vez, você também já falou que ama a Cho na frente de todos Weasley, já tomou sua decisão, já fez a sua escolha. –Pansy falou e nos deixou sozinho no corredor.

–O que você está fazendo Ron? –Falei em tom de desaprovação.

–Cala boca Harry! Eu não sou tonto, eu descobri o seu segredinho, então não me julgue ao me chame de trairá pois você e a Hermione que são os verdadeiros trairás! –Ron falou me deixando sozinho e confuso.

–Potter. –Escutei alguém cantar meu nome, virei e me deparei com Theodore Nott.

–Nott.

–Tendo um dia ruim? –Perguntou rindo. –Brigou com o melhor amiguinho?

–Não te interessa! –Falei dando as costas para ir embora.

–Mas talvez você saiba de algo que me interessa, que se for o que eu acho que é, eu posso te ajudar.

–E o que seria? –Falei virando e encarando Nott, curioso.

–Blás e Granger estão juntos?

–Como...? Por que isso te interessa?

–Pura amizade, se a resposta for “sim, eles estão juntos” eu suponho que você não está nem um pouco feliz com isso, eu posso te ajudar a ficar feliz.

–Como?

–Então a resposta é sim eles estão junto! –Nott falou mordendo os lábios e apertando o punho.-Eu te ajudo a separar os dois.

–Por mais que eu queria, eu não posso fazer isso com a Mione.

–Pense Potter. –Inssitiu Nott. –Aquele garoto sonserino está encostando na sua preciosa “Mione, eu acho que você conhece a fama que Draco, Pansy Blás e eu temos em relação a relacionamentos, você não quer proteger sua amiguinha?

–E por que eu confiaria em você? –Perguntei convencido.

–Porque tanto você quanto eu não queremos os dois juntos.

–Mas quais são os seus motivos?

–Eu já disse Potter, pura amizade. –Nott falou sorrindo e estendendo a mão. –Assim como você não quer um Sonserino com a sua amiga, eu não quero uma Grifinória com meu amigo. –Falou e eu então apertei sua mão.

______________________Draco Malfoy__________________________

A noite tinha sido longa, como de costume tínhamos ficado mais ou menos cinco horas fora de Hogwarts Dr. Edward e Sra. Magda foram no quarto mais vezes naquela noite, Granger passou mal várias vezes e eu quase desmaiei de febre, o que resultou em; Eu tomando várias poções horríveis e um banho de água muito fria que eu batizei com O Pior Banho da Minha Vida.

Antes de irmos embora Granger escreveu no quadro;

5º Dia de quimioterapia, dia em que eu ganhei presentes e pesadelos, competição de quem estava pior. Malfoy com muita febre X eu vomitando minha vida.

Não tínhamos mais entrado no assunto “beijo” tudo o que falamos era sobre doença.

Hoje é segunda-feira e Dumbledore estava na escola, ou seja, não nos falamos o que me deu mais tempo para me concentrar nas minhas tarefas. Fiquei sabendo que Katie tinha sido transferida para Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos e me senti terrível concluindo o pior pesadelo do meu pai e meu, eu tenho aversão a assassinatos e minha tarefa era assassinar alguém e eu provavelmente vou falhar, pois minha primeira tentativa foi mal pensada, e o motivo do péssimo planejamento piora mais as coisas, eu estava ocupado com a Granger.

O jantar tinha acabado e eu estava indo para meu dormitório, já que eu finalmente iria poder ter uma boa noite de sono, meu corpo já não estava ruim como no dia anterior e a febre tinha provavelmente sumido. Tinha sido uma segunda-feira produtiva, tinha conseguido manter minha mente longe da Granger e como sempre me convencer de que eu só estava a ajudando por pena.

Passei o resto do dia depois das aulas, na biblioteca pesquisando sobre todos os assunto possíveis e fazendo as tarefas que eu já não entregava a tempos e depois de algumas horas fui jantar e como eu já disse, agora eu estou indo para meu dormitório.

No fim do corredor tinha uma grande janela que mostra a neve caindo e deixando o jardim de Hogwarts coberto de neve, fui até ela e analisei a paisagem até parar em um ponto sentado no banco balançando as pernas, desvie meu caminho original.

–O que você está fazendo aqui? –Perguntei nervoso assustando a Granger.

–Não me assuste assim! –Falou levantando.

–Eu estou falando sério, você não deveria estar aqui fora nesse frio!

–Você que não deveria estar!

–Eu já estou melhor.

–E eu estou ficando melhor aqui! Ficar na neve não afeta nada no que eu tenho.

–Granger é perigoso...

–Malfoy eu preciso fazer o que eu estou com vontade fazer. –Falou.

–Você está com vontade de ficar na neve? –Perguntei descrente.

–Sim, eu estou. –Falou me encarando da forma mais sincera.

–Tudo bem. –Falei suspirando. –E o que mais você tem vontade de fazer?

–Serio? –Falou sorrindo.

–Sério, o que você tem vontade de fazer, algo que você nunca fez.

–Pode parecer meio bobo. –Falou arrumando a toca azul. –Mas eu sempre quis dançar na neve.

–Como assim?

–Pegue minha mão. –Falou estendendo a mão e não peguei. –Vamos Malfoy, eu não vou tirar a pureza do seu sangue, ou você está com vergonha de mostra como você é um péssimo dançarino.

–Eu sou um Malfoy!

–Você fala isso como se fosse a resposta para tudo.

–E não é? –Falei a puxando e nos colocando em posição de dança. –Então o que você quer é dançar na neve?

–Sim. –Falou me encarando. –Adorei sua toca preta tipo “eu sou Draco Malfoy não uso cores”.

–Sou assim mesmo. –Falei. -Mas tenho isso. -Falei levantando meu braço com a fita azul.

–Vamos dançar? –Perguntou e eu a girei desprevenia logo a fazendo voltar girando ao meu encontro e espalhando neve com sua capa.

Então começamos a dançar com em um baile, uma dança lenta e agitada ao mesmo tempo, Granger gargalhava quando eu a girava com tudo e depois a jogava em meus braços inclinando ela quase até o chão e logo a puxando de volta, depois ela soltava minha mão e rodopiava sozinha esticando os braços e então após alguns giros e puxava sua mão e voltamos a dançar lentamente até que uma hora ela cansou e ficamos só na dança lenta.

–Tudo mudou. –Granger falou.

–Infelizmente eu tenho que admitir que realmente tudo mudou.

–Você não me odeia mais? –Perguntou levantando a cabeça para me encarar.

–Sim eu odeio, do mesmo jeito que você me odeia. Nós nos odiamos tanto que não conseguimos nos separar. –Falei com coragem, encarando os olhos dela.

–Nós podemos conversar sobre o que aconteceu no hospital ?! –Falou e eu então a soltei e me afastei.

–Não nós não podemos. –Falei rígido.

–Por Merlin Malfoy como eu te odeio. –Granger gritou.

–Não tem nada para falar, eu provavelmente não estava raciocinando bem e você me pressionou, eu te odeie e eu não sei porque eu te beijei você é...

–Cala a boca, cala a boca, cala a boca Malfoy, eu não aguento mais! A cada palavra que você fala eu fico mais confusa.

–Só você fica confusa? Eu estou querendo proteger, cuidar e beijar uma Sangue-Ruim! Pode parecer para você algo sem sentido mas entenda que eu fui criado para te odiar e desejar a sua morte mais do que a minha vida, mas o que eu desejo é te beijar. –Gritei cortando os vento e os flocos de neve.

–Então por que você não beija?

–Porque você é quem você é! –Falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

–Eu cansei Malfoy! –Falou virando e se distanciando mas eu puxei seu braços. –Tire suas mãos de mim, que eu não pertenço a você! –Falou me olhando furiosa. –Ou como você falou, se você me tocar você se queima.

–Eu preciso me esquentar. –Falei puxando ela e tomando sua boca, a beijei com toda a vontade do mundo segurando sua cintura e explorando sua boca, senti seus dedos finos e gelados tocando minha nuca,me fazendo vibrar e sorrir puxando mais sua cintura e segurando sua mandíbula.

Eu esqueci que ela estava doente, esqueci que ela era uma sangue-ruim, esqueci que ela era a garota que eu mais odiava no mundo. Tudo o que eu fiz foi colocar os nossos corpos o máximo possível, beijar ferozmente seus lábios viciantes, explorar o interior da sua boca e aproveitar aquele pequeno momento de prazer e perigo.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei onze dias, me desculpem...
Mas eu estou TOTALMENTE sem tempo, sério, comecei a passar o capítulo segunda e só agora consegui terminar e resolvi postar sem corrigir os possíveis inúmeros erros, pois achei melhor postar logo, se eu corrigisse provavelmente só postaria sexta ou sábado. Então eu vou corrigir amanhã.
Uma coisa da minha rotina como justificativa do atraso: Eu chego 17:30 e tenho que dormir 22 horas e nesse tempo faço lição, entendem? Mas eu não vou desistir da fic, se eu conseguir sábado eu posto um novo capítulo.
Gostaram? Odiaram? Criticas? Sugestões? Ideias? Observações?
Tenho que dormir agora!
Beijos ♥♥♥ Até o próximo ♥-♥
PS: Vou responder os comentários do capítulo anterior (que eu já li) amanhã. Beijos♥♥♥