Como Acabar Com Hogwarts escrita por Cat Valdez


Capítulo 39
Garfield


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoal? Tudo bem? Sentiram minha falta? Não? Ok...
Desculpem a demora, mas TAVA DIFÍCIL, VIU?
Sem mais enrolação, o capítulo.



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CAT

Eu nunca fiquei tão feliz por ter que resgatar alguém.

Caímos em um lugar gelado. Será que a professora nos mandou para o lugar errado? AI. MEU. MERLIN. SERÁ QUE O JACK FROST VIVE NA TERRA DA LASANHA? Ah, espera, é só lasanha congelada. Espera, o chão é feito de lasanha congelada! Ah, o que dizer desse lugar que mal conheço e já considero pakas?

–Ok, vamos começar a procu... AIMEUDEUS! AQUILO É UMA ÁRVORE DE LASANHA!

Luke saiu correndo para pegar lasanha.

Vou tentar descrever a Terra da Lasanha. Pense em uma floresta, bosque, mata ou o qualquer coisa do tipo. Agora imagine que é tudo feito de tipos variados de lasanha, com um céu laranja com nuvens de queijo e um pedaço brilhante de lasanha no lugar do sol. Ou você pode pensar nela simplesmente como a coisa mais incrível que você vai ver na vida. Também funciona.

Depois de um bom tempo nos entupindo de lasanha, uma coisa me ocorreu:

–Ei, nós não tínhamos que, tipo, procurar o Dumbledore?

–Sei lá.

–Talvez...

–Sim, vocês tinham. Na verdade, vocês têm. Parem de fazer meu trabalho e vão logo.

A lasanha derrubou a Sammy. Quero dizer, a Sammy derrubou a lasanha. Desculpe, eu to nervosa, O GARFIELD TÁ AQUI, MAN! O GARFIELD! MEU DEUS, DEIXA EU TE ADOTAR! [N/Garfield: Eu sei que eu sou incrível, mas um pouco menos fangirlisse, por favor. Bem menos.].

–Garfield? - Luke perguntou.

Garfield revirou os olhos.

–Não, o Amadeus.

–Achei que fosse o Garfield... - Sammy reclamou, desapontada.

Garfield bateu a mão na testa (ato que foi extremamente fofo).

–É claro que eu sou o Garfield, sua otária.

Ok, isso já não foi tão fofo.

–E por que você está aqui?

–Bom, vamos pensar um pouco: Eu sou o Garfield e esta é a Terra da Lasanha. Acho que não é surpresa nenhuma eu estar aqui.

Realmente, faz bastante sentido.

–Tá, mas por que você veio falar com a gente?

Garfield colocou outro pedaço de lasanha na boca.

–Vocês não podem entender tudo sozinhos, não? Explicar dá trabalho.

–Se não nos explicar tudo, vamos trazer um exército de pessoas como a gente para devorar tudo isso! - falei, apontando para tudo ao meu redor.

Ele estremeceu.

–Tudo bem, eu explico. Mas primeiro quero que entendam bem uma coisa. Quem criou a Terra da Lasanha fui eu. A única coisa que aquele velho macumbeiro fez foi achar a porta.

Assentimos. Na verdade, aquilo fazia todo o sentido.

–E eu quero que vocês me chamem de O Grande Garfield. Não, não, melhor ainda: O Grande e Poderoso Garfield. Espera! Tenho um ainda melhor: O Grande, Poderoso e magnífico Garfield. É, acho que isso vai servir.

Assentimos mais uma vez.

–Ótimo. Agora, venham comigo.

Garfield subiu até o topo de uma pedra bem alta.

–Estão vendo essa área iluminada? Tudo que o sol alcança é a Terra da Lasanha.

–E aquela área escura lá? - perguntei.

–Aquilo, Catherine, é a parte mofada. Vocês nunca devem ir até lá, entenderam?

–Sim, ó Grande, Poderoso e Magnífico Garfield.

–Ótimo. Preciso que vocês três vão para a parte morada da Terra da Lasanha.

–Mas você não acabou dizer que não era para a gente ir lá nunca?

–É, mas é lá que o velho das macumbas está, e ele está causando problemas. -Que tipo de problema?

–Bom, com a guerra entre o povo lasanha e o povo macarrão estourando, não foi surpresa ele ter conseguido tomar a liderança tão facilmente. E ele está controlando as bestas da lasanha e fazendo armas com os piores e mais perigosos tipos de lasanha. Ele quer tomar a Terra da Lasanha. Eu, claro, poderia impedi-lo com minhas habilidades incríveis, mas me faltam duas coisas.

–O quê?

–A primeira é o quite para deixar pessoas inconscientes que vocês têm nas mochilas.

–E a segunda?

–A segunda é a coragem de andar até lá.

–E o que você quer que a gente faça?

Ele revirou os olhos.

–Não é óbvio? Preciso que vocês me emprestem uma das mochilas e que me carreguem até lá enquanto eu tiro uma soneca.

Dei de ombros.

–Eu topo.

–Eu também.

–Eu ainda preciso ir ao banheiro.

Garfield revirou os olhos e fez um aceno com a pata. Um banheiro químico apareceu.

–Se você manja das macumbas, por que você não pode se transportar até lá?

–Porque isso é quase tão cansativo quanto andar.

* * *

–Por que ele é tão pesado? - Sammy reclamou.

–Você também seria se morasse na Terra da Lasanha - observei.

–Cansei. Sua vez, Luke.

Ela passou o Garfield para Luke, e quase caiu dentro de um rio de queijo derretido com carne.

–E agora?

–Sei lá, tem algum feitiço de construir pontes? - Sammy perguntou.

–E se a gente usar o Luke como bote?

Luke revirou os olhos.

–E se vocês olharem para lá, onde tem uma ponte de lasanha em perfeito estado?

–Oh. Isso pode funcionar também.

Ele bateu a mão na testa.

–Vamos logo.

Fomos até a ponte, mas, quando Sammy tentou atravessar, uma barreira invisível a jogou de volta.

–Oh, meu Merlin, Sammy se afobando!

–Você tá bem? - Luke perguntou.

–Aham.

–E o que aprendemos com isso, Sammy?

–Que sempre que eu precisar atravessar uma ponte de lasanha eu tenho que achar um trouxa pra ir à frente?

Antes que Luke respondesse dois trolls de lasanha saíram de debaixo da ponte e perguntaram:

–Quem ousa tentar atravessar a Ponte de Lasanha Que Leva Para A Parte Sombria Da Terra Da Lasanha?

–Puta nome grande viu...

–Silêncio! Vão embora agora e talvez deixemos vocês viverem.

–E se nós quisermos atravessar a ponte? - Perguntei.

–Por que vocês iam querer fazer isso?

–Isso não vem ao caso.

Eles sacudiram os ombros.

–Bom, caso vocês quisessem atravessar iam ter que responder um enigma.

–Mas não eram as esfinges que faziam isso? - Luke perguntou.

–Eu te disse que iam notar o plágio!

–Cale a Boca! Diz logo o enigma?

–Oh criatura afobada, viu? Tudo bem! O que acontece com a Inglaterra quando chove?

Será que se eu rir da cara deles eles vão barrar nossa passagem?

Sammy revirou os olhos.

–Isso não é um enigma, é uma piadinha muito sem graça.

–Respondam ou morram!

Luke revirou os olhos.

–Ela vira Inglabarro.

–Como ele sabia?

–Falei para achar uma mais difícil!

–Deixem a gente passar logo!

Eles abriram caminho e nós passamos.

–Só pra constar, a Inglaterra não vira Inglabarro quando chove.

* * *

–O localizador indica que o Dumbledore está dentro daquele forte.

Depois de correr uns quinze quilômetros sendo perseguida por bestas da lasanha, estava preferindo mandar tudo aquilo pro inferno e ir para a Nutellaland. Infelizmente, eu não podia. Oh, por que, vida cruel?

–Como vamos entrar lá?

–Podemos invadir e estuporar tudo que aparecer no caminho.

–Podemos fingir que viemos entregar pizza.

Luke fez aquela cara de desaprovação de novo e disse:

–Ou podemos acordar o Garfield e manda-lo fazer o trabalho todo.

Era um ótimo plano. Então nós fizemos isso.

–Me passe aquela mochila e observe o mestre em ação.

Ele entrou lá. Ouvimos tiros e uma gritaria, e então Garfield saiu de lá usando óculos escuros e caminhando em câmera lenta enquanto o forte explodia.

–O velho das macumbas está desmaiado atrás daquela árvore ali perto. Também tem um portal de volta para o lugar de onde vocês vieram. Deem o fora daqui.

Decidimos que era melhor não contestar. Nenhum de nós queria explodir em lasanha (não se enganem, é algo bem doloroso).


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Notas finais do capítulo

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