O que o futuro reserva para nós! escrita por Ana


Capítulo 22
Nova Escola.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi Gente! Como vão?

Sim! Sei que eu demorei pra caramba pra postar o capitulo! Então podem me xingar, me espancar e ficarem irritados o tanto que quiserem comigo!!!

Motivo da demora: empaquei na metade do capitulo, alguns trabalhos de escola, algumas fics que eu acompanho e tinha que ler e comentar alem de eu ter viciado em um jogo chamado AMOR DOCE!! Sim! Vicie nesse jogo! Tal jogo que eu já jogava desde o ano passado, porem só vim a ter um vicio enorme por ele agora -_-
Mas, graças a vocês e alguns leitores que puxaram a minha orelha pedindo o capitulo e reclamando da demora, eu resolvi tomar vergonha nessa cara e acabar logo de vez com esse capitulo enquanto eu xingava a bitch da minha criatividade que me abandonava em certas horas, mas no final tudo acabou bem e acabei escrevendo um capitulo com mais de 4.000 palavras, porem infelizmente não teremos tanto Arelisy (shippando Annalisy e Ares), mas poderemos ver um certo ciuminho vindo da parte de um dos dois nesse capitulo *risada maligna*, alem de que esse capitulo foi mais para mostrar a nova escola e alguns novos personagens que farão parte do nosso dia-a-dia conforme o andamento da fic.

Era pra ter postado esse capitulo há três dias a trás, mas a bitch da minha internet estava muito lenta e acabava caindo à net em meia e meia hora, alem dos looks que tive que criar na polyvore (que já demora um pouco esse processo de criação) pra assim concluir todo o capitulo.

Chegando ao fim da explicações, peço a minhas sincera DESCULPAS pela tamanha demora do capitulo! Espero mesmo que esse capitulo agradem a todos ^-^

Já estou começando a escrever o próximo e se tudo der certo tentarei postar logo, mas se caso demore (tentarei o possível para que não demorar mais de 60 dias) tentarei fazer um capitulo com mais de 2.000 palavras para compensar a demora!

Sem mais enrolação! Desejo-lhes uma Boa Leitura ^-^



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*Leiam a notas iniciais!*

No capitulo anterior:

"Estranho? Como assim estranho? Ahhh! Maldito Deus da Guerra infernal!"

Agora:

— Oh céus! O que diabos aconteceu com você? – indaga o ser loiro a minha frente, cujo o nome se atendia por Katy.

Olhei estranhamente pra ela, a mesma se encontrava me olhando com uma cara de interrogação junto a Milene que também se encontrava ao seu lado.

— O que foi? – perguntei com um olhar cansado.

Estava morrendo de sono, obviamente pelo o motivo mais lógico do mundo, não dormira nada na noite passada. Sentia-me cansada, meu corpo pesado e igualmente a ele, as minhas pálpebras que também se sentiam pesadas. A única coisa que fiz e tentava entender desde a noite anterior, era tentar compreender o que diabos Ares quisera dizer com estranho; o do porque do cão infernal não ter me atacado e, por fim, o porquê dele, especialmente ele, ter vindo me avisar sobre isso. Normalmente ele não diria nada e me deixaria me ferrar mais pra frente por conta própria, pois de uma coisa que eu tinha certeza até ontem, Ares, o próprio Deus da Guerra Selvagem, com toda certeza do mundo, adorava ver a minha desgraça.

— Annalisy você esta bem? – indaga Milene de modo preocupado.

— Sim eu estou – minto me levantando do sofá toda torta.

Caminho lentamente, um pouco tonta ainda pela noite mal dormida, para o meu quarto. Porem ao passar pelas duas lembro-me de imediato o que Ares me disse e por fim vencida pela curiosidade resolvo perguntar:

— Katy você notou algo de estranho ou diferente desde que eu e Milene chegamos aqui?

— Não, mas porque a pergunta?

— Nada não – respondi simplesmente voltando a caminhar em direção ao quarto.

Ao entrar no quarto logo me deparo com uma situação, digamos meio inusitada.

— Jack?...

— Ah então você se lembrou finalmente de mim – responde o pequeno robô irritado enquanto tentava escapar de Mozart que corria atrás do mesmo.

— Ah meus Deuses! É mesmo você estava preso dentro da mala desde quando saímos do acampamento. Me desculpa!

— Não! Não desculpo – Despejou com uma pitada enorme de raiva.

— Jack...

— Nem vem filha da forja, eu fiquei preso nessa mala a horas na esperança que você viesse me tirar! Agora se você me da licença – saiu do quarto sendo seguido por Morzat que tentava o pegar — tenho que fazer um conhecimento completo dessa nova área.

Depois de alguns segundos paralisada decidi ir atrás do mesmo por me sentir um tanto quanto culpada pelo o que acabara de acontecer, mas ao sair do quarto logo escutei um grito vindo da sala junto a um robozinho muito bravo com alguém.

— AHHHHHH.

— Que isso mulher! A dona não sabe tratar com respeito às visitas não?

Caminhei lentamente até a sala logo prevendo o que logo iria acontecer quando eu mesma colocasse o pé na sala.

— O que... É isso? – perguntou Katy pausadamente.

— Eu posso explicar – respondi com a maior calma do mundo. — Katy lembra daquele projeto que eu tinha que você e todos falavam que era impossível eu criar algo assim? – a refresquei a memória recebendo em seguida um sinal de positivo da mesma. — Então, eis ai que eu lhe apresento Katy, Jack – aponto para o robô ao meu lado — Jack, Katy – aponto para a mesma.

— Impossível... Digo, o que você queria criar era só uma fantasia criada da sua cabeça, pois um robô que tem pensamentos próprios e liberdade de expressão, só os Deuses conseguiriam dar vida a isso – olhou atentamente ao pequeno robô que a encarava descaradamente.

— Hey idiota – chamou o pequeno ser minha atenção.

— O que!? Quem é a idiota!? – Retruquei nervosa com uma imensa vontade de esganá-lo. — Olha aqui, eu sou a sua dona, eu sou a sua criadora! Você no mínimo deveria me chamar de Deusa por ter lhe concebido a vida – Me vangloriei pelo tal ato.

— Hã?! Quem chamaria uma pirralha igual a você de Deusa?! – Retrucou fingindo estar desinteressado no que eu havia acabado de falar.

— Ora seu... – paro a minha fala me recompondo — Mas respeito comigo, por favor.

— Tsc! Tanto faz – resmunga baixinho virando de costa para mim.

— Ah, é mesmo! Quase ia me esquecendo – fala Katy despertando do transe que se encontrava segundos atrás. — Vocês precisam se trocar logo se não vão chegar atrasadas na escola.

— O que? – Indagamos Milene e eu junto.

— Ah fala sério Katy! É serio esse negocio de escola? – pergunta a loira ao meu lado.

— É! É muito sério esse negocio de escola – responde com uma cara séria — e andem logo porque se não vão chegar atrasadas.

— Não acredito nisso, alem de ter que aguentar aquelas aulas chatas de grego no acampamento ainda tenho que aguentar as aulas chatas dessa escola chata – resmungo baixinho, mas logo recebendo um olhar de repreensão da parte da mesma.

Fui até o quarto para me arrumar, e logo após eu entrar Milene entrou em seguida com uma cara nada boa. Arrumei-me em silencio ouvido em cada 5 em 5 segundos a loira bufar ao meu lado. Cansada daquilo decidi perguntar:

— O que foi?

— Nada – respondeu bufando.

— Ok.

— Ok? Ok? É sério que você vai desistir tão facilmente assim de saber o que eu tenho? – indaga inconformada e chateada ao mesmo tempo.

— Você sabe que acabou de agir agora como uma perfeita filha de Afrodite neh?

— Sim! E é isso que me deixa mais nervosa e chateada com essa situação toda!

— Tudo bem, vamos começar de novo. O que foi? – tento novamente.

— Não quero ir a essa escola chata e muito menos ir ao encontro com...

— “Ir ao encontro com”? – repeti sua ultima frase curiosa.

— Esquece! Falei de mais. – tenta sair do quarto já arrumada, porem impeço a mesma de concluir tal ato me colocando em sua frente.

— Ir ao encontro com? – repito já esperando sua resposta.

— Ir ao encontro com o Jack – responde baixinho virando a cara.

—Encontro com o Jack? Como assim? Você já não havia ido a esse encontro?

— Não neh Annalisy! Não deu tempo para esse encontro acontecer devido o horário nosso pra pegar o ônibus e o avião – respondeu cansada.

— Desculpa – solto incomodada.

— Por quê?

— Por quê? Porque esse encontro que você tem que ir forçada é por minha causa – respondo olhando pra baixo.

— Anna a culpa não é sua e sim do Jack com esse pagamento ridículo pela porção, alem de que a escolha foi minha de aceitar isso e não sua.

— Mas... – tento argumentar.

— Mas nada! Agora acaba de se trocar logo antes que a Katy venha e comece a gritar conosco por não estarmos prontas pra escola – fala saindo do quarto e indo em direção ao banheiro.

— Milene! – grito a fazendo parar no lugar que estava. — Como diabos você vai ao encontro com o Jack se ele esta lá no acampamento e você aqui em Lisboa? – indago curiosa.

— Pra falar a verdade eu também não sei, mas ele disse que vai dar um jeito... – revira os olhos com desdém.

Acabo de me arrumar em silêncio. Queria socar a cara do Jack fazendo ele em picadinhos e logo depois me socar por ser tão descuidada com as coisas que ficam em minhas mãos, pois se eu não fosse tão descuidada nada disso teria acontecido. Sentia-me culpada por tal ato que ela teria que fazer depois de mais uma vez me ajudar salvando o meu dia, Milene sempre esteve ao meu lado me ajudando toda vez que precisava alem de sempre estar ao meu lado quando estava em apuros, queria retribuir tudo o que ela fez por mim em todos esses anos, porem infelizmente nunca consegui retribuir tudo o que devia.

Tentei tirar tais pensamentos de culpa e incomodo de minha cabeça tentando assim substituí-los com esse novo assunto que era a tal nova escola.

“Sinceramente o que diabos Katy tinha na cabeça quando decidiu nos matricular nessa tal escola?”

Com tais pensamentos segui para sala já sendo esperada por Milene e Katy que teimou em nos dar um beijo de boa sorte antes de finalmente partimos rumo à escola.

Despedimo-nos rapidamente seguindo direto as escadas, já que o elevador estava em manutenção.

— Fala sério ir à escola em plena quarta-feira e ainda um dia depois de nós voltarmos do acampamento, ninguém merece! - reclama Milene descendo o ultimo degrau. — Se pelo menos fosse na segunda que vem...

— Mih não reclama, pois só ontem tive que rever uma certa pessoa indesejada assim que chegamos a Lisboa, levei uma bela de uma bronca da Katy e ainda tive que dormi no sofá e receber a noticia da escola logo em seguida no dia seguinte – reclamo bufando ocultando as duas visitas noturnas de ontem a noite e mais a tal confusão com o cão infernal.

— Falando nisso, eu não vi o meu pai desde ontem à noite... O que será que ele esta fazendo?! – fala Milene pensativa.

— Sei lá o que ele esteja fazendo agora, mas se tratando de Ares não vai demorar muito para ele aparecer com alguma bomba pra nós, infelizmente – sussurro a ultima parte desanimada já com tal pressentimento ruim em relação a ele.

Seguimos em silêncio ao ponto de ônibus. Assim que pegamos o ônibus seguimos o nosso caminho falando sobre coisas bobas e banais.

Quebra de tempo:

— Milene tem certeza que é essa é a rua da escola? – indago pela quinta vez desde que chegamos à rua porem escola nenhuma encontramos.

— Tenho – respondeu olhando novamente o endereço dado por Katy. – Quer dizer, não sei! Ah desisto! Toma isso – entregou-me o papel a força já estressada pelo tal acontecimento.

Olhei bem o papel conferido bem o nome da rua com o nome da rua que agora estávamos.

— Não entendo a rua esta certa – bufo coçando a cabeça por raiva — será que nós não descemos no quarteirão errado? – indago procurando alguma explicação para aquilo.

Olhamo-nos em seguidas uma para outra a procura de alguma solução que nos levassem a maldita escola.

— Hey moço! – grita Milene para um homem que passava por ali. — Por acaso você não sabe nos dizer a onde fica a escola Emilio Carvalhe de Seraph?

— Ah! O colégio Seraph! Bom a rua que você esta, esta certa, porem a escola fica no próximo bairro daqui a uns vinte quarteirões – respondeu de forma gentil logo voltando a caminhar depois que nós agradecermos.

— Quinze quarteirões! – Exclamou em voz alta. — Mas nós já estamos quase atrasadas!

— É por isso mesmo que agora a gente vai ter que correr pra tentarmos chegar lá a tempo se não a Katy vai nos comer vivas por não termos ido a essa maldita escola! – exclama Milene já começando a correr e sendo seguida por mim mesma.

Corremos com toda a força que tínhamos – se bem que já no terceiro quarteirão eu já estava morta -_-. Quando finalmente chegamos à escola estávamos completamente acabadas com o cabelo todo bagunçado, ofegantes e todas suadas.

— Céus! Nunca corri tanto desde a ultima vez que fomos pela primeira vez ao acampamento – comento ofegante com dificuldade em respirar.

— Eu sei – concorda Milene sorrindo. — Vamos que já estamos atrasadas.

Entramos na enorme escola as pressas, porem logo depois de passar pelo terceiro corredor percebemos algo que nós havíamos esquecido de perguntar antes de sair de casa.

— Ok. A onde fica a nossa sala mesmo? – indago parando de correr sem saber ao menos para onde devíamos ir.

— ...

— ...

— E agora? – pergunta Milene tão perdida quanto eu.

— Merda! – resmungo baixinho. — Devíamos ter perguntado pra Katy antes de sair do apartamento.

— Tudo bem, não vamos nos desesperar, com certeza nós vamos encontrar alguma solução – diz Milene calma olhando para os lados. — Bom, vamos ver. – suspira. — Em cada sala que passamos sempre ha uma plaquinha de metal presa na parede ao lado das portas dizendo o que é cada sala, não é? – faço positivo com a cabeça — Então só devemos seguir o rumo olhando cada plaquinha.

Não contesto nada, pois naquela hora aquela era a única opção possível para nós duas. Continuamos a caminhar conforme ainda não encontrávamos a nossa sala e depois de alguns longos minutos finalmente encontramos a maldita sala.

Tentamos entrar de fininho já que a aula já havia começado e o professor que naquele momento dava a sua aula estava de costas parecia estar concentrado escrevendo alguma coisa na lousa, porem ao chegarmos mais perto das duas carteiras vazias que havia naquela sala escutamos o professor perguntar com uma cara nada boa:

— O que as duas mocinhas pensam que estão fazendo?

Nós viramos imediatamente ao escutar aquilo, olhando assim uma para cara da outra antes de eu responder:

— Então senhor?...

— Drumon – responde.

— Então senhor Drumon, é que ocorreu um pequeno probleminha conosco ainda quando estávamos vindos pra escola e...

— E?...

— Nós descemos no quarteirão errado porque não sabíamos direito exatamente a direção a onde ficava a escola, então ai nos atrasamos – completa Milene.

— Tudo bem, sendo esse o primeiro dia das senhoritas, se eu não me engano, dessa vez eu deixo passar – fala suspirando. — Bom, como vocês duas ainda não sabem, por chegarem atrasadas, eu sou o professor de Português e Literatura alem de ser professor responsável dessa classe. Sejam bem vindas!

— Obrigado – responde Milene eu em uníssono.

Sentamo-nos nas duas carteiras vazias que havia naquela sala e pusemos a assistir o resto da aula.

10 minutos depois:

A aula passou até que rápido. Milene já havia feito certa amizade com duas garotas que tinha por ali, mas eu... Eu, bem, como posso dizer?! Não fiz nenhuma! Talvez fosse pela minha cara de emburrada por estar naquela escola afastando assim as pessoas de mim, ou, simplesmente, por não ser boa em fazer amizade desde quando era pequena, mas a opção mais favorável para minha situação agora estava mais para a primeira opção.

Saímos em direção à quadra, pois segundo uma garota chamada Karin, a próxima aula seria de Educação Física. Fui praticamente me arrastando pra lá, não aguentava mais aquela escola, aquele ar, aquelas regras, aquelas pessoas...

— Hey novata! – alguém estrala os dedos na minha frente. — Acorda se não vai ser deixada pra traz – sorri o garoto de cabelo e olhos castanhos. — Vamos?!

— E-Espera – solto um gritinho pelo susto tomado por mim ao ver o mesmo segurar minha mão e correr até a nossa turma que já estava um pouco longe nós.

Quando chegamos finalmente à quadra me joguei eu um dos assentos da arquibancada e fiquei por lá mesmo, até me dar conta que o mesmo garoto que me fez correr até a quadra se sentou ao meu lado.

— Quem é você? – perguntei curta e grossa.

— Hey calma! Eu não vou te morder. – sorri de lado. — Meu nome é Erick, mas... Pode me chamar de Erick – solta uma pequena risada contagiante. — E você como se chama?

— Hum, meu nome é...

— E ai pirralhada! – fala um ser entrando dentro da quadra. — Meu nome é Alexandre Mc’Carter e eu sou o novo professor substituto de Educação Física – sorri de lado ao bater os olhos em mim.

— Isso só pode ser brincadeira – solto em voz baixo pela tamanha frustração e azar que eu tinha.

— Nossa que professor mais gato é esse? – pergunta Erick a mim sorrindo maliciosamente.

— Erick você é...

— Gay? – faz positivo respondendo a própria pergunta.

— Annalisy – sorrio estendendo a mão ao me apresentar.

— Muito prazer em conhecê-la Annalisy – aperta a minha mão sorrindo. — Mas voltando ao assunto anterior quem é esse Deus Grego?

— E eu vou saber – finjo o não conhecer.

— Ah vamos lá Annalisy! Eu sei que você o conhece justamente pela a sua carinha ao ver ele – insisti o mesmo.

— Ta ele é apenas um mero conhecido meu e da Milene – respondo sem muita vontade.

— Um mero conhecido? – arqueia a sobrancelha.

— Ta bom! Mais do que eu mero conhecido meu e da Milene – desembucho emburrada. — Ele é tipo de um parente meu e da Mih antes que você me pergunte o que ele é nosso.

— Hum – sorri.

— Hey vocês dois! – grita Ares do outro lado da quadra. — Não fiquem ai de fofoquinha e vão logo vestir os seus uniformes pra Educação Fisíca!

— Uniforme? – indago surpresa.

— Depois eu te explico – fala Erick me tirando dali enquanto Ares lançava um olhar furioso a nós dois. — Nossa o que ele tem de gato ele também tem de bravo e severo. Então Annalisy – faz uma pequena pausa suspirando — o seu uniforme provavelmente estará com a Larissa do grêmio estudantil. Por tanto é só você perguntar por ela dentro dos vestiários das garotas que você deve encontrá-la. – sorri parando em frente do vestiário das garotas e logo indo em direção ao vestiário dos garotos. — Então nos vemos daqui a pouco. Bye bye!

Entrei dentro do vestiário logo me deparando com um monte de garotas na minha frente, porem não demorei muito a perguntar pela tal Larissa:

— Quem é a Larissa do conselho estudantil? – sinto todos os olhares caindo sobre mim, porem resposta nenhuma recebo. — Larissa?

— Sou eu aqui! – Exclama um ser levantando as mãos enquanto tentava chegar ate mim. — Você deve ser a Annalisy neh? – faço sinal positivo com a cabeça. — Meu nome é Larissa Landdim, porem pode me chamar de Lary se quiser, sou do grêmio estudantil e estou com o seu uniforme. – fala me entregando o uniforme. — Não sei se é o seu numero certo, mas caso não for me avisa que logo providenciarei um novo uniforme – sorri me puxando até um armário que tinha por ali. — Esse aqui é o seu armário a onde você pode deixar as suas roupas ou material quando vier a Educação Física, ele só abre por código ou senha se você preferir – abre o pequeno armário me mostrando o cadeado com a numeração que tinha no mesmo — e por fim você também tem outro armário, porem fica em um dos corredores da escola, depois eu te mostro – sorri gentilmente já saindo dali — Ah! Alias, você tem que vim ainda hoje na sala do grêmio pra pegar o seu uniforme escolar.

— Mais um uniforme? – indago inconformada.

— Sim, porem se a partir de amanhã você não vir com aquele uniforme você não entra na escola segundo as regras da escola – me explica calmamente — mas pode ficar tranquila porque o uniforme até que é bonito e logo-logo você se acostumara com ele – sorri começando a se arrumar — Ah! É melhor você se trocar logo, pois parece que esse novo professor não tolera demora.

— Obrigada – falo um pouco alto para que a mesma escutasse.

Troco-me urgentemente, não queria imaginar o que Ares, ou melhor, Alexandre, poderia fazer no meu primeiro dia de aula caso eu me atrasasse pra aula dele, pois conhecendo o mesmo, com toda certeza faria alguma coisa que me envergonhasse ou me constrangesse enquanto o amaldiçoava.

“Mas o que diabos ele esta fazendo aqui?! Era pra ele esta no acampamento infernizando algum semideus! E não aqui em Lisboa e nessa escola como professor!”, penso saindo do vestiário já trocada.

Ao sair do vestiário percebo que havia dois tipos de uniformes tanto para as garotas e quanto para os garotos nesse verão, sendo eles o short, a legue, a bermuda e a calça de moletom masculina caso alguém optasse por vestir esta. Caminho até a fileira que tinha formada no centro da quadra e me coloco no lado de Erick que estava na ponta esquerda.

— O que esta acontecendo – sussurro a ele torcendo pra ninguém ouvir.

— O novo professor esta explicando algumas regras – responde logo se assustando com um grito vindo em nossa direção.

— Vocês dois! Novamente estão ai de fofoquinha. – Grita Ares. — Venham já aqui os dois – chama-nos ao seu lado nos assustando — Por terem ficado trocando fofoca enquanto eu falava, vocês dois vão ter que correr toda essa quadra vinte vezes – falou para que tanto Erick e eu escutássemos quanto para todos os demais alunos escutarem.

Ouvimos varias risadinhas vindo de tal grupinho que tinha por ali, porem não dizemos nada até eu decidir me pronunciar:

— Are... Alexandre poderíamos conversar um pouquinho? É que a minha mãe mandou falar algo pra você sobre um assunto relacionado à minha saúde e a da Milene – sorrio amarelo enquanto o chamava para um cantinho qualquer que tinha por ali.

— O que foi pirralha – fala Ares com um ar cansado enquanto todos nos observavam em uma certa distancia.

— O que raios você esta fazendo aqui? E que diabos de nome idiota é esse? – sussurro irritada.

— Não te interessa.

— Me interessa sim!

— Estou aqui por ordem de Zeus em primeiro lugar, eu nem queria estar aqui se fosse pela a minha vontade – fala em um ar entediado. — E sobre o nome, ele não é idiota! Ele foi o único nome que eu consegui pensar em ultima hora que parecesse másculo.

— O quê?! – exclamo recebendo um suspiro do mesmo. — Deixa pra lá! Mas agora mudando de assunto, você não pode fazer isso!

— Fazer o que? – fez de desentendido.

— Fazer que eu e o Erick demos volta vinte vezes em volta da quadra só porque eu perguntei para ele o que estava acontecendo!

— Erick? Então já estão se chamando pelo o primeiro nome? – Arqueia a sobrancelha com um semblante sério.

— É! Erick! Porque a pergunta?

— Nada! Talvez pelo simples motivo de mal se conhecerem e já estarem tão íntimos assim um do outro – responde com uma cara de pouco amigos.

— Do que você esta falando?!

— Você sabe muito bem!

— Não sei não!

— Quer saber. Esquece! – fala saindo dali. — E só pela senhorita Black ter enrolado no vestiário para por o uniforme, a senhorita vai dar 30 voltas – fala alto suficiente para que eu e todos escutássemos.

— Filha da... Ahhh! – solto um gritinho já começando a correr com Erick ao meu lado com uma cara interrogativa.

Quebra de tempo:

— Não acredito que ele nos fez correr 20 vezes em volta da quadra só por causa de uma pergunta! – Exclama Erick se cheirando e logo fazendo uma cara de nojo. — Preciso de um banho – sussurra consigo mesmo.

— Não sei o porquê você reclama, ele me fez correr TRINTA VEZES em volta da quadra – reclamo recebendo um pequeno abraço de lado do mesmo.

— Ah, não reclame tanto Anna! Olha pelo lado bom, esse novo professor é um GATO! Por ele eu correria vinte, trinta ou até mesmo cinquenta vezes se for preciso – fala sorrindo maliciosamente.

— Não era você que estava reclamando até agora por ter corrido vinte vezes?! – resmungo baixinho recebendo uma bela gargalhada dele.

Caminhos em direção aos vestiários prontos para um belo banho pra tirar a toda a inhaca do corpo que estávamos naquele momento.

— Então eu já vou indo – diz Erick caminhando em direção ao vestiário dos garotos. — Nos vemos na próxima aula!

— Ta. Então até daqui a pouco! – respondo com um mínimo sorriso.

Fui em direção ao primeiro chuveiro que tinha vago por ali até ser interrompida por Milene.

— Então quer dizer que você esquece-se de mim pra ficar andando com um garoto – diz Milene com um semblante irritado.

— Eu? Você que me deixou de lado pra ficar andando com aquelas duas garotas! – revido.

— Não deixei de lado não!

— Deixou sim!

— Não deixei não!

— Deixo...

— Gente sem briga, por favor! – interrompe Larissa com duas garotas ao seu lado.

Olhamos com um olhar assassino pra representante de classe, cuja abaixou imediatamente o olhar junto às duas garotas que abaixaram a cabeça desconfortadas.

— Desculpem, eu não queria... – tentou falar Larissa.

— Não! Não foi culpa sua! Foi nossa, é que quando começamos a discutir não pensamos direito antes de agir – falo envergonhada por tal ato feito por mim.

— Annalisy essa é a Emilayne e Ruth – Milene aponta para as duas garotas ao lado de Larissa. — Emilayne, Ruth, essa e a Annalisy que eu falei a vocês duas – aponta dessa vez para mim.

— Prazer em conhecê-la! – falam as duas juntas.

— Prazer...

Ficamos em silêncio por um bom momento, talvez pela vergonha ou por causa da pequena briga minha e de Milene a minutos atrás, porem não demorou muito para Larissa falar:

— Gente é melhor nós tomarmos banho logo, porque se não vamos chegar atrasadas para a próxima aula! – concordamos com a cabeça com a mesma, cuja quem sorriu em entendimento — Annalisy, Milene, como vocês duas não têm toalhas por não saberem como funciona direito a escola e as aulas, hoje você podem pegar a toalha da escola, porem aconselho vocês terem as suas próprias toalhas trazidas de casa – advertiu — vocês podem deixar a suas toalhas aqui dentro do armário do vestiário mesmo, e quando precisarem lavarem é só levarem de volta para casa e depois trazerem de novo, mas podem ficarem tranquilas, não é todo dia que nós tomamos banho aqui na escola, pois tem dias que não temos aula de Educação Física alem de que as vezes nós nem soamos tanto assim como hoje – nos entrega uma toalha para cada uma.

Assim que a mesma parou de falar fomos todas em direção aos chuveiros livres que tinha por ali. O vestiário agora não tinha quase ninguém devido boa partes das garotas já terem tomado banho e já terem se arrumado indo assim para sala de aula.

Depois que tomamos banhos, nos arrumamos e fomos em direção a sala e foi nesses pequenos minutos que acabei percebendo que até que Ruth e Emilayne eram legais. Ficamos conversando varias coisas banais e bobas até Milene resolver me perguntar:

— Annalisy – chama a minha atenção — quem era aquele garoto que estava com você na Educação Física?

—Ah, o Erick?!

— Hum, Erick! – sussurra consigo mesma.

— Porque a pergunta?

— Por nada ou por talvez você quase nunca se aproximar de algum garoto e logo iniciar uma conversa, vai saber neh!? – fala sorrindo maliciosamente

— Milene, ele é gay – corto logo seu sorrisinho.

— Gay?

— Isso!

— Ahh! então você não estava interessada nele? – indaga tristemente.

— Não – sorrio me divertindo com o semblante triste da mesma. — Mas não era isso que você devia estar preocupada e sim com o nosso novo professor, lembra? – dou um toque.

— Nem me fala! Eu quase tive um ataque de nervos quando eu o vi aqui! – respondeu respirando fundo.

— Vocês conhecem o novo professor? – Pergunta Emilayne que parava de conversar com Ruth e Larissa para nos escutar.

— Mais ou menos – respondi.

— Nós conhecemos, ele é um tipo de parente nosso.

— Humm – emite todas o mesmo som de entendimento.

Ficamos quietas assim que entramos na sala, indo assim já se sentar cada uma em seu lugar.

— Hey Anna! – chama Erick me assustando.

— O que? Como? – indago desorientada pela tamanha surpresa ao vê-lo na carteira atrás de mim. — Desde quando você se senta ai?

— Desde o começo do ano – responde calmamente.

— Mas voltando ao assunto anterior, você não viu o novo professor substituto do Sr.Drumon?

— Professor substituto do Sr.Drumon? Como assim?

— Parece que o Sr.Drumon acabou recebendo uma nova oferta de emprego imperdível e logo aceitou essa oferta, e como não tinha nenhum professor de Língua Portuguesa e Literatura aqui na escola, parece que já chamaram um novo professor, porem parece que esse é apenas um professor substituto ate arranjarem e contratarem um novo.

— Ahh! – exclamo baixinho porem logo me dando conta de algo. — Espera! Isso já aconteceu uma vez...

— O que já aconteceu uma... – Erick para de falar imediatamente assim que vê o novo professor substituto.

Merda! – exclamo baixinho comigo mesma.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Bom ou Ruim? Gostaram dos novos personagens apresentados?

Bjss e Até :3



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