–Menina você não quer tomar um chá, para se acalmar? Perguntou à senhora de 63 anos dona da pensão.

–Sim, eu acho que um chá seria bom! Respondi me afastando de Stefan.

E imediatamente levantei da cama,seguindo a senhora até a cozinha , Stefan que estava um pouco preocupado me acompanhou, ele olhava-me cuidadosamente de maneira intensa como um animal faminto, Stefan possuía olhos hipnóticos, olhos que jamais piscavam, tiravam meu fôlego.

–Pronto querida, aqui esta seu chá! Falou a senhora entregando-me a xícara.

E ao beber o primeiro gole de chá,imediatamente cuspi tudo novamente a xícara, aquele chá de ervas era nojento, Stefan que estava ao meu lado, tomou a xícara das minhas mão e a colocou sobre a mesa, o chá que a mulher havia me servido era feito de verbena, uma erva letal para os vampiros; imediatamente a senhora retirou de uma das gavetas, uma grossa estaca de madeira, e tentou me golpear.

–Morra vampira maldita! Gritou à senhora.

E como um instinto protetor Stefan colocou-se a minha frente, usando seu próprio corpo como escudo, arremessando a mulher descontrolada para longe, com muita agilidade Stefan Salvatore me tomou nos braços, com facilidade como se eu não pesasse nada, eu ainda estava assustada e sem entender completamente nada, ouvi Stefan perguntar da chave da minha picape.

–Onde está a chave da sua picape? Perguntou ele. –Nós precisamos sair daqui agora!

–Stefan ela está morta? Perguntei apavorada. –O que está acontecendo?

–Eu te conto depois, agora onde esta a chave da sua picape? Perguntou ele novamente agitado.

–Na minha bolsa! Respondi percebendo que já estava em meu quarto novamente. – Por que ela me chamou de vampira?

–Eu te explicou depois Isabella! Disse Stefan com minha bolsa. – Agora eu preciso deixa-la em um lugar seguro!

–Eu estou em perigo? Perguntei com o coração aos pulos. –Stefan deixe-me no chão!

–Não dá você agora está correndo perigo! Disse Stefan descendo as escadas comigo nos braços. – Eu te explico depois Isabella!

–Perigo por que? Questionei assustada e confusa. – Quem está atrás de mim?

–Caçadores! Respondeu ele abrindo a porta da minha picape.