O que o futuro reserva para nós! escrita por Ana


Capítulo 8
Ares o sequestrador de ursinho!


Notas iniciais do capítulo

Voltei com mais um capitulo quentinho saído do forno para vocês ^-^ .
Caso algum link não pegue me avisem.
Leitores fantasmas apareçam !!!.



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— AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH. – Gritava os dois juntos.

Pov Anna.

Sonho On:

— Pooh, você é demais! – Falava entre gargalhada para o ursinho na minha frente.

Eu estava em um bosque repleto de flores, entre elas pude reconhecer algumas espécies que eram Margaridas, Rosas e Tulipas. Eu me divertia rodando com as mãos dadas com o ursinho Pooh, sim, foi isso que você leu, eu estava com o ursinho Pooh e cara... Isso é demais!

— Venha Tigrão! Venha se juntar a nós. – Gritava ele ao seu amigo Tigrão.

— Tem certeza Pooh? Não irei atrapalhar sua diversão? – Perguntou Tigrão com cuidado.

— Claro que não Tigrão! Aqui tem lugar pra todos! . – Exclamei sorrido ao tigre.

Tigrão veio correndo até nós e se juntando a nossa pequena diversão. Com o tempo acabou chegando também o Leitão, o Abel, o Bisonho e até o Corujão. Pulávamos, corríamos e brincávamos todos juntos, e aquele dia, com certeza era melhor dia de todos os dias que eu tive da minha vida azarada.

— Anna venha! , Eu trouxe mel para o nosso piquenique. – Falou Pooh enquanto me puxava para grande toalha estendida no chão.

— Calma Pooh, já vou indo. – Disse sorrindo de orelha a orelha.

Chegamos até o local do piquenique e todos já estavam ali presentes. Comemos muito, contávamos piadas e brincávamos de advinha.

— Anna, você gosta de nós? – Perguntou Bisonho a mim.

— Claro Bisonho, eu adoro vocês. – Respondi sorrindo e acariciando ele.

Naquela hora estávamos todos deitados na grama macia que tinha naquele bosque. Leitão estava deitado em cima da minha barriga, e Bisonho e Pooh ao meu lado. Pude perceber pelo canto do olho que Bisonho sorriu com a reposta que eu havia dado a ele. Tudo estava indo na perfeita maravilha, até um bando de homens de preto aparecerem e começarem atacar uma rede em cima de todos nós.

— O que vocês estão fazendo? Vocês estão loucos por acaso? – Perguntei rosnando a eles.

— Senhorita, peço que fique afastada, porque isso é muito perigoso. – Diz um dos homens de preto me segurando.

— Perigoso? Do que vocês estão falando? Aliás, quem são vocês? – Perguntei já alterando minha voz.

— Somos do controle de animais, e fomos avisados por um homem alegando que esses animais não foram vacinados e estão botando medo em toda vizinhança. – Explicou rapidamente.

— Vizinhança? Não existe vizinha nenhuma aqui perto!... Ou existe? – Perguntei meio desnorteada com o que o homem havia dito.

Voltei a olhar novamente para o que acontecia ao meu redor. Vi Bisonho e Corujão serem colocados a força atrás em uma van, enquanto Abel, Tigrão e Leitão tentavam fugir sem sucesso dali, e sendo pegos logo depois por uma das redes que eles tacavam. Corri até aqueles homens e pulei em cima de um deles, enquanto batia neles, gritava alguns palavrões e mandava eles os soltarem. Vi Pooh já um pouco longe dali correndo pra salva sua vida, distrai o máximo que os pude para que ele fugisse, más fui interrompida por grito agudo de dor que Pooh deu a poucos metros dali. Quando olhei para ver o que tinha acontecido, vi um homem alto e forte o levando Pooh em seus ombros, não pude reconhecer aquele ser, pois estava com um boné que tampava seu rosto, más tinha certeza que já havia visto ele de algum lugar.

— Pronto, trabalho feito. Vamos levar esses animais peçonhentos para os seus verdadeiros destino. – Ouvi o tal ser falar, enquanto colocava Pooh dentro da van junto com os outros.

— O que vocês vão fazer com eles? Pra onde vocês vão levar eles? Não vão fazer nada de ruim com eles neh? . – Disparei várias perguntas a eles.

— Isso não te interessa garota. – Falou o homem que havia trazido Pooh. — Aliás, é melhor você se apressar para procurar carona, porque nós estamos muito longe da cidade mais próxima e já esta escurecendo.

— Vocês não vão me responder? Por favor, não os machuquem eu imploro. – Implorei engolindo o choro e não ligando para que o homem havia dito.

— Pode implorar quanto quiser pirralha. – Diz aquele homem novamente.

“Eu tenho certeza que o conheço de algum lugar” pensei comigo mesma. Ainda não podia ver o rosto desse tal homem, más ele era bem familiar pra mim. A voz e o jeito de agir me lembrava muito um certo alguém que eu odiava profundamente, más não podia ser ele já que eu estava em lugar que ele nem ao menos devia imaginar a onde ficava.

— Cuidado garota, já esta escurecendo e este lugar fica bastante perigoso durante a noite. – Advertiu ele com um sorriso meio psicopata no rosto, enquanto entrava na van. — Até nunca mais... Filhote de ferreiro. – Continuou, só que agora tirando o boné que impedia de ver seu rosto e mostrando sua verdadeira face.

— Ares? – Murmurei ao ver quem realmente era. — Ares, volte aqui! Eu vou matar você! – Gritava correndo atrás da van que já estava em movimento.

— Deuses não morrem docinho. – Respondeu ele em deboche.

— Vagabundo, Maldito, filho de uma... Uma... Volta aqui seu infeliz! – Gritava eu, ate tropeçar em uma pedra e cair com tudo em um lago que havia ali perto. — AHHH, EU TE ODEIO. – Berrei a ele que já estava longe dali.

Sai daquele lago toda encharcada. De repente vi que o tempo havia mudado e já estava de noite, então decidi caminhar a procura de alguma alma caridosa que me desse uma carona nesse fim de mundo, más em vez de encontrar uma carona eu acabei dando de cara com um homem com a mascara do Leatherface (rosto de couro) do filme “O massacre da serra elétrica”.

— Vamos brincar de pega-pega docinho? – Perguntou a mim com uma voz sinistra já ligando sua serra elétrica.

— AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH.

Sonho off:

Acordei sobre saltada com o grito que ouvi lá fora. Calcei minhas pantufas e sai correndo pra ver o que tinha acontecido. Abri a porta de supetão dando de cara com um Ares petrificado e duas crianças se encolhendo de medo dele.

— O que esta havendo aqui? Ares o que você ta fazendo aqui? . – Perguntei a ele tirando-o do seu estado atual. — Alice? Scott? O que vocês estão fazendo aqui?

Alice e Scott vieram correndo até mim me abraçando com força, acho que eles ainda estavam com medo de Ares.

— Ele fez alguma coisa com vocês? Vocês estão bem? O que você fez a eles seu sequestrador de ursinho? – Perguntei entre dentes me lembrando do certo sonho que havia tido minutos atrás.

— Eu não fiz nada! Essas crianças malucas que começaram a gritar do nada. E que história é essa de sequestrador de ursinhos? – Argumentava ele tentando se defender.

— Eu não confio em você! Você tirou eles de mim, seu sem coração! – Exclamei nervosa.

Ares me olhava com uma cara interrogativa, com certeza não devia fazer a menor ideia do que eu estava falando, más nunca iria perdoá-lo por ter feito aquilo comigo, ta bom que aquilo foi apenas um sonho, más ele estragou o meu MELHOR sonho, talvez o segundo melhor sonho já que o primeiro foi quando o Zac Efron apareceu pra mim sem camisa e disse que me amava. Más mesmo assim, maldito!

— Pirralha você enlouqueceu de vez, tem certeza que esta no lugar certo? Porque eu conheço um centro psiquiatro muito bom pra você ir e....

— Cala boca! Some daqui seu sem esperança! Você os levou como se fossem animais selvagens!. Eu te odeio! – Exclamava enquanto pegava uma vassoura dentro do chalé e batia nele com ela.

— Aii, sua maluca! ... Para com isso! ... Isso dói! ... Vou ter uma seria conversa com o Quíron sobre esse seu comportamento anormal... Aiii! – Falava com dificuldade saindo dali a pressa enquanto ainda batia nele com a vassoura.

Quando foi embora vi que Alice e Scott riam com o que eles haviam presenciado. Fui até eles e me abaixe na altura deles, ou não me “abaixe”, “abaixe” porque eu não era tão alta assim, então não precisava me “abaixar” ¬¬.

— Tem certeza que vocês estão bem? – Perguntei e eles assentiram com a cabeça. — Vamos entrar porque é um milagre divino as fúrias não terem visto a gente com todo essa gritaria que teve aqui.

Entramos dentro do chalé e fomos direto ao sofá que havia ali. Pois é, é bom ser filha de Hefesto de vez enquanto, pois Hefesto não tem tantos filhos e o nosso chalé é praticamente uma pequena cabana com quase tudo de necessário dentro dela.

— O que vocês estavam fazendo lá fora uma hora dessas? Deuses, vocês podiam ser devorados por uma fúria! – Os repreendi pelo tal ato.

— Eu falei pra ela que não era boa ideia vir aqui a essa hora da noite, más ela é teimosa e você sabe disso. – Diz Scott a mim recebendo um olhar mortal de Alice.

— Scott! . – Repreendeu ela ao amigo do lado. — Anna na verdade eu queria te entregar algo que eu ganhei da Lady Hécate.

— Opa, para tudo, como assim algo que você da Deusa Hécate? – Perguntei um pouco assustada a ela.

Não era normal ganharmos presentes ou algo que não fosse dos nossos pais, além de ser até difícil conseguirmos ganhar algo deles próprios.

— É que eu salvei um filhote de lobo quando eu estava vindo pro acampamento, más não sabia que ele pertencia a Lady Hécate, então depois que já estávamos chegando aqui ela apareceu pra mim e pra Scott que estava junto comigo, e me perguntou se eu desejava algo, pois ela me daria o que quisesse então eu disse a ela que precisava de alguma coisa que ajudasse no seu projeto e ela me entregou isso. – Explicou mostrando um saquinho de pano amarrado e que dentro continha um pó roxo.

— Alice você é tão fofa, más não precisava querida. – Digo abraçando ela. — Más você podia te pedido qualquer coisa pra você, por que você pediu algo pra mim? – Perguntei ainda a abraçando.

— Porque eu gosto de você e você já me ajudou muito aqui no acampamento. – Respondeu sorrindo a mim.

— Vocês são tão fofos, venha aqui Scott, pois quero um abraçado dos dois. – Digo a ele e o mesmo vem me abraçando também.

Ficamos mais algumas horas conversando sobre o que eles haviam feito enquanto estavam na suas casas. Alice me contava com todos os detalhes sobre como se divertiu no parque de diversão com a sua mãe, e Scott me contou sobre os seus dias tensos durante as provas da escola. Alice era filha de Hermes e morava em Los Angeles, Scott era filho de Apolo e morava na Flórida, más apesar da distancia dos locais que eles moravam, eles eram muito amigos e quase nunca se desgrudavam, pelo que eu soube pelo os mesmo, eles se conheceram durante suas trajetórias ao acampamento, quando vieram pela primeira vez pra cá. Os dois possuíam 12 anos, que na verdade é a idade perfeita para nós semideuses sermos atacados por alguns dos monstro que existem na mitologia grega, segundo Quíron, más eles não vieram para o acampamento com essa idade, Alice e Scott vieram com seus 8 anos de idade, ainda não sei o que aconteceu pra eles virem pra cá tão cedo. Pelo que eu me lembro, os dois foram os primeiros amigos que havia feito no acampamento, apesar da idade dos mesmos.

— Alice antes de nós encerramos essa conversa, por que a Lady Hécate fez aquilo se você apenas salvou um filhote de lobo? – Perguntei um pouco curiosa.

— Parece que aquele filhote era filho de um de seus lobos preferidos. – Respondeu.

— Hum, então vamos deitar, já esta tarde e não vou deixar você voltarem pro seus chalés correndo perigo de serem mortos por alguma fúria. Vocês vão dormi aqui, tem bastante cama sobrando já que os garotos partiram em uma missão. — Falei me levantando do pequeno sofá e sendo acompanhada pelos dois.

Levei eles até as camas. No chalé de Hefesto, que é a onde eu resido, havia três beliches e três camas de solteiro. Coloquei os dois nas camas de solteiros que havia ali, e cobri eles logo depois. Dei um beijo de boa noite neles e fui me deitar novamente. E não demorou muito pra que eu caísse de novo nos braços de Morfeu.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram?.
Ate a próxima! .
Bjss :3 ...



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