O que o futuro reserva para nós! escrita por Ana


Capítulo 9
Uma Neko no acampamento? ...


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente ! Como vai vocês?.
Estou aqui com mais um capitulo dedicado a vocês com maior carinho :).
E antes queria agradecer a Lily Guerson por te me avisado do meu pequeno erro ;), eu tinha escrito Hécate no capitulo anterior errado, na verdade eu só acabei me embaralhando toda e trocando o "e" do final do nome pela letra "a". Mas eu já arrumei :D.
Qualquer erro no capitulo me avisem !.
Então chega de enrolação e vamos para o capitulo.
Boa leitura ^-^.



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Pov Ares.

— Atenção a todos! – Gritava Quíron chamando a atenção de todos os presentes ali no pavilhão do refeitório. — Quero lhes comunicar que Lorde Ares, Sr. D. e eu, decidimos que iremos dar uma festa aqui no acampamento, para aliviar um pouco a suas rotinas.

Ao dar o comunicado, todos no pavilhão gritavam e comemoravam a noticia. Demorou um pouco para que se calassem e deixasse Quíron continuar.

— A festa será amanhã à noite, então temos hoje e amanhã de dia para organizarmos tudo. – Comunicou o centauro.

— Más Quíron e enquanto as fúrias? – Perguntou um garoto da mesa de Morfeu.

— Não se preocupe Taylor, as fúrias já estão sabendo da festa, portanto elas não vão devorar ninguém que esteja fora de seu chalé. – Explicou ele. — Então depois desse comunicado acabem de comer e termine a suas tarefas. – Conclui saindo dali.

Ainda animados, alguns já começavam a pergunta quem iria ajudar no que ou que iriam vestir pra festa.

A noticia foi bem aceita por todos, exceto uma pessoa, o filhote de ferreiro, que ainda comia bem devagar e desanimada.

Ela vinha agindo estranha desde aquela noite, desde o meu primeiro encontro com aqueles pirralhos e o surto psicótico de que ela havia dado do nada. Já havia percebido que quando ela olhava em minha direção, eu via um ódio mortal dela por mim, mais do que ela tinha antes, agia como se eu fosse culpado por algo que havia acontecido de ruim a ela e quase nem mais me respondia como antes.

Pra confessar eu estava meio preocupado com a mesma, aliás, nunca se sabe o que ela pode fazer contra mim, pessoas que mudam de uma hora para outra sem nenhum motivo costumam ser bastante perigosas. Vai saber se ela não esta arquitetando algum plano maligno pra sumir comigo do mapa ou pra abusar do meu corpinho divino, se bem que... Isso é impossível, pois estamos falando da fracassada da Annalisy. Afastei esses pensamentos estranhos e idiotas da minha cabeça, e caminhei em direção a mesa de Hefesto.

— Hey pirralha. Vamos! Não tenho todo tempo do mundo pra você e sua lerdeza. Você ainda tem que fazer um montão de coisa pra terminar o seu treino de hoje. – Falei parando na frente da mesa de Hefesto.

— Tanto faz. – Respondeu de um jeito frio a mim.

— O que que você tem? Você surta de repente do nada naquela noite e começa agir de um jeito mais anormal que você costumava agir, agora tem a audácia de me responder assim! – Exclamei já irritado com a situação, e atraindo alguns olhares a aquela mesa.

— Vai embora daqui, você já ta atraindo a atenção desse povo enxerido pra cá. – Respondeu novamente de um jeito frio, mas agora me mandando um olhar cortante.

— O que? Quem você pensa que é sua fracassada? Você não sabe lutar e nem se defender direito durante uma luta, é atrapalhada e não é muito de usar sua inteligência, e a pirralha ainda pensa que pode me confrontar?! – Disse já furioso e agora atraindo todos os olhares em nossa direção.

— Já vi que eu não posso nem comer em paz com você aqui nesse acampamento. – Resmungo se levantando da mesa e já começando a sair dali.

— A onde você pensa que vai? – Perguntei segurando seu braço.

— Eu vou sair daqui, pois só de ficar perto de você já me da ânsia de vomito. – Falou soltando seu braço da minha mão e começando a caminhar novamente.

— Já vi que além de ser uma fracassada ainda não sabe encarar os seus problemas. – Falei alto para que todos ali pudessem ouvir.

Vi a mesma continuar a caminhar como se eu não houvesse falado nada de mais.

Eu estava espumando de raiva, pois nenhuma mortal ou Deusa já havia me deixado falando sozinho, a não ser Afrodite nos dias que nós dois brigávamos, que por sinal eram pouquíssimas vezes.

Sabia que se caso eu fosse atrás dela pra dizer umas boas verdades, nossa conversa iria acabar em uma possível morte, e como Deuses não morrem e ela nem consegue machucar uma formiga, muito provável que a pessoa morta da história seria ela.

Quando ela saiu do meu campo de visão pude finalmente ver que todos me olhavam, havia vários cochichos e olhares espantados pelo que ela havia feito. Resolvi sair dali e ir até a casa grande.

–-----''-------''-------

Ao chegar à casa grande fui até o meu quarto. Deite-me e fiquei olhando pro nada, imaginando no que eu poderia estar fazendo se caso eu não estivesse nesse fim de mundo.

Odiava profundamente Zeus por ter me imposto essa punição, pois se caso ele não tivesse me dado essa punição, eu não teria vindo pra cá e nem conhecido ela, aquela garota me irritava profundamente, ela era orgulhosa, irritante e chata, nunca pensei que pudesse haver uma pessoa que eu pudesse odiar mais do que odeio Hefesto, e agora eu via que existia uma pessoa assim, e que por ironia do destino e das parcas, ela era a filha justamente da pessoa que eu considerava há pouco tempo atrás odiar mortalmente, e essa pessoa era nada menos que Hefesto. Posso dizer que Annalisy havia vários pontos em comum com Hefesto, os dois gostavam de passar mais tempo enfurnado em algum local tentando criar coisas novas ou fazendo algo para alguém, eles era muito corações moles e sempre tentavam ajudar alguma pessoa mesmo que não quisessem, e por fim os dois tinham o meu ódio profundo a eles.

Passei mais uns 5 minutos deitados na cama até ouvir um grito. E que pelos deuses, esse povo desse acampamento gosta de gritar heim! . Sai do quarto e fui ver o que era, ate ver uma certa pirralha passar correndo por mim, ele parecia meio desesperada e bastante ofegante, e estava com um chapéu estranho e grande em sua cabeça, e uma blusa de frio amarrada em sua cintura. Só me perguntava o que ela tinha feito para que estivesse naquele estado.

Pov Anna.

Depois da pequena discussão que havia tido com Ares, fui ate meu chalé, decidi pegar aquele pó roxo que Alice havia ganhado da Lady Hécate e que logo depois ela deu a mim. Sai do chalé e fui para o Bunker 9 tentar me focar novamente no projeto.

Fiquei duas horas lá dentro, até eu decidi abrir aquele saquinho e usar um pouco daquele pó pra ver o que ele fazia, más ao abrir o saquinho acabei esbarrando na mesinha ao lado e caindo logo em seguida, fazendo assim eu despejar metade do pó pelo Bunker inteiro, ate em mim acabei derrubando.

Fiquei desesperada ao ver o que eu tinha feito, más ao levantar acabei vendo que não havia acontecido nada. Fiquei esperando uns 7 minutos para ver se iria acontecer alguma coisa, más não aconteceu nada, e no final acabei vendo que aquele pó roxo não servia pra nada.Talvez Hécate só quisesse zoar com a cara da Alice, e lhe entregou isso.

Sai do Bunker 9 e fui pro meu chalé novamente. Já estava de tardezinha, então decidi me deitar um pouco, e acabei apagando depois com mesma roupa que eu estava.

Devo ter dormindo umas três horas, pois quando acordei, vi que já eram dezesseis horas. Levantei-me e fui ao banheiro, escovei os dentes ainda meio sonolenta, e depois de escovar os dentes decidi tomar um banho. Vi que eu não havia pegado minhas roupas e como os garotos tinham me mandado uma MI me avisando que estavam quase pra voltar, decidi ir pegar minhas roupas e levar para o banheiro, pois vai que eles cheguem ainda hoje do nada e me vêem me trocando ou ainda pior, me vêem nua ou só de toalha. Deuses que me livrem, se isso me acontecesse, nunca mais iria conseguir olhar pra cara deles. Peguei tudo que eu precisava e fui novamente para o banheiro. Tirei toda roupa ate notar algo estranho. Vi um rabo preto de gato se mexer atrás de mim, e me virei assustada não achando nada.

"Aqui no acampamento não havia gatos, então como pode haver um gato aqui no meu chalé?"

Afastei esses pensamentos da minha cabeça, eu ainda estava meio sonolenta, então devia esta apenas imaginando coisas.

Voltei a fazer o que iria faze, más ao ligar o chuveiro vi novamente o mesmo rabo se mexendo atrás de mim. Virei-me novamente assustada e ao ver que ele não estava mais ali, decidi sair do banheiro. Peguei a minha roupa ainda meio desnorteada e assustada, e sai do banheiro já vestindo novamente a blusa que eu estava vestindo há pouco tempo atrás, mas ao passar pelo espelho do chalé pude ver algo meio assustador, pelo menos pra mim. Havia orelhas de gato em cima da minha cabeça e o mesmo rabo que havia visto segundo atrás, eu vi novamente, só que agora eu via que ele estava grudado atrás de mim, na minha bunda! .

Ainda assustada toquei as orelhas pra ver se era reais e depois puxei o rabo atrás de mim, e obtendo uma dor quase insuportável, como se eu estivesse puxado meu próprio cabelo.

Ao ver que aquilo era bastante real eu fiz o que apenas o que poderia fazer naquele momento, eu gritei.

— AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.

Ainda desesperada peguei um chapéu grande que Josh tinha e uma blusa de frio enorme de Bryan. Amarrei a blusa de frio na minha cintura pra que pudesse esconder o rabo e coloquei o chapéu pra poder esconder as orelhas, e fazendo isso, sai correndo a todo vapor do meu chalé em direção a casa grande.

Eu precisava definitivamente da ajuda de Quíron e ate mesmo do Sr. D. Ainda correndo em direção a casa grande esbarrei em vários semideuses, sátiros e ninfas, que me olhavam curiosos pra saber o que havia acontecido comigo pra eu estar daquele jeito. Já entrando na casa grande, e já ofegando pela corrida, acabei esbarrando mais pra frente em Ares que também me olhava do mesmo modo que os outros.

Entrei de supetão na sala que Sr. D. e Quíron estavam. Sr. D. como sempre estava jogando algo com Quíron pra passar o tempo, e quando entrei naquela maneira os dois logo se viraram pra mim com um misto de curiosidade e raiva por não ter batido na porta antes.

— Quíron preciso de sua ajuda! – Falei ainda ofegante a centauro.

— O que ouve Annalisy e porque esta com um chapéu na sua cabeça? E essa blusa amarrada na cintura? Não esta frio pra você estar com ela, ainda mais com esse calor! – Falou o mesmo.

— É que... É que... Que...

— É o que Annierize? Anda garota! Você deve ter uma boa explicação pra ter entrado dessa forma aqui, e se caso não tiver, você vai ter que limpar o coco dos pégasos só por ter atrapalhado nosso jogo! – Exclamou Sr. D. meio nervoso.

— E eu tenho uma boa explicação, más... É melhor eu mostra do que falar, se não vocês não vão entender. – Disse desamarrando a blusa da cintura e tirando o chapéu.

Ao verem o rabo e a orelha de gato que haviam nascido em mim, Quíron ficou atômico e Sr. D. começou a rir acompanhado de um certo alguém, que logo pude reconhecer como o Deus da Guerra.

— O que você esta fazendo aqui? – Perguntei virando-me a ele, já irritada e meio envergonhada por ele ter me visto daquele jeito.

— O que? Você deixou a porta aberta e então como você havia entrado meio desesperada por algo, eu vim ver o que havia acontecido, pra saber o motivo de você ter entrado assim! – Explicou ainda rindo.

— Pronto você já viu, e agora você já pode ir embora! – Disse ainda com raiva.

— Más nem que Zeus pare de trair Hera de vez! – Exclamou ele, recebendo o som de um trovão estralando no céu.

— Vai embora daqui! – Falei enquanto tentava tirar ele pra fora daquela sala.

— Já falei que eu não vou, e ponto final. – Respondeu me dando um leve empurram e indo sentar em uma cadeira que tinha ali. — Alias, por que você tem orelhas de gato e um... Rabo? – Perguntou depois.

— É isso que nós iríamos perguntar a ela. – Falou Sr. D. ainda analisando a situação.

— Annalisy minha pequena, o que aconteceu pra isso ter acontecido? – Perguntou Quíron ainda me olhando.

— Eu não sei! , eu só sei que eu me deitei um pouco e depois eu acordei me deparando com isso. – Apontei para o rabo atrás de mim.

— Ahh, sabia que você só estava arrumando desculpazinha pra não terminar o treino de hoje e para você ir dormir. Pirralha preguiçosa! – Rosnou Ares a mim.

— Fica quieto! Não é nada disso! – Exclamei tentando me defender.

— Mas, você fez algo antes de ir deitar? Notou algo estranho antes de ir dormir ou ate mesmo sonhou com algo estranho? – Perguntava Quíron tentado entender o que havia acontecido comigo.

— Não notei nada estranho antes de ir deita e nem mesmo sonhei com algo estranho, a não ser... A não ser aquele pó roxo que eu derramei em mim quando eu ainda estava no Bunker 9. – Disse me lembrando do ocorrido no Bunker. — Mas, depois que eu derrubei aquilo não aconteceu nada então...

— Pó roxo? Como assim? Que pó era esse? – Perguntou Sr. D.

— Não era nada de mais, foi só um pó que Lady Hécate deu como recompensa a Alice, por ela ter salvado uns de seus lobos quando estava vindo pra cá, mas como eu tinha dito antes, não ocorreu nada de mais depois que o derrubei. – Expliquei.

— Às vezes o efeito de uma porção ou até mesmo os pós mágicos de Hécate podem demorar pra se manifestarem, e como você disse que havia derrubado em si mesma, parece que aquele pó roxo já esta mostrando o seu efeito. – Falou Ares pensativo.

— O quê? Mas Alice disse que aquele pó era pra ajudar no projeto e não pra fazer nascer um rabo e orelhas de gato em mim! – Exclamei nervosa.

— Não sei o que esta falando, más fazer o que? Eu não posso ajudar em nada, então se vira! – Falou Ares se espreguiçando e não se importando com meu estado.

— Hã? Como assim não pode me ajudar? Você é um Deus e é só estralar o dedo que isso some de mim!

— Não some não! Porque isso é obra de Hécate, e algumas de suas porções e feitiços são bem complicadas de se reverte, então só lamento não posso ajudá-la. – Disse se levantando da cadeira e saindo da sala.

— Sério isso? Quíron, por Zeus você tem que ter alguma solução! – Exclamei já nervosa com a situação. — Eu não posso ir à festa com essas orelhas e esse rabo! Falei apontando pros dois.

— Lamento Anna, más enquanto não achamos a solução, a gente pode mudar a festa pra festa fantasia, e então problema da festa estará resolvido. – Falou tentando me acalmar. — Enquanto ao outro problema, eu vou tentar descobrir algo que possa reverter isso.

— Ta bom, eu vou espera mais vê se acha a solução rápido heim! Porque se passar a festa fantasia e isso não estiverem desaparecido de mim. Tranco-me no chalé e não saio de lá nunca mais. – Resmunguei colocando de volta o chapéu e amarrando a blusa na cintura.

— Ta bom Annalisy, eu prometo que vou tentar achar a solução o mais rápido possível. Agora volte para seu chalé e descansei mais um pouco, se quiser você pode tenta pergunta algo sobre isso á Matt ,que é filho da própria Deusa. – Falou-me orientando a falar com o único filho de Hécata do acampamento.

— Tudo Bem! – Disse me despedindo dele e do Sr. D. e indo em direção ao chalé de Hécate.

–-----''-------''-------

Ao chegar à frente do chalé pude ouvi vozes vindas de lá dentro. Matt era um garoto bonito e com certeza devia estar com alguém dentro de seu chalé, e esse alguém não duvido nada que seja do sexo feminino. Decidi não incomodar e sai dali indo agora ao Bunker para estudar mais um pouco aquele pó misterioso.

Ao entrar no Bunker fui logo surpreendida por uma voz.

— Quem é você? – Ouvi alguém atrás de mim me pergunta.

— Oi? – Me virei pra ver quem era a pessoa que estava ali, e logo me surpreendi ao ver quem havia me perguntado. — Ai meus deuses você fala! – Exclamei.


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Notas finais do capítulo

E ai o que achara? Quem sera que a Annalisy viu no final? .
Pra quem não entendeu o "Neko" , Nekos são aqueles personagens de animes que são metade gato e metade humano.
Não deixem de comentar heim !!!.
Bjss :3 ...



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