O que o futuro reserva para nós! escrita por Ana


Capítulo 7
Caridoso! Sera?


Notas iniciais do capítulo

Oii gente :). Como vai vocês ?.
Ultimamente eu ando sem criatividade pra fazer um bom capitulo, más espero que vocês gostem desse ^-^.
Então desejo uma boa leitura pra vocês !



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— O QUÊ? . – Berrou o Deus da guerra a sua filha.

Pov Ares.

— É isso o que você ouviu Ares. – Respondeu Milene a mim.

— Como você pode falar isso Milene? Você não tem nenhum tipo de laço sanguíneo com isso da ai, alem de que Eleounor nunca teria algum tipo de envolvimento com aquele ferreiro. – Esbravejei a desmiolada da minha filha.

— Elounor? Então é esse o nome da minha mãe. – Sussurrou consigo mesma encantada pelo descobrimento.

— Alto lar, como assim “aquele ferreiro”? – Rosnou aquela pirralha a mim logo depois.

— É isso que você ouviu o filhote de ferreiro. – Rosnei de volta a ela. — Más pera ai, você não sabia o nome da sua mãe? E eu quero explicação com essa historia de “ela é minha irmã e melhor amiga”. – Exigi a ela.

— Não Ares eu não sabia que esse era o nome da minha mãe... Na verdade eu nunca cheguei a conhece-la , e enquanto o fato da Anna ser a minha irmã e melhor amiga, é mais pelo motivo de eu conhecer ela desde que éramos recém nascidas. Eu e a Anna frequentamos o mesmo orfanato, passamos por situações iguais, então resumindo, Anna sempre esteve presente na minha vida e ainda continua presente, e é por isso que mesmo nós não sendo irmãs de sangue, eu a considero uma irmã pra mim, e claro a minha melhor amiga. A Anna sempre me ajudou e eu só tenho a agradecê-la por sempre estar no meu lado. – Responde sorrindo.

— Ahh, eu também só tenho a agradecer você. Me da um abraço. – Diz a coisinha insuportável do meu lado enquanto ia abraçar Milene.

— Nossa que discurso comovente, más ainda não me convenceu que isso daí é uma boa influencia pra você. Então pode ir parando ai pequena anã. – Falei separando elas antes que se abraçassem.

— Ah qual é Ares, você sempre tem que estragar a melhor parte, e que história é essa de pequena anã? – Diz irritada o filhote de ferreiro a mim.

— Olha pro seu tamanho e depois você vai entender o motivo de tê-la chamado assim. – Retruquei.

— Ahhh, vá para o Tártaro que te parta! . Vem Mih! . – Exclamou nervosa puxando Milene em direção ao refeitório.

— Mais tarde quero ter uma conversa séria com você dona Milene. – Gritei para que elas ouvissem.

— Claro Ares, te vejo mais tarde. – Responde sorrindo a mim, enquanto Annalisy exclamava algo do tipo “vem logo e não da moral para esse ai não. Maldito ditador”.

Voltei a caminhar em direção a casa grande sem dar bola para o que aquelazinha havia dito de mim. Ao entrar na casa grande pude ver o inútil do Dionísio jogando dama com Quíron.

— Quero pedir algo. – Disse a eles.

— Ares, Ares, você e Annierize tem algo em comum sabia? – Disse Dionísio arqueando sua sobrancelha direita. — Não sabem o que é educação ao bater na porta.

— Tanto faz, e não me compara à aquelazinha. – Falei já nervoso a ele. — Então posso pedir algo?

— Claro Lorde Ares. Pode pedir o que quiser. – Respondeu Quíron como sempre educado.

— Então, gostaria que vocês autorizassem-me a fazer uma festa aqui no acampamento. – Disse simplesmente a eles.

— Uma festa? – Perguntou Dionísio já gostando da ideia.

— Sim, uma festa. Esses semideuses andam muito sobre tensão, e tudo o que eles fazem é a mesma coisa de sempre, todo santo dia, então achei que devíamos dar algo novo a eles. – Respondi.

— Creio que podemos fazer isso. – Falou Quíron pensante. — Então já esta decidido, daremos uma festa aqui no acampamento. – Decretou por fim.

— Ótimo, então assim de manhã anunciaremos essa festa a todos. – Disse Dionísio.

— Amanhã? Porque não podemos anunciar hoje? – Perguntei.

— Porque daqui a pouco temos que ir ao Olímpio para mais conselho, e como sempre voltamos irritados ou cansados de lá, creio que não teremos cabeça para anunciar a maldita festa a eles. – Respondeu a mim.

— Então esta bom, amanhã anunciaremos a festa a todos os semideuses, sátiros e ninfas. – Falou Quíron. — Se me derem licença tenho que ir ver como anda as coisas lá fora. – Disse enquanto se retirava da sala.

— Eu também tenho que ir. Quero descansar mais um pouco antes de mais um conselho idiota. – Bufei saindo também da sala.

Sai da sala e fui até meu quarto que também ficava na casa grande. Me joguei na cama apagando logo em seguida.

–------''-------''-------

Acordei com uma luz cegando meus olhos, vi que já era dezenove da noite. Levantei-me e fui ao banheiro tomar um banho. Depois do banho relaxante, fui me arrumar, peguei uma roupa qualquer e me vesti. Sai da casa grande já vendo Dionísio pronto, e logo depois no teletransportamos para o Olímpio. Caminhamos ainda em silencio pelos enormes corredores do Olímpio. Quando chegamos à sala dos tronos, pude ver que todos já estavam ali presentes e só faltava a mim e a ele.

O conselho como sempre foi um porre, falamos e discutimos praticamente as mesmas coisas de sempre, até Atena me pergunta algo.

— Ares, fiquei sabendo que você anda sendo caridoso ajudando uma semideusa em seus treinamentos. Isso é verdade? – Perguntou ela a mim.

— É Atena, só pra você ver que eu não sou tão ruim assim como essas pessoas desocupadas andam falando de mim. –Respondi a ela em sarcasmo.

— Esse daí ajudando alguém por boa vontade? Isso é impossível ! Não sei o que ele ta fazendo, más ajudando a pobre garota é que ele não esta. – Debochou Hefesto.

— Hefesto, faça mil favores. Ares esta ajudando uma pessoa e você vem com essas piadinhas pra cima dele ! – Exclamou Hera dando uma bronca nele.

— É Hefesto ! Más você sabe quem é essa semideusa? – Perguntei cinicamente a ele.

— Não, não sei, más quem é? – Perguntou a mim.

— Sua filhinha. – Respondi sorrindo com a cara de espanto que o mesmo fez.

— Como assim minha filha? Ora seu maldito o que você esta fazendo contra ela? – Perguntava raivoso a mim.

— Calma, só estou ajudando ela. – Falei o mais sínico possível a ele.

— Ah, más não podemos esquecer que foi ele mesmo que escolheu que iria cuidar dos treinos de Annierize. – Falou Dionísio pela primeira vez.

— Annierize? Que nome estranho! – Exclamou Hermes também pela primeira vez.

— Não é “Annierize” Dionísio, é Annalisy. – Corrigiu Hefesto.

— Tanto faz ninguém se importa. – Resmungou Dionísio já se entediando com a situação.

— Fala sério! Ares ajudando uma pessoa já é uma grande surpresa, agora ele ajudando uma filha de Hefesto é de realmente se assustar. – Falou Apolo. — Só quero ver no que isso vai dar.

— Aposto que isso vai acabar mal. – Disse Poseidon sorrindo.

— Eu não acho! , não é por causa que a garota é filha de Hefesto que Ares vai maltratá-la ou fazer algo do tipo. – Falou Deméter.

— Deméter, estamos falando de Ares! – Exclamou Hermes.

— Eu sei! . E daí? – Perguntou a mesma.

— Deméter o que Hermes quer dizer, é que se deixar um Deus da Guerra junto com a filha do seu possível inimigo, não vai acabar nada bem. – Explicou Apolo.

— Pela primeira vez tenho que concordar com o meu irmão irresponsável. – Falou Ártemis. — Más se caso eu ficar sabendo que você fez alguma coisa de ruim a ela, mesmo não a conhecendo, eu te castro de vez Ares! – Ameaçou eu.

— Uii, que medo. – Respondi a ela.

— Ares se também caso eu ficar sabendo que você esta maltratando ou fazendo algo de parecido com aquela garota, saiba que seu castigo aumentara e piorara. – Falou Zeus a mim.

— Até você Zeus? Porque você tem que sempre desconfiar do nosso filho? – Perguntou Hera já irritada com o marido.

— Pelos Deuses Hera, todos nós sabemos que Ares não é nenhum santo. – Respondeu Zeus.

— Ah, e não podemos esquecer que ele também já bate...

— Cala boca Dionísio. – Cortei o bebum antes que ele aumentasse mais o meu castigo. Más vi que isso só fez atrair mais os olhares deles para mim.

— Porque tanto nervosismo Ares? Ou será que você desobedeceu alguma regra que Zeus lhe impôs? – Perguntou cinicamente Atena.

— Eu não desobedeci nenhuma regra estúpida não, comedora de livros. – Menti.

— Eu não sei não, você parece bem tenso depois que você interrompeu Dionísio. – Disse Ártemis desconfiada.

— Ah, vê se me deixem em paz. – Rosnei a todos eles, recebendo um olhar de reprovação pelo meu ato da parte de Zeus e Hera.

— Bom, então declaro esse conselho encerrado por hoje. – Decretou Zeus a todos.

Assim dito, todos os Deuses e Deusas ali presente foram saindo de seus respectivos tronos, até Hefesto parar em minha frente.

— Se caso eu souber que você fez algo a minha filha....

— Você vai fazer o quê? Hein? – O confrontei.

— Você vera ! – Disse saindo da sala dos tronos.

–------''-------''-------

Já fazia alguns minutos desde que havia saído da sala dos tronos, e nesses minutos havia decidido andar mais um pouco, antes de voltar ao acampamento. Andava tão distraído que nem notei quando Afrodite se aproximou de mim.

— Nossa nem deu para gente conversar direito lá dentro neh? . – Disse ela com o seu lindo sorriso de sempre.

— É! , más como vai você? – Perguntei a ela. — Digo... Passar todo esse tempo sem mim deve ter sido difícil pra você.

— Convencido. – Riu em resposta. — Eu to indo bem, com saudades suas, más da pra aguentar. – Continuou, agora apertando a barra de seu vestido.

— Eu também tenho saudades suas. – Disse a abraçando. — Alias à donzela disse que iria me visitar e até hoje não foi.

— Me desculpa. Eu realmente tentei ir, más com Atena e Hefesto de olho em mim é meio difícil de escapar do Olímpio. – Respondeu se defendendo.

— Hump, como sempre tinha quer ser a comedora de livros e o ferreiro. – Resmunguei.

Ficamos andando mais um pouco pelo jardim do Olímpio. Às vezes parávamos no meio do caminho e nos beijávamos, e outras vezes apenas trocávamos caricias.

— Ares, você realmente esta tentando ajudar aquela garota? . – Parou Afrodite de repente e me olhando nos olhos.

— Estou sim. – Menti.

— Ares você sabe que não me engana. Vamos, me diga a verdade. – Insistiu.

— Ta bom, eu só queria ocupar o meu tempo naquele acampamento com alguma diversão, e aquela garota já me irritava, então eu decidi que ela seria o meu mais novo brinquedinho daquele fim de mundo. – Falei sincero a ela, enquanto ria me lembrando dos tombos e micos que aquela pirralha já havia passado por minha causa.

— Do que esta rindo? – Perguntou a mim.

— Nada não, minha querida. – Respondi acariciando sua bochecha. — Agora tenho que ir.

— Até logo meu amor. – Disse ela me dando um beijo intenso.

Depois de me despedir dela, me teletransportei ao acampamento. Já passava das vinte e uma hora da noite. Decidi caminhar mais um pouco pelo acampamento devido ao calor infernal que se fazia ali. Não havia ninguém circulando pelo acampamento aquela hora, talvez pelo fato de que já havia dado o toque de recolher, a não ser que algum idiota gostasse de se aventurar por ai correndo o perigo de ser devorado pelas fúrias. Caminhava meio distraído, até perceber um certo movimento meio incomum vindo de perto do chalé de Hefesto. Parei de andar e olhei para o local que vinha os tais barulhos.

— Você sabe que se Quíron ou alguma fúria nos pegar a gente vai estar bem encrencados? – Perguntava uma voz infantil sussurrando.

— Eu sei, más havia prometido que assim que achasse algo interessante para o projeto da Anna, eu logo iria mostra pra ela. – Respondeu outra voz infantil.

— Más Alice, não dava pra você entregar a manhã? – Perguntou novamente a mesma voz infantil que agora pude reconhecer com a de um garoto.

— Não Scott, eu quero mostrar logo a ela o que eu ganhei da Lady Hécate. – Responde a garota, que se eu não me engano se chamava Alice.

— Não sei por que você me trouxe junto. – Resmungou o garoto.

— Porque você é homem e você tem a obrigação de me proteger ! Agora vamos ! – exclamou a garota saindo de trás da arvore puxando o garoto junto consigo, e logo depois dando de cara comigo.

— O que os fedelhos pensam que estão fazendo a essa hora da noite aqui fora? – Esbravejei a eles, recebendo uma reação meio inesperado vindo da parte deles.

— AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH. – Gritava os dois juntos.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Odiaram?.
Comentem ;).
Bjss :3 ...



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