November rain escrita por DarkLady


Capítulo 16
O nome da minha família


Notas iniciais do capítulo

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–Então está combinado, vamos fazer isso! –Granger falou dando um sorriso brincalhão na tentativa de fazer eu mudar minha expressão.

–Esse é o plano mais idiota feito pela pessoa mais idiota que eu já vi!

–Isso! Você já está entrando no papel.

–Não precisa de atuação para te odiar, é só olhar para esse seu sorrisinho. –Falei de mau humor.

–Vamos Malfoy, vai ser divertido.

–Claro que vai, meu passatempo preferido é brigar com você mas sabe o que vai acontecer se alguém descobrir que eu estou ao menos falando com você?

–O que? –Perguntou curiosa.

–Eu morreria. –Falei sem calcular minhas palavras. –Ignore o que eu falei.

–Eu faço isso com frequência.

–Você acha que isso vai convencer o idiota do seu amigo?

–Ele não é idiota! –Granger defendeu o amigo. –Você que é idiota, nem pensou em colocar um travesseiro nesta “perfeita” sala que você planejou.

–Para que você quer um travesseiro? –Perguntei confuso com a repentina mudança de assunto.

–Porque eu preciso deitar. –Falou engolindo seco. –E eu não sei se você percebeu mas essa poltrona está grudada na parede, ou seja, não tem como deitar!

–Granger. –Falei com preguiça e continuei. –Você precisa mesmo deitar?

–Sim. –Falou fazendo cara de bebe, é eu acho que é isso cara de bebezinho fazendo bico, inspirei cansado e abaixei o braço direto da poltrona dela e o esquerdo na minha. –É pequeno mas é um sofá.

–Essa poltrona vira um sofá! –Ela falou impressionada.

–Por que você está impressionada? Nós temos magia e isso é algo trouxa!

–Dois motivos, um isso é quase magico para os trouxas e vai falar que não legal, segundo é um objeto trouxa que você escolheu, você.

–Não é exatamente assim, eu pedi duas poltrona e a mulher que comprou as poltronas que escolheu, você esqueceu que não tem como eu sair de Hogwarts sem você.

–Mas como você sabia que fazia isso?

–É obvio Granger! –Falei apontando para as coisinhas que grudam as duas poltronas. –Você não vai deitar?

–Como eu tinha falado, eu preciso de um travesseiro!

–Eu não tenho um travesseiro! E não posso fazer magia aqui. –Falei e ela ficou emburrada segundos depois suspirou derrotada e deitou a cabeça na minha coxa. –O que você está fazendo? –Perguntei espantado e surpreso jogando meus braços para cima.

–Se você quiser que eu vomite eu saio daqui. –Falou sem ao menos se mexer.

–Tanto faz, pode ficar ai. –Ela deu um sorrisinho e fechou os olhos, suspirei. Agora acredito na frase “nada é impossível” pois essa cena, Hermione Granger deitada no meu colo é o impossível, jamais pensei que isso aconteceria, ninguém pensou.

Eu já estaria morto se eu não fosse ótimo em oclumência, porque agora mesmo Voldemort está tentando entrar em minha mente e isso é horrível, perdi todo esse tempo pensado na Granger e acabei esquecendo de pensar nas minha tarefas.

Mesmo que eu lute com esse pensamento, eu tenho que admitir que Granger não é feia, quero dizer, Granger é bonita. Mesmo com esse cabelo todo bagunçado e o rosto pálido, seu rosto tem um desenho diferente delicado e ao mesmo tempo forte e tem sardas!

–Por que você está me encarando? –Granger perguntou sem abrir os olhos.

–Como você sabe que eu estou te encarando?

–Acho que dá para sentir quando tem dois olhos penetrando seus rosto sem desviar a atenção nem por um segundo.

–Ora Granger você está no meu colo!

–Vou fingir que isso reponde o porquê de você estar me encarando.

–Posso tocar no seu cabelo?

–O quê?

–Posso?

–Po.de?. –Ela respondeu receosa sem entender nada e abrindo os olhos, passei minha mão pelo cabelo dela com cuidado, não era uma palha como eu imaginava era macio mesmo sem vida, continuei passando a mãos no cabelo dela lentamente e sem saber o porquê.

_____________________Blásio Zabini____________________________

–Estou confuso. –Weasley falou para Chang quando eu cheguei perto deles.

–Desculpa interromper a conversa de vocês, mas Weasley você sabe aonde Hermione está?

–Não sei e mesmo se eu soubesse eu não te falaria. –Weasley falou me encarando, pelo jeito ele já sabia do que tinha acontecido na enfermaria.

–Ron que falta de educação é essa! –Cho Chang falou dando um tapa no braço do Weasley.

–Espera vocês dois –Falei desviando a atenção de um para o outro, e rindo. –Estão juntos?

–O que? –Pansy perguntou aparecendo do nada atrás do casal. Weasley e Cho viraram para ela. –Eu pensei que eu tinha achado alguém que gostasse de mim.

–Pansy não... –Weasley não terminou pois Pansy deu um tapa na cara dele e saiu correndo.

–Ronald Weasley, o que por Merlin está acontecendo? –Cho perguntou virando para o Weasley brava. –E você Sonserino por que você não vai atrás da sua amiguinha. –Cho gritou para mim e eu fiz o que ela mandou, corri para direção que Pansy tinha indo.

Os corredores não estavam totalmente iluminados e Pansy não estava em lugar nenhum lugar, continuei procurando. O que tinha acontecido? Pelo que deu a entender Pansy falou com o Weasley como se eles tivessem algo, Pansy ficando com o Weasley? O mundo estava mesmo louco, a Granger me beijou e ela Hermione Granger provavelmente está namorando com o Draco, Draco Malfoy este que não deve ter gostado nem um pouco do beijo.

Eu tinha que achar a Hermione porque se eu achasse ela eu acharia o Draco assim eu poderia conversar com eles para acabar com essa invenção de uma vez, mas o que eu estava fazendo era procurar Pansy que estava em algum lugar chorando por causa do Weasley! Ronald Weasley, o que deu nos meus amigos? Por que essas paixão do nada pelo trio de ouro, só falta alguém pegar o Potter. Parece que eu sou vidente pois quando achei Pansy ela estava correndo para fora do castelo e acabou trombando com o Potter fazendo os dois rolarem pela grama.

–O que está acontecendo? Você está bem? Parkinson –Potter perguntou se agachando e ajudando Pansy a fazer o mesmo, quando eles pararam de rolar. Então ela começou a chorar e Potter sem saber o fazer abraçou ela. Resolvi não ir até eles e entrei no castelo.

_________________________________Draco Malfoy_____________

–Olha por onde anda garota! –Gritei e virando para ela.

–Qual o seu problema Malfoy? –Granger gritou de volta.

–Eu tenho um problema? Você é o problema!

–O que foi em Malfoy, ficou nervosinho porque percebeu que minha inteligência é tão superior a sua que precisou pedir ajudinha para mim. –Falou em tom de brincadeira e deboche.

–Eu não preciso de você Granger. –Gritei com desdém. –Eu estava fingindo que precisava de ajuda só para pregar um peça em você.

–E eu só aceitei te ajudar porque eu estava com dó de você. –Gritou levantando o queixo.

–Do de mim Granger. –Falei rindo. –Não tem o porquê de ter dó de mim eu tenho que ter dó de você, ter pais trouxas.

–Pelo menos nenhum dos meus pais estão em Azkaban. –Ela gritou jogando os braços para cima.

–Não ouse falar do meu pai sua sangue-ruim.

–Vocês estão brigando logo cedo. -Professora Mcgonagall falou nos interrompendo e colocando as mãos na cintura. –Não vou punir vocês pois estou de muito bom humor obrigada, agora vão sentar que eu tenho um comunicado a fazer. –Olhei ao redor e vi que todos estavam nos olhando.

–O que vocês estão olhando? Vão procura algo melhor para fazer. –Gritei e fui para minha mesa enquanto Granger ia para dela. Mcgonagall foi para frente do salão e começou a falar:

–Como vocês sabem, estamos quase chegando em outubro mês em que fazemos nossas visitas a Hogsmeade, eu sei que estão todos se perguntando se esse ano nós vamos ou não e eu respondo feliz que sim nós iremos.

Os alunos começaram a comemorar então Professora Mcgonagall os interrompeu para falar dos cuidados que deveríamos tomar. Olhei para Granger e ela olhou para mim e deu uma risadinha, respondi fazendo cara de bravo o que fez ela rir de verdade.

1 de Outubro

Uma semana se passou e nós já estávamos em outubro, o plano de brigar na frente de todos e falar que eu tinha pedido ajuda em alguma matéria tinha dado certo pois Neville não perguntou mais a Granger sobre o que tinha visto no dia da fita.

Só tínhamos conseguido ir em mais duas sessões de quimioterapia pois nos outros dia Dumbledore estava na escola. Nós não conversávamos muito, Granger e eu, chegamos na sala Dr.FitzWillian colocava a agulha estranha nela e sentávamos na poltrona/sofá, Granger lia um conto em voz alta deitada na minha coxa e toda vez eu falava que da próxima vez ela ou eu teria que lembrar de levar um travesseiro.

Tinha aprendido duas histórias novas, Cinderela uma princesa/emprega/nojenta (ela brinca com ratos) /atrapalha/sortuda, gostei do cachorro Bruno. E A Bela Adormecida o nome já fala tudo. Conhecia três histórias nova dos trouxas mas nenhum progresso em relação ao armário, já tinha tentado várias coisas e nada, mas em compensação as historinhas tinham me dado alguns planos para matar Dumbledore.

A coisa mais estranha da semana foi a conversa que tive com Blás, este que falou comigo no dia da falsa briga. Estávamos na sala comunal da Sonserina quando Blás começou a pedir desculpa pelo “possível termino do namoro com a Granger, aquele beijo não foi nada sério foi só fingimento e que essa história de namoro falso está acabado”, basicamente isso, e eu falei para ele parar de me importunar que não tinha nada entre a Granger e eu.

Pansy era outra coisa estranha, quase não falava com ninguém, sumia e quando não sumia estava jogada em um canto chorando. Blás falou que a única coisa que ele sabia era que o comportamento dela era culpa do Weasley o que resultou em um quase duelo entre Weasley e eu, menos quinze pontos de cada casa e uma briga minha e da Granger por ser tão fofoqueira pois o quase duelo foi durante uma ronda, ou seja, ninguém estava lá só nós três mas ela tinha que chamar Mcgonagall para atrapalhar tudo.

Dei mais uma mordida no biscoito que eu estava comendo e olhei para entrada a tempo de ver o Trio Maravilha entrando, o que quase ninguém e provavelmente só eu sabia era que o Trio estava em crise.

Granger está brava com eles por eles serem, bom por eles serem eles. Potter está brigado com Granger por causa do Blás, sim ela continuava mentindo para os amiguinhos, e bravo com o Weasley por causa de um motivo que ela não quis me contar. Weasley estava bravo com a Granger pelo mesmo motivo do Potter e eu não sei se ele está brigado com o Potter.

Desviei minha atenção deles para a mesa do professores, Dumbledore não estava lá o que significava que se ele continuasse ausente até o jantar nós iriamos para quimioterapia hoje.

–Você andou pela Hogwarts inteira carregando esse travesseiro? –Granger perguntou rindo.

–Sim, eu andei pela Hogwarts inteira carregando esse travesseiro feito um bobo, agora vamos logo porque o corredor não vai ficar vazio para sempre. –Falei subindo a passagem da Gárgula que já estava aberta quando cheguei como sempre já que a Granger não quer que eu saiba a senha.

Se ela me falasse a senha minha vida ia ser tão mais fácil, eu usaria a lareira para trazer os comensais e não precisaria me preocupar em concertar aquele maldito armário então só faltaria eu matar Dumbledore, coisa tão simples que nem o bruxo mais temido pelos bruxos consegue.

Como das últimas vezes entramos na sala de fininho só para garantir que ninguém estava lá e fomos para passagem de flúor, senti aquela sensação horrível e pronto chegamos.

–Sim, claro Sra.Malfoy. –Foi a primeira coisa que escutei quando chegamos, pulei para trás de um sofá e puxei Granger comigo.

–O que? –Granger perguntou passando a não no cotovelo que tinha batido quando eu a puxei.

–Quieta. –Sussurrei e levantei um pouco a cabeça para ver acima do sofá. –Minha mãe.

–Mas o que? –Granger perguntou assustada e eu me apressei em abaixar e tapar a boca dela com minha mão.

–Minha mãe está aqui. –Sussurrei o mais baixo possível e olhei novamente por cima do sofá mas sem tirar a mão da boca da Granger, então eu abaixei. –Ai! Por que você me mordeu?

–O que nós vamos fazem?

–Correr de volta para lareira é uma opção? –Perguntei mexendo os ombros.

–A sim claro, nós não sabemos quando Dumbledore estará ausente novamente além do mais como vamos voltar para lareira se sermos notados, nem sei com viemos parar aqui!

–Eu sei, mas então o que nós vamos fazer?

–Não sei esperar até ela sair dessa sala, para de ficar olhando. –Granger falou me puxando.

–Faz um mês que eu não vejo minha mãe.

–O que lindo Malfoy tem sentimentos, vai lá abraçar ela. –Granger falou sarcástica. –Eu também estou com saudade da minha mãe mas, por Merlin Malfoy me escuta!

–Estou escutando tanto que daqui a pouco até minha mãe vai escutar, só estou vigiando para ver quando ela vai sair, a não.

– “A não” o que?

–Ela está vindo sentar aqui, fica quieta. –Falei e puxei Granger para mais perto de mim pois os pés dela estava saindo para fora da margem do sofá. Fiquei segurando o braço e a cintura dela caso nós fizemos um mínimo movimento minha mãe notaria. Granger me encarava assustada a poucos centímetros do meu rosto eu desviei meu olhar, não deveria estar aqui, não deveria estar ao menos falando com a Granger estou sujando o nome da minha família.


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Notas finais do capítulo

Oieee
Sim são 2:16 da manhã e eu estou postando o capítulo, este que eu cortei no meio porque eu tenho que dormir (minha irmã está me expulsando do quarto) o que eu cortei e vai ser postado no próximo capítulo é um parte que eu estou louca para postar então estou triste por ter contado :(
Vamos para parte feliz, uma guria linda e incrível chamada Nymph Pendragon recomendou com lindas e bem escritas palavras a fic, eu adorei fiquei emocionada até mandei uma mensagem para ela agradecendo quando acabei de ler a recomendação de tão grata que eu fiquei, por isso dedico as partes Dramione (que vamos confessar, estão aumentando) a Nymph Pendragon e mais uma vez muito obrigada.
Sobre a enquete RonXHarry, não eu não vou divulgar quem ganhou porque estragaria a surpresa e sim nos próximos capítulos eu vou explicar melhor a confusão entre RonXChoXPansyXHarry eu sei ficou super confuso mas essa era a intenção.
Duvidas? Sugestões? Criticas? Ideias? Analises?
Beijos até o proximo *-*