O que o futuro reserva para nós! escrita por Ana


Capítulo 24
A impossibilidade de fingir.


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas cheguei!

Eis que eu venho com um capitulo quentíssimo cujo um tanto enigmático também ;D

Sem mais delongas, eis que eu lhes desejo uma Boa Leitura ^-^



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No capitulo anterior:

— O que?! Quer saber Ares desde que você entrou na minha vida só aconteceu coisa ruim e...

— Ah cala boca!

Foi tudo tão rápido e quando eu finalmente recobrei os meus sentidos percebi que simplesmente nós estávamos nos beijando, na chuva.

Atualmente:

Havia se passado alguns minutos desde o episódio cujo o que eu não quero me recordar.

 Ainda não acreditava que eu realmente havia o beijado, porem o pior não foi o beijo e sim as lembranças que teimavam ficar em minha cabeça desde o ocorrido.

Depois que Ares eu nos separamos, Ares apenas não disse nada fazendo sinal para eu subir na moto pra assim irmos rumo ao nossos apartamentos, é claro que logo o obedeci mesmo ainda estando com os pensamentos em outra dimensão. A viagem seguiu com nós dois em um total silencio constrangedor e só quando finalmente chegamos a frente à porta dos nossos apartamentos nos olhamos nos olhos e dissemos juntos:

— Isso não aconteceu!

— Hã?! – exclamamos juntos com um olhar interrogativo.

— Escuta aqui pirralha, isso não aconteceu! Em possibilidade alguma Apolo ou até mesmo Milene, Hefesto e principalmente Afrodite pode ficar sabendo disso! – explica o mesmo falando óbvio que eu já tinha entendido há segundos atrás.

— Pela primeira vez eu vou ter que concordar com você – solto um suspiro cansado — só espero que nenhum Deus ou Deusa tenha assistido aquela cena – falo agora preocupada só em pensar na possibilidade de alguém ter visto aquilo.

— Se algum deles viu aquilo, com certeza não demorara muito pra nós sabemos quem foi – tateia o seu bolso a procura da sua chave — Não comente sobre você ter me beijado a força a ninguém se não quiser mais problema pro seu lado.

— Não comente a ninguém sobre você ter me beijado a força se não quiser mais problema pro seu lado – imito a sua voz em um total sarcasmo — diz o cara que ME beijou a força!

— Eu te beijei a força?! – faz se de santo. — Pelo que eu saiba você que veio primeiro pra cima de mim.

— Eu?! – indago furiosa — Você que veio primeiro pra cima de mim seu pedófilo!

— Pedófilo?! – indaga agora ele furioso. — Olha aqui sua semideusinha inútil eu sempre percebi que você me olhava com certo interesse desde o momento que eu cheguei naquele acampamento, mas nunca imaginei que você me beijaria daquela forma sem ao menos ter o meu consentimento – diz furioso — você deveria ficar agradecida de pelo menos uma vez na sua vidinha miserável ter a uma chance grande como essa de poder beijar um Deus e um homem que nem eu!

— Convencido – bufo indignada com que acabara de dizer — eu nunca na minha vida pediria ou agradeceria por algo desse tipo, seu ogro!

E foi a partir daí que começamos uma serie de discussões praticamente quase gritante, porem não demorou muito para os vizinhos dali vierem reclamar:

— Vocês dois não podem discutir mais baixo! – exclama Katy abrindo a porta furiosa — estou tentando escrever!

— O que esta acontecendo aqui? – agora Apolo abrindo a porta do seu apartamento.

— Katy é Annalisy que esta ai? – escuto Milene dizer antes de surgir atrás de Katy.

— Com licença, mas porque toda essa barulheira? – pergunta a vizinha do lado surgindo em sua porta com uma cara cansada.

— Não é nada! Me desculpem o barulho e o incomodo – respondo entrando no apartamento em minha frente feito um furacão.

Porem ainda escuto Apolo perguntar:

— O que deu nela?

— E eu que vou saber! Ela sempre faz essas ceninhas! Você já devia estar acostumado – responde Ares com uma voz um pouco elevada enquanto entrava também em seu apartamento batendo a porta logo em seguida.

Ao ouvir a porta batendo do apartamento à frente e não estando a fim de responder nenhuma pergunta vinda de Katy ou Milene, simplesmente corro para o quarto me trancando logo em seguida.

10 minutos depois:

— Annalisy abre a porta – pedi Milene pela décima vez.

— Vai embora! – grito em resposta.

— Annalisy para de melodrama porque não estamos em nenhuma novela mexicana – ralha a mais velha da casa comigo. — Abre já essa porta e nos diga o que aconteceu!

— Vocês viram o que aconteceu então não precisam que eu conte o que aconteceu! – retruco de volta.

— Quer saber! Já chega! – escuto Katy resmungar do outro lado da porta. — Se ela não vai abrir essa porta por bem eu mesma abro!

— O que você vai fazer? – escuto curiosa Milene perguntar.

— Licença.

Fiquei atenta a cada barulho ou movimento vindo de fora do quarto, confesso que estava realmente curiosa para saber o que Katy estava a aprontar, porem nenhum barulho depois daquilo foi ouvido. Pensando que as duas deveriam ter desistindo, me levanto da cama decidindo procurar por Jack pelo quarto, que até então não havia dado nenhum sinal de sua presença desde que havia chegado em casa, coisa essa que acabou me preocupando um pouco.

Depois de alguns segundo procurando pelo guarda roupa, decidi procurar em baixo da cama, abaixando-me assim e entrando um pouco em baixo da mesma, e foi nessa hora que eu ouvi a porta ser aberta com total força, me fazendo assim bater a cabeça na madeira da mesma.

— Aiiii – resmungo levando a mão no galo que não demoraria muito a se formar ali. — O que deu em vocês pra abrir a porta nessa violência toda?

— Eu que te pergunto! O que deu em você? – indaga Katy ao lado da outra loira que me olhava seriamente.

— Annalisy eu te conheço e sei que aconteceu algo entre você e meu pai que levou você se trancar no quarto desse jeito – diz Milene vindo até mim. — O que ele fez? Ou que você fez?

— Eu não fiz nada e também não aconteceu nada de mais – respondo de imediato tentando esconder a vergonha ao lembrar do beijo.

— Aconteceu sim, olha! Esta até envergonhada por algo! – exclama Katy se sentando na cama.

— Eu não quero falar agora, eu só quero ficar sozinha – respondo quase em um sussurro.

— Ta bom! Nós vamos respeitar o seu espaço e quando estiver pronta pra nos falar a gente vai estar na sala ou na cozinha – concorda Katy se levantando pronta pra sair dali.

— Mas... – contesta Milene sendo arrastada para fora do quarto por Katy.

Vendo a porta se fechar, me jogo na cama afundando logo minha cara no travesseiro.

— Maldito Deus da Guerra insensível! É claro que aquilo aconteceu! – reclamo com uma voz abafada pelo travesseiro ao me lembra o que ele havia dito há mim pouco tempo atrás. — Por que eu não consigo parar de pensar naquilo?! Droga!

POV Ares.

— E então? – insistiu o irritante solzinho pela décima oitava vez.

— Não aconteceu nada, eu já falei! – repeti novamente na esperança de ele me deixar em paz.

Já havia se passado duas horas desde que tudo aquilo havia acontecido, porem a única coisa que não havia se passado era o irritante do meu colega de apartamento insistir em saber o que aconteceu realmente entre mim e a cria de Hefesto.

— Se não tivesse acontecido nada nem você e nem a Anna teria ficado naquele estado – contestou.

— Ela é irritante e o fato de ela ser irritante já me irrita, então normalmente qualquer um que estivesse na minha situação ficaria naquele “estado” com tal ser como ela! – invento uma desculpa.

— Ok! Você já explicou a sua parte, mas o que aconteceu para “ela” ficar naquele estado? – indagou com um olhar curioso.

— E eu que sei! Pergunta pra ela! – exclamo curto e grosso.

— Pode ter certeza que eu vou perguntar! – aumenta o tom da voz para que eu ainda pudesse o escutar.

Caminho apressadamente ao meu quarto já na esperança de não ouvir mais nenhum pio de Apolo junto com suas tais perguntas irritantes.

“Sinceramente, não consigo entender o do por que de ele tanto querer saber o que aconteceu entre mim e Annalisy. Não aconteceu nada de mais entre nós dois!”

Deito em minha cama, pronto para um merecido descanso! E com alguns minutos sinto finalmente minhas pálpebras ficarem pesadas e me levando assim a fechá-las  e cair em um profundo sono.

Sonho ON:

— Gelado – murmuro ainda com os olhos fechados ao sentir minha mão entrar em contato com algo frio e finalmente me fazendo abrir os olhos.

Ao abrir os olhos a primeira coisa que vim a perceber foi de eu estar deitado em algo duro, e ao olhar para trás pude confirmar isso. Não estava nada menos do que deitado em um túmulo de mármore, e ao estudar um pouco mais o local que me encontrava pude concluir que tal local não deveria ser nada menos que um cemitério já esquecido e abanado, já que o local não dava nenhum sinal de vida, nem mesmo de um inseto, alem de todas as flores mortas que ali se encontrava a não ser exceto de um tumulo que se encontrava, o único entre todos os outros, preservado e apresentado. O cemitério parecia morto, literalmente, não conseguia escutar nenhum barulho sequer vindo dali, a não ser o som do vento, também estava escuro, me fazendo assim concluir que deveria ser de umas 20:00 horas a diante. E quando finalmente, depois de avaliar tudo ao alcance dos meus olhos, decido me levantar dali e procurar pela saída de tal lugar.

“Francamente, Morfeu nos trás pra cada sonho!”, amargamente penso.

Porem em uma fração de segundos ao dar o próximo passo vejo um vulto passar em minha frente. Sem saber o que fazer de exato, involuntariamente decido seguir o tal vulto mesmo não querendo, era como se o meu corpo tivesse ganhado vida própria e não obedecesse mais ao meu consciente.

Quando finalmente o tal vulto parou de correr logo deu a se perceber quem era tal ser, ou melhor, o que era. O vulto não passava de uma mulher, cuja quando tirou o capuz que cobria a sua cabeça deu se a confirmar tal suposição ao ver seu belos cabelos castanhos, porem apesar de retirar o capuz nada pude ver do seu rosto, já que uma espécie de sombra me impedia de vê-lo dependendo de qualquer ângulo que a enxergasse, era como se algo quisesse que eu não enxergasse o mesmo.

Como não havia sido percebido ainda decidi me esconder atrás de um tumulo que tinha ali perto. Pouco segundo depois aparece uma garotinha em torno dos 7 a 9 anos segurando um bebê em seus braços e logo em seguida entregando a mulher cujo não demorou a segura-lo.

— Mãe a onde você estava? – indaga a garota a mais velha.

— Vamos Claire minha querida, não tenho tempo pra te explicar o que esta acontecendo, mas temos que sair daqui antes que elas nos ache! – exclama a mais velha nervosa.

— Elas? Não me diga que “elas” são As Três Irmãs? – indaga novamente a garotinha agora confusa.

— Sim! As suas tias – Responde a mulher agora segurando o bebê em um braço e pegando a garota pela mão a puxando apressadamente para longe dali.

“Irmãs? Tias? O que diabos elas estão falando!”

Decidi segui as duas para finalmente tentar entender o sentido desse sonho, mas mesmo sabendo que eu posso as seguir sem preocupações de ser descoberto, algo me dizia para tomar cuidado.

As segui o trajeto todo, e mesmo não sabendo o que estava acontecendo ou tinha acontecido para duas estarem praticamente correndo sempre olhando para trás, só pude supor que essas tais de irmãs deveriam ser perigosas já que isso dava-se o único motivo para elas ficarem nesse ponto. Quando finalmente pararam de correr pude perceber que já nos encontrávamos dentro de uma construção já abandonada, porem não prendendo tempo pus a me esconder novamente.

— Mãe, por que nós estamos fugindo delas? Elas não vão fazer nenhum mau pra nós, elas não podem fazem nada contra nós não é? 

— Claire elas não vão fazer mau para nós e sim pra Mia – diz a mais velha tentando acalmar a menor.

“Mia? Será que essa tal de Mia é...”

— Mas tudo começou por causa dela! – grita à menor olhando com puro ódio a pequena criança que agora acabara de acordar chorando.

“Como eu pensei!”

— Claire! – repreende a mais velha. — Isso tudo pode ter começado por causa de Mia, mas ela é a peça fundamental para todo o plano, se Rebecka e Pamela ponha as mãos nessa criança antes da lua de sangue, tudo vai estar acabado! Por isso temos que impedi que elas cheguem até Mia antes da grande lua! Entendeu? – explica. — Preciso que você ajude a mamãe a proteger a nossa pequena Mia até tudo poder ocorrer conforme o planejado.

—Ta bom! Mas e agora?

— Iremos nos esconder até o aniversario de um ano de Mia e ai saberemos o que fazer – sorri — então até lá Louise...

Tento chegar mais perto para tentar ouvir mais direito, porem sem perceber acabo tropeçando em um pedaço de madeira que se quebra ao meio fazendo barulho.

— Quem esta ai? – rosna a mulher tentando achar o individuo do barulho.

Decido ficar quieto e imóvel e em uma fração de segundo consigo passar despercebido pelo seu olhar devido a escuridão do local. Relaxo ao perceber que ela não me notara, porem de repente três velas ali perto de onde estava se acende sozinha e assim revelando minha presença que logo foi notada pelas duas.

— Droga – murmuro comigo mesmo.

— Você! – Exclama a mais velha surpresa cuja eu ainda não conseguia ver a sua face. — O que você...

Não consigo escutar mais nada, tudo fica escuro me impedindo de ver e escutar e quando finalmente percebo...

Sonho OFF:

Acordo com o barulho de meu celular tocando. Pego o mesmo e ao olhar para tela logo vejo 7 ligações perdidas de Afrodite. Já passava das dez da noite, cansado decido não dar tal importância pra essas ligações.

— Amanhã eu ligo pra ela – resmungo já voltando a dormi.

Porem ao colocar o celular de volta na mesinha ali no lado cama o escuto novamente vibrar e a tocar. Vendo ser novamente Afrodite decido atender antes que ela desça do Olimpo para me fazer atender pessoalmente o celular.

 — Alô?

— Ares! Porque raios você não me atendeu antes? – ralha a Deusa do Amor comigo.

—Talvez porque eu estava preso em um sonho estranho e sem sentido ...

— Não sei o que você esta falando, mas eu tenho uma pergunta importante pra te fazer e também lhe pedir um favor.

— Fala Afrodite – não contesto.

Normalmente eu contestaria a qualquer um que me pedisse, mas conhecendo Afrodite tão bem, sei que ela não me deixaria em paz até eu fazer o que tanto desejava e como não queria virar alvo de ódio da Deusa do Amor...

— Hefesto esteve ai nesses três últimos dias atrás?

— O que?

— Me responda – exigi.

— Não que eu saiba.

— Estranho – resmunga no outro lado da linha. —Não faz sentindo o rastreador mostrou que ele esteve ai nesse prédio...

— Talvez ele tenha vindo visitar a filhinha – falo tentando entender a onde queria chegar.

“Rastreador? Afrodite anda cada dia mais estranha...”

— Porque raios você colocou um rastreador em Hefesto? – indago curioso.

— Não é nada mais! Agora vamos ao meu favor – muda de assunto drasticamente — quero que você fiquei de olho em Hefesto caso ele apareça por ai, ele não pode simplesmente fazer visitinhas pra filha semideusa sem a permissão de Zeus, tem algo que ele esta me escondendo e você vai ser o meu terceiro olho quando ele estiver ai!

— Você já não pensou na possibilidade de ele ter uma amante aqui em Lisboa? – digo tentando me livrar desse favor.

— Não, porque se ele estivesse alguma amante ai, eu com certeza saberia! Tem algo mais alem que Hefesto me esconde e eu vou descobrir custe o que custar, se não eu não me chamo Afrodite!

 — Afro... Ótimo! Desligou!... Droga!

“Primeiro o sonho agora isso! O que falta mais acontecer?”

Na manhã seguinte:

— Ares! Acorda se não vamos chegar atrasados no trabalho! – escuto Apolo gritar no outro lado da porta.

— E eu com isso? – retruco em alto bom som.

— E ai esta de volta Deus da Guerra com seu incrível humor matinal – abre a porta afastando logo as cortinas e abrindo as janelas.

— Só faltava um aventado e um espanador pra você virar uma verdadeira dama de casa solzinho – comento sarcasticamente cobrindo a minha cara com o travesseiro.

— Anda Ares...

— Apolo se você quiser viver pelos seus próximos milênios é melhor você dar o fora daqui antes que eu acabe com você lentamente e dolorosamente.

— Ótimo! O bom Ares voltou a ativa! Fico feliz em ver que você voltou ao seu atual eu depois de ontem à tarde.

— Isso foi uma completa ironia né? – indaga agora me cobrindo até a cabeça.

— Eu irônico logo em uma bela amanhã como essa? Não sei o que você esta falando! – ironizou.

— Claro que sabe ser purpurinado! Você nunca que ficaria feliz por eu ter voltado ao normal.

— Tem razão! É bom pra varia ver um Ares menos irritante igual ontem, mas como não estamos aqui pra ficar discutindo o seu complexo de personalidade, temos uma missão pra cumprir, não se lembra!?

— Da missão eu lembro, mas não me lembro de Zeus ter falado que nós devíamos arrumar um emprego no mundo mortal! – retruco me levanto da cama contra gosto.

— Mas para te lembrar claramente Zeus não Dara nenhum tustão enquanto nós estivermos aqui e também não podemos usar nossas fortunas segundo ele, e como professores daquela escola é o mais perto que chegamos de ganharmos dinheiro e de estar um bom passo perto dessa missão...

— Já entendi Apolo, agora da o fora do meu quarto!

— Ta bom não precisa ser tão grosso... – resmunga.

1 hora depois:

— Finalmente chegamos! – exclama Apolo ao meu lado sem fôlego.

— Se você não demorasse tanto pra se arrumar a gente não teria se atrasado – resmungo em sussurro.

— Não coloca a culpa em mim! Você também tem uma boa parcela de culpa por ficar uma boa parte do tempo deitado na cama dormindo mesmo eu o chamando...

Entramos no enorme prédio a frente. A nossa sorte era de termos apenas aulas na segundo troca de aula, já que naquele momento já estava acabando a primeira aula do dia.

Ao chegarmos à sala dos professores escutamos um comunicado do diretor:

— Atenção! Por favor todos os professores  e estudantes compareçam ao pátio nesse exato momento.

— Estranho... O que ser que ele quer? – indaga Apolo me fazendo dar de ombros.

5 minutos depois:

Todos já estavam no pátio, que verdadeiramente estava uma confusão devido o excesso de alunos e professores ali presentes. Ando um pouco mais até avistar a onde se encontravam todos os professores, mas ao voltar a caminhar logo trombo com um pequeno ser já bastante conhecido por mim.

— Pirralha... – ela nem me deixa terminar, pois logo se pôs a andar sem ao menos se importar com me deixar falando sozinho. — Hey, espera!

Uma das coisas que eu mais odiava, e como já notado, eram que me deixassem falar sozinho, não sabia o que exatamente a fez fazer tal ato, mas com certeza não deixaria ela me deixar ali com cara de bobo. Pus a segui-la até alcançá-la e quando finalmente a alcancei pus a segurar o seu braço a impedindo de dar mais um passo sequer.

— O que foi? – se vira perguntando com uma cara de pouco amigos.

— O que foi? Eu que e pergunto o que foi aquilo? Você realmente se esqueceu que mesmo estando aqui interpretando um papel como professor eu ainda continuo sendo sou um Deus e você uma semideusa? – rosno a ela.

— Não eu não me esqueci, mas eu não dou a mínima pra um certo Deus que acha que pode fazer o que quiser e ainda mais fugir do que aconteceu ontem – retruca me olhando intensamente.

Era notável o ódio em seus olhos, porem nada que me intimidasse.

— Eu não sei do que você esta falando...

— Você sabe sim do que eu estou falando! Eu estou falando de ontem seu covarde! – exclama chamando a atenção de algumas pessoas ali perto. — Fazer de conta que nada aconteceu... – diz em uma tentativa falhada de imitar minha voz. — Sério isso? Nada aconteceu! Claro que aconteceu!

Antes da mesma pudesse falar mais alguma coisa que pudesse chamar mais ainda a atenção das demais pessoas, a pego pelo braço e a arrasto até um canto que tinha ali um pouco afastado dos demais alunos e falo:

— Qual é a sua? Ontem você concordou com isso e agora vem me dizendo isso!?

— É! Mas eu não concordo mais... Cansei de fugir e fingi que nada aconteceu quando aconteceu!

— Eu realmente não te entendo! – bufo em agonia — Você é complicada demais! As vezes mais complicada que Afrodite e as demais mulheres que eu já conheci...

— Isso por que eu não sou Afrodite ou as demais “mulheres” que você já conheceu – diz tudo em um suspiro soltando o seu braço de minha mão. — Ares mesmo você achando que aquele beijo não era pra acontecer, tudo bem, mas eu não vou fingir que aquilo não aconteceu porque mesmo que eu quisesse fingir, há algo que não me deixa fingir e esquecer aquilo, isso esta sempre me lembrando e me lembrando novamente desse maldito beijo... Na verdade eu não sei o que fazer...

Não consegui dizer mais nada depois daquilo, de fato também havia algo dentro de mim que me lembrasse frequentemente do beijo, talvez porque o beijo ocorreu justamente com a filha da pessoa que eu mais detesto do mundo, porem no fundo eu sabia que essa justificativa não passava de algo que eu queria acreditar, no fundo eu sabia que o motivo disso, mas não tinha coragem de admitir...

Sem perceber tal ato meu, quando eu me dei conta do que acabara de fazer já estava a abraçando. Não conseguia sentir raiva dela ou até mesmo achá-la irritante naquele momento, só queria a abraçar.

— Atenção, por favor – escuto a voz do diretor a pouco metro de nós. — Hoje tivemos a grande honra e oportunidade de receber uma grande mulher, cujo a mais jovem doutora em geografia. Vocês já devem a conhecer pelos jornais ou televisão, e é uma honra dizer Christiny Oliver será a mais nova companheira e professora de quase todos vocês, principalmente de todos do segundo colegial.

Assim que acabara de falar ouve vários cochichos e gritinhos de aprovação por tal motivo, porem não demorou muito para todos se porem em silêncio ao verem tal Christiny se colocar ao lado do diretor.

— Estranho, parece que já vi essa mulher em algum lugar... – falo em voz baixa.

— Ora, não precisam ficar nesse silêncio todo com a minha presença até parece que sou algum tipo de alienígena – diz a mesma divertida fazendo todos relaxarem. — Só quero dizer que eu estou muito honrada em dar aula em tal escola como essa que já vim a me forma e apesar da minha chegada na metade do ano letivo espero realmente me adaptar a essa nova rotina e não ser aquela pessoa que vocês devem respeitar por ter um mestrado e doutorado. Quero me torna próxima de todos vocês e até mesmo ter uma relação de amizade. Não sou uma pessoa rabugenta ou séria até de mais, então fiquem traquilos que você não vão enfrentar um monstro de sete cabeça dentro da sala de aula. Bom, eu não sou muito boa em discurso como puderam ver – da uma risada sem graça e por algum motivo olha justamente em direção a nós dois, vulgo Annalisy e eu. — Por fim, eu espero muito que eu possa me dar bem com todos vocês e que possamos construir algo de bom nesse ano – termina sorrindo e sendo aplaudida por todos ali presentes.

— Impressão minha ou ela falou aquela ultima parte olhando especialmente pra nós? – indaga Annalisy desconfiada a mim.

— Acho que não foi só impressão sua não...


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Bom? Ruim?

Qual será o verdadeiro significado por trás desse enigmático sonho de Ares? O que será que Hefesto tanto esconde de Afrodite? E essa Christiny? Será que ela veio pra ajudar ou atrapalhar?

Tudo isso só veremos nos próximos capítulos ;)

Gente, no look do Ares e do Apolo ignore os óculos dos dois look!

Caso algum link não pegue:

Look da mulher misteriosa que Ares viu -http://www.polyvore.com/dama_misteriosa/set?id=190357082

Claire - http://www.blogmodainfantil.com.br/wp-content/uploads/2014/11/kristina-pimenova-3.jpg

Look da Claire - http://www.polyvore.com/claire/set?id=190359898

Look do Apolo (ignore o óculos que o modelo esta usando) - https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/55/6c/ff/556cff2d6ef5adfb0d832e37d5112a36.jpg

Look do Ares (ignore o óculos que o modelo esta usando) - http://i60.tinypic.com/24ms5zp.jpg

Look da Annalisy - http://www.polyvore.com/anna_uniforme/set?id=190367828

Christiny - https://arrotandopicanha.files.wordpress.com/2013/03/megan-fox.jpg

Look da Christiny - http://www.polyvore.com/christiny_oliver/set?id=190363716

Bjss e Até :3



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