Como Acabar Com Hogwarts escrita por Cat Valdez


Capítulo 42
O Fim do Fim Que Na Verdade Não É O Fim


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiii! Esse é o último capítulo, que na verdade não é o último porque tem um epílogo (que é onde eu vou colocar os agradecimentos). Enjoy.



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CAT

Nós, com todas as nossas habilidades, com toda nossa experiência, com toda nossa ninjice... temos que ir para o covil do mal de ônibus. Todo mundo faz portal surgir do nada, mas pra batalha final temos que ir de ônibus. Não só de ônibus, mas no Nôitibus. Valeu mesmo Dumbledore.

Descemos do ônibus e o Rony foi vomitar.

–Todo mundo conhece o plano?

Todos assentiram.

–Ótimo.

Nos preparamos para uma invasão simples (entrar discretamente e estuporar qualquer um no caminho). Cinco minutos depois, estávamos dentro.

–Uau, isso foi bem fácil. - Du comentou.

Por que as pessoas insistem em comentar esse tipo de coisa? Sempre dá merda quando alguém faz isso.

Uma horda de comensais do brilho apareceu e nos prendeu.

–Mas o que temos aqui? O velho Dumbledore mandou seus pequenos ninjas para me pegar? Acharam mesmo que um bando de crianças poderia me vencer?

–Olha pra ser sincero... Foi isso mesmo.

–Bom, se enganaram! Vocês não podem me vencer! E, assim que eu concluir meu plano, ninguém poderá!

Ele deu uma típica gargalhada de vilão.

–Tragam o pato e o armário.

Um pato e um armário? Ele não pode estar pensando em...

–Você é doido? - gritei. Depois percebi que era uma coisa bem estúpida de se perguntar para alguém que se autonomeia Lord Brilhamort. - Você não pode fazer isso! Pode acabar com a humanidade!

–Queridinha eu sou o vilão. Acabar com a humanidade é o meu trabalho.

–O que ele vai fazer? - Cassie perguntou.

–Ele vai jogar Uno com um pato no armário!

–Por que jogar Uno com um pato tentando ir pra Nárnia é perigoso?

–Se você entra em um armário com um pato e vence ele no Uno, você desperta o exército mais temido da história e vira seu comandante.

–Com licença, exército mais temido e mais brilhante. - Voldemort acrescentou. [N/Voldemort: Poderia, por favor, me chamar pelo meu novo nome?]. Não.

–Que exército, exatamente?

–Ninguém sabe. Ninguém nunca conseguiu ganhar do pato no Uno.

–Mas eu tenho uma arma secreta pra isso! - Voldemort afirmou.

Dois comensais do brilho colocaram um armário no centro da sala. Um terceiro trouxe um pato.

–Ei, tem uma coisa que você esqueceu.

–E o que foi?

–Quando você prende alguém, você desarma a pessoa.

Soltei meu braço e joguei uma bomba de fumaça. Os outros também se soltaram e começaram o ataque.

–AI! MEU PÉ!

– EU NÃO TO VENDO NADA!

–ALGUÉM LIGA O VENTILADOR!

A fumaça se dissipou e Voldemort agarrou o pato e pulou para dentro do armário.

–Precisamos chegar naquele armário! - Sammy gritou.

–Você, Luke e Cat vão! Nós damos cobertura! - Ethan gritou de volta.

E assim, com muitas bombas de fumaça, abrimos caminho em meio ao exército de comensais do brilho. Quando finalmente chegamos ao armário, a terra tremeu.

–O que foi isso? - Fred perguntou.

–Chegamos tarde. - Luke disse.

Voldemort saiu do armário (só no sentido literal, por enquanto), com um ar vitorioso.

–Eu consegui!

–Mas como? Patos são os melhores no Uno!

–Simples, eu escondi todas as mais quatro na manga e troquei as cartas quando ele não estava olhando.

–Isso conta? - Luke perguntou.

Hermione deu de ombros.

–As regras não dizem que não pode roubar no Uno. As pessoas só deduzem isso.

–Agora eu dominarei o mundo!

–Nunca entendi o que as pessoas veem nessa história de dominar o mundo. Parece que dá tanto trabalho! - Sammy comentou.

–Silêncio! Agora, contemplem o meu exército!

No começo, nada aconteceu, mas, aos poucos, elas começaram a encher a sala.

–Oh, não!

–Garotas? - Ethan perguntou, confuso.

–Não. Fangirls!

–Ataquem! - Voldemort ordenou.

As Fangirls obedeceram. Tentamos resistir, mas não há como vencer uma fangirl.

–Agora, vamos acabar com Hogwarts...

–Por quê? Que diferença vai fazer você destruir Hogwarts antes de dominar o mundo? - Luke perguntou.

–Vou acabar com Hogwarts porque a pessoa com um exército fodão sou eu e eu faço a porra que eu quiser. E não interrompa as minhas frases dramáticas.

Ele pigarreou e voltou para sua pose dramática.

–Hoje, vamos acabar com Hogwarts! Amanhã, dominaremos o mundo!

As fangirl gritaram em resposta.

Sinceramente, todo mundo sempre disse que o fim de Hogwarts ia ser culpa nossa. Bom, acho que agora eu posso dizer: YOU WERE WRONG, BITCHES! [N/Brilhamort: Tecnicamente, foi pra combater vocês que eu virei o Lord Brilhamort...]. Oh, shit! Achei que tinha me livrado dessa.

As fangirls nos jogaram em uma cela.

–É, parece que nós perdemos. - Du disse, se sentando no chão.

–Por incrível que pareça, elas não nos revistaram. Podemos sair daqui. - Ethan disse.

–E de que vai adiantar? Não podemos ganhar das fangirls. Ninguém pode. - Cassie disse.

Desanimamos diante daquilo. Era verdade.

Mas eu não vou ficar aqui enquanto a minha escola é destruída por alguém que não sou eu.

–Ethan, você ainda tem alguma granada?

–Tenho, por quê?

–Porque nós vamos sair daqui.

–Não ouviu o que eu disse? Não tem como vencer!

–Não? E quantas vezes aconteceram coisas bizarras contra as quais nós não tínhamos chances e nós demos um jeito? Quantas vezes fizemos coisas que pareciam impossíveis usando planos sem sentido?

–Agora é diferente.

–Por quê? Por que agora as coisas ficaram mais complicadas? Deixa eu te dizer uma coisa, queridinha. Quando as coisas complicam, nós não desistimos. Quando as coisas complicam, nós vamos lá e complicamos a coisa!

–E o que você sugere que a gente faça? - Sammy perguntou, se levantando.

–O que nós sempre fazemos. Bolar um plano estúpido com 99% de chances de dar errado.

Ela deu um sorriso.

–Estamos esperando as ordens, capitã Hayles.

–Para vencer esta batalha, temos que pensar como fangirls. Por que fangirls são tão invencíveis?

–Porque uma fangirl faz qualquer coisa pela pessoa de quem é fã.

–Exato. Mas e se houvesse um jeito de usar isso pra vencer elas?

–O que você tem em mente?

–Quantas pessoas podemos sequestrar em quinze minutos?

–Considerando que alguns de nós sabem aparatar, umas oito, por quê?

* * *

Quinze minutos depois, nós, juntamente com oito das pessoas com mais fangirls do mundo interceptamos Brilhamort [N/Brilhamort: Sabia que o nome ia acabar pegando!] e seu exército.

–ATENÇÃO, FANGIRLS! TEMOS AQUI OITO PESSOAS QUE VOCÊS CONHECEM MUITO BEM! PEDIMOS QUE VOCÊS ABANDONEM O LORD BRILHAMORT E, EM TROCA, NÓS OS ENTREGAREMOS PRA VOCÊS!

–Não podemos! Ele seguiu o ritual! Devemos nossa fidelidade a ele!

Revirei os olhos.

–Ah, qual é? Vão mesmo trocar todos eles por um cara que nem tem nariz?

As fangirls consideraram a proposta, pegaram os nossos sequestrados e foram embora.

–Meu exército! Argh! Não importa! Ainda posso acabar com todos vocês!

–É isso que você pensa?

E então, todos nós fizemos aquilo para o qual Dumbledore tinha nos preparado: usamos a nossa divesa para criar uma arma anti-recalque de puro brilho.

–Mas... não era pra vocês saberem fazer isso!

–SURPRISE, MOTHERFUCKER!

Brilhamort foi reduzido a um montinho de glitter.

Dumbledore apareceu, batendo palmas.

–Muito bom! Sabia que vocês iam conseguir!

–Você estava observando o tempo todo?

–Ah, sim. Eu não perderia isso por nada!

–Por que não nos ajudou?

Ele deu de ombros.

–Vocês não precisavam de ajuda. Além do mais, se eu tivesse ajudado vocês não teriam conseguido evoluir como evoluíram.

–Tá chamando a gente de Pokémon?

Ele fingiu não ouvir o comentário.

–Agora, acho que uma festa da nutella seria uma boa comemoração.

Demos de ombros e voltamos ao castelo. Depois de disso, parecia certo que tudo acabasse com nutella.


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Notas finais do capítulo

Só quem comentar vai ser convidado pra festa da nutella de comemoração.