A Bet –EXTRAS– escrita por Nick Montanari


Capítulo 4
O Casamento


Notas iniciais do capítulo

Heeey minhas liiindaaaas *-*
Noooossa eu estou surtando de tanta saudade de vocêeees :3
Sentiram a minha falta?
Espero que siim heein u.u kkkk
Me explicarei laa em baixoo, ook?
E para tentar me redimir com vocês, fiz um capitulo ENOORME *-*
Espero que gosteeem ^^
Booa leituraaa :D



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Girando na cama Bella observa tediosamente o teto de gesso branco do quarto. Cruza os braços ainda sentindo o ciúme queimá-la por dentro, um leve biquinho enfeita seus lábios, ao imaginar a tal “despedida de solteiro” de Edward.

Obviamente a ideia veio da priminha querida, apoiada fortemente pela mula de seu cunhado.

Edward, assim como ela, não gostara da ideia, porém logo aceitara ter uma última noite com os amigos e o irmão.

—Bella, está prestando atenção no filme? – girando os olhos até o divã nos pés da cama, a morena encara Jéssica.

—Não. – responde ainda zangada com a amiga, por ela ter apoiado firmemente a ideia de Tanya.

—Ela inda está nervosa. – bufa alto ao ouvir as palavras de Kate dirigidas a Leah.

—Ficar irritada não faz bem ao bebe, Bella. – um sorriso irônico estampa os lábios da Swan.

—Obrigada pelo conselho, Tanya. – agradece sem esconder o cinismo. —E sim, eu estou puta da vida, com todas vocês. – se pondo de pé, aponta para cada uma das seis mulheres presentes.

—Belinha, Edward tinha que sair para que pudéssemos ter uma noite só das garotas! É sua última noite solteira, relaxe e curta! – tentando acalmar a cunhada Alice profere, levando delicadamente aos lábios, um espetinho de queijo feta, com melancia. Uma salada grega típica, e para a britânica a pior combinação possível.

—Alice, eu farei questão de mandar Emmet para um Strip Club na véspera de seu casamento, e ainda prenderei você em um quarto rodeado por comida e filmes chatos. – bate o pé passando as mãos pelos cabelos.

—Quando exagero! – Jéssica exclama sentando-se no estofado branco. —Edward não foi a Strip Club, ele foi a uma boate, a qual pertence a um amigo de infância. – a secretaria a corrige, recebendo um olhar mortal da Swan.

—E acha que lá não vai ter Strippers? – cruza os braços sentindo o ciúmes aumentar cada vez mais.

—Bella se acalme, Tanya tem razão, se ficar irritada deixará seu bebe irritado, e ai terá de aguentar os enjoos. –

Pondera por alguns segundos sobre as palavras de Irina, soltando o ar exasperadamente pela boca.

—Não precisa ficar com ciúme, sabe que Edward só tem olhos para você. – a afirmação de Kate, faz Tanya retorcer os lábios, desgostosa.

—Até eu que mal o conheço, percebo o quanto ele te ama. – sorri para Leah, que lhe lança uma piscadela rápida.

—Eu sei, eu sei... – solta voltando a se deitar na cama. —Esses hormônios, estão acabando comigo! – cobre o rosto com as mãos, deixando a culpa novamente nas substâncias produzidas por seu corpo.

—Até parece! Agora toda crise de ciúme sua, é culpa dos hormônios. – ergue a cabeça encarando Jéssica beber um gole do coquetel de frutas. —Como se eu não te conhecesse não, é? –

—Quando eu ficar gravida, irei colocar a culpa nos hormônios, sempre que estourar os limites dos cartões de créditos, de Emmet. – rindo, Alice e Jéssica trocam um tapinha de mãos.

—Há, há, há. – sentando-se novamente na cama, agarra duas almofadas enquanto os risos preenchem o quarto. Sem mira nenhuma, lança os travesseiros para longe das duas que riem ainda mais. —Vocês são tão idiotas! – rola os olhos, prendendo a risada.

Mesmo sem assumir sabe que, as duas tem razão. Gravida ou não, sempre será ciumenta.

Duas batidinhas na porta, fazem a grande suíte ficar em silêncio, e logo os sete pares de olhos se voltam para as grandes portas brancas.

—Com licença, com licença. – a voz conhecida invade os ouvidos da morena, que se senta no colchão nervosa. —Olá meninas, filha. – acenando para as mulheres Charlie dirige seu olhar para a jovem na cama.

—Olá. – em coro, as seis garotas presentes respondem.

—Oi pai. – meio sem jeito a britânica corresponde, arrumando uma almofada no colo.

—Sei que é a noite das garotas, mas... – infiltrando os dedos nos cabelos grisalhos, o velho Swan adentra no cômodo gigante. —Será que vocês me dariam uns minutinhos a sós com a noiva? – tentando disfarçar o acanhamento ele ri, enquanto cada uma se levanta de seu respectivo lugar.

Rapidamente uma a uma, sai do quarto e assim que Irina fecha a porta o único barulho presente no quarto, é o da TV ligada.

—Desculpe interromper vocês, mas é que eu queria muito conversar com você. – dando de ombros a Swan suspira. Evitara ao máximo falar com Charlie desde que regressara a Grécia.

Sempre que ligara em Londres, as horas perdidas no telefone foram com Sue, e a quando o pai, acompanho da Clearwater e de seus dois filhos, chegaram no país fizera questão de se manter ocupada.

—Tudo bem pai, sente-se. – apontando para a grande king size a moça pede. —Quer conversar o que comigo? – indaga após longos minuto de quietude.

Longos suspiros nervosos saem do homem.

—Bom Bella, eu imagino o quão difícil é para você, me chamar de pai, depois de tudo o que eu fiz. – mordendo os lábios, a moça abaixa a cabeça, concordando mentalmente com Charlie. —Sei que o que eu fiz com você, não tem explicação, nem nada que pague, mas eu... Queria muito que me perdoasse. –

—Esquece isso, o que aconteceu foi horrível mesmo, só que se não fosse assim, não estaríamos aqui agora. –

—Não me refiro a aposta com Alec, Bella. Bom, pelo menos não somente. – ri sem demonstrar graça. —Queria pedir seu perdão, por deixar você sozinha num momento tão difícil na sua vida, por não ter sido forte o suficiente, não ter segurado a barra, por fazer você perder tudo o que tinha de uma só vez. – as palavras de Charlie a pegam de surpresa. Não esperava ouvir isso dele.

—Pai eu... –

—Não filha. – segurando a mão de Isabella, ele a corta. —Deixe-me terminar, ok? – recebendo o silencio da moça como um sim, logo continua. —Quando sua mãe morreu, uma parte minha se foi junto dela. Hoje, você sabe como é amar alguém, então acho irá me entender melhor. – tomando folego, faz uma longa pausa. —Eu e sua mãe nos conhecemos no colégio, ambos erámos tímidos, quase não tínhamos amigos... E quando nos conhecemos, foi como se... Se tudo fizesse sentido. Toda a falta de amizade, as noites em que todos estavam em festas, e nós em casa... –

De soslaio olha para Charlie, os brilhos nos olhos escuros mostram toda a verdade por trás de suas palavras. É como se um filme estivesse passando em frente os orbes do pai.

—Namoramos até o fim do colegial, e então... Aconteceu de termos você. – um pequeno sorriso aparece debaixo do bigode negro. —Tínhamos pouco mais de vinte anos quando descobrimos a gravidez. Apesar de ficar assustado no início, eu gostei da ideia de ser pai, de ter uma família. E gostei ainda mais por saber que teria tudo isso com a pessoa que eu amava. –

Sorrindo, Bella suspira. Entende Charlie, entende perfeitamente como ele se sentira pois, é exatamente assim que se sente.

—Nos casamos, meio obrigados pelo seu avô, ele era uma fera. – não controla o riso ao ouvir o timbre meio assustado dele. —É sério. – afirma entre cessando as risadas. —Mas em fim, eu entrei para a academia militar, enquanto sua mãe ficou em casa e em poucos meses você chegou. Era de madrugada sabe? Estava um mormaço terrível em Londres, setembro nunca foi tão quente como naquele ano... – analisa pensativo. —Fiquei horas sentado na sala de espera, só ouvindo os gritos sofridos da sua mãe, até que do nada um choro fininho e alto, bem alto invadiu meus ouvidos. –

—Nunca ouvi um som tão lindo como aquele. Nunca. – afirma, a deixando emocionada. —O médico veio e me levou até vocês, e ali... Naquela sala de hospital eu tive certeza de que era o homem mais feliz de todo o mundo, por poder ver a minha mulher com um pequeno embrulho nos braços, o qual gritava e gritava. – os dedos já enrugados de Charlie, apertam vagarosamente a mão delicada de Isabella.

—Eu jurei pra mim mesmo, que iria sempre cuidar e proteger, vocês, em especial você. – pela primeira vez, Bella deixa seus olhos se encontrarem com os de seu pai. Morde os lábios prendendo as lágrimas. —Mas eu falhei. Falhei feio. Primeiro deixando sua mãe sair de carro no meio de uma nevasca... –

—Você não teve culpa por aquilo. – o interrompe. É injusto deixa Charlie se culpar pelo acidente de Renée, fora uma fatalidade.

—Tive, de certa forma eu tive. Não deveria ter deixado ela sair, não deveria. – o pesar na voz do velho Swan é palpável. —Mas, eu falhei ainda mais Bella, quando me deixei morrer junto com a sua mãe. Quando me deixei esquecer de que tinha uma criança de doze anos em casa, uma criança que eu jurei proteger e na primeira dificuldade eu abandonei. –

A fala do Swan a faz relembrar de como fora difícil, enfrentar o luto sozinha. O pai quase não parava em casa, chegava bêbado, era frio com ela. Certamente fora uma época difícil.

—Você não imagina o quanto eu lamento Bella, por ter deixado você de lado, ter esquecido seus aniversários, ter deixado de comemorar o Natal... Não estar presente em sua formatura, por perder todo esse tempo, sendo um idiota. Um velho viciado em jogos que foi capaz de fazer o que eu fiz com você. –

—Foi muito complicado para mim aqueles meses. – diz com a voz embargada, nunca tinha conversado com o pai, sobre tal assunto. —Eu não tinha amigos próximos, não tínhamos parentes... Eu simplesmente me via sozinha, sem mãe, e sem... Pai. – as palavras saem gaguejadas da boca rosada.

—Sei que nada que eu disser vai justificar minha falta com você Bella, mas... Você não tem ideia de como é devastador perder a pessoa que você ama, ainda mais de um jeito tão inesperado como foi com Renée. Eu fiquei perdido, desnorteado, a dor era imensa... E eu fazia de tudo para fugir dela. Ficar naquela casa, ver as coisas dela, as fotos dela, ou só... Olhar para você, só fazia a dor aumentar. –

—Pai, estive perto de passar por tudo isso, pode ter certeza que eu não te culpo, nem tenho mágoa disso. Se... Se tivesse ocorrido algo de sério com Edward, eu... Não teria aguentado também. – sente o coração se apertar somente ao imaginar a possibilidade.

Passando o braço pelos ombros da filha, Charlie a abraça.

—Às vezes olho para você, e não me canso de agradecer a Deus, por ter se tornado essa menina maravilhosa que você é. – puxando o ar pela boca, Bella deixa duas lágrimas caírem de seus olhos. —Perdeu a mãe tão cedo, teve um pai absolutamente ausente, contudo você é tão forte, guerreira, inteligente... Não é toda garotinha de doze anos que consegue o que você conseguiu filha. –

—Pai, sou o que eu sou, por causa de você e da mamãe. Vocês me passaram o que era certo e o que era errado. Só cai na vida, cedo demais. –

—Filha, eu sei que é meio sem lógica eu te pedir isso, mas... Se eu não o fizer, vou ficar engasgado para sempre! – elevando o rosto Isabella encara o pai.

—O que foi pai? –

—Quero pedir... Seu perdão. – gagueja. —Por ter sido um pai tão ruim, ter cometido erros irreversíveis com você, ter lhe apostado, ter feito você viajar a força... Me perdoe filha, por favor! – lágrimas fazem os olhos do Swan brilharem, deixando o coração da moça apertado.

Mordendo os lábios, suspira fortemente.

—Eu vou ter um filho em breve. – diz num fio de voz. —Sei que eu vou errar com ele, talvez errar muito. E não vai ser justo esperar que ele me perdoe por isso, se eu não perdoar o senhor. Quero dizer... – limpando a bochecha com a mão, Bella respira fundo. —Se eu não for capaz de perdoar como filha, não serei justa de ser perdoada como mãe. – faz uma breve pausa antes de continuar. —Sim, papai. Eu perdoo o senhor. –

Feliz com as palavras da filha, Charlie a puxa para um abraço. Ambos derrubando lágrimas e mais lágrimas.

—Não sabe como fico contente por poder saber que estou perdoado. Eu sei que nada que eu fizer de agora para frente irá apagar o que eu fiz, o monstro que eu fui mas irei tentar filha, eu juro. –

—O senhor tem razão, nada vai apagar, porque ninguém é capaz de mudar o passado. – ainda abraçada ao pai, ela sussurra. —Só que... Tudo que o senhor fizer de bom, irá anulando as coisas ruins, fazendo com que elas fiquem cada vez menos importantes. –

Segurando a britânica pelos ombros, o pai a olha.

—Amo você Bells. – um sorriso grande se abre nos lábios da jovem, ao ouvir o apelido dado pelo pai.

—Também te papai. Sempre. – tomando a filha nos braços novamente, Charlie cela um beijo em sua testa.

Poder abraçar sua menina novamente é inexplicável. É surreal. É triste saber que errara tanto com ela, que perdera tanto tempo da vida de Bella, mas irá mover céus e terras para poder compensar o tempo perdido, e poder por fim, deixar sua pequena Bells, ainda mais feliz.

[...]

Com os batimentos freneticamente acelerados, Bella se encara no espelho. Os olhos brilham perante ao reflexo deslumbrante.

A boca rosada se entreabre para puxar o fôlego, que já falta em seus pulmões, devido a tamanha satisfação com sua aparência.

Durante um longo mês, e exatos quinze dias se imaginara diversas vezes, vestida de noiva, já pronta para subir no altar e se unir ao seu grego de uma vez por todas. Contudo, nem em seu melhor sonho, se projetara de um jeito tão lindo.

Controlando a emoção, passa os orbes castanhos por seu vestido novamente. Fora difícil deixa-lo perfeitamente ajustado para o grande dia, devido a gravidez, no entanto, Ivete conseguira com maestria o feito.

No começo desacreditara quando a estilista lhe propôs um modelo sereia. Não achara que seria possível usar tal modelo, quando se está gravida de quatro meses e meio.

Mas, olhando-se no espelho do magnífico salão onde se trocara, percebe o quão errada estava.

O vestido feito todo renda vintage, consegue esconder muito bem a pequena saliência em seu ventre, deixando a mostra belas curvas, tais desconhecidas até o momento pela morena.

Com o ombro amostra, o decote canoa consegue encorpar ao visual totalmente delicado, um ar sexy.

Assim como as pedrarias, absurdamente caras, contornando toda a renda detalhada, que segundo a Francesa, fora feita a mão, fazem par com os brincos pequeninos em suas orelhas.

Fecha os olhos por alguns segundos, não se contendo em alegria. Nos últimos dias estivera tão feliz, que ficara com medo de tudo não passar de um sonho.

E chegara a conclusão que sim, está vivendo um sonho. O mais maravilhoso e perfeito sonho, o qual pertence a sua realidade.

Um suspiro escapa de seus lábios entreabertos, que se esbanjam em um belo sorriso.

Com o canto dos olhos, observa pelos espelhos, a porta se abrir na sala pentagonal. Logo a imagem de Mary, é refletida. Com cuidado se vira para a ela, vendo seu véu rendado, praticamente brilhar nas mãos da mulher.

—Agapi̱tós (Querida), trouxe seu véu e a tiara. – anuncia se aproximando da Swan que sorri, ansiosamente.

—Ótimo. – solta em meio a um suspiro. Entrelaçando seus dedos, os contorce. A aflição queimando em seu estômago.

Com cuidado a mulher alta, estica a renda branca no sofá com formato diferente, antes de caminhar até Bella, com uma caixinha de veludo em mãos.

Os olhos chocolates brilham vidrados, nas peças douradas postas dentro do recipiente. Sente o coração bater mais forte, ao relembrar da história contada pela sogra, sobre a tiara.

Segundo ela, a peça é toda de ouro, encrustada por pequenos cristais, os quais moldam com perfeição os desenhos nas pequenas folhas. Mas, o melhor de tudo, é saber que a joia é passada de geração em geração, dada ao primeiro filho que se casar.

Morde os lábios levemente, engolindo as lágrimas, enquanto observa pelos vários ângulos, Mary ajustá-la em seus cabelos, presos num coque francês.

Em poucos minutos, já se encara pronta para subir ao altar. Sorri brilhantemente, amando cada vez seu visual.

Olha pelos cantos dos olhos a porta se abrir na sala pentagonal espelhada.

Um sorriso estampa seus lábios, ao ver suas duas damas de honra entrarem na sala.

Alice e Jéssica, vestidas com o mesmo vestido, desenhado pela estilista, que mais uma vez acertara.

Tendo o corpete tomara que caia todo preenchido por pérolas brancas, o modelo demarca bem as cinturas finas, com uma faixa de cetim dourada, e por fim o vestido termina seu comprimento nos pés, com tules cor champanhe, bordado na barra, por uma elegante renda.

—Meninas... –

—Bella... –

As três soltam juntas. As madrinhas encantada com toda beleza e delicadeza da noiva, que por sua vez se vê sem palavra diante das amigas.

—Vocês estão... –

—Você está... –

As risadas preenchem o cômodo, quando novamente voltam a falar juntas.

—Ok, eu falo primeiro. – se aproximando da cunhada, Alice não esconde o orgulho. —Está perfeita Belinha! Nunca vi uma noiva tão linda! – dando seus já conhecidos e contagiantes pulinhos, a baixinha arranca risos das mulheres presentes.

—Obrigada Alie. – segurando a mão da irmã de Edward, Bella a olha. —Estou assim graças a você que me apresentou Ivete. Meu Deus, preciso agradecer a ela, não só pelo meu vestido, mas pelo os de vocês também! –

—Pode deixar a francesa para depois, não pode? – se pondo ao lado de Alice, Jéssica sorri para a amiga. —Se quer agradecer a alguém, agradeça a mim que desde o início de tudo, estou ao seu lado. – concordando com a cabeça, Bella captura a mão da grega também.

—Jéss, você é o meu anjo da guarda! –

—Rumrum... – o pigarro de Alice, a faz desviar seus olhos para a fadinha.

—Alie, você é a minha irmãzinha. – contente pega as duas em um abraço. —Eu amo vocês! Sério, amo, muito! –

—Ai Beeeellaa... – com delicadeza as duas afastam a britânica. —Sério a gravidez te deixou melosa, muito melosa. – Jéssica brinca arrumando os cabelos ondulados.

—Também acho. – a cunhada concorda, fazendo a jovem bufar.

—Chatas! – cruza os braços mostrando a língua para as duas que riem em uníssono.

—Isabella? – ao ouvirem outra voz na sala as três moças se viram a porta, onde a organizadora do casamento, Rachel Black.

—Sim? – belisca levemente o lábio inferior, sentindo a ansiedade voltar a dominá-la.

—Está na hora, querida. Já estão todos aguardando-a. –

—Ual! – exclama encarando o chão de carpete dourado. —Ok... Me dê cinco minutinhos, preciso me acalmar... – pede se abanando levemente. —Já está tudo pronto? – indaga a irmã de Jacob, que sorri assentindo. —Tem certeza? Não falta nada não é? –

—Bella, Rachel trabalha com isso a quase cinco anos... Já fez vários casamentos e nunca cometeu uma falha. – Alice defende a morena, que sorri rolando os olhos.

—Ok, me desculpe Rachel. – pede suspirando. —É que o fato de meu casamento não ser como os daqui da Grécia, fiquei meio... Preocupada. – justifica sem jeito.

—Tudo bem, eu lhe entendo. Mas pode confiar em mim, eu e minha equipe deixamos tudo perfeito para você e seu noivo. – responde arrumando o microfone pequeno no rosto. —Os convidados já passaram pela recepção, e deu tudo certo. – informa. —Agora vamos? Já está quinze minutos atrasada. –

Tomando fôlego, caminha até a porta. As pernas parecem querer fraquejarem.

—Vamos, estou pronta. – sua voz sai mais confiante do que imaginara, e seguindo Rachel, sai da sala dando de cara com um cômodo de poucos móveis, onde o pai se encontra, junto de outras cinco garotas, da equipe de Rachel.

Os olhos do velho Swan se voltam para a filha, e logo brilham de emoção. Ver a filha vestida de noiva, é magico.

—Hey pai! – sem jeito Isabella acena, encantada com as vestes finas de Charlie.

—Hey, filha! – o homem sorri. —Está realmente linda, querida. –

—Obrigada papai. –

—Bella, seu buque. – com delicadeza a morena pega o ramo de rosas champanhe, arrumadas perfeitamente em cascata. Os adereços de pérola que enfeitam seus meios é deslumbrante.

—Obrigada. – agradece baixo, se postando ao lado do pai, já tendo uma vista parcial do salão de recepção.

Nervosa sente seu pai, segurar sua mão, e tentando lhe passar força, sorri de canto.

—Tudo bem querida, escute, Alice e Jéssica entrarão primeiro, depois você e seu pai. Caminhem de vagar, com elegância. Não encare as câmeras, ok? Sorria, seja natural, e muito feliz! –

Fazendo anotações mentais a Swan apenas concorda com a cabeça, vendo a irmã de Jacob, falar no rádio preto em mãos.

—Ok, meninas tudo pronto... Passem pela recepção, já estão todos em seus devidos lugares. Podem ir. –

“...Heart beats fast

—Venha filha. – com o braço do pai enlaçado no seu, Bella segue Alice e Jéssica de perto. Cinco fotógrafos os cercam, batendo milhares e milhares de fotografias.

Suspira e abre um sorriso no rosto. Não é tão natural, devido a aflição, mas já serve.

Seus olhos ficam parados no salão de recepção. Umas vinte mesinhas redondas enfeitam o espaço aberto.

A decoração toda em branco, dourado, e perolas, ficara perfeita. Elevando um pouco a cabeça, consegue olhar os arcos que transpassam por todo o salão. As rosas do mesmo tom das de seu buque, os preenche por completo, deixando luzes douradas saírem pelas frestas, e por fim os cordões de perolas formando como que se fossem uma cascata de joia.

Colors and promises

—Ficou perfeito aqui... – sussurra para o pai, que concorda olhando para a frente.

Logo direciona sua atenção para o caminho de pérolas a sua frente. Sente seu coração disparar assim que adentram no ambiente da cerimônia.

—Pai... – a voz sai baixinha, enquanto a música instrumental preenche seus ouvidos. Mais à frente, Alice e Jéssica caminham juntas em direção ao altar.

How to be brave

—O que foi, filha? – rapidamente os dois se olham.

—Me segure firme, ok? – pede feito uma criancinha amedrontada.

How can I love when I'm afraid to fall

Sentindo todos os olhares de seus convidados se voltarem a ela, a britânica começa sua caminhada com o pai em direção ao altar.

—Sempre, filha. Sempre. –

Abrindo novamente o sorriso nos lábios, Bella observa as pessoas presentes, todas em pé em frente aos bancos brancos de madeira esculpida.

As iluminarias de vidros, postas ao lado dos assentos, chama sua atenção por terem em suas colunas fileiras de pérolas incrustradas, e no topo, um belo arranjo de rosas champanhe.

Os mesmos arcos que enfeitavam o céu estrelado no salão de recepção, deixa toda sua glória por todo o espaço da cerimônia.

Respira profundamente, chegando à conclusão que está tudo perfeito.

Mas tranquila com a decoração, Bella deixa sua atenção se voltar para os convidados. Logo reconhece alguns amigos da família Cullen, os quais conhecera nas grandiosas festas dadas pelo Clã.

Sorri levemente ao ver Kate, ao lado de Irina e Laurent, os três sorrindo a ela sinceramente.

Mais à frente, os tios de Edward, Carmem e Eliezer, também demonstrando felicidade. Abaixa a cabeça rapidamente ao ver Tanya, entre algumas mulheres. O semblante fechado, os olhos cerrados.

Não deixa de sorrir. É bom saber que a priminha querida a inveja. Na verdade é muito bom.

Deixando os lábios abertos, volta a erguer o olhar, o qual dessa vez se encontra o de Edward.

But watching you stand alone

Como se fosse a primeira vez, tudo ao redor deles some. A música para, os convidados evaporam. O tempo já nem importa mais.... Puxando o ar com firmeza, sente seu coração acelerado.

Como um filme rápido todos seus momentos com Edward, invadem sua cabeça. O primeiro olhar. O primeiro beijo. A primeira dúvida...

All of my doubt suddenly goes away somehow

Aperta os dedos nos buques, controlando a emoção ao ver o sorriso torto estampar o belo rosto másculo de seu grego. O smoking preto deixando-o ainda mais lindo, com uma pequena rosa no bolso ao lado.

Seus olhos voltam a se encontrar, e os dois riem juntos. Tão íntimos, com tanta sincronia, que nenhum outro casal possuí.

One step closer

Ainda com os olhos conectados, Bella termina seu percurso até Edward. Com tamanha cautela, Charlie segura a mão da filha, depositando um breve beijo na testa alva, antes de entrega-la para Edward.

Assim que suas peles se tocam, os já conhecidos arrepios percorrem os membros de ambos. A intensidade do sentimento do casal, é palpável.

I have died everyday waiting for you

O loiro se inclina rapidamente, encostando os lábios nos ouvidos da moça, que ofegante fecha os olhos, entregue ao homem.

—Eínai ypérocho, agápi̱ mou. (Está maravilhosa, meu amor.) – o timbre rouco de Edward, a faz suspirar profundamente.

Abre um leve sorriso quando o noivo se afasta, exibindo seu maravilhoso sorriso torto.

—Você também, meu amor. – sussurra, sentindo o grego entrelaçar seus dedos nos dele.

Juntos se viram para o altar. O pastor sorri, e com um gesto de mãos, deixa os convidados livres para sentarem, ao mesmo instante em que a orquestra para com a música, em perfeita sincronia.

—Estamos aqui, reunidos... – o senhor de fala mansa começa a proferir, encarando o casal. —Pra celebrar a união, de Edward Cullen e Isabella Swan. – assim como no ensaio, os dois se viram um de frente para o outro.

O sorriso volta a reinar nas faces de ambos.

Darling don't be afraid I have loved you

For a thousand years

I'll love you for a thousand more

O discurso do homem é rápido e mesmo com poucas palavras, ele conseguira deixar a mensagem em sua última frase: “O amor é um sentimento sublime que supera os problemas e diferenças, resiste ao tempo e se fortalece com a distância. Difícil fugir, impossível esquecer!.”

Time stands still

Beauty in all she is

Separando suas mãos das de Edward, Isabella segura a coroa dourada posta sob o travesseiro estendido por Alice, assim como o grego.

Sorrindo, o casal coroa um ao outro ouvindo as bênçãos do pastor. Uma baixa música, tocando ao fundo.

I will be brave

I will not let anything take away

Com a ponta dos dedos, Bella limpa o canto dos olhos, emocionada, enquanto Jéssica lhes trás as alianças.

—Repitam comigo... – o pastor pede assim, que os anéis são entregues. —Eu Edward Cullen... –

—Eu Edward Cullen... – o loiro começa a falar, segurando com extremo carinho a mão da Swan. —Te recebo, Isabella Swan, como minha esposa... –

What's standing in front of me

Every breath

— Na alegria e na tristeza. – a morena murmura, vendo-o deslizar o anel por seu dedo.

— Na riqueza, na pobreza. — Edward volta a dizer, sorrindo com o modo atrapalhado e nervoso de Bella, para colocar a aliança em seu dedo.

— Na doença e na saúde. — a voz da Swan sai meia falha, quando deixa seus olhos se encontrarem com os de Edward novamente.

Every hour has come to this

One step closer

— Para amar... – dando um passo em direção a britânica, o grego profere.

— E respeitar. — Bella completa, subindo a mão pelo ombro forte do loiro. — Enquanto nós dois vivermos. —

have died everyday waiting for you

Darling don't be afraid I have loved you

— Enquanto nós dois vivermos. —

Dizendo o último verso juntos, o casal se cola ainda mais.

—Eu te amo, Edward. – segurando o rosto do grego entre as mãos, a jovem se declara intensamente.

—Eu te amo, Bella. – trocando um breve sorriso, o casal acaba com a distância, calando de uma vez por todas sua união.

For a thousand years

I'll love you for a thousand more...”

“Quando existe amor entre duas pessoas, até o silêncio é uma mensagem.”


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Notas finais do capítulo

Entãoooo, eu sei que não ficou láa essas coisas maais... Queria postar logo, então espero pelo menos ter agradado vocês...
Gentee, eu avisei que iria demorar a postar e tal, mais nem eu sabia que ia demorar tanto assim...
Acabou que tive que prestar vários vestibulares, estudar para o Enem, ainda tenho provas finais na escola, irmãzinha em casa... Enfim... E para ajudar, eu consegui colocar vírus no meu PC, e a mula da Nicole, não salvou as fics nem no Note, nem no celular, nem em nada... E me F**I por isso...
Peço miiiil desculpas para vocês, prometo que vou tentar regular as postagens aqui para não deixar vocês, as leitoras que eu tanto amo, esperando.. :)
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Alguém se lembra o que se comemora dia 14 de novembro????
Não??!
Heeeey minhaaas lindas, estamos comemorando o primeiro ninver de A Bet *-*
Háa um ano atrás, eu comecei a postar a fic, e conheci vocês as meninas mais especiais de todo o Site *-*
Parabéns para nóóóós o/ kkkkk
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Se despeçam do grego, da britânica, da priminha querida, porque quando eu voltar, vai ser o Adeus Final :(
Me senti o Bial agora u.u kkkkkkkkkkkkkkkkk
Fiquem bem minhass princesas ^^
Espero que tenham gostado do caap *-*
Nos vemos em breveee :)
Beijõõões da Nick :* :* :*
P.S: Logo atualizarei Desafios ;)