Como Acabar Com Hogwarts escrita por Cat Valdez


Capítulo 14
O Armário do Dumby - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Ooi



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FRED

Olha, eu não queria entrar no armário do Dumbledore. Quando achar o Zabini, vou dar um soco naquele idiota.

–Sabe, quando o Dumbledore disse que o armário dele era imenso eu achei que ele estava exagerando. - disse Cat.

Pois é. Ele definitivamente não estava exagerando. O lugar não só era imenso, como não fazia sentido nenhum. Era uma floresta com chão fe glitter e um céu cor-de-rosa com um monte de arco-íris (sim, arco-íris dentro do armário, eu disse que não fazia sentido) que faziam parecer que uma parada gay tinha passado ali. [N/Dumbledore: É porque passou uma parada gay aí] É nesse cara que as pessoas confiam para tomar conta das suas crianças?

As árvores eram rosa-choque e as folhas eram as roupas de show do

Dumbledore. Um riacho de refrigerante azul brilhante corria ali perto.

–Como é que nós vamos achar ele? Esse lugar é enorme! - reclamei.

–Acho que podemos seguir aquelas pegadas ali. - disse Cat, apontando para uma trilha de pegadas que seguia pela floresta. Como é que eu não vi aquilo?

–Vamos seguir a trilha? - perguntei.

Cat revirou os olhos.

–O que você acha?

–Que devíamos mandar tudo pro espaço e ir embora.

Cat refletiu sobre as minhas sábias palavras.

–É, admito que a sua ideia é melhor.

Nos viramos de volta para a porta, mas ela estava trancada. Cat tirou sua varinha da mochila.

–Alohomora!

Não deu certo.

–Acho que ele não vai deixar a gente sair sem o idiota.

Cat suspirou.

–Então vamos logo seguir a porcaria da trilha.

Começamos a seguir a trilha, e depois um tempo notei uma coisa estranha: a Cat estava brilhando. Sério, a menina estava parecendo aqueles caras do Crepúsculo.

–Hum, Cat?

–O que foi?

–Por que você está parecendo alguém que acabou de sair do set do Crepúsculo?

–O que?

Ela olhou pra mim e deu um grito.

–O que foi? Eu estou brilhando também?

–Hã, acho que um unicórnio vomitou em você.

Olhei para os meus braços e vi que eles estavam multi-coloridos.

–Como é que isso aconteceu?

–E eu que sei?

–E se for tipo um efeito colateral e eu virar um arco-íris e você purpurina se passarmos muito tempo aqui? Ah, meu Merlin, eu não posso virar um arco-íris! Eu não quero ser um símbolo da parada gay!

Cat deu um soco na minha cara.

–Ai! Pra que isso?

Ela deu de ombros.

–Pra ver se isso fazia você se sentir melhor.

–Porque isso ia fazer eu me sentir melhor?

–Sei lá.

–Você é estranha.

–Só percebeu agora?

Continuamos seguindo a trilha.

–Ei, você tem algumas daquelas bombas de bosta?

–Aqui? Umas cinco.

–E aqueles fogos de artifício?

–Tenho alguns aqui também, por quê?

Ela deu um sorriso sinistro.

–Acho que devíamos redecorar o escritório do Dumbledore.

–Você acabou de ganhar meu respeito.

Depois de muito tempo andando, Cat parou.

–Ouviu isso? - ela sussurrou.

–Isso o que?

–Abaixa!

Ela se escondeu atrás de um arbusto.

–O que você...

–Se esconde, idiota!

Agachei atrás de um outro arbusto e olhei em volta. Pouco mais para frente de onde eu estava, tinha uma clareira vazia.

–Por que é que nós estamos nos escondendo? - sussurrei.

–Shhhhh! Olha ali. - ela respondeu, indicando a clareira com a cabeça. No começo, achei que o ar cheio de purpurina estivesse afetando o cérebro dela, mas aí vi algo encostado em uma árvore que eu tinha achado que era só um vestido brilhante na verdade era uma pessoa. Um garoto muito magrelo e pálido, coberto de paetês usando um vestido rosa-choque estava dormindo encostado em uma árvore.

–Deve ser o Zabini, vamos chamá-lo e voltar.

Levantei e fui na direção do garoto.

–Fred, não! Volta aqui! - sibilou Cat.

–Tudo bem, ele vai ficar feliz em sair daqui.

–Você não entendeu! - ela sussurrou, desesperada -Aquele ali não é o...

Alguma coisa tapou minha boca e me puxou para trás. Caí no chão, e o garoto que estava dormindo um tempo antes amarrou minhas pernas e braços.

–Ei! O que você...

Ele rosnou para mim. Okay, eu posso não conhecer o Zabini, mas tenho certeza de que ele não tem olhos completamente rosa e nem dentes de tubarão.

Tentei perguntar quem ele era e pedir ajuda, mas ele me amordaçou e começou a me arrastar pela floresta.

Depois de um tempo ele me jogou dentro de um buraco no chão. Lá dentro, tinha uma pista de dança e um globo de discoteca, onde estava pendurado um garoto que eu supus que era Blásio Zabini.

O cara me amarrou do lado dele, tirou minha mordaça e saiu.

–Oi. Você é o Weasley, não é?

–Sou. Você é o Zabini?

–Aham. Dumbledore também te mandou para a detenção?

–Na verdade, ele mandou eu e a Cat para vir tirar você daqui.

–Quem é Cat?

–Cat Hayles, da Grifinória.

–Ah, sei. Ela também foi pega pelo Guardião?

–Pelo que?

–O Guardião. É o cara que nos amarrou aqui. Ele protege o armário do Dumbledore contra invasores.

–Mas não somos invasores! Dumbledore mandou a gente entrar! Por que eu invadiria esse lugar?

Ele deu de ombros. Isso fica muito estranho quando você está amarrado de cabeça para baixo em um globo de discoteca...

–Supostamente o Dumbledore deveria avisar quando alguém entra aqui, mas geralmente ele esquece de fazer isso.

Obrigado, Dumby! [N/Dumby: De nada.] Filhote de trasgo...

–E o que aquela coisa vai fazer com a gente?

–Ah, ele estava esperando mais alguém chegar para nos afogar em glitter líquido.

–É o que?

–Ele vai nos afogar em glitter líquido hoje, assim que voltar. Você é surdo ou só meio lerdinho mesmo?

–Como é que você está tão calmo? A gente vai morrer!

–Estou calmo porque você tem um plano para tirar a gente daqui.

–Hã...

Ele arregalou os olhos.

–Por favor, diga que você tem um plano.

–Na verdade, não tenho.

Ele começou a se sacudir nas cordas.

–A GENTE VAI MORRER! SOCORRO! ALGUÉM AJUDA AQUI! TEM UM PSICOPATA QUERENDO NOS AFOGAR EM GLITTER LÍQUIDO!

–Cala a boca, idiota! Vai fazer ele voltar!

Como se estivesse esperando a deixa, o Guardião apareceu, resmungando alguma coisa sobre bruxos adolescentes manés e nos amordaçou de novo.

"Valeu, Zabini" pensei.

Ele apertou um botão e a pista de dança sumiu, dando lugar a uma pscina bem grande e vazia.

O Guardião franziu a testa.

–Engraçado, tinha certeza de que tinha enchido essa coisa.

Ele recomeçou a resmungar e se virou para um painel de botões. Um clarão azul passou na frente do painel e ele ficou destruído.

–Mas o que...

Cat apontou um sabre de luz para o Guardião. Espera, ela tem um sabre de luz? Espera, por que eu não tenho um sabre de luz?

O Guardião deu um gritinho e tentou correr, mas Cat o transpassou com o sabre de luz.

–Oi gente.

–Tira a gente daqui! - gritei.

–Nossa, que falta de educação.

–Desamarra a gente logo!

Ela sorriu.

–Só se pedir por favor.

–O que?

–Você ouviu.

Suspirei.

–Por favor

Ela cortou as cordas e nós dois caímos no chão.

–Ai.

–Venham, o gps do Dumbledore vai nos tirar daqui.

Ela saiu e nós a seguimos para fora.

–Ah, lembrei de uma coisa. - disse eu. Me virei para o Zabini e dei um soco na cara dele.

–Ai!

–Vamos logo! - chamou Cat -Ainda temos que detonar o escritório do Dumbledore.


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Notas finais do capítulo

Adiós!