November rain escrita por DarkLady


Capítulo 20
A Garota da Toquinha Vermelha.


Notas iniciais do capítulo

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–Malfoy? Malfoy, acorda Malfoy. –Abri os olhos aos poucos tentar achar um foco. –Nós dormimos aqui!

–Oi? O que foi? –Falei quando meus olhos conseguiram focar e ver Granger sentada na minha frente.

–E mais uma vez você salvou minha vida. –Granger falou me olhando irritada.

–Você queria morrer? –Perguntei sentando.

–Não, eu não queria viver.

–O que? –Perguntei confuso.

–É totalmente diferente, não querer viver é não aguentar, e querer morre é desistir.

–Você está falando que não aguenta mais a vida?

–Estou falando que não aguento mais esperar a morte.

–Por Merlin Granger você vai ficar bem!

–Você não sabe o que está falando!

–Então tá Granger vai em frente pule daqui se mate! –Falei irritado.

–Eu não te entendo, eu realmente não entendo. –Falou olhando para baixo e se embrulhando mais na minha capa.

–Granger olha para mim. –Ela não fez. –Granger você tentou se matar isso é muito grave, por que você fez isso?

–Por tudo! Você mentiu para mim quando falou que eu estava bonita eu escutei você falando com seus amigos que eu sou feia.

–Isso?

–Não é só por isso, nem de longe.

–Você queria que eu falasse que você está bonita para meus amigos? Você não acha que seria estranho? Eu Draco Malfoy falando que você é bonita!

–Realmente seria estranho para os seus amigos. –Falou e finalmente me olhou. –Você não está com frio?

–Isso não vem ao caso. –Eu estava congelando. –Se você tentar se matar de novo, eu prometo que eu mesmo te mato. –Falei levantando a ajudando ela a levantar.

–O que você fez quando eu desmaiei? –Então a memória da noite atingiu minha mente, eu tinha beijado a Granger! –O que foi Malfoy? Você está pálido, quer dizer, mais pálido! –Falou se aproximando e eu me distanciei.

–Não.., não toca em mim. –Falei ela me olhou assustada e se distanciou. –Eu só lembrei de alguns feitiços de cura que fez a poção sair do seu organismo. –Falei tentando relaxar.

–Não conta para o Dr. FitzWilliam, por favor! –Falou se distanciando mais um pouco.

–Não vou contar. –Falei para tentar não transmitir meu nervosismo.

–Sério? –Granger perguntou espantada.

–Sim, mas entenda isso como uma lição, você só vai ganhar mais uma poção nova quando der o tempo planejado pelo Dr. –Falei me apreçando pela escada para ficar o mais longe o possível da Granger.

–Mas como eu vou ficar sem a poção!

–Pensasse nisso antes de tomar toda a poção. –Falei nervoso virando para o lado contrário ao dela.

–Você é muito chato! –Falou o mais alto que podia.

–Você é mais. –Falei indo para as masmorras sem me despedir. –Eu sou muito idiota! –Falei quando estava a uma distância considerável de Granger. Como eu pude beijar ela?

Eu Draco Malfoy beijei Hermione Granger, e dessa vez não era um sonho, mas ficaria como um sonho, um sonho que ela jamais poderia saber e que eu deveria esquecer ou melhor um pesadelo que se tornou realidade. Mas era como se a boca dela fosse um imã, um imã incrível mesmo que custe admitir, mesmo que tenha sido um simples toque, foi por algum motivo para mim indefinido, incrível e viciante.

Quando eu “desgrudei” nossas bocas fiquei encarando ela por alguns minutos, esperando que ela acordasse como nos “Contos de Fadas” que a Granger narra, mas não aconteceu, foi um momento de completa frustração e desejo. Fiquei olhando para ela e imaginando o que aconteceria se ela não acordasse, me peguei abraçando ela e esperando que aquilo a aquecesse então eu acabei dormindo, ou melhor, congelando.

Quando eu acordei e vi ela falando comigo eu simplesmente esqueci pois tudo o que eu queria era matar ela por ter tentado se matar, mas eu falei com ela com máxima clama que eu conseguia, claro, porque eu simplesmente não consegui descontar toda a raiva que eu estava dela nela e quando eu lembrei do eu tinha feito, quando eu lembrei do beijo eu fiquei com vontade me matar.

–Draco onde você estava? Onde você passou a noite? –Blás perguntou quando cheguei na Sala Comunal.

–Eu... Eu... –Não consegui falar quando comecei a ver tudo sem foco então apaguei.

_______________________________________Harry Potter____________________________

–Acho que Draco Malfoy deu aquele colar à Katie, professora. –E vi Ron de um lado irritado e constrangido e Hermione do outro lado arrastando os pés como se quisesse dar distância de mim, pelo jeito nossa tentativa de reconciliação não tida dado tão certo.

–É uma acusação muito séria, Potter -Disse a professora McGonagall, depois de uma pausa escandalizada. — Você tem alguma prova?

–Não, mas... –Eu contei que seguira Malfoy à Borgin & Burkes e escutara a conversa entre o Malfoy e Borgin.Quando terminei de falar, a professora McGonagall parecia estar ligeiramente confusa.

–Malfoy levou alguma coisa para consertar na Borgin & Burkes?

–Não, professora, ele queria que Borgin o ensinasse a consertar alguma coisa que não tinha levado com ele. Mas isso não é importante, o fato é que ele comprou alguma coisa naquela hora, e acho que foi o colar...

–Você viu Malfoy sair da loja com um embrulho igual?

–Não, professora, ele mandou Borgin guardar a compra na loja.

–Mas Harry. –Hermione me interrompeu. -Borgin perguntou se queria levar com ele e Malfoy disse “não”.

–Porque não queria tocar no colar, é óbvio! — contrapus, nervoso.

–O que Malfoy realmente disse foi: “Como é que eu ficaria carregando isso pela rua?” -Contou Hermione.

–Bem, ele iria parecer meio retardado levando um colar -Interpôs Ron que tinha ficado calado o momento, talvez tivesse dado um pouco certo.

–Ah, Ron. -Disse Hermione com desespero. –Colar estaria embrulhado para ele não precisar tocar e seria fácil esconder embaixo da capa, e ninguém veria nada! Acho que o que ele deixou reservado na Borgin & Burkes era barulhento ou volumoso, alguma coisa que Malfoy sabia que chamaria atenção se saísse carregando pela rua.

–O colar chamaria atenção! –Falei irritado.

–Já chega -Disse a professora McGonagall, quando Hermione abriu a boca para retorquir, furiosa. –Potter, eu agradeço ter me contado isso, mas não podemos acusar Malfoy simplesmente porque ele visitou a loja onde o colar poderia ser comprado. Isto provavelmente se aplicaria a centenas de pessoas.

–Foi o que eu falei. -Murmurou Rony.

–E, seja como for, este ano implantamos medidas de segurança rigorosas na escola, não creio que o colar pudesse ter entrado sem o nosso conhecimento.

–Mas...

–Além disso. –Disse a professora McGonagall com um ar inabalável —, o Sr. Malfoy não esteve em Hogsmeade hoje. –Olhei para professora boquiaberto e menos seguro.

–Como é que a senhora sabe, professora? –Perguntei.

–Porque ele tinha que cumprir uma detenção comigo. É a segunda vez seguida que não termina os deveres de casa, mas não pode ir pois ele teve que ir para enfermaria e eu já fui visita-lo para ver se era verdade que ele estava lá. Portanto, obrigada por ter me contado suas suspeitas, Potter. –Concluiu passando decidida por nós. –Mas eu preciso ir à ala hospitalar me informar sobre Katie Bell. Bom-dia para todos.

Ela segurou aberta a porta da sala. Fiquei zangado com Ron por se aliar a McGonagall e com Hermione por ter defendido o Malfoy.

–Então, a quem vocês acham que a Katie tinha de entregar o colar? — perguntou Rony, enquanto subíamos as escadas para a sala comunal, ele estava tentando puxar assunto pois estávamos quietos desde quando McGonagall saiu sala.

–Só Deus sabe. –Exclamou Hermione. -Mas quem quer que tenha sido escapou por pouco. Ninguém poderia ter aberto aquele embrulho sem tocar nele.

–A um monte de gente. –Eu falei. –Dumbledore pois os Comensais da Morte teriam adorado se livrar dele, deve ser um dos seus alvos preferidos. Ou Slughorn pois Dumbledore acha que Voldemort realmente o queria, e os Comensais não devem ter ficado satisfeitos quando ele se aliou a Dumbledore. Ou...

–Ou você. –Lembrou Hermione, perturbando-se com a ideia.

–Não podia ter sido eu, na estrada, a Katie simplesmente se viraria e o entregaria a mim, não é? Eu estava atrás dela o tempo todo desde que saímos do Três Vassouras. Faria muito mais sentido entregar o embrulho fora da escola, já que o Filch está revistando todo o mundo que entra e sai. Por que será que o Malfoy a mandou levar o embrulho para o castelo?

–Harry, Malfoy não esteve em Hogsmeade! –Lembrou Hermione, dessa vez batendo o pé de frustração e nervosismo.

–Então deve ter usado um cúmplice, Crabbe ou Goyle... ou, pensando bem, até outro Comensal da Morte, deve ter um montão de companheiros melhores que Crabbe e Goyle agora que se alistou.

Sopa da coroação. –Disse Hermione com firmeza ao chegarmos à Mulher Gorda.

–Mas se nós pararmos e pensa, não foi um ataque muito inteligente. -Comentou Rony. -O feitiço nem chegou ao castelo. Não é o que a gente poderia chamar de infalível.

–Tem razão. -Concordou Hermione, sem entrar na Sala Comunal. — Não foi muito bem pensado.

— E desde quando Malfoy é um dos grandes pensadores do mundo? –Perguntei e em Rony nem Hermione me responderam, então Hermione falou:

–Eu tenho que fazer algumas coisas meninos, fico feliz que fizemos as pazes, bom pelo menos estamos fazendo as pazes. –Acrescentou ao ver minha cara de nervoso, estava nervoso porque eles não acreditavam em minhas suspeitas e porque Hermione estava provavelmente indo ver o Zabini.

_________________________________________Draco Malfoy________________________

–Eu não aguento mais vocês, saiam! –Gritei para Pansy, Goyle e Crabbe. Blás e Theo estavam apoiados em uma maca rindo.

–Nossa Draco quanta educação! –Pansy falou saindo com o nariz empinado, e Goyle e Crabbe foram logo atrás.

–Vai nos mandar embora também? –Theo perguntou rindo ele não parecia mais bravo comigo o que é estranho.

–Eu preciso descansar, então sim. –Falei virando de lado e fechando os olhos.

–Vamos deixar ele sozinho. –Blás falou, eu escutei os passos deles saindo e eu puxei mais a coberta para me aquecer, abri os olhos e olhei mais uma vez para Katie deitada dormindo calmamente a umas oito macas de distância, McGonagall já tinha ido embora e a sala já estava em silêncio novamente sendo a Katie e eu os únicos na sala, e era minha culpa.

–Malfoy. –Ouvi um sussurro e abri os olhos, Granger estava na minha frente.

–O que você está fazendo aqui? –Perguntei confuso.

–Quieto! –Falou baixo olhando para todos os lados para ver se alguém (Katie) tinha escutado. –Eu que te pergunto, o que aconteceu?

–Você está preocupada? –Perguntei sussurrando em tom de brincadeira. –Eu fiquei com uma febre muito alta e estou sem comer direito a dias, isso acabou resultando em eu desmaiando.

–Mas você está bem?

–Não, mas estou tomando uma poção horrível para acabar com a febre e ali esta minha comida, mas a poção tira minha vontade de comer. –Falei e ela deu um meio sorrido de compreensão.

–Isso é porque você dormiu lá fora né?

–Sim, sua culpa. –É claro que a culpa era dela!

–Eu tenho que pedir desculpa né?

–Sim, porque além de quase se matar você quase me matou!

–Para, nem é tão grave assim, é só uma febre! –Falou abaixando a cabeça e eu não falei nada tentando esquecer do beijo e fingir que nada aconteceu.

–E essa toquinha? –Perguntei rindo baixo ao notar a toca vermelha que ela estava usando, que fazia ela parecer que estava sem cabelo.

–O que que tem ela? –Perguntou irritada.

–Você está bonita. –Falei sem conseguir me conter e tentando mantar os olhos abertos.

–Uhm... Obrigada, mas ela faz eu parecer careca. –Falou ajustando a toca.

–Daqui alguns dias você vai estar careca! –Falei sorrindo com os olhos.

–Para Malfoy! Eu tinha esquecido isso. –Falou com um aspecto cansado.

–Senta um pouco. –Falei abrindo os olhos e ela sentou na minha maca depois de alguns minutos.

–O que você veio fazer aqui? –Falei fechando os olhos novamente.

–Vim te atormentar porque agora é você que está doente!

–Bom, minha doença acabará daqui algumas horas e a sua?

–Para! –Granger falou dando um leve soco no meu ombro. –A professora McGonagall falou que você tinha ido para enfermaria, então assim que eu pude vim te ver, claro contra minha vontade, sabe eu tenho que retribuir o que você fez só por educação. –Falou rindo.

–Viu? Agora você entende meu lado, educação. –Falei sorrindo e abrindo os olhos para encarar ela. –Seu “Conto de fada” seria, A Garota da Toquinha Vermelha, viu original!

–Na verdade existe a “Chapeuzinho Vermelho”.

–Qual é? Já tem história de tudo! –Falei indignado e ela deu uma gargalhada mas tampou a boca para não ser escutada, poderia tirar uma foto daquela cena, seria a Granger tremendo de tanto rir e tentar não rir, com os olhos cerrados, mãos na boca e com uma toquinha vermelha tampando os poucos cabelos dela. –Por que você está rindo tanto?

–Por que eu lembrei das versões maliciosas de “Chapeuzinho Vermelho”.

–Espera, existem versões maliciosas desses seus contos?

–Sim, de todos!

–E eu posso saber qual é a dessa garotinha vermelha?

–Bom vou resumir, na verdade não porque eu tenho vergonha, pense você mesmo na malicia de uma história que tem uma menina, uma vovó, um lobo mau e um lenhador.

–Um dia eu vou ler essa história ai porque eu fiquei curioso, na verdade hoje quando nós formos na sua quimioterapia. –Falei mais baixo na última frase.

–O que? Nós não vamos hoje! Você está queimando em febre. –Falou colocando a mão na minha testa e eu tentei não me afastar.

–Quando eu for liberado nós vamos, e você sabe que se eu passar mal lá, vai ter muito MediBruxos para me ajudar, né? –Falei em tom de brincadeira.

–Não sei não Malfoy. –Falou com dúvida.

–Sim nós vamos, assim que eu sair daqui.

–Você não tem que comer? –Falou apontando para a comida na mesinha do lado da maca.

–Eu tomei mais um gole da poção a pouco tempo, então eu estou meio enjoado.

–Malfoy você tem que comer!

–Digo o mesmo para você.

–Mas eu...

–Não tem desculpa! Eu como se você comer comigo! –Falei me preparando para sentar.

–Tudo bem, mas você não sabe como é ruim para mim comer!

–Eu não ligo. –Falei sentando e encostando o travesseiro na parede para eu poder me apoiar, Granger pegou as comidas da mesa e colocou na cama, me deu o garfo e pegou a colher, já que não tinha dois garfos.

–Por que você estava sem comer?

–Eu estou como muitas coisas na cabeça. –Falei a primeira coisa que pensei que não era mentira, eu tenho muitas coisas na minha cabeça.

–Tipo o que? –Perguntou olhando para as comidas que tinha na cama que variava de comida de café da manhã a almoço.

–Não te interessa. –Falei rápido e claro baixo, pois esse tempo todos estávamos conversando aos sussurros.

–Quanta educação. –Falou pegando um pedaço de pão com ovo em forma de triangulo e fez cara feia.

–Por que é tão ruim comer?

–É como se..., digamos, é como ser você estivesse lambendo a sola de um sapato, tudo é ruim, nojento e deixa um sensação terrível na boca.

–Uma sola de sapato?

–Uma sola de sapato bem suja!

–Que horror! –Falei pegando o outro pedaço de pão. –Eu estava morrendo de fome. –Falei sentindo o delicioso pão na minha boca.

–Da para ver pela sua cara de satisfação. –Falou comendo mais um pedaço. –Eu também estava mas mesmo assim não é saboroso. –Falou e acabou de comer o pão fiz o mesmo, depois dividimos um pudim de chocolate e o resto da comida, até acabarmos e a Granger tem que ir embora, pois a Pomfrey ai chegar para ver como eu estava.

________________________________________Ron Weasley__________________________

–Eu te perdoo. –Cho falou sorrindo.

–Obrigada Merlin. –Falei aliviado e sorrindo. –Você não sabe como eu te amo!

–Eu não sei se eu acredito. O que eu quero é tentar novamente, se você me decepcionar de novo eu nunca mais perdoarei você!

–Eu não vou te decepcionar de novo eu prometo! –Falei pegando sua mão e beijando.

–Eu espero! –Falou sorrindo com o gesto. –Então como foi em Hogsmeade?

–Você não ficou sabendo da Katie? –Perguntei e então lembrei que a notícia ainda não tinha se espalhado.

–O que tem a Katie? –Falou já ficando nervosa.

–Ela foi enfeitiçada, ou melhor, amaldiçoada e ninguém sabe quem fez isso como ela.

–Por Merlin ela está bem?

–Eu acho que não, provavelmente ela vai ter que ir para o Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos.

–Nossa! Então é grave!

–Muito grave! Eu ajudei a trazer ela para dentro de Hogwarts sabe. –Falei aumentando um pouco as coisas. -Harry e Hermione também ajudaram, eles tentaram acalmar a amiga da Katie, mas ainda bem que eu estava lá para ver quando ela começou a flutuar e logo puxei ela e a coloquei deitada no chão, se eu não estivesse lá ela poderia ter até, não gosto nem de pensar, morrido.

– Ron você é tipo um Herói. –Cho falou segurando minhas mãos. –Tomara que ela fique bem!

–Tomara.

–Então quer dizer que você, a Hermione e o Harry fizeram as pazes?

–Mais ou menos, estamos tentando mas foi muito errado o que o Harry fez comigo, sei lá talvez ele queria nos separar. –Falei olhando para o chão. –Ele não deveria ter inventado para Parkinson que eu gosto dela, eu fiquei até com dó dela a coitadinha é apaixonada por mim.

–Errado mesmo! Ele deve que estava com ciúmes de nós dois juntos, pensando assim eu também fiquei com dó dela, imagina, você gosta de alguém que sempre falou que não gosta de você ai o melhor amigo desta pessoa fala que ela gosta de você e você descobre que além de ser mentira a pessoa está namorando com outro.

–Horrível mesmo o que o Harry fez com ela, eu até falei que ele tem que pedir desculpa para ela.

–Realmente ele tem.

–Mas eu perdoo o Harry, por isso estamos tentando fazer as pazes assim como a Hermione que odiou o fato de você ser minha namorada mas ela já está superando.

–Você tem um bom coração Ron. –Cho falou me abraçando.

–Sim eu tenho. –Falei abraçando ela de volta. –Vamos jantar?

–Vamos, já que agora todo mundo sabe que você me ama. –Falou balançando meu cabelo, fomos abraçados para o Salão mas antes de entrarmos avistei Harry do outro lado do corredor em uma parte escura que quase não dava para ver ele, falando com a Pansy. –Aquele é o Harry e a Pansy?

–Sim. –Falei espantado.

–Será que ele está pedindo desculpa para ela?

–Eu espero que sim. –Falei nervoso, o que o Harry está fazendo conversando com a Pansy? –Mais tarde eu pergunto para ele.

______________________________________Draco Malfoy__________________________

–E... Minha mãe não está aqui hoje! –Falei animado entrando na sala da Granger.

–Não sei como ela não escutou meus gritos. –Granger falou entrando depois de mim.

–Também não.

–O que é isso? –Granger perguntou apontando para uma caixa grande encima da mesinha azul.

–Eu não faço ideia. –Falei chegando perto da caixa.

–Vou fingir que acredito. –Granger falou examinando a caixa preta. –Está escrito Hermione Granger aqui. –Ela falou apontando para o cantinho da caixa, que tinha escrito Hermione Granger prateado, eu reconhecia essa letra de algum lugar.

–Abre! –Falei curioso.

–Okay! –Ela abriu e tirou de dentro várias tocas uma de cada cor, três chapeis coco, algumas faixas, tiaras e coisinhas de cabelo. –Você tem um ótimo gosto mesmo.

–O que? Não foi eu que te dei isso.

–Malfoy não tente me enganar eu não sou burra, essa letra é igual a sua.

–Estou falando que não foi eu! Você acha que eu sei comprar essas coisas de meninas e ainda coisas trouxa?

–Realmente, mas você pode ter pedido para alguém.

–Eu já estou gastando dinheiro demais com você eu não compraria mais coisas!

–Tudo bem! Ainda bem que não tiraram o espelho daqui.

–Para que você quer um espelho? Para ficar olhando essa sua cara feia? –Falei rindo e sentando, Granger me mostrou a língua.

–Você me acha linda! –Granger falou se olhando no espelho ficando de costas para mim parar arrumar a toca mas eu conseguia ver sua imagem refletida, então ela parou e engoliu seco depois voltou ao normal.

–O que foi? –Perguntei levantando.

–Eu posso falar e pedir o que eu quiser aqui né?

–Sim Granger. –Respondi confuso afrouxando minha gravata.

–Diga meu nome.

–O quê?

–Diga meu nome, eu nunca escutei você falando meu nome e você já escutou eu falando seu nome.

–Mas...

–Diga meu nome por favor.

–Hermione. –Falei e percebi que eu também nunca tinha escutado o nome dela saindo da minha boca. –Algo mais Hermione? –Falei sorrindo.

–Me beija. –Falou virando e se aproximando.

–O que? Você ficou louca? –Perguntei assustado.

–Estou falando para você me beijar.

–Por quê?

–Porque eu sei que você quer. –Falou se aproximando mais e mais.

–Eu não quero te beijar, você está louca!

–Então por que você me beijou? –Tudo parou eu dei um passo para trás e ela sorriu. –Você acha que eu não sei?

–Como...

–Eu não estava completamente desacordada, graças a você é claro!

–Eu não...

–Malfoy, não tente disfarçar, eu sei que você me beijou o que eu não sei é o porquê, você gosta de mim?

–O quê? Não, eu não gosto de você!

–Então por que você me beijou?

–Eu não sei Granger! –Falei um pouco aloprado. –Por que você só foi falar que sabia agora?

–Porque eu estava examinando você e te testando, você falhou. Agora explique Malfoy! –Granger falou brava.

–Você tentou se matar Granger! –Gritei. –Você tentou se matar, eu fiz os feitiços de cura e você não acordou, então eu fiquei te encarando e de repente eu estava a poucos centímetros de você, da sua boca, e quando eu me dei conta eu tinha te dado um selinho, só depois eu fui perceber que eu estava esperando você acordar como aquilo, é talvez seja isso- A última frase eu falei para mais para mim do que para ela. –Você descobriu essa doença a um mês e já está assim, tentando se matar, tentando fugir.

–Eu não descobri essa doença a um mês eu assumi essa doença a um mês, tudo Malfoy tudo me faz querer acabar logo com isso, por que você acha que eu não conto a ninguém?

–Eu sempre te pergunto mas você nunca responde.

–Porque se eu contar para meus pais eles irão me tirar de Hogwarts se eu sair de Hogwarts não vai tem como eu ajudar o Harry e eu sei que Harry não conseguiria sem mim eu já mais suportaria a morte dos meus amigos.

–Mas você não entende Granger! Você não acha que para seus amigos seria a mesma coisa? Para seus amigos você é como. –Pare para pensar então continuei. –Você é como a Lua, o céu poder ser cheio de estrelas que brilham constantemente mas parece vazio quando a Lua não está lá.

–E para você? –Me perguntou tímida.

–Você não é como a Lua para mim, você é como o Sol algo fascinante e desejável mas letal se eu tocar no eu me queimo, assim como se eu tocar em você.

Granger ficou estática, sua boca estava entreaberta e seus olhos cerrados, como se ela estivesse processando tudo o que escutou e eu estava do mesmo jeito porque assim como ela o que eu sentia também era desconhecido e estranho para mim.

–Desculpa se eu estiver interrompendo. –Edward falou entrando na sala. –Desculpa mesmo mas o Dr.FitzWilliam não está aqui e a quinta sessão é muito importante então eu vou ter que supervisionar. –Edward falou sorrindo para nós dois.


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Notas finais do capítulo

Eu acabei de corrigir o capítulo espero não ter deixado nada errado.
Duvidas? Qualquer coisa? Beijosssss ♥-♥