A chuva estava forte aquela tarde nublada... Já havia se passado 3 anos desde que Sasuke tinha deixado a vila. Sakura olhava pela janela de seu quarto, olhava a água escorrer pelo vidro, olhava os pingos no parapeito, olhava... Perdia em pensamentos, pensava no dia anterior, Sasuke estava tão calmo e sereno naquele entardecer. Decidiu abrir a janela, precisava do ar fresco da chuva. Abrindo-a com um movimento leve, sentiu o vento frio invadir seu quarto, tocando seu lindo rosto. Não houve invasão da chuva sobre seu quarto. Ela saiu pela janela, sentando em seguida. Fingia que não sabia porque seu quarto a estava sufocando. Cruzou seus braços por causa do vento frio. Fechou seus olhos verdes e respirou fundo, uma sensação gostosa invadiu sua alma, seu coração bateu forte e seus lábios deram um pequeno sorriso. Ainda com os olhos fechados inclinou sua cabeça para o céu, seu sorriso, agora, estava mais lindo do que antes. Uma sensação de paz a preencheu completamente. Sentia-se bem melhor, a sensação de sufoco havia se evaporado. Um pingo da chuva alcançou seu rosto, fazendo-a abrir seus olhos. Abaixou um pouco sua cabeça, e pensou em Sasuke. Não sabem quanto tempo ela ficou viajando em seus pensamentos, mas quando voltou a chuva já havia se tornado apenas uma garoa fraca. Seu coração agora estava calmo, sentia, ainda, uma pequena pontada fraca. Com um impulso involuntário desceu ate a rua, queria sentir a garoa fraca daquele dia. Sentindo a vento frio, abriu os braços, queria sentir aquela sensação pra sempre. Abriu um largo sorriso. Seus olhos verdes fitavam o céu, admiravam aquelas nuvens de fim de chuva, o cheiro gostoso de chuva estava no ar, o ambiente agradável ela não parava de sentir. A rua estava deserta, nem a chuva parando pareceu que os moradores de Konoha queriam sair do conforto de suas casas. Apenas Sakura estava presente naquele lugar. Ela encostou em um muro. Um pensamento veio a sua mente... Sasuke. Ela começou a pensar nele, imaginando como seria lindo os dois juntos. Seu vestido curto “branco transparente” Levantou um pequeno vôo. Ela cruzou os braços novamente, pois começara a esfriar... - Sasuke-kun... – Disse ela suspirando. Seus olhos mostravam paixão, mas uma paixão com um sentimento de vazio. Ela ainda tinha uma pequena esperança em seu coração, tal sentimento estava sendo alimentada com seus pensamentos da noite passada. - Como será que ele está? – Perguntou ela para si mesma, esperando haver uma resposta que qualquer um pudesse lhe dar. Mas triste por ver que não iria saber nem se ele a responde-se, fechou os olhos. Um barulho ao fundo foi ouvido, um som estranho de alguma coisa quebrando. Ela abriu os olhos num reflexo, e procurou na direção do som. Tinha vindo da esquina. Ela correu em direção a tal cautelosa, como havia treinado. Chegou a esquina, mas nada havia lá, nem uma indicação do que tinha produzido aquele som. Olhou em todas as direções, mas nada. Ela voltou pelo caminho de antes, queria ir para o mesmo muro que estava, queria continuar pensando no seu amando. Começou a andar pelo caminho cabisbaixa, triste. Der repente tromba com alguém, fazendo-a cair: - Por favor, me desculpa eu estava dis... – Ela parou de falar ao olhar a pessoa que havia esbarrado. Seu olhos encheram de carinho e amor. Sasuke estava a sua frente. - Sakura desculpe – disse ele ajudando ela a se levantar. Ela estava um pouco chocada, paralisada por ele estar ali – Sakura venha – Continuou ele, mas ela não se mexeu, estava petrificada, ele esticou a mão para ajuda-la a levantar, mais não havendo respostas, agachou-se ao lado dela, abrindo um lindo sorriso. Ela não parava de admirá-lo, olhava naqueles olhos negros, perdendo-se neles. Tomando consciência de sua posição, ficou vermelha, cobrindo seu rosto com as palmas das mãos. Sasuke observou essa ação, achando encantador ela estar com vergonha, sorriu mais ainda. - Sakura o que foi – ele segurou os braços dela, tirando as mãos de seu rosto, agora ele pode ver seu lindo rosto, que estava um poço rubro. Ela olhou ele confusa, não sabia como reagir a tal ação de seu companheiro, ele começou a passar as mão no rosto de Sakura, ela fechou seu olhos, sentindo seu toque, uma sensação gostosa passou pelo seu corpo. Sasuke, ainda com a mão em seu rosto, ele começa a aproximar seu rosto do dela, ele não agüentava mais, tinha que tela em seu braços, sentir seus lábios nos deles. Ele agora sentia a respiração de Sakura, seu ar quente... Os lábios finalmente se encontraram, um beijo doce foi revelado. Sakura parecia estar no céu, seu amor estava a beijando. Os lábios dele era tão carinhoso, tão amorosos. Sakura sentia seu calor, sua respiração e seu amor. Seu coração batia forte. Eles finalmente se separaram. Sakura sorria encantadoramente, Sasuke também. - Sakura... – Disse ele sem saber o que falar – Desculpa. Eu não agüentei – Ele deu uma pausa. Sakura não estava acreditando no que estava ouvindo, parecia um sonho, um sonho que jamais poderia acontecer – Eu te amo tanto, eu não consigo mais ficar longe de você, sentir seu corpo, sua respiração, seu lábios. Eu preciso de você minha Sakura. Sakura demorou para voltar a realidade, estava assimilando tudo que ouvira. Seu olhos encheram de lagrimas. Queria tanto ouvir isso. Não sabia como reagir. Olhava-o, olhava para seu lindo rosto, seus olhos... - Sakura... fala alguma coisa – Ele olhava para ela com esperança. Ela, involuntariamente, o abraçou. Seu abraço era forte e confortante. Ela conseguia sentir seus batimentos. Sasuke correspondeu ao abraço. Ele sentia seu cheiro, seu aroma de flor, era magnífico. Ficaram abraçados por um longo tempo... Sasuke levantou Sakura, ficando ambos de narizes colados. Cada um sentia a respiração quente um do outro, um arrepio foi sentido de cada um. Ela fechou os olhos esperando o toque leve de seus lábios, ele observava, com alegria, sua amada, uma pontada leve foi sentida em seu coração, uma pontada gostosa de amor. Ele finalmente a beija num beijo terno e amado. Essa cena podia ser vista por qualquer um naquela rua deserta. Tudo aconteceu naquele dia fatídico de chuva, dia esse que ambos jamais esquecerão.