November rain escrita por DarkLady


Capítulo 13
Between us


Notas iniciais do capítulo

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Respondi a carta do Dr. FitzWilliam, falei que ainda não tínhamos encontrado uma maneira de sair Hogwarts, que eu entraria em contato assim que encontrássemos. Não tive coragem de cancelar.

Ontem no jantar olhei para ela, algo que eu estava evitando desde a nossa briga tentei me concentrar no armário mas não deu certo pois quando olhei para ela vi que ela estava sem vida e para piorar seu prato estava mais vazio que os pratos da Pansy, que quer emagrecer.

–Draco. –Blás falou me alcançando enquanto eu ia para aula de Defesa Contra as Artes das Trevas.

–Que surpresa, você falando comigo? Pensei que não viveria para ver isso novamente.

–Cala boca, andei pensando e cheguei em uma conclusão, você mudou!

–Eu mudei?

–Sim, você está namorando a Granger que é uma nascida trouxa, ou seja, você ultrapassou seu preconceito por ela, pelo amor!

–Você está se escutando? –Perguntei erguendo uma sobrancelha. –Do que você está falando?

–Eu estou falando que você é uma pessoa melhor agora!

–Eu não estou namorando com a Granger! E por que isso me faria uma pessoa melhor?

–Então o que ela estava fazendo com a sua capa? Que aproposito está comigo, E o livro que vocês compraram juntos? Esses dias você chegou de madrugada e não tinha participado do jantar assim como os amigos que estavam procurando ela e eu vi você dando uma maçã para ela.

–Verdade, eu tinha esquecido totalmente do livro!

–Draco!

–Você que está com a Granger não eu!

–Está com ciúmes Draco? –Perguntou Blás levantando uma das sobrancelhas e rindo. –Espera, como você sabe da Granger e eu?

–Então existe você e Granger? –Perguntei arregalando os olhos.

–Claro que não, você está com ela, mas você já deve saber que a Granger inventou meu namoro com ela para guardar o segredo de vocês, e eu entendo o porquê.

–Blás eu não estou namorando ela e não estou com ciúmes, só achei estranho você sair com ela! Na verdade o que acontece entre vocês?

–Fica tranquilo eu não estou te traindo. Eu só não odeio ela.

–Mas você fala com ela a ponto de combinar fingir um namoro!

–Bom, ela me deu um conselho, um bom conselho. Sabe depois do que ela me falou no dia que eu fui pegar o seu livro, eu fiquei com raiva de você, então quando eu derrubei meu tinteiro e você me ofereceu o seu eu fiquei surpreso você nunca faz isso, nunca! Eu resolvi falar com ela já que “abriu maus olhos”. –Falou fazendo aspas como os dedos. –E ela me deu um ótimo conselho.

–Quem diria você falando com a Granger, qual foi o conselho?

–Basicamente é por causa dele que eu estou falando com você agora. E eu te perdoo.

–Quer dizer que você não vai mais me ignorar, deixar eu sozinho e fingir que eu não existo?

–Exatamente, agradeça a Granger por isso e se você estiver incomodado com o fingimento me fala que eu paro.

–Eu já disse, não estou namorando a Granger. Pode fingir que está namorando com ela, pode até namorar de verdade só não me convide para o casamento. –Parei um tempo e pensei. –Graças a Granger! É isso, Blás eu te amo! –Falei abracei o Blás e sai correndo. “Eu abracei o Blás? Que estranho.”

Procurei Granger pela Hogwarts toda e não achei, ela deveria estar em alguma aula assim como eu deveria estar. Fui para aula de Defesa Contra as Artes das Trevas e tive sorte, Snape ainda não tinha chegado. Lá estava ela, sentada na terceira carteira ao seu lado estava Ana Abbott, sentei na outra terceira carteira, na fileira ao lado da dela.

–Granger. –Sussurrei. –Granger. –Repiti e ela virou para mim, mas não me deu atenção e voltou a ler um livro, Snape então chegou. A aula foi normal, Snape odeia Potter e eu fico feliz. Durante a aula olhei para Granger e vi uma mancha, igual à que ela tinha nas costas, na costa da mão esquerda dela, engoli seco.

A aula acabou, Snape saiu primeiro que todo mundo, enquanto eu esperava a sala ficar vazia observei Granger ir em direção a porta mas antes que ela saísse puxei a mão dela disfarçadamente e esperei que o resto dos alunos saíssem, o estranho foi que Potter e Weasley não esperaram ela.

–O que você quer Malfoy? –Granger perguntou virando para mim e eu soltei sua mão.

–Eu te devo uma favor! –Falei sentando em uma mesa.

–Sobre o que você está falando?

–Graças a você o Blás voltou a falar comigo.

–Sério?

–Sim, então agora eu que te devo algo, o que significa que...O que foi? Está tudo bem? –Me interrompi vendo ela perder mais a cor e se apoiar na mesa.

–Não. –Ela falou tremendo e eu me levantei.

–Qual foi a última vez que você comeu?

–Quando eu tive fome. –Falou Granger enquanto sentava.

–E quando foi isso?

–Ontem no café da manhã.

–Você é louca? Eu tenho que ter algo aqui. –Falei revirando minha mochila. –Aqui!

–Eu não gosto de pêssego.

–Agora você gosta!

–Isso estava na sua mochila a quanto tempo? –Falou pegando o pêssego.

–Peguei hoje de manhã, come logo. –Fiquei olhando ela enquanto comia devagar e perguntei quando ela acabou. –Melhorou?

–Não, por que está acontecendo isso comigo?

–Vai um pouco para o lado. –Falei, ela foi e eu sentei ao seu lado. –Como você está se sentindo?

–Estou com tontura agora e mais algumas coisasque não tem como te explicar. –Ela fez uma pausa e então falou. –Eu não quero morrer!

–Granger você sabe que eu não sei o que falar.

–Por que está acontecendo isso comigo? Por que você está fazendo isso? –Perguntou me olhando com os olhos brilhantes e molhados.

–Não chora! –Falei sem ação passando as mãos em meu cabelo enquanto uma lágrima descia do rosto dela.

–Eu vou morrer Malfoy, eu não vou poder ajudar o Harry, eu não posso morrer!

–Não chora! –Falei mais desesperado, Hermione Granger não chora, nunca!

–Mas eu vou morrer, eu estou morrendo! A cada segundo que passa uma parte de mim morre e agora eu estou sentindo isso. Eu sinto a morte.

–Não fala isso.

– Eu não quero morrer.

–Você não vai morrer! –Não sabia o que fazer ou falar. Virei levemente seu rosto para mim, olhei em seus olhos ela estava chorando muito, as lágrimas escorriam livremente pelo seu rosto, seus olhos estavam ficando inchados e marcados, então falei. –Agora é sério Granger me escuta, você tem que fazer o tratamento, ignore seu orgulho eu estou ignorando o meu.

–Eu não confio em você. –Falou balançando a cabeça.

–Não estou pedindo para você confiar, mas Granger eu sei que você não quer morrer!

–Não eu não quero, mas mesmo se eu concordasse em aceitar, não tem como sair de Hogwarts. –Falou ainda chorando.

–Nós vamos pensar em algo. –Falei tentando convencer ela.

–Nós?

–Tem outra opção? A não ser é claro, que você conte para seus amigos e pais.

–Nunca! –Falou repentinamente parando de chorar.

–Por que você não quer contar para ninguém?

–Eu tenho que ajudar Harry... Harry é isso! –Falou se interrompendo e arregalando os olhos.

–O que? Vai contar para ele para eu poder me livrar de você? –Perguntei sorrindo e vi ela quase fazendo o mesmo, mas balançou a cabeça discordando.

–Não, claro que não, o que eu ia falar é que Harry sabe a senha da sala do Dumbledore, assim quando ele não estiver em Hogwarts nós vamos.

–Como o Potter sabe a senha do escritório do Dumbl... Espera, isso quer dizer que você aceita? Você vai fazer o tratamento?

–Bom, você falou que me deve uma. –Falou dando uma risadinha.

–Me explica seu plano. –Falei isso eufórico ao invés de falar o que eu realmente queria falar que era, “Você precisa de mim, eu ganhei você perdeu” mas presumo que se eu falasse isso ela surtaria.

–Eu vou pedir a senha para o Harry e nós a usamos quando Dumbledore não estiver em Hogwarts.

–Essa é quase uma incrível ideia mas nós não sabemos como vai ser o tratamento, não sabemos a frequência ou quanto tempo dura e sempre vai ter a dúvida de que podemos encontrar Dumbledore quando voltarmos.

–Isso é verdade. –Falou desanimando.

–Mas nós temos que tentar! –Falei.

–Claro.

–Então, hoje você pega a senha com o Potter, assim que Dumbledore sair nós vamos.

–Obrigada Malfoy. –Falou receosa. –E desculpa por demorar a agradecer.

–Você precisa de mim! –Eu falei rindo, não consegui me conter. –Confesse Granger que você precisa de mim!

–Eu sabia Malfoy, que você iria fazer isso.

–Estou brincando Granger mostre uma sorriso, você não vai morrer! –Falei levantando os braços de brincadeira.

–Isso é só uma tratamento!

–Cala boca Granger.

–Eu tenho uma pergunta Malfoy.

–Fala.

–Como você conhece o Oscar?

–O que? Ata aquilo. Eu vi nas ruas trouxa sabe aquelas caixas com pessoas e algumas pessoas falando sobre esse Uscar em King’s Cross, eu sou uma pessoa informada!

–Oscar! –Me corrigiu.

–Oscar. –Eu falei.

–O Oscar é muito legal pena que eu nunca vou ir ou ganhar um.

–Tanto faz já sei demais sobre essa coisa trouxa.

–Eu não estou bem, eu ainda estou tonta. –Ela falou então eu segurei sua cabeça com minhas duas mãos, uma em cada lado, me aproximei e falei.

–Você é tonta!

–Continua.

–O que? –Perguntei confuso.

–Segurando minha cabeça, parece que meu cérebro parou de balançar.

–Sério?

–Sim.

–Ok. –Ela olhou em meus olhos e eu fiz o mesmo, ficamos assim por alguns minuto em silencio, então falei. –Você está magra! Você tem que comer Granger para ficar melhor.

–Eu estou bem.

–Então eu posso soltar sua cabeça?

–Não! –Ela falou enquanto fechava os olhos.

–Não morra! –Eu falei rápido.

–Eu não morri. –Então ela abriu os olhos e falou animada. –Vamos fazer algo Malfoy.

–O que?

–Agora você pode soltar minha cabeça.

–Tem certeza

?

–Sim. –Ela respondeu e eu soltei sua cabeça. Ela se moveu rápido pegando a mochila e tirando de dentro dela uma fita azul claro e uma tesoura. –Me dê seu braço esquerdo.

–Por que? –Perguntei congelando por causa da Marca Negra.

–Só dê! –Eu congelei enquanto ela puxava meu braço, fiquei sem reação. Seus dedos estavam gelados enquanto ela tocava em meu pulso e amarrava a fita azul depois cortava o resto, então relaxei percebendo que ela só ficaria na região do pulso.

–Me ajuda a amarrar esse no meu pulso. –Fiz o que ela mandou, amarrei a fitinha azul claro no seu pulso esquerdo fino.

–Por que você fez isso? –Perguntei olhando para fita.

–É uma promessa, tudo que acontecer então nós fica entre nós.

–Por que?

–Porque eu não consigo confiar em você e isso vai fazer eu confiar em você.

–Então, eu prometo que isso fica entre nós.

–Entre nós.


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Notas finais do capítulo

Oieee *-*
Primeiramente desculpa pela grande demora, tive que recuperar física meu computador indas não está funcionando e quando eu fui postar (terça) minha irmã em expulsou porque ela tinha que estudar para prova da faculdade então...
Espero que tenham gostado do capítulo e se acostumem pois os próximos capítulos serão grandes como esse, ou mais.
Eu vou responder os comentários do capítulo anterior antes de responder os deste.
Duvidas? Criticas? Dicas? Opiniões? Elogios?
E muito obrigado a todos todos todos os leitores estamos quase com 100 :D Estou super feliz!!!!
Beijos*-*