O que o futuro reserva para nós! escrita por Ana


Capítulo 21
Maldito Deus da Guerra Infernal.


Notas iniciais do capítulo

Oi oi Gente! Como vai vocês?

Bom apesar da demora, voltei!

Motivo da demora? Livros! Ultimamente ando lendo bastante livros e ai como eu sou uma pessoa que quando gosta de um livro tem que ler até o final, acabei perdendo a noção do tempo em relação a fanfic -_-

Porem sem mais enrolação Lhe Desejo uma Boa Leitura ^-^

Nos vemos nas notas finais ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/551656/chapter/21

No capitulo anterior:

— Ah! Ele iria – falo sarcasticamente enquanto acabava de trancar a porta. — Sera que ainda da tempo para a gente se mudar de país?

POV Annalisy:

— Do que você esta falando? – indaga Katy curiosa.

— Ok! Por onde eu devo começar?

— Desembucha logo Annalisy! – exclama Katy sem nenhuma paciência.

— Aquele cara, ou melhor, o nosso “novo” vizinho é um Deus.

— É, com certeza ele é um Deus Grego – se abana.

— Não! Ele realmente é um Deus Grego! Com direito a poderes e tudo mais.

— Annalisy que Deus em são consciência que iria vir morar aqui? Nessa cidade? Nesse prédio? Nesse bairro?...

— Serve um Deus que quer ver a minha desgraça? Sim, tem!

— Espera! Esta dizendo que tem um Deus Grego, ou melhor, suponho que seja o MEU pai esta morando no apartamento a frente do nosso? – indaga Milene ainda em choque.

— É.

— Estamos ferradas – diz derrotada.

— Ainda não entendi o que mais ou menos esta havendo aqui, mas será que vocês poderiam me explicar que porcaria esta acontecendo aqui? – pergunta Katy furiosa.

— Sabe aquele lance que eu te contei pelo telefone antes da Annalisy tomar o telefone das minhas mãos?

— Sim.

— Então, digamos que um certo Deus da Guerra cismou com a nossa querida Anna e agora só por causa da grande cagada que Annalisy cometeu tempo atrás a gente vai ter que apreender a conviver com um Deus morando a nossa frente.

— Dois – corrijo.

— O QUE? – indagam as duas juntas.

— Falem baixo! Eu vi um vulto atrás de Ares, parece que esse “vulto” tinha uma cabeleira loira.

— Espera. Apolo esta aqui?

— Não sei...

— Ah que ótimo! Obrigado Annalisy por existir! – falou Milene irônica.

— O quê? Não é minha culpa! – tentei me defender.

— Quem deu um soco no rosto do Deus da Guerra? – arqueia a sobrancelha.

—... Eu – respondo em um fio de voz.

— Espera ai você deu um soco na cara de um Deus? – indaga Katy surpresa.

— É mais ou menos por ai...

— Ok! Eu não vou gritar e nem brigar com você Annalisy, eu só vou deitar e espero que tudo isso não tenha acontecido e se caso isso não for um sonho você nem imagina o que te espera amanhã – saiu em direção ao seu quarto se trancado no mesmo segundos depois. — ANNALISY!

— Oww, parece que ela esta puta comigo – falou dando uma risada sem graça.

— É ela esta – concorda Milene.

— ANNALISY VENHA JÁ AQUI!

Olhei para Milene buscando por respostas para aquele repentino berro. Sem respostas, sai lentamente da sala e fui em direção ao quarto de Katy que logo abriu a porta com uma cara bastante assustadora e quase espumando de raiva pela boca.

— O que foi? – perguntei rançosa com medo da resposta.

— Porque tem um gato todo molhado deitado na minha cama?

— Um gato... Oww, espera! Esse gato por acaso não seria um gato gordo de rabo quebrado?

— Ohh! Então como eu pensei, você realmente conhece esse gato que mijou também na minha cama – sorriu malignamente. — Você vai lavar esse coxão amanhã e os lençóis e cobertores também, enquanto isso eu dormirei na sua cama e você no sofá.

— Mas...

— Ou se você preferir você pode dormi na minha cama – apontou para a cama atrás de si me fazendo fazer uma cara de nojo.

— Não obrigado.

— Bela escolha – saiu em direção ao meu quarto e de Milene logo fechando a porta assim que entrou no mesmo.

— Boa noite! – bocejou a loira ao meu lado indo também já para o seu quarto.

— Ah, então é assim? Você realmente vai me deixar assim enquanto você vai dormi numa cama confortável e eu em um sofá duro.

— Olha pelo lado bom o sofá também é um sofá cama – sorri fechando a porta do quarto.

— Droga! – murmurei olhando para o gato a minha frente. — O que você esta olhando? Graça a você e ao idiota do Deus da Guerra o meu dia não foi nada bom – reclamo indo direto à sala sendo seguida pelo mesmo.

Olhei para o sofá a espere que de um milagre, porem milagre nenhum aconteceu. Katy continuou dentro do quarto, provavelmente já no décimo sono e Milene com certeza já deveria estar na mesma situação da mesma.

— Como você se molhou todo? – pergunto pra Morzat na espere que ele respondesse porem nada foi ouvido a não ser um miado do mesmo — esquece.

Fui até o banheiro e peguei uma toalha que raramente era usado por todas nós da “casa”, voltei para a sala e comecei a secá-lo com a toalha até ouvir a campainha tocar.

— Fala sério! Já é 23h30min da noite e têm gente que ainda quer perturbar os outros? – bufei indo até a porta logo a abrindo.

— O que deseja? – perguntei sem ainda olhar para o ser em minha frente.

— Ola pirralha – escuto a pessoa falar reconhecendo a voz das profundezas do inferno.

Tentei fechar a porta a todo custo, porem o mesmo era mais forte do que eu.

— O que você quer? – indaguei derrotada o deixando finalmente entrar antes que o mesmo me atropelasse por não lhe dar passagem.

— Nada, eu só vim conhecer as minhas vizinhas de apartamento – sorri se jogando no sofá sem cerimônias.

— Olha você não devia estar no acampamento?

— Devia antes de Zeus chegar com uma proposta para mim.

— E que proposta seria essa?...

— Não te interessa.

— Ares seja mais educado com a nossa vizinha – sorri Apolo aparecendo ao meu lado.

— ...

— Ola Annalisy! – pega a minha mão e beija a costa da mesma. — Surpresa em me ver?

— ...

— O que foi?

— Então era você mesmo o vulto loiro que eu vi naquele apartamento – suspiro fechando a porta.

— Belo apartamento – elogia o loiro se sentando ao lado de Ares.

— Olha sem querer ser indelicada, mas já sendo, vocês não deviam estar no acampamento?

— Eu já te respondi essa pergunta, pirralha inútil – revira os olhos.

Nada respondi depois disso, estava muito cansada para começar uma discussão com o mesmo, por isso apenas caminhei até Mozart e terminei de secá-lo.

— Pensei que não era permitido animais nesse prédio – fala Apolo nos olhando.

— E não é! Apenas digamos que esse vai ser nosso segredinho.

— E quem disse que eu vou cooperar com você?! – indaga Ares divertido dando o seu típico e irritante sorrisinho de lado.

— ...Você realmente é um enorme estraga prazeres.

— De quem é esse gato? – pergunta sem ao menos dar importância para o que acabei de dizer.

— Meu, por quê?

— Porque você tem que parar um pouco de alimentá-lo tanto, pois de tão gordo que ele esta daqui a pouco nem vai conseguir mais andar e sim vai sair rolando por ai.

— Cala Boca! – exclamo ainda pasma com que ele acabara de falar de Mozart vendo também Apolo tentar segurar a risada. — O que vocês querem?

— Viemos conhecer os nossos novos vizinhos – responde Apolo enquanto pegava Mozart no colo.

— Mas por que justamente a essa hora da noite?!

— Ora por que... – Começa Apolo.

— Não via à hora de ver essa sua cara de espanto quando finalmente me visse – interrompe Ares.

“Estou com uma imensa vontade de socá-lo”, pesei sorrindo externamente.

— Então como você já viu o que queria – abro a porta — pode ir embora – sorrio superficialmente.

— Não! Obrigado – fala Ares sem nenhuma emoção enquanto ligava a televisão com o controle que estava encima da mesinha a sua frente.

“Realmente estou com uma imensa vontade socá-lo!”

— Espera! O que você pensa que esta fazendo? – indago furiosa tomando o controle de suas mãos.

— Não esta vendo!? Estou ligando a TV – pega o controle das minhas mãos colocando em um canal de luta livre qualquer.

— Ares, seja mais gentil com a Anna! Aliás, nós estamos no apartamento dela e não ela no nosso – Apolo toma o controle de suas mãos mudando o canal.

“...”

— Hey! Não tem pipoca ai não?

— ... SUMAM DAQUI! – berro os olhando mortalmente já acima do limite da minha paciência.

Apolo e Ares se entreolham e suspiram. Os dois se levantam do sofá e caminham em direção a porta. Ao passarem pela porta eu ainda escuto:

— Ela anda meio irritada ultimamente. O que deu nela?

— Relaxa, ela só deve estar naqueles dias – responde Apolo.

Fecho a porta com a cabeça latejando já exclamando alto de nervoso:

— Fala sério! Porque raios eles tinham que vir parar aqui?!

— ANNALISY! FECHA ESSA MATRACA, POIS ESTOU TENTANDO DORMI AQUI! – berra Katy de dentro do quarto.

Suspiro ao ouvir aquilo e finalmente me sento (lê-se jogo) no sofá.

5 minutos depois:

— Há ha. Por que diabos eu sinto que devo ir pedir desculpas a eles por ter gritado com eles? – indago frustrada comigo mesmo. — Droga – suspiro.

Levanto-me do sofá e vou direto ao apartamento da frente. Ao chegar a frente à porta tomo a coragem depois de alguns minutos e toco finalmente a campainha, escutando vozes vindas de lá de dentro:

— Mas que droga! Quem diabos é o filho de uma Hera pra vir aqui incomodar a essa hora?!

— Ares você é um filho de Hera...

— Eu sabia que não devia ter vindo até aqui – sussurro frustrada com que acabara de ouvir.

Já preste a dar meio volta, ouço a porta se abrir e uma voz bastante conhecida por mim me perguntando o que estava fazendo ali:

— Pirralha?! O que esta fazendo aqui?

— Não é da sua conta – respondo voltando a caminhar em direção a porta, porem sendo impedida de concluir tal ato.

— Hã? Mas você que veio até aqui!

— Eu... Eu... Eu vim... – escuto um alguma coisa rosna ao meu lado.

Reconhecia muito bem aquele barulho, ou melhor, sabia muito bem o que era aquilo ao meu lado! E só conclui minha hipótese assim que finalmente olhei em direção ao ser ao meu lado, acertando assim na lata o que era.

Era um cão infernal, e provavelmente deveria estar me cagando de medo bem na frente do Deus da Guerra há essa hora. Na verdade, nunca havia ficado cara a cara com um cão infernal que realmente quisesse me matar, bom, tinha a Sra. O’Leary, porem a Sra. O’Leary praticamente não contava como um cão infernal raivoso do mundo inferior.

— AHHHHH! COM LICENÇA! – entrei como um trem bala no apartamento a minha frente enquanto arrastava junto comigo o Deus da Guerra.

Assim que pus os pés no apartamento fechei a porta rapidamente e a trancando. Há essa hora já me encontrava ofegante e assustada. Nunca fui boa em lutas, ainda mais em lutas que envolvia monstros mitológicos.

— Você... Estava realmente com medo daquele cão infernal?! – pergunta Ares rindo de cara enquanto a porta quase era derruba pelo monstro do lado de fora.

— Para de rir! Aquela coisa é perigosa e enorme! – exclamo envergonhada.

— Aquela coisa é um FILHOTE de cão infernar.

— Mas ainda assim é enorme!

— É um filhote.

— Você realmente não esta me ouvindo...

— O que esta acontecendo? – pergunta Apolo aparecendo na sala.

— Ela esta com medo de um filhote de cão infernal – responde Ares sem emoção.

— De um filhote de cão infernal?! Mas qualquer semideus qualquer consegue matar um filhote de cão infernal – fala Apolo inocentemente.

“Eu realmente estou com uma imensa vontade de socá-los!”

— Hey Apolo! Vou abrir a porta – ameaça Ares.

— Não! – falo em pânico. — E-eu n-nunca m-matei um cão in-infernal! – gaguejo.

— Eu sei – sorri malignamente ameaçando novamente abri a porta. — Então pirralha, que tal você começar a suplicar de joelhos na minha frente pela sua vida? – abre mais ainda o sorriso esperando pela minha resposta.

— Nunca!

— Então, acho que vou ter que felizmente abrir essa porta – alarga mais ainda seu sorriso macabro.

Quando finalmente me dei conta que ele realmente havia abrindo a porta, sai em disparada para qualquer quarto com porta que tivesse naquele apartamento. Estava em pânico, com medo de que talvez essa pudesses ser a ultima vez minha na terra como humana, ou melhor, semideusa.

Tentei-me trancar-me no primeiro quarto que avistei porem para o meu azar, não havia chave nenhuma ali. Comecei a entrar mais ainda em pânico, com a porta quase sendo arrombada pelo cão infernal, tentava a todo custo segurar a porta, mas em uma fração de segundo e em um momento de distração me afastei um pouco da porta dando assim a oportunidade do cão infernal praticamente arrombar com tudo a porta a sua frente.

Cai no chão com tudo. Assustada e ainda no chão tentava a todo custo me afastar daquele ser que teimava a continuava a se aproximar mais ainda de mim.

— Pai me ajuda! – supliquei ao ficar cara a cara com cão infernal sem nenhuma arma sequer para me defender. — Pai... Hã?! – exclamei ao sentir algo gelado e molhado entrar em contato com a minha bochecha esquerda — o que?!

Para minha tão grande surpresa em vez de receber uma enorme mordida em qualquer parte do corpo, acabei recebendo varias lambidas do cão a minha frente. Seu rabo abanava e a animação do mesmo mostrava que o ele apenas queria brincar.

— Olha! Ele só queria brincar – fala Apolo com um enorme sorriso nos lábios entrando no quarto.

Atrás de Apolo podia-se ver o Deus da Guerra rindo da minha cara. Sentia-me envergonhada diante a cena que passei. Assim levantei-me e pus a caminhar em direção a porta, logo atrás de mim, no meu encalço, vinha junto o cão infernal querendo brincar.

Apolo e Ares se calaram diante aquilo apenas me observando ir embora daquele apartamento em silêncio.

Abri a porta do apartamento pronta para ir embora daquele local. Morria de raiva e vergonha por dentro, porem por fora apenas demonstrava indiferença e uma expressão de vazio. Quando finalmente pus os pés para fora dali, Apolo me chamou:

— Annalisy!

— O que foi? – perguntei ainda sem mostra nenhuma expressão.

— Nada...

— Hey pirralha! Você não ta bravinha ou envergonhada por aquilo né? – perguntou o Deus da Guerra risonho.

— Cala boca! – ordenei. — Com licença – sai dali sem cerimônias.

Pus a caminhar até meu apartamento. Já deveria estar dormindo há horas, mas justamente por causa daquele maldito Deus Grego, eu ainda estava acordada. Morria de sono e cansaço.

Abri a porta do apartamento em seguida entrando no mesmo junto ao “pequeno” cão infernal na minha cola, porem ao fechar a porta cabei sendo interrompida de fazer tal ato justamente por uma mão impedindo que a mesma fosse fechada.

—Ah! Qual é?! O que você quer agora? – o olhei com um olhar cortante.

— Nada de mais – respondeu simplesmente entrando no apartamento sem cerimônias.

— O que você pensa que esta fazendo? – indago com uma voz de cansaço.

— ...

— Ares vai embora! – rosnei a espera de uma resposta pela parte do mesmo, porem nada foi ouvido alem de um belo e alto silêncio. — Ares?

— Vou ser bem direto pirralha. Tem alguma coisa muito estranha acontecendo aqui, nesse apartamento, nessa cidade, e quando eu digo estranho, é muito estranho mesmo.

— O que? Como assim! - falei ainda sem acredita no que estava ouvindo.

— Não sei ainda exatamente o que, mas só pelo fato desse cão infernal não ter te atacado já é uma prova do que eu estou falando – Caminhou até a porta abrindo a mesma logo em seguida. — Apenas fique em alerta, não quero ser envolvido em uma suposta morte de uma semideusa por motivos desconhecido – sorri macabramente. — Não que seja eu o assassino, mas você entendeu néh – sai do apartamento fechando a porta logo depois.

Fiquei mais alguns minutos em silencio, olhando a porta de onde o mesmo acabara de sair.

— Morzat, você acabou de entender alguma coisa do que aconteceu aqui? – pergunto ao gato na esperança de uma resposta.

Decidi não me importar muito com o que acabara de acontecer e fui logo me deitar, porem não consegui pregar em momento algum os olhos. Não conseguia tirar da minha cabeça o que Ares havia falado momentos atrás. Cada frase, cada palavra ficava martelando em minha cabeça como se estivesse tentando entender do que realmente o mesmo quis dizer.

"Estranho? Como assim estranho? Ahhh! Maldito Deus da Guerra infernal!”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Odiaram? Qualquer erro visto no capitulo me avisam que eu concerto!

Bjss e até :3